Foto extraída do site da petição: Care2 |
A
República
de Botswana, demonstrando mais uma vez que os interesses
financeiros estão acima da preservação e conservação ambiental, vendeu os direitos
para a utilização de “fracking”, no Parque Transfronteiriço Kgalagadi,
uma das maiores unidades de conservação da África, para uma empresa
britânica, a Petrolífera Karoo Energia. O “fracking”,
é uma termo na língua inglesa, que na verdade determina o quê é chamado de fratura
hidráulica, que é um procedimento altamente danoso
ao meio ambiente, adotado por diversas empresas de extração
de petróleo, e que é muito condenado por aqueles que realmente se
preocupam com a saúde do planeta, pois que vários produtos químicos são
usados no processo, assim como o uso de toneladas de litros d’água.
Esses produtos químicos, da forma como são usados, poluem água,
solo
e ar. A aplicabilidade desse recurso de 2010
para cá vem se ampliando, pois é considerando muito mais rentável economicamente,
e por isso alcançou inúmeros defensores, que alegam extraírem muito mais hidrocarbonetos,
como o gás de xisto, antes inacessíveis, mas que com esse método
conseguem... não importando os impactos ambientais negativos causados. Aquíferos
são contaminados por metano, a poluição sonora é intensa, a poluição
do ar devido aos derivados químicos expostos ao ar livre, e alguns
casos há aumento de atividades sísmicas. Nada disso, no entanto, parece importar as
empresas
que utilizam dessa técnica, quanto aos governos que a permitem. Nações
como a Inglaterra tinham essa prática como proibida, mas assim como o
resto da União Europeia agora regulamentou o uso... infelizmente. O pior
é que em sua defesa, empresas e governos, alegam:
Os aditivos químicos mais comuns são:“A existência de toxicidade destes elementos podem ser encontradas também em produtos de uso doméstico como: produtos de limpeza, medicamentos, removedores de maquiagem e plásticos".
- Ácidos: ácido clorídrico e ácido acético são usados nas etapas que antecedem o fraturamento para limpar as perfurações e iniciar as fissuras nas rochas.
- Cloreto de sódio (sal): atrasa a pausa das cadeias poliméricas do gel.
- Poliacrilamida e outros compostos redutores de fricção: reduzem a turbulência no fluxo do fluido, atenuando a fricção no duto, permitindo que as bombas injetem fluido a uma maior velocidade sem pressão exagerada na superfície.
- Etilenoglicol: previne a formação de incrustações nos dutos.
- Sais de boro: utilizados para manter a viscosidade do fluido a altas temperaturas.
- Carbonatos de sódio potássio: utilizados para manter a efetividade das reticulações (cadeias interpoliméricas).
- Glutaraldeído: usado como desinfetante da água para a eliminação de bactérias.
- Guar e outros agentes solúveis em água: incrementa a viscosidade do fluido de fraturamento permitindo a distribuição mais eficaz dos aditivos pela formação rochosa.
- Ácido cítrico: utilizado para prevenir a corrosão.
- Isopropanol: incrementa a viscosidade do fluido de fraturamento.
Há
utilização dessas substâncias químicas, caso não haja equipamentos de proteção
individual (EPI) causam câncer,
assim como diversas outras doenças.
Em
vista disso há uma petição para que essa empresa britânica seja ”arrancada” do Parque Transfronteiriço Kgalagadi, eis o texto do abaixo-assinado, assim como o seu link para assinatura:
"Por
favor, assinem esta petição para dizer não ao uso de fracking no parque nacional da República
de Botswana. Exijam
que a Karoo Energia rescinda os seus planos para o uso do fracking no parque, e que o
governo não permita qualquer outro fracking nesta área ecológica tão
delicada.
O fracking coloca tanto a população humana, quanto a animal em risco de perda de habitat, escassez e poluição da água, degradação ambiental, poluição do solo, assim como diversos tipos de doença, inclusive câncer. Digam que não concordam, tanto com a atitude do governo, quanto a da Karoo Energia, a irresponsabilidade de causarem ao Parque Transfronteiriço Kgalagadi e a seus habitantes, danos possivelmente irreversíveis através do uso dessa técnica tão criticado mundialmente, até mesmo por especialistas da área petrolífera.
O Parque Transfronteiriço de Kgalagadi se baseia em um equilíbrio ecológico delicado e complexo, e é do interesse dos moradores, e cremos que a comunidade global, também queira a mais ampla rigidez de conservação e preservação em toda a sua extensão territorial. Por favor, deixe o Presidente Ian Khama, da República de Botswana e toda a diretoria da Karoo Energia, saberem que nós valorizamos parques nacionais, seja onde estes estiverem."
Digam não ao fracking, clicando aqui no link: http://www.thepetitionsite.com/pt-br/takeaction/388/057/815/?z00m=27359847&redirectID=1940826691
Links
de sustentação:
Pesquisa
Google
sobre a República de Botswana:
Pesquisa Google sobre o Parque Transfronteiriço de Kgalagadi:
Pesquisa
Google
sobre o uso da Fratura Hidráulica (Fracking):
É possível dar ordem ao caos.
Pense verde, o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto♪
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