É uma ótima notícia! Mas
isso é apenas o começo. Agora é o momento para o presidente dos Estados
Unidos, Barack Obama, abandonar completamente a idéia de perfurar no Ártico
e proteger a região da exploração industrial, para sempre.
© US
Coast Guard
|
A Shell teve que lidar com
uma longa lista de erros e desastres em suas iniciativas para perfurar a
região, dando todos os sinais de que nem mesmo uma das maiores petrolíferas do
mundo terá sucesso na empreitada.
O Presidente Obama e sua
administração permitiram a perfuração do Ártico. A Shell foi
até o Alaska e tudo o que conseguiu foi provar que não é possível perfurar em
segurança nos gélidos mares árticos. Esse é o momento para nos
livrarmos do "vício" dos combustíveis fósseis e lidar de
maneira decisiva com o aquecimento global. Isso começa hoje
e depende da ação de Barack Obama.
Junte-se a nossa campanha
para proteger o Ártico. Diga ao presidente Barack Obama que a perfuração do
Ártico deve ser impedida para sempre.
08
motivos pelos quais não podemos confiar o
Ártico à Shell
A Shell não tem idéia do
custo da limpeza de um vazamento de óleo:
Em março de 2012, quando perguntado pelo Comitê Ambiental do Parlamento do
Reino Unido, Peter Velez, coordenador de respostas à
emergências no Ártico da Shell, admitiu que a empresa não havia
avaliado quais seriam os custos de uma operação de limpeza, deixando seus
acionistas expostos a perdas financeiras gigantescas.
A embarcação da Shell,
Arctic Challenger, não foi considerada segura o suficiente pelo Governo dos Estados
Unidos:
Em
julho de 2012, autoridades dos Estados
Unidos anunciaram que o Arctic Challenger, fundamental na
frota de resposta de vazamentos da Shell, não obteve permissão para
navegar rumo ao Ártico porque não atendia aos padrões de segurança
estabelecidos pela Guarda Costeira. O Arctic Challenger é uma barcaça
de 36 anos utilizada para o transporte de equipamentos em regiões congeladas.
As autoridades norte-americanas não ficaram nada satisfeitas com o que viram a
bordo e não acreditaram que a embarcação poderia suportar o clima extremo do Ártico.
Como resposta, a Shell bradou que a embarcação poderia aguentar até a "uma
tempestade de 100 anos", porém engenheiros da gigante petrolífera,
agora, já a estão avaliando como "não apropriada" para enfrentar
situações tão severas.
No caso de um vazamento de óleo, a Guarda Costeira dos Estados Unidos não
confia nos dispersantes utilizados pela Shell:
Em
uma entrevista, o comandante da Guarda Costeira dos Estados Unidos expressou
sua incerteza quanto ao impacto dos dispersantes no Alasca, no
caso de um vazamento. Ele afirmou "não estar confiante se eles
funcionarão nas águas geladas do Alasca". A Shell incluiu o uso de
dispersantes como um dos principais elementos em seu plano de resposta para o Ártico.
Plataforma da Shell encalha devido a "fortes ventos":
Em
15
de julho de 2012, a Noble Discoverer, plataforma
da Shell, encalhou no porto de Dutch, no Alasca, por causa de um vento de 56km/h.
Tanto
a Noble Discoverer como a Kulluk, outra plataforma, estão envelhecidas,
enferrujadas e estão longe de serem maravilhosas, como a Shell andou anunciando
por aí. A Kulluk esteve na reserva durante os últimos 13 anos.
Plataforma da Shell pega fogo:
Em
novembro
de 2012, o motor da plataforma Noble Discoverer pegou fogo enquanto retornava
para o porto de Dutch, no Alaska, e teve que ser socorrida por equipes
especializadas de combate a incêndio.
Sistema de segurança de nivelamento da Shell é "esmagado como uma
latinha de cerveja" durante testes:
Em
dezembro
de 2012, foi revelado que o sistema de controle de vazamentos que deveria ser
utilizado pela Shell no Ártico estava severamente danificado devido aos testes
realizados em setembro. Um representante do Federal Bureau of Safety and
Environmental Enforcement (BSEE) revelou que o sistema de nivelamento
utilizado pela Shell foi "esmagado como uma latinha de cerveja".
O vice-presidente da Shell no Alaska admitiu: "vão haver
vazamentos":
Em uma entrevista à rede britânica BBC, Pete Slaiby
admitiu que um vazamento de óleo é o que mais preocupa a população. Ele ainda afirmou
que "se você me perguntar se haverão vazamentos, eu acredito que eles
acontecerão."
As plataformas de extração da Shell no Ártico colidiram contra rochas:
No
dia 31 de dezembro de 2012, a
Kulluk encalhou na costa do Alaska e acabou rebocada de volta a Seattle, nos
EUA. Dias antes disso, a plataforma foi atingida por uma tempestade que
arrebentou a corda de reboque deixando a plataforma a deriva. O navio rebocador
conseguiu se conectar novamente ao Kulluk, mas não sem apresentar
sérios problemas em seus motores, deixando novamente a plataforma à deriva em
águas rasas. A plataforma acabou encalhando depois de outra tentativa de reboque.
A
Kulluk tinha 139 mil galões de diesel e 12 mil galões de óleo lubrificante a
bordo. Por enquanto nenhum vazamento foi notificado. Foram necessários
seis dias para desencalhar a plataforma e ainda não se sabe quais foram os danos
e prejuízos desta operação.
Uma pequena consideração:
Então eu digo e pergunto: esses
são os 08 motivos para que você seja um dos 500 mil assinantes, e então, você
vai ser um, ou não? Eu fui o nº 470,450,
com muito orgulho.
Acesse o
site do GreenPeace e assine a petição e mande um alerta para o presidente
Barack Obama. E acredite, o seu recado vai chegar...
É
possível dar ordem ao caos!
Pense
verde... o planeta azul agrade!
Abraços,
sempre!!!...
Mu®illo diM@ttos