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quinta-feira, 5 de julho de 2018

ONU alerta para poluição das águas por abuso de agrotóxicos no campo

Por Vanessa Barbosa, em 01 de julho de 2018.

Poluição causada por práticas agrícolas insustentáveis é um problema crescente mas frequentemente subestimado por formuladores de políticas e agricultores

agrotóxicos; defensivos agrícolas; pesticidas

Poluição hídrica causada por práticas abusivas no campo preocupa a ONU. (Brian Brown/Thinkstock)

São Paulo – Ao alimentar o mundo e produzir uma imensa variedade de culturas, a agricultura responde por nada menos do que 70% do consumo mundial de água. Mas, ao mesmo tempo que depende desse recurso vital, a atividade também contribui para sua degradação.

A poluição hídrica causada por práticas agrícolas insustentáveis, marcadas pelo abuso de​ agrotóxicos, fertilizantes e outros produtos agroquímicos que escoam para rios, lagos e reservas subterrâneas, é um problema crescente em todo o mundo e frequentemente subestimado por formuladores de políticas e agricultores.

O alerta vem de um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e do Instituto Internacional de Gestão da Água divulgado na mesma semana em que uma comissão especial da Câmara aprovou o projeto que flexibiliza a Lei dos Agrotóxicos no Brasil, chamado por opositores de “PL do veneno”.

A publicação da FAO, intitulada “Mais pessoas, mais alimentos, água pior?” faz uma revisão da poluição hídrica causada por atividades agrícolas no mundo e exorta os governos a terem mais cautela no campo.

A agricultura moderna é responsável pela descarga de grandes quantidades de agrotóxicos, matéria orgânica e sedimentos em corpos hídricos. Essa poluição afeta bilhões de pessoas e gera custos anuais da ordem de bilhões de dólares, diz o estudo.

A agricultura é o maior produtor de águas residuais, por volume, e o gado gera muito mais excrementos que os humanos. À medida que se intensificou o uso da terra, os países aumentaram enormemente o uso de pesticidas sintéticos, fertilizantes e outros insumos”, disseram Eduardo Mansur, diretor da Divisão de Terras e Águas da FAO, e Claudia Sadoff, diretora-geral do Instituto, na introdução do relatório.

Apesar desses insumos terem ajudado a impulsionar a produção de alimentos, também deram lugar a ameaças ambientais, assim como a possíveis problemas de saúde humana.”

Os produtos de uso agrícola de maior preocupação são os pesticidas, nitratos em águas subterrâneas, vestígios de metais pesados e os chamados poluentes emergentes, que incluem antibióticos e genes resistentes a esses fármacos excretados pelo gado.

Segundo o estudo, desde 1960, o uso de fertilizantes sintéticos cresceu dez vezes, com as vendas globais de pesticidas aumentando de US$ 1 bilhão para US$ 35 bilhões por ano desde 1970.

Enquanto isso, a intensificação da produção pecuária, que triplicou a partir de então, trouxe a reboque antibióticos, vacinas e hormônios para crescimento que viajam das fazendas através da água.

Outro setor em expansão que demanda atenção, segundo o relatório, é a aquicultura — que se expandiu vinte vezes desde 1980 — e vem liberando quantidades cada vez maiores de excrementos de peixe, resíduos de ração, antibióticos e fungicidas na água.

Fonte: Exame.

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terça-feira, 5 de junho de 2018

05 de junho - Dia Mundial do Meio Ambiente

Conforme e-mail recebido em 05/06/2018

Hoje é o dia Mundial do
Meio Ambiente e, este ano, nosso foco é acabar com a poluição plástica!
Você sabia que são diversos os impactos do plástico nos oceanos? Para enumerar alguns:
Além dos efeitos ambientais os oceanos possuem alta relevância econômica para o Brasil, tendo no turismo, na pesca e na exploração mineral seus principais alicerces, mas também com grande potencial biotecnológico e energético.
Um estudo do WWF identificou que se os oceanos fossem considerados uma economia única, eles seriam a 7ª maior economia do planeta, avaliados, assim, em US$ 24 trilhões.
Juntos, podemos fazer a nossa parte para salvar
nossos oceanos e nosso planeta, usando menos plástico
e nos conectando à Terra.
Juntos é possível!

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quarta-feira, 25 de março de 2015

Repassando E-mail: Pondo um fim ao colapso silencioso

http://www.theherald.com.au/story/1848433/the-ocean-is-broken/

Ao retornar de sua última travessia no Oceano Pacífico, o navegador profissional Ivan Macfadyen trouxe um alerta assustador: 

"Estava acostumado a ver tartarugas, golfinhos, tubarões e muitas aves migratórias. Desta vez, porém, por 3 mil milhas náuticas, não havia nada vivo à vista.” 

Uma extensão do mar antes vibrante estava assustadoramente quieta, coberta de lixo.

Especialistas chamam o fenômeno de colapso silencioso. Embora apenas poucos de nós vejam dessa forma, somos a sua causa: sobrepesca, mudanças climáticas, acidificação e poluição devastam nossos oceanos e dizimam espécies inteiras. Não é apenas a extinção de milênios de maravilhas e belezas, é também o impacto em nosso clima e em toda a vida na Terra.

Entretanto, ainda temos uma pequena oportunidade para agir e 2015 pode vir a ser o ano em que a maré mudou: a ONU está considerando uma iniciativa para suspender o despejo de lixo e a pilhagem dos oceanos, e o Reino Unido acabou de anunciar a criação da maior reserva marinha já vista em um dos cantos mais preservados da Terra!
A falta de vontade política é o único verdadeiro obstáculo para que mais acordos como estes sejam fechados. Porém, criar uma pressão pública enorme para forçar a vontade política é o que a nossa comunidade sabe fazer de melhor.

A Avaaz já ajudou a criar duas das maiores áreas marinhas protegidas no mundo. Se uma boa quantidade de pessoas se comprometer a contribuir agora, será possível turbinar nossas campanhas para reverter essa crise e salvar nossos preciosos oceanos do colapso silencioso.

O depoimento de Ivan sobre sua viagem apocalíptica é um alerta estridente por ação. Vamos começar agora mesmo.

Clique agora para se comprometer com uma doação para a campanha pelos oceanos na Avaaz. As doações só serão processadas se for arrecadado o suficiente para expandir nossa atuação:


Somos nós contra poluidores, impérios pesqueiros e agronegócios. Neste exato momento, barcos de pesca estão raspando por completo o fundo dos oceanos e mais de 80% da poluição marinha é proveniente de fertilizantes, pesticidas e plásticos desovados nos oceanos. As avaliações são terríveis: em menos de 50 anos, nossos oceanos talvez não tenham mais peixe. Em 100 anos, todos os recifes de corais podem estar mortos.

Da mesma forma que parques ecológicos selvagens funcionam para reabilitar a vida na Terra, o mesmo acontece nos oceanos. Se nossos governos criarem reservas marinhas grandes o bastante e reforçarem leis da proteção, os oceanos podem se regenerar.


O compromisso a ajudar agora significa que poderíamos ganhar uma rede de santuários marinhos nos oceanos Pacífico, Antártico e Atlântico; desafiar as empresas de pesca e agronegócios ilegais que estão destruindo regiões naturais pristinas; e batalhar junto à ONU por um acordo com validade jurídica em prol da preservação dos altos mares, com o objetivo de proteger 64% das superfícies marinhas!

Segundo o famoso explorador marítimo Jacques Cousteau, "as pessoas protegem o que amam”. Vamos todos contribuir para inspirar milhões de pessoas a se apaixonarem pelos oceanos e a defenderem seus tesouros.

Clique acima para ajudar com o que puder, e a Avaaz processará doações somente se conseguirmos arrecadar o suficiente para fazer a diferença: 

O momento em que vivemos ainda não é um ponto sem volta: a extinção de mamíferos marinhos ainda é menor do que a de terrestres, e os ecossistemas marítimos encolheram menos do que os terrestres. Ainda não ultrapassamos um ponto crítico para nossos oceanos, mas chegaremos à crise se não entrarmos em ação logo e em uma escala que rivalize a amplitude do problema. Não há nenhuma outra comunidade no mundo capaz de fazer isso como a gente.

Com esperança e uma gratidão enorme por esta comunidade inspiradora,

Emma, Nell, Ricken, Maria Paz, Diego, Danny, Risalat e toda a equipe da Avaaz 

MAIS INFORMAÇÕES :

Vida do oceano corre risco de extinção maciça, amplo estudo afirma (em inglês) (New York Times)
http://www.nytimes.com/2015/01/16/science/earth/study-raises-alarm-for-health-of-ocean-life.html?_r=0

Conservacionistas pedem que o Reino Unido crie a maior reserva marinha do mundo (em inglês) (Guardian)
http://www.theguardian.com/environment/2015/feb/10/conservationists-call-for-uk-to-create-worlds-largest-marine-reserve

ONU movimenta-se na direção de tratado de biodiversidade do oceano (em inglês) (AFP)
http://www.japantimes.co.jp/news/2015/01/25/world/science-health-world/u-n-moves-toward-ocean-biodiversity-treaty/#.VPlOOmR4q-B

O oceano quebrou (em inglês) (Newcastle Herald)
http://www.theherald.com.au/story/1848433/the-ocean-is-broken/--this/ 

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Minhas considerações:
Quem já tem o costume de ler esse blog com certeza deve ter visto o quanto já me repeti em relação ao assunto de que o ser humano adotou um estilo de vida totalmente errado, ele sobrepõe o lucro acima do seu bem estar, pois que desmata a troco de obter áreas para o comercio agro-pecuarista e, para a construção de portos, condomínios, indústrias, rodovias e tudo o mais que pode levar a um determinado número de pessoas ao sucesso e essas passarem a ideia de que isso é em prol de todos os demais... na realidade não é, esse conceito de que devemos destruir para construir é totalmente sem cabimento, mesmo que hoje haja a ideia do desenvolvimento sustentável, não é de forma nenhuma saudável para ninguém, há sim, sem dúvida, e é isso que por final conta, bons resultados financeiros, que levarão a outras medidas de desmatamento, de poluição, contaminação e assim aumentando a possibilidade de mais consumo, o que cria  mais desmatamento, poluição e contaminação... um ciclo vicioso interminável. Assim é a vida que o homem escolheu, que de uma forma bem resumida é esse circulo vicioso e bastante venenoso a todos, mesmo que a maioria não concorde com essa visão, e ainda ria de quem prega o contrário de tudo... ah, se a natureza pudesse falar.       
 
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Abraços, sempre!!!

Mu®illo diM@tto
















 

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Repassando e-mail: Água – Não era Abundante?



Gastamos hoje o dobro de uma fonte que está com sua capacidade reduzida à metade!

Por Marcelo Szpilman*

Todos nós aprendemos na escola que o Brasil tem água em abundância __ 10% de toda a água doce disponível do mundo. Como consequência, nos acostumamos a utilizar esse recurso barato de forma livre e despreocupada e nos tornamos grandes esbanjadores. No entanto, a verdade é que paramos no tempo e não percebemos que mudanças globais (ambientais, climáticas e geopolíticas) estavam ocorrendo ao nosso redor e que elas também nos afetariam.

A escassez de água potável, que já é uma realidade para 30% da população mundial, vem sendo acentuada nos últimos 40 anos pela poluição dos rios, desmatamento das florestas, degradação do solo, má gestão dos recursos hídricos e pelo grande desperdício na agricultura, na indústria e no nosso dia a dia.

Fora isso, nos últimos 100 anos, o consumo de água aumentou oito vezes, enquanto a população mundial cresceu quatro vezes. Ou seja, o consumo médio individual dobrou. Porém, nesse mesmo período, poluímos 50% da água doce disponível para o nosso uso. Significa dizer que hoje estamos gastando o dobro de uma fonte que está com sua capacidade reduzida à metade. Não é por outra razão que em 2020, 60% da população mundial sofrerão carência de água de boa qualidade para o consumo. Quer mais uma triste estatística? Segundo a ONU, no mundo atual, 80% das internações hospitalares são motivadas pela simples falta de acesso à água potável.

Não é de hoje que se discute se o aquecimento global é motivado pelo cíclico e natural aquecimento do planeta ou pelos séculos de emissões de gases poluentes na atmosfera. Mas enquanto não se chega a uma conclusão, se é que vai-se chegar, sofremos com as mudanças climáticas que esmurram nossas portas: a falta de água em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro já é uma dura realidade a ser enfrentada, hoje e pelos próximos anos.

Será que podemos fazer algo? Na gestão dos recursos hídricos, somente os governantes, mas no bom uso da água pode-se contribuir bastante. O consumo responsável no nosso cotidiano é capaz de proporcionar considerável redução no desperdício de água. E exemplos não faltam. Tomar banho fechando a torneira ao ensaboar o corpo e os cabelos, pode representar uma economia de até 90 litros de água por banho. Da mesma forma que barbear-se fechando a torneira, quando a água não estiver sendo utilizada, pode produzir uma economia de até 10 litros. Sem falar na habitual e dispensável “vassoura hidráulica” utilizada pelos faxineiros dos prédios para varrer e lavar as calçadas, onde o uso de uma vassoura normal economizaria até 250 litros de água por dia.

Ainda assim, infelizmente, nessa questão da boa utilização da água pela sociedade, ter ou não educação e boa vontade para adotar seu consumo consciente não são por si só relevantes. Para grande parte da população, o uso responsável só virá com mecanismos de controle e punição, como uma conta salgada no final do mês. Diferente da energia e do gás, cujos consumos individuais vêm quantificados na conta mensal da concessionária, permitindo que o cidadão sinta no bolso o uso exagerado e o desperdício, a água, na maioria dos prédios residenciais, é cobrada do condomínio numa única conta coletiva. Assim, o uso correto desse recurso só será possível quando todas as residências tiverem seu consumo de água medido por hidrômetros individuais e cobrado em contas separadas.

Um grande exemplo vem da Alemanha, onde o custo da água é bem alto e a cobrança individual. Lá, só se costuma puxar a descarga do vaso no banheiro após quatro ou cinco xixis. Substâncias para eliminar o cheiro desagradável da ureia são utilizadas, sem dúvida, e é claro que está se falando de uma atitude extrema, que espero não tenhamos que copiar, mas esse comportamento nos dá a exata dimensão do quão sensível pode ser o bolso do consumidor e o quanto esse mecanismo de punição financeira é eficiente na redução do consumo e do desperdício de água.

Reflita sobre esse assunto. Seja consciente e responsável no consumo de água, na sua residência ou no seu trabalho, para que não falte no futuro.

Agora você pode compartilhar esse artigo pelo Twitter e Facebook. Acesse esse link:

Instituto Ecológico Aqualung
Rua do Russel, 300 / 401, Glória, Rio de Janeiro, RJ. 22210-010
Tels: (21) 2558-3428 ou 2558-3429 ou 2556-5030
Fax: (21) 2556-6006 ou 2556-6021
E-mail:  instaqua@uol.com.br
Site: http://www.institutoaqualung.com.br

APOIO FUN DIVE e WODEN!
Junte-se a essas empresas.
Seja também um apoiador.

*Marcelo Szpilman, biólogo marinho formado pela UFRJ, com pós-graduação executiva em meio ambiente (MBE) pela COPPE/UFRJ, é autor dos livros Guia Aqualung de Peixes (1991) e de sua versão ampliada em inglês Aqualung Guide to Fishes (1992), Seres Marinhos Perigosos (1998), Peixes Marinhos do Brasil (2000) e Tubarões no Brasil (2004). Por ser um dos maiores especialistas em peixes e tubarões e escritor de várias matérias e artigos sobre natureza, ecologia, evolução e fauna marinha publicados nos últimos anos em diversas revistas, jornais, blogs e sites, Marcelo Szpilman é muito requisitado para ministrar palestras, conceder entrevistas e dar consultoria técnica para diversos canais de TV. Atualmente, é diretor-presidente do Aquário Marinho do Rio de Janeiro, diretor-executivo do Instituto Ecológico Aqualung, diretor do Projeto Tubarões no Brasil, membro do Conselho da Cidade do Rio de Janeiro (área de Meio Ambiente e Sustentabilidade) e membro e diretor do Sub Comitê do Sistema Lagunar da Lagoa Rodrigo de Freitas.

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Minhas considerações:

Há anos se fala sobre a questão de que um dia a água iria faltar, mas o homem em sua sede de consumo não pareceu dar a importância devida a essa situação tão frágil, pois demonstrou isso ao continuar a poluir e contaminar rios e lagos e até mesmo os mares, mesmo que ao longo do percurso tivesse acesso a determinados mecanismos como o de reaproveitamento das águas, haja vista as estações de tratamentos de águas e efluentes espalhadas por todo o país, mas não o suficiente, pois o ato de poluir e contaminar é bem maior que o de preservar e conservar. Hoje é que muito se fala de agua de reuso, quando já se deveria estar sendo aplicado esse processo há muito tempo atrás. Porém é o desmatamento que é o grande vilão de toda essa história, já que a falta de água em nossas reservas tem como maior culpado essa prática tão criticada, porém não reduzida... apesar de diversos índices apontarem que sim, o que é uma grande mentira, o Bioma Cerrado que o diga. No Sistema Cantareira em São Paulo, quase que não há mata ciliar... o mesmo ocorre em parte no Rio Paraíba do Sul, mas esse problema está vindo de muito mais longe, lá da Mata Amazônica, da onde vem as nossas chuvas através do processo final dos Rios Voadores. Desmatando lá, seca tudo por aqui. E a nossa salvação existe e tem um nome: reeducação! Na verdade, essa é, e será sempre a salvação para muitos males no mundo, pois se reeducar é algo que é preciso com urgência, pois no dia que o homem entender que em termos de meio ambiente não existem casos isolados, pois o planeta é um só, as coisas ficarão melhores para o nosso lado.
       
"O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de se dominarem a si mesmos".

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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Marcha Popular Pelo Clima





A Marcha em Nova York - Fonte: R7 Noticias.
Há um bom tempo atrás, quem acompanha as atividades do Avaaz, teve conhecimento prévio de um mega projeto que a organização estava disposta a realizar, através de seu site, a Avaaz, convidava a todos para que viessem as ruas no dia 21-09-2014 declararem pacificamente o quão é grande o nosso amor pelo nosso planeta, o quanto nos preocupamos com o seu nível de poluição e contaminação, o tanto que as mudanças climáticas estão trazendo de desconforto a todos devido a ações antrópicas, ou seja, pela mão do homem. Então, o projeto de fato ocorreu... centenas de milhares de pessoas foram as ruas ao redor do mundo: Nova York, Bogotá, Paris, Melbourne, Berlim, Londres, Nova Deli, Katmandu, Buenos Aires, Rio de Janeiro, entre outras tantas cidades do mundo... e é disso, de um certo modo, que o mundo precisa, de manifestações em conjunto, pois ajuda (pelo menos deveria) a despertar a atenção daqueles que detém o poder administrativo para que reais mudanças ocorram, não há mais como adiar tal postura, é preciso que os conglomerados financeiros e governos visem a vida, e não somente o lucro, pois agora, hoje, nesse momento, é o tempo certo e necessário para que cuidemos do nosso tempo climático e tudo o que concerne ao meio ambiente. E como mudar? É esse o instante mais do que emergencial para que saiamos do repensar para a atitude plena, das ideias para a aplicabilidade de outras fontes de energias tidas como alternativas e renováveis, e não mais essa a base de petróleo, gás e carvão. É verdade que é um ledo engano ao se imaginar que as outras são 100% limpas, não há energias limpas, pois todas geram resíduos poluentes, mais com toda a certeza, essas que são conhecidas como renováveis são sem sombra de dúvida as menos impactantes ao ar, as águas e ao solo, do que a energia fóssil. Então, que essa grande manifestação mundial tenha plena aceitação por parte de todos, sem exceção, pois como é dito a toda hora, somos mesmo uma corrente, cada indivíduo um elo, cada elo de vital importância, então não há como não pensarmos e agirmos em uníssono em um caso como esse, já que é a sobrevivência de todas as espécies viventes, como a conhecemos, que está em jogo... e é um jogo onde não há espaço para se pensar que haverá somente um ganhador, pois caso se continue essa linha de pensamento, a nossa derrota já é eminente. Limpemos, pois o planeta, essa nossa casa, esse nosso e único verdadeiro lar. 
Marcha popular pelo clima 2014 - Londres. Fonte: R7 Noticias.
A Marcha Popular pelo Clima, como ficou conhecida antecedeu a Cúpula Sobre o Clima na sede da ONU, em Nova York, que será presidida por Ban Ki-moon, secretário-geral da organização. E o bom dessa história toda é que varias organizações não-governamentais se deram as mãos e varias celebridades aderiram ao movimento. Os atores Leonardo DiCaprio e Mark Ruffalo, em Nova York e Camila Pitanga, Caio Blat e Caetano Veloso, no Rio de Janeiro, participaram ativamente.
 
Mark Ruffalo foi presença marcante - Fonte: R7 Noticias
O Greenpeace projetou a seguinte mensagem “Listen to the People, Not the Polluters” (Ouça as pessoas, não os poluidores) no prédio da sede da ONU, em Manhattan. A frase foi então traduzida em nove línguas: inglês, chinês, francês, russo, alemão, português, hindi e árabe. 
Letreiro de luz no prédio da ONU - Fonte: Site Greenpeace
 O objetivo da cúpula é promover a vontade política para um consenso quanto a limitação das emissões dos chamados GEE's (gases do efeito estufa) na Conferência da ONU sobre a Mudança Climática (COP21), que será realizada na França, mais precisamente em Paris no ano de 2015, e que será precedida pela COP20, prevista para o mês de dezembro em Lima, no Peru.

Links de Sustentação:

A Avaaz confirma...

Site Terra comenta...


O Catraca Livre também comenta... 
Rio participa de marcha mundial pelo clima

E o Greenpeace dá a sua assinatura...
Greenpeace e as Luzes na ONU

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