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quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Lei Estadual de nº 7.194/16.... apoio.


Essa é uma questão que postei inúmeras vezes, compartilhando reportagens, petições, vídeos, campanhas e até alguns textos meus, aqui no blog e lá no Facebook, sendo nunca favorável a essa tortura que há séculos é praticada, desde as sociedades da antiguidade até as atuais, que viam e veem alguns animais (se não todos) como escravos seus. 

Então, estou de fato pulando de alegria desde o dia 08 de janeiro desse ano (2015) por essa determinação (Lei Estadual de nº 7.194/16), porém, encaro isso não como uma luta terminada, e sim como algo a ser aprimorado, e muito ainda... pois como sempre, essa é mais uma determinação incompleta por parte das autoridades

O Governo do Estado do Rio de Janeiro, sob a tutela do Sr. Pezão, errou, tanto na questão de que existem brechas para que essa proibição seja de fato ampla e irrestrita, salvaguardando a boa integridade de bois, cavalos e burros, ou qualquer outra espécie que possa ser usada para transportar materiais de construção, entulhos, e quaisquer outro tipo de carga... pois locais taxados como áreas rurais, ou onde existem atividades vistas como culturais, e que usam desse cruel recurso, foram liberadas. 

Uma outra situação de suma importância é que esqueceram, ou estão demorando demais, de cuidarem da questão social da coisa... pois muitos, que dependiam dessa prática, não tem recursos nenhum de sobrevivência, já que utilizavam, infelizmente, da tração animal como ferramenta de trabalho, e estão desamparados agora. Era preciso não deixar essa questão de fora... e mesmo vibrando pela decisão, por essa proibição merecida, esse quesito não solucionado incomoda, e muito. 

É preciso, junto com a proibição, a orientação para o sustento desses.  Cabe a nós, que fomos contra (e ainda seremos, sempre!), não virarmos as costas para isso... pessoas, por "ignorância" viviam dessa prática, e por mais que isso nos fosse hediondo, esses ainda são chefes de família. Então, independente de nossa luta, não podemos de maneira nenhuma deixar estas pessoas esquecidas, por que se fizermos, não nos mostraremos diferentes de nada. 

É bom que lembremos sempre que cuidar das questões ambientais é não esquecer nunca das questões sociais que por ventura possam estar envolvidas... fazendo isso, a questão econômica vai estar resguardada, fechando assim o ciclo do triangulo da sustentabilidade.   

Links de sustentação:

Site Pensamento Verde:
http://www.pensamentoverde.com.br/sustentabilidade/equilibrio-sustentavel-conheca-triangulo-sustentabilidade/

Site Defesa dos Animais RJ:
http://defesadosanimaisrj.com.br/legislacao/

Site Sfnews.jor:
http://sfnews.jor.br/noticias/uso-veiculos-de-tracao-animal-em-areas-urbanas-das-cidades-do-rj-esta-proibido/

O Nacional fala do ocorrido em Passo Fundo: 
http://onacional.com.br/geral/35235/carroceiros+protestam+em+passo+fundo



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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Petição Pelo fim das carroças no Brasil



Repassando e-mail recebido pela /chage.Org. Assine a mais essa petição, por favor...


"Aprovem uma lei para proibir veículos com tração animal em cidades do Brasil

Moro em Taguatinga (DF) e, desde que me entendo por gente, vejo carroças sendo puxadas por cavalos, jumentos, jegues e outros animais. Visivelmente, eles sofrem maus tratos e trabalham até a exaustão.

Já presenciei até um carroceiro batendo violentamente com uma pá no pobre animal que, exaurido, já não conseguia mais andar. Alguns desses animais chegam até a morrer de fome ou maus tratos (sem falar nos atropelamentos)!

Pragas como o carrapato, doenças, a marcação dolorosa do ferrete, a fome que os faz buscar alimento em lixos, a brutalidade, os maus tratos e a exploração extrema com essas inocentes criaturas são muito comuns de se ver nas cidades, mas isto tem que acabar!

Temos que evoluir também no respeito às outras formas de vida, que compartilham conosco este pálido ponto azul na imensidão sideral.

Assine e compartilhe:

Este abaixo-assinado será entregue para: 

Senado Federal
Câmara dos Deputados
Senador Romário
  


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Links de Sustentação:

Saiba o que é um ferrete:

ou ainda:

Lei que vigora no estado do Rio de Janeiro...
Lei Estadual-RJ nº 791/2014

"Art. 1º. Fica proibida a utilização de veículos de tração animal para todo tipo de transporte no Município do Rio de Janeiro. 

Parágrafo único. Incluem-se na proibição quaisquer veículos de tração animal como carroças, charretes e outros meios de transporte similares, mesmo quando utilizados para uso próprio. 

Art. 2º. No descumprimento das disposições desta Lei, serão aplicadas ao infrator as seguintes sanções, cumulativamente: 

I - recolhimento imediato do animal e do veículo; 

II - multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais). 

Parágrafo único. Após o pagamento da multa, apenas o veículo será liberado ao proprietário.

Art. 3º. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação. 

Porém, não há fiscalização...

(Canal de Juliana Garcia no Youtube)

O artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais é bem especifico para quem pratica maus-tratos aos animais... 

"Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. 

Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:


Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 


§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. 



§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal..." 

... mas também parece de nada servir. 

Faça a sua parte.... denuncie!

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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Austrália e a chacina de equinos...

Austrália permite abate de 10 mil cavalos selvagens famintos

Postado originalmente em https://www.terra.com.br/ em 23/05/2013.

Para o governo, animais ameaçam o meio ambiente; equinos tiveram destaque na exploração do que hoje é a Austrália.

As autoridades do norte da Austrália autorizaram o sacrifício de cerca de 10 mil cavalos selvagens famintos e sedentos que são considerados uma ameaça ao meio ambiente da zona desértica que habitam. A medida foi adotada pelo Conselho Central de Terras do Território do Norte, o organismo que administra uma área aborígine com extensão de 771.747 quilômetros quadrados, e estará vigente até meados de junho.

O governo da Austrália Central, região do Território do Norte, anunciou nesta quarta-feira que pretende abater cerca de 10 mil cavalos selvagens para evitar um "desastre natural"
Foto: AFP
Segundo funcionários do governo, cavalos, burros e camelos estão morrendo por falta de água e comida no deserto. Eles alegam que o abate deve ser realizado por "razões humanitárias e ambientais". Foto: AFP
Os defensores do abate dizem que os corpos dos animais - que estão morrendo de fome e sede - estão poluindo a água da região e impactando no ecossistema. Foto: AFP


Cavalo desnutrido é fotografado no deserto australiano dias antes do início oficial do abate. Foto: AFP
Como é difícil chegar à zona conhecida como Tempe Downs por via terrestre, cidade situada a cerca de 300 quilômetros da cidade de Alice Springs, o conselho deu permissão para perseguir as manadas de cavalo com helicópteros e disparar contra os animais com rifles. Os helicópteros foram utilizados anteriormente na Austrália para controlar a população de camelos nas zonas mais remotas do país.

Os cavalos, da mesma forma que outros animais selvagens introduzidos pelos primeiros colonos como os camelos e burros, se multiplicaram de forma descontrolada e vagam pelos inóspitos territórios da região central da Austrália. Nesta árida região, a cada ano muitos equinos morrem por falta de comida e água.

O diretor do Conselho Central de Terras, David Ross, afirmou no começo de maio que não tinha sido fácil adotar a decisão de sacrificar os cavalos, mas considerou que era a melhor solução.
"Ninguém quer ver os cavalos sofrerem, especialmente os donos tradicionais das terras que amam os cavalos, mas eles têm consciência das consequências derivadas de um descontrole de sua população".
Disse o chefe do conselho.

Ross argumentou que o matadouro convencional mais próximo se encontra a 1.500 quilômetros de distância e também não existe "um mercado que possa absorver estes cavalos", a maioria esquálidos e com um peso abaixo dos 250 quilos.

As organizações de defesa dos animais consideram que um massacre com esta escala é uma ação desumana e afirmam que o método eleito para matar os cavalos causará o sofrimento por conta da morte lenta de todos aqueles exemplares que serão feridos pelos disparos realizados desde os helicópteros.

Estas organizações também estão preocupadas de que a dispersão dos corpos provoque efeitos como a proliferação de animais depredadores, entre eles os cachorros e gatos selvagens que já agora são um perigo para o gado e as espécies nativas.

A Sociedade Equestre acredita que os cavalos da região de Tempe Down são da raça Waler, descendentes dos exemplares trazidos ao continente australiano pela primeira frota de navios britânicos, no ano de 1788.

Estes equinos desempenharam um papel destacado na exploração e na colonização do que hoje é a Austrália e foram empregados pelos militares durante a Primeira Guerra Mundial, explicou a presidente da Sociedade de Cavalos Waler da Austrália, Elizabeth Jennings.

Segundo dados oficiais, a população de cavalos selvagens em 1830 era de 14 mil exemplares e duas décadas depois, tinha aumentado até os 160 mil.

A fauna autóctone australiana é em geral de tamanho reduzido e inclui muito poucos animais carnívoros: gatos nativos, o demônio de tasmânia, o dingo (cachorro selvagem nativo) e algumas águias.

Ao contrário de Tempe Down, no vizinho estado de Queensland, no nordeste da Austrália, as autoridades preveem abrir vários parques e reservas naturais para tentar alimentar cerca de 250 mil cabeças gado que sofrem de fome e sede devido à seca nesta região.

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