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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Petição: A verdade sobre a carne...


Todo ano, 56 BILHÕES de animais são amontoados em gaiolas nojentas, sem janela e  então, são abatidos, só para alimentarem nosso vício em carne. Com isso nós estamos destruindo florestas preciosas, como a Amazônia, para sustentar essa indústria. 

É terrível, e pode levar anos até conseguirmos acabar com essas práticas absurdas e insustentáveis -mas tem uma coisa que todos podemos fazer hoje e que poderá acelerar esse processo: comer menos carne.

A Avaaz é um movimento global de 46 milhões de ativistas e simpatizantes as nossas causas. Se cada um de nós se comprometer a não comer carne em apenas um dia da semana e, se você já for vegetariano ou vegano, convidar seus amigos, celebridades e empresas a participarem, poderemos juntos criar o maior compromisso coletivo global já visto

Vamos mandar à indústria da carne o sinal de que seus dias estão contados, e virar o jogo da crueldade e da destruição

(assinem e assistam o vídeo)

Nosso consumo de carne alimenta não apenas a tortura massiva de animais, mas está matando nosso planeta!

O agronegócio contribui mais para o aquecimento global do que a soma de todos os carros, aviões e ônibus no mundo todo! 75% das plantações agrícolas são usadas para alimentar animais de abatedouro -isso é surreal!

Não precisamos nos tornar vegetarianos do dia pra noite, mas especialistas dizem que reduzir o consumo de carne é o melhor que podemos fazer para evitar uma catástrofe planetária.

Nossa hora chegou: o alcance global de nosso movimento é capaz de acender a faísca necessária para a redução drástica do consumo de carne no mundo inteiro, e um dia, fecharmos essas fazendas asquerosas. Vamos, cada um de nós, se comprometer com um pequeno passo hoje: 

(assinem e assistam o vídeo)

Muitos disseram que nunca reduziríamos nossa dependência aos combustíveis fósseis. Mas quando juntos começamos a mudar nossos hábitos e exigimos que nossos governos atuassem, as coisas começaram a avançar. 

Vamos nos unir novamente para acabar com essa crueldade e salvar nosso planeta, juntos.

Com amor e esperança para 2018,

Danny, Allison, Marigona, Nataliya, Lisa e todo o time da Avaaz

MAIS INFORMAÇÕES

Não podemos continuar comendo carne como fazemos (El País) 

Estudo propõe 'cortar na carne' contra aquecimento global (BBC)

Reduzir consumo de carne vermelha é mais efetivo contra gases-estufa do que deixar de andar de carro, dizem especialistas (ECycle) 

Diminuir consumo de carne é essencial para reduzir aquecimento global, diz pesquisa (Isto é)

Quer salvar árvores? Coma menos carne (El País) 


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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

COP 21 - Conferência do Clima

E mais uma vez entra no ar uma conferência ligada ao meio ambiente, é a tão falada Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP21), tendo a ONU - Organização das Nações Unidas como organizadora em solo francês, tentando assim tratar melhor o planeta no que diz respeito a redução de GEE's (gases de efeito estufa). São 196 países participantes que até 11 de dezembro tentarão reduzir as suas emissões de poluentes até 2020.
 
David Bowie, Robert Plant, David Gilmour, Björk, Coldplay, Sting, Damon Albarn, Jack Johnson, Dido, Patti Smith, Flea, Yoko Ono, Thom Yorke e Phil Selway, entre outros artistas assinaram uma carta aberta para que fosse lida para os líderes mundiais presentes nessa Conferência do Clima

A cidade de Paris, será a anfitriã e o palco, com certeza, de muitas manifestações por parte de ambientalistas não favoráveis aos procedimentos adotados por países, que em COP's anteriores, não cumpriram o que ficou acordado ou simplesmente não assinaram acordo nenhum. Integrantes do Red, Hot, Chili, Peppers e também do RadioHead, disseram que marcarão presença para pressionarem os representantes de cada nação presente.

Já tem um bom tempo que se fala (pena que nem todos escutam) sobre vários estudos sobre como as ações antrópicas afetam o aquecimento global e o quanto isso é, e será ainda mais, desastroso se o homem não der uma freada no seu chamado "desenvolvimento", essas pesquisas apontam o que acontecerá com os nossos oceanos, calotas polares e em varias cidades do planeta.

Essas pesquisas, boa parte delas levantas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (no inglês, IPCC), apresentam que a Terra vai se aquecer entre 1,1ºC e 6,4ºC até o final do século, o que fará subir o nível dos mares em até 59cm e aumentar os períodos de secas e as ondas de calor. E se hoje o mundo se espanta com a quantidade de refugiados, que não saem somente da Síria, e que segundo estatísticas é considerado o maior êxodo desde a II Guerra Mundial, talvez os refugiados do clima, como assim já são chamados, alcancem níveis bem mais alarmantes. 

A grande questão de todas essas COP's passadas é que países do primeiro mundo não aceitam o que lhe são imputados, pois alegam que a responsabilidade é um direito igual para todos, inclusive as suas perdas, pois veem como perda a redução de gases, pois que essa pede toda uma transformação de conduta, tipo, menos extração de petróleo, refino e sua comercialização. A mudança para sistemas de implantação de energia renováveis é gradativa demais aos olhos da economia, que busca sempre o lucro imediato e usa como desculpa as causas sociais. E mesmo que essa coisa de Créditos de Carbono, ou Redução Certificada de Emissões (RCE), que foi desenvolvida no Protocolo de Quioto (15 de março de 1998) e que criou o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que prevê a redução certificada das emissões, seja um encorajamento as nações. Uma vez conquistada essa certificação, quem promove a redução da emissão de gases poluentes tem direito a créditos de carbono e pode comercializá-los com os países que têm metas a cumprir. 

Desde a conhecida (para alguns) ECO-92 (Conferência das Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável), realizada em junho de 1992 no Rio de Janeiro, se fala sobre a redução de poluentes em nossa atmosfera. Poluentes esses que são:

Monóxido de Carbono (CO): Em concentrações elevadas pode levar uma pessoa ao coma e com isso até à morte. Assim como os óxidos de nitrogênio e os hidrocarbonetos, está envolvido também na formação do ozônio troposférico.

Dióxido de Carbono (CO2): É o resultado final de qualquer reação de combustão com produtos a base de carbono. Não é prejudicial a saúde humana ou animal, mas é um dos gases que contribuem para o aumento do efeito estufa.

Óxidos de nitrogênio = Monóxido de nitrogênio (NO) e Dióxido de nitrogênio (NO2): Os óxidos de nitrogênio irritam o sistema respiratório e podem prejudicar a função pulmonar. Dão origem as chuvas ácidas e formação do ozônio (O3).

Dióxido de Enxofre (SO2): Irrita as membranas mucosas e vias respiratórias e pode causar edema pulmonar e bronquite. Também causa a chuva ácida.

Ozônio (O3): É um poluente em maior quantidade zonas suburbanas. Também irrita as vias respiratórias e mucosa ocular. É o responsável pelo smog nas cidades e participa ativamente do efeito estufa.

Chumbo (Pb): Responsável pelas alterações na composição do sangue, interferindo na produção de hemoglobina. Impede o funcionamento do sistema nervoso central, caso haja uma exposição muito contínua.

Ácido Clorídrico (HCl): É gerado na queima de resíduos, principalmente plásticos como o PVC. Também é um dos responsáveis pela formação da chuva ácida.

Aldeídos (RCHO) - Irritam as mucosas dos olhos, do nariz e das vias respiratórias em geral e ainda podem causar crises asmáticas, são ainda compostos carcinogênicos potenciais.

Material Particulado (MP): São partículas emitidas por máquinas movidas a diesel. Penetram nos alvéolos pulmonares e além de problemas respiratórios, causam câncer. São capazes de bloquearem a respiração dos vegetais.

Compostos Orgânicos Voláteis (COV): Entre esses compostos estão incluídos os hidrocarbonetos (HC), solventes e alguns compostos orgânicos. São poluentes diversificados. Entre os hidrocarbonetos, classificados como HAP (Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos), como o Benzeno, são altamente cancerígenos. Os hidrocarbonetos podem ser provenientes dos solventes, das pinturas e dos automóveis. Os HC também  contribuem com o efeito estufa pela formação de metano (Ch4). Também ajudam com a formação do ozônio troposférico.

Dioxinas
(PCDD) e Furanos (PCDF): As dibenzodioxinas policloradas e dibenzofuranos policlorados considerados produtos secundários de reações químicas com compostos contendo policlorofenóis (herbicidas, pesticidas,  ...), e são tóxicos, bioacumulativos, pertencentes a uma classe de compostos altamente prejudiciais ao meio ambiente, e se acumulam ao longo da cadeia alimentar (peixe, carne, leite, ...). A contaminação humana através da ingestão representa mais de 90% da exposição as dioxinas. Podem causar cloracne (doença de pele semelhante a acne severa, causada pela exposição a químicos que contêm cloro) de moderada a grave em seres humanos e podem causar alguns efeitos cancerígenos em alguns animais. Um dos hidrocarbonetos mais cruel é o metano (Ch4) que tem grande potencial de aquecimento global, além de ser precursor na formação do ozônio troposférico.

Links de sustentação:

O que diz o site o Mundo ao Minuto:

http://www.noticiasaominuto.com.br/mundo/162131/comeca-hoje-conferencia-do-clima-que-vai-tentar-acordo-global

O que diz o Mundo Itapema:

http://wp.clicrbs.com.br/mundoitapema/2015/11/30/artistas-assinam-carta-aberta-aos-lideres-da-conferencia-do-clima-de-paris/?topo=52,2,18,,220,77

Discurso de Dilma Roussef na Conferência do Clima:

http://www.noticiasaominuto.com.br/mundo/162131/comeca-hoje-conferencia-do-clima-que-vai-tentar-acordo-global

O que comentou o site Made For Minds:

http://www.dw.com/pt/onu-prev%C3%AA-que-terra-vai-se-aquecer-entre-1%C2%BAc-e-64%C2%BAc-at%C3%A9-2100/a-2335792

Manual para Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)

http://carbonmarketwatch.org/wp-content/uploads/2012/03/CDM_Toolkit_PG.pdf

O que o site da Época fala a respeito dos refugiados de hoje:

http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/09/numero-de-refugiados-e-o-maior-desde-segunda-guerra-mundial.html

O site Portal Brasil explica o que são Créditos de Carbono:

http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2012/04/entenda-como-funciona-o-mercado-de-credito-de-carbono

Slide do professor Antônio Carlos Porto Araújo sobre os Créditos de Carbono:

http://pt.slideshare.net/portodearaujo/crditos-de-carbono-antonio-carlos-porto-araujo

Algumas pequenas definições no site do Ministério do Meio Ambiente:

http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/qualidade-do-ar/poluentes-atmosf%C3%A9ricos

Saiba o que são dioxinas:

https://www.google.com.br/search?q=cloracne&ie=utf-8&oe=utf-8&gws_rd=cr&ei=Kq1dVvGqJYzJwgSBkYcQ#q=dioxina

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Mu®illo diM@tto

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

22 de Setembro - Dia Mundial Sem Carro.... e dai?

Dia 22 de setembro é uma data onde o mundo quase que inteiro adere, ou pelo menos deveria, a campanha do Dia Mundial sem Carro. Cidades mobilizam campanhas de conscientização para que a “automofilia” seja pelo menos reduzida a níveis não tão impactantes, e assim sensibilize a todos na questão dos GEE’s (gases de efeito estufa) que diariamente são lançados ao ar... infelizmente existem aqueles (repito sempre isso) que para ir a padaria da esquina, só o fazem se forem de carro. É um fato que não dá para esconder que essas máquinas muito nos conquistam (apesar dos preços absurdos de mercado), mas que também poluem, e muito, e mesmo que isso não seja novidade nenhuma, por incrível que pareça, a campanha é. Já ouvi muitos questionando do quê se trata, mesmo que o nome da campanha já seja a própria resposta.


Eu já tenho por costume participar da carona solidária todos os dias, quando vou e volto do trabalho, independente do dia mundial sem carro, afinal isso tem que ser uma atitude contínua.

Três razões caracterizam para que eu aja assim:
1- Menos carros nas ruas, menos trânsito, menos poluição.

2- Transporte público caríssimo e insuficiente.

3- Distância absurda até o trabalho, portanto inviável o uso de bicicleta, sem falar que não há ciclovias interligando as cidades.


Casal Sueco que teve a sua aventura interrompida por atropelamento

Aqui no Norte-Fluminense (Região dos Lagos e Costa do Sol - RJ), alguns municípios desenvolveram campanhas extensivas à data, porém a maioria dos motoristas das duas regiões, e demais localidades do país, ignoraram essas campanhas, demonstrando um total descaso e ignorância a elas, comprovando que não há um respeito mutuo no convívio motorista/ciclista, colocando o Brasil como um dos campeões nesse quesito. Tanto, que lembro, entre tantos outros casos, o do jovem casal sueco, Johanna Charlotte Eklöf, 26 anos, e Karl Emil Andreas Börner, 25 anos, que viajavam da Argentina para o Alaska e foram vitimados em 15/09/2015 por um motorista que estava a mais de 100 km/h na rodovia BR-317, em Epitaciolândia (a 227 km de Rio Branco, capital do Acre). A mulher morreu. o motorista foi liberado. Outro porém é que as cidades não favorecem muito a boa qualidade dessas campanhas, desenvolvidas por elas mesmas, já que a questão da mobilidade urbana é precária demais... o que cai em outra questão: a falta de planejamento no "crescimento" das mesmas.... assunto esse já abordado aqui.



E mesmo que campanhas como essas tentem sensibilizar a todos a importância da preservação da vida no planeta, passam desapercebidas pela grande população. Veja o quê, segundo postagem do Site G1, em 22/09/2015, o físico da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Marcelo Silva esclarece sobre os danos das emissões de gases poluentes:
"O transporte automobilístico gera vários tipos de gases perigosos, tanto gases estufa como gases que atacam o pulmão, a pele e o sistema imunológico. [...] São poluentes altamente nocivos à saúde humana, às plantas, à vida."

A redução da quantidade de GEE’s (gases de efeito estufa) na natureza, isso em uma esfera global, deveria se vista com muito mais seriedade. As pessoas deveriam cada vez mais se sensibilizarem com a campanha... uma pena que depois de alguns dias, nossos olhares se voltem novamente para o futebol, a novela, para as brincadeiras e zoações na internet, para o churrasco, a praia, a pelada do fim de semana, para o Rock In Rio... Bem, que bom quando tudo volta ao ritmo da vida que escolhemos que tudo voltasse a rotina, mas que não continuássemos a envenenar tanto o planeta.

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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Repassando Petição: Cinco meses para salvar o mundo


Algum tempo atrás, um cientista saiu em sua expedição anual ao oceano ártico na Rússia para conferir os níveis de plumas nocivas de gás metano vindas do oceano. Ele já tinha visto centenas dessas plumas, com cerca de um metro de diâmetro cada, que emitiam gases 50 vezes mais poluentes para nosso clima do que o dióxido de carbono. Desta vez, no entanto, ao analisar a primeira pluma, ele não acreditou no que estava vendo. Era uma pluma com UM QUILÔMETRO de extensão. Uma vasta coluna de gás perfurando nossa atmosfera. Ele continuou sua avaliação e encontrou outra pluma gigante, e outra, e outra. Centenas delas. 

É sobre isso que os cientistas têm nos alertado. À medida que o planeta aquece, surgem "pontos críticos" que aceleram o aquecimento descontroladamente. O aquecimento derrete o gelo do mar do Ártico e destrói um grande "espelho" branco, que antes refletia o calor de volta para o espaço. Mas com o derretimento, os oceanos ficam mais quentes, contribuindo para derreter mais gelo, em um efeito dominó. Tudo fica fora do controle. Em 2014, tudo – tempestades, temperaturas – chegou a níveis jamais vistos. Foi o ano mais quente da história.

Podemos impedir isso, se agirmos rápido e em conjunto. Diante dessa ameaça de extinção, poderemos criar um futuro inspirador para nossos filhos e netos. Um futuro verde, limpo e em equilíbrio com o planeta que permite a nossa vida. 

Temos 05 meses até a Cúpula de Paris, o encontro que definirá os esforços coletivos para lutar contra as mudanças climáticas. Parece muito distante, mas não é. Serão 5 meses para colocar nossos líderes nessa Cúpula, apresentar-lhes um projeto, e fazê-los levar o plano adiante. Somos nós contra as empresas de petróleo e o fatalismo.

Podemos e devemos vencer. Para isso, precisamos dar nosso melhor na Cúpula de Paris. Com pequenas doações em qualquer moeda, conseguiremos dar o impulso necessário em nosso trabalho para vencer em Paris. Somente processaremos sua doação se atingirmos a nossa meta. Pelo mundo com o qual sonhamos, vamos tornar isto realidade:

Clique para se comprometer com o que puder. Nós somente processaremos sua doação se alcançarmos nossa meta de 10 mil novos doadores:


O fatalismo sobre as mudanças climáticas não é só inútil, como também é incompetente. Já passou da hora, mas ainda temos condições reais de impedir essa catástrofe, simplesmente trocando a exclusividade do carvão e do petróleo em nossas economias por outras fontes de energia. Isso vai unir as pessoas em todo o mundo ainda mais: um comprometimento profundo e em cooperação para proteger o nosso planeta. É uma perspectiva muito bonita e o tipo de futuro que a comunidade da Avaaz nasceu para criar. Precisaremos de um coração forte e muita esperança para encarar esse desafio, e também de todas as ideias inteligentes possíveis. Aqui está o plano:
  1. Do sucesso local ao sucesso global. O G7 se comprometeu a eliminar os combustíveis fósseis da economia global há algumas semanas atrás! É uma notícia incrível -- e se conseguirmos que mais países se comprometam a fazer a mesma coisa nos próximos meses, o mundo inteiro poderá enfim chegar a um acordo por um futuro com energia limpa na Cúpula de Paris!
  2. Grande mobilização. A marcha do clima do ano passado foi um divisor de águas político. Por isso, um dia antes dos líderes mundiais chegarem para a Cúpula, realizaremos marchas em Paris e várias outras cidades globais para mostrar que as pessoas em todas as partes do mundo estão exigindo que os líderes voltem para casa com um acordo do clima histórico. Estamos mais ambiciosos, mais ágeis e mais fortes desta vez.
  3. Pressão no Hollande. O presidente francês, François Hollande, será o anfitrião da Cúpula de Paris -uma posição de poder. Temos que pressionar Hollande por um acordo ambicioso. Ele já se encontrou com a Avaaz duas vezes e saiu de ambas as reuniões prometendo que faria de tudo por um acordo ambicioso. Mas, é claro, precisamos garantir que ele não desista disso quando a coisa ficar feia.
  4. Partir para novos desafios. O tamanho desta crise exige ações que vão além de campanhas ocasionais. Chegou a hora de executarmos ações fortes, diretas, não-violentas e que capturem o imaginário popular, tornem explícita a urgência do problema e motivem outras pessoas a agirem também. A marcha do clima foi o primeiro passo. Segundo passo: algo como o movimento "Occupy".
  5. Definir o que será o acordo. Mesmo diante de uma catástrofe planetária, 195 governos em uma sala podem simplesmente não chegar a uma solução. Em meio a discussões complexas de políticas públicas, precisamos definir os limites de um acordo e organizar a imprensa e os políticos em torno destes limites. Nosso foco principal: um comprometimento claro com um mundo sem emissões de CO2, alimentados por energia 100% limpa. Isso vai colocar a indústria de combustíveis fósseis em estado de alerta e redirecionar investimentos privados maciçamente em energias renováveis.
Precisamos que milhares de nós se comprometam com pequenas doações para colocar este plano em prática. Não importa a quantia; o importante é fazer uma escolha -- escolher ter esperança, escolher agir.

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Mu®illo diM@tto

terça-feira, 12 de maio de 2015

Repassando Postagem: Cidade encaminha Plano de Mobilidade ao Ministério




Foto: Mauricio Rocha

 Foram realizadas 11 reuniões com representantes 
da sociedade civil organizada.


Foto: Mauricio Rocha



Secretaria de Transportes promoveu pesquisa 
com a população para elaborar o Plano.


Foto: Mauricio Rocha


Diversos setores da sociedade, 
como grupo de ciclistas,
participaram da elaboração do plano.
    A Comissão do Plano de Mobilidade Urbana de Rio das Ostras encaminhou ao Ministério das Cidades, no último dia 15, o documento que define as diretrizes para o setor de mobilidade urbana para os próximos 20 anos. O envio do Plano dentro do prazo estabelecido na Lei Federal nº 12.587, que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana, permitirá ao Município receber investimentos do Governo Federal. Após as considerações do Ministério, o plano vai ser consolidado com a elaboração e a apresentação de leis à Câmara Municipal, que irão permitir sua execução.

A Lei da Política Nacional de Mobilidade Urbana estabelece que municípios com mais de 20 mil habitantes deveriam entregar o Plano até o dia 15 de abril de 2015 para ter acesso a recursos federais. A expectativa do Ministério era de que apenas 5% dos 1.728 municípios brasileiros nesta condição entregassem o documento dentro do prazo. Para o prefeito Sabino, o cumprimento do prazo e a participação da população na elaboração do plano representam uma grande vitória para Rio das Ostras

O planejamento em um município como Rio das Ostras, com uma população que aumenta a cada ano, é um desafio. A elaboração deste plano demonstra o compromisso dos nossos moradores e servidores em pensar o futuro de Rio das Ostras, levando em consideração um trânsito mais humano e uma cidade mais acessível a todos”, afirmou o prefeito.

     A elaboração do documento de 361 páginas contou com a participação de diversos setores da sociedade. Durante quase dois anos, a Secretaria de Transportes Públicos, Acessibilidade e Mobilidade e a Comissão de Mobilidade Urbana promoveram 11 reuniões com representantes da sociedade civil organizada, dois encontros intermunicipais com representantes da Comissão de Macaé e duas visitas técnicas – a Sorocaba, cidade referência em Mobilidade, e a Brasília, ao Ministério das Cidades. Além disso, durante um mês, foi realizada uma pesquisa – pela internet e presencial – com mais de 1.300 moradores sobre o tema. 

Para o secretário de Transportes, Acessibilidade e Mobilidade Urbana, Edson Luiz Pereira, o plano representa o desejo da sociedade, que esteve presente em todos os momentos desse processo. 

A sociedade participou, sugeriu e cobrou ações do Poder Público, que agora estão documentadas neste plano. O transporte público é um exemplo: a população deixou claro o desejo de que o atendimento continuasse a ser realizado por vans e ônibus, mas também cobrou mais qualidade, conforto e segurança do serviço”, explicou o secretário.

     De acordo com o diretor de Mobilidade Urbana, Eduardo Almeida, por ser um dos poucos municípios do País a entregar o plano dentro do prazo, além de ter condições de obter recursos federais para o setor, Rio das Ostras pode atrair investidores.

Ambientes seguros e planejados são vantajosos para todas as empresas. Cidades que estão entregando o PMU já estão sendo observadas por investidores, por terem desenhadas soluções para a mobilidade que atendem ao interesse da sociedade e aos critérios técnicos estabelecidos pelo Governo Federal. A Prefeitura está pronta para buscar recursos públicos e também parcerias com empresas que sejam benéficas para o Município”, destaca Eduardo Almeida

    MEDIDAS – No Plano, estão previstas a construção de uma via alternativa à Rodovia Amaral Peixoto (destinado a veículos leves), a consolidação da Rodovia do Contorno como via obrigatória para veículos pesados, a adequação e instalação de ciclovias e ciclofaixas, a integração de diferentes formas de transporte, a melhoria na acessibilidade em todo o Município, a atualização da rede semafórica e a instalação de terminais urbanos e rodoviários.

    PLANO RIOSTRENSE – O Plano foi elaborado a partir de um grupo técnico formado por servidores municipais, portanto, totalmente desenvolvido dentro da cidade. Assim, a Prefeitura valorizou seus profissionais e deixou de gastar cerca de R$ 2 milhões com a contratação de uma assessoria para a elaboração do documento, procedimento adotado por grande parte dos municípios que estão realizando o mesmo projeto. 

Publicado em 17 de abril de 2015 em

Minhas considerações: 

    A questão da acessibilidade nos grandes centros tornou-se uma grande preocupação devido ao crescimento desordenado, que muitas vezes incomodava, mas que pelo jeito logo em seguida era visto como uma coisa até aceitável, pois que isso era comum a todas as cidades do país e do mundo. Com isso os centros urbanos e até alguns bairros mais afastados foram se transformando em verdadeiras armadilhas. Hoje pela Politica Nacional de Mobilidade Urbana, criada pela Lei Federal nº 12.587, municípios tentam criar possibilidades para que a população tenha condições de fácil locomoção, assim como tornar confortável e seguro os transportes públicos. A criação de ciclovias permitindo que munícipes adotem uma vida mais saudável, e também possam se dirigir aos seus locais de trabalho, é também de vital importância, pois isso também diminuirá, e muito, a questão de GEE’s (gases de efeito estufa) em nossa atmosfera, e muito mais... é a mobilidade se enquadrando também como uma questão ambiental. Porém, há uma questão, e social, que é o valor de nossas passagens! Verdadeiros absurdos que ferem o orçamento de muitos trabalhadores, que mesmo recebendo o que é chamado de vale transporte, acaba não compensando em um todo, pois que todos não usam o transporte somente para o trabalho, há aqueles que estudam em escolas particulares (caríssimas!), ou até mesmo para o seu lazer... mas parece que nesses dois últimos casos essa preocupação não é válida. Em um país onde o salário mínimo, não se pode dizer que é o máximo, o transporte público deixa muito a desejar. Isso é também uma questão de acessibilidade, pois sem um valor adequado, que dê condições para que se possa e vir, ninguém vai a lugar algum. Esse assunto, governos, em qualquer que seja a esfera, nada falam. Um bom exemplo é o valor das passagens na Região dos LagosRJ, tendo as empresas 1001 e Salineira como as detentoras do monopólio na região, valores pesados para a população são ignorados por parte das autoridades, e assim parece que vai ficar, pois isso ainda não é, e talvez nunca será, um assunto de pauta na tão sonhada mobilidade urbana de nossas cidades
    
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