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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Crivela nomeia especialista na indústria de leite e de corte para administrar Sub-Sepda...


Postado em O Grito do Bicho:

Meus amigos leitores queridos, preparem-se para os arrepios!!!!!

Começando, estou nomeando, oficialmente, o mundo contraditório do atual Prefeito do Rio, Marcelo Crivella, como CRIVELÂNDIA, ou seja, um mundo que me parece até boa vontade, mas, super mal assessorado que chegou a levá-lo a falar durante sua campanha que "os cães da Favela da Rocinha estavam todos com tuberculose". Uma pessoa quando se candidata, deveria se cercar de pessoas competentes, né mesmo? se não mostra sua incompetência para gerenciar aquele setor.....

Encarando a realidade do país, achei até razoável quando ele transformou a SEPDA em uma sub-secretaria ligada ao seu gabinete e mais ainda quando teve a consideração de chamar alguns integrantes da proteção animal para apresentar o novo responsável que seria o Dr. George França. Seria interessante já que havia sido um sub da mesma pasta em outra gestão. 

Cabe registrar que o Dr; George desistiu porque dos 22 cargos que a antiga SEPDA tinha, foram resumidos para 9. E ainda, pior que tudo, ele não faria sua equipe e teria que trabalhar com pessoas "atochadas" na sua administração sem o mínimo conhecimento de administração e causa. Bem, isto é o que soube pelos bastidores porque não consegui falar diretamente com ele. Se estiver errada, me perdoe.

Uma das "atochadas" na gestão do Dr. George seria a Dra. Suzane Terezinha de Nelli Rizzo, que seria sua assessora. Ninguém sabe como ela foi aparecer no pedaço e com tanto prestígio. Com a desistência do Dr. George, a CRIVELANDIA nomeou hoje a referida prof. coordenadora da Universidade Castelo Branco para assumir a tal Sub-Secretária de Proteção Animal.


Só que a Dra. e Prof. é uma especialista em animais explorados na industria do leite e animais de abate. Juro!!!!! Vão ler mais abaixo. Mas, não bastasse esta viagem da CRIVELÂNDIA, foi "atochado" na gestão da referida Dra. Suzana, uma criatura chamada Tunico como Chefe de Gabinete, que embora ainda não nomeado, é dado como certo. 


Só que a CRIVELÂNDIA que jurou não nomear ninguém ficha suja, vai ter que explicar esta nomeação (se acontecer) do conhecido "Tunico de Souza", presidente estadual do PSL e investigado pelo TCM quando coordenador especial da Infância em 2014 por nepotismo e por empregar 22 funcionários fantasmas... Confiram: 


A CRIVELÂNDIA vai mal...... Bem, vamos voltar à Dra. Suzane e o que alguns leitores nos enviaram (desde já agradeço) para publicarmos e que deixamos para reflexões do quanto vamos de mal a pior.


1 - Especialidades:

Pecuária de Leite, Produção em Gado de Leite, Bioquímica para Nutrição, Nutrição de Bezerro, Bovinocultura de Leite, Nutrição de Bovinos, Ginecologia Bovina-Inseminação Artificial, Sist. Digest. dos Ruminantes, Melhorando o Bem-estar Animal no Abate, Clínica e Cirurgia de Bovinos, ORDENHA MECÂNICA E INSEMINAÇÃO 

http://www.escavador.com/sobre/3136973/suzane-therezinha-dinelli-rizzo
2 - Sua identificação na Universidade Castelo Branco

3 - Livro no qual tomou parte como especialista:

Published on Jul 2, 2013 

A obra Bizu – O X da Questão – 2.000 Questões para Concursos de Medicina Veterinária tem como objetivo auxiliar os médicos-veterinários que buscam uma preparação adequada para prestarem concursos públicos nas diversas instituições das esferas federal, estadual e municipal. Por ser a Medicina Veterinária uma profissão de inúmeras faces e interfaces, o livro aborda os mais variados assuntos, tais como: produção animal, inspeção sanitária de produtos de origem animal e recuperação da saúde animal em suas especialidades médico-cirúrgicas, entre outros. Sendo, portanto, uma importante ferramenta não apenas na preparação para concursos, mas, também, para a atualização dos profissionais em suas respectivas áreas de atuação See Less

4 - Apresentação no livro:

5 - Uma natural reação que revela sua preferência e especialidade.



Queria chamar atenção para uma reação inconsciente. Durante este vídeo, a prof. Suzane fala sobre as diversas áreas da Medicina Veterinária com o mesmo tom de voz e sem nenhuma expressão diferenciada até a marcação de 2:10m. Aí começa a falar de sua especialidade quando seus olhos brilham e a reação é outra. Confiram....
6 - Algumas de nossas postagens durante a campanha:

Candidatos a prefeito que falaram sobre animais

Em debate na Band, Crivella e Freixo falam de animais

7 - Recados para o Prefeito em :

https://www.facebook.com/marcelocrivella/photos/a.175506189139306.34282.168529979836927/1321436731212907/?type=3&theater

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sexta-feira, 8 de julho de 2016

Exército será multado em R$ 40 mil por morte de onça em Manaus...

Onça-pintada foi abatida após participar do revezamento da Tocha Olímpica. Multa foi aplicada pelo IPAAM; animal não tinha autorização para ser exibido.


Juma foi exposta ao público, com correntes, na entrada de uma trilha (Foto: Matheus Castro)

O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) informou nesta quinta-feira (7) que o relatório técnico sobre a morte da onça pintada Juma, morta durante o revezamento da tocha olímpica em Manaus, foi concluído. O órgão determinou multa de R$ 40 mil ao Exército Brasileiro por falhas em procedimentos que resultaram no abate do animal. O Exército pode recorrer.

A onça, que era mascote do 1º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), foi morta por um soldado no dia 20 de junho, após exposição no evento. Ela foi baleada depois de escapar da coleira que a prendia e avançar contra um militar. O caso ocorreu no momento em que ela era transportada para a jaula.

De acordo com o IPAAM, a multa atinge o Comando Militar da Amazônia (CMA), o 1º BIS e Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS).

O IPAAM informou que o CMA foi autuado em R$ 5 mil por contribuir para a utilização de um espécime da fauna silvestre nativa sem a autorização do órgão ambiental competente

O CIGS foi autuado em R$ 5 mil por utilizar o animal sem a autorização do órgão ambiental competente

Enquanto o 1º BIS recebeu três multas: uma de R$ 5 mil por transportar o animal sem autorização, outra de R$ 5 mil por mantê-lo em cativeiro sem a devida autorização; e outra de R$ 20 mil por construir e fazer funcionar mantenedouro da fauna sem a licença do órgão ambiental.

As multas estão baseadas na Lei Federal de Crimes Ambientais 9.605/1998 e no Decreto 6.514/2008.

O relatório técnico do IPAAM será remetido ao Ministério Público Federal (MPF) para que medidas cabíveis sejam tomadas. O IPAAM diz ainda que o CMA já foi notificado das infrações. O G1 aguarda retorno do Exército em Manaus.
"Os autuados terão 20 dias para apresentar a defesa e, depois desse prazo, podem recorrer ao IPAAM e ao Conselho Estadual de Meio Ambiente".
 Informou o órgão.

Relatório:

O relatório técnico apontou que foram feitas quatro tentativas de sedar o animal em fuga, sendo alvejado com apenas um dos dardos.

"O que ocorreu no incidente foi que um dos mosquetões, uma estrutura metálica que prendia a coleira se soltou, por apresentar uma falha. Neste momento ela escapou dos tratadores. Temos o laudo da necropsia que diz que foram dados os tiros na região frontal. Não foi que o animal fugiu e atiraram por trás. Ele (o animal) estava correndo na direção da pessoa que atirou”. 

Disse o gerente de Fauna do IPAAM, Marcelo Garcia, por meio da assessoria.

O dinheiro das multas será destinado ao Fundo Estadual de Meio Ambiente que utiliza os recursos para promover diversas ações ambientais no Amazonas, como compra de equipamentos, recuperação de áreas, degradadas e projetos de fiscalização.

A Gerência de Fauna do IPAAM ressaltou que as seis onças do CIGS estão todas com chips e as devidas autorizações do órgão ambiental.

Multas:

Comando Militar da Amazônia- CMA:
Autuado em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por concorrer para a utilização de um (01) espécime da fauna silvestre nativa sem a autorização do órgão ambiental competente.

Centro de Instrução de Guerra na Selva – CIGS:
Autuado em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por utilizar de um (01) espécime da fauna silvestre nativa sem a autorização do órgão ambiental competente.

1º Batalhão de Infantaria de Selva (Aeromóvel) - 1º BIS Amv:
Autuado em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por transportar um (01) espécime da fauna silvestre nativa sem a autorização do órgão ambiental competente.

Autuado em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por ter em cativeiro um (01) espécime da fauna silvestre nativa sem a autorização do órgão ambiental competente.

Autuado em R$ 20.000,00 (vinte mil reais) por construir e fazer funcionar mantenedouro da fauna silvestre nativa sem a licença do órgão ambiental competente.

Entenda o caso:

A onça foi abatida pelo Exército após fugir e avançar contra um militar, informou o Comando Militar da Amazônia (CMA). O fato ocorreu na segunda-feira (20), após o local receber o 'Tour da Tocha'. Juma era mascote do 1º Batalhão de Infantaria de Selva (1º BIS) e tinha entre 8 e 9 anos.


"A onça-pintada 'Juma', mascote do 1º Batalhão de Infantaria de Selva (1º BIS), estava, por coincidência, no Centro de Veterinária do CIGS no mesmo dia do evento, para realização de revisões e cuidados da saúde como, por exemplo, a limpeza da cavidade bucal e a medição biométrica para acompanhamento do estado de higidez da onça".
 Cita nota enviada pelo Exército.

Segundo o CMA, a onça escapou no momento em que o CIGS estava fechado para visitas. Uma equipe de militares composta de veterinários especializados tentou resgatar o animal. Porém, mesmo atingido com dardos tranquilizantes, Juma se deslocou em direção a um militar e foi realizado um tiro de pistola por medida de segurança. O animal morreu no local.

Ambientalistas criticaram o ocorrido. Ao G1, Diogo Lagroteria, analista ambiental especializado em fauna silvestre e veterinário, disse que, mesmo com anos de treinamento e em cativeiro, a onça nunca poderá ser considerada um animal domesticado
"O incidente no Cigs aconteceu pelo simples fato dele [o animal] ser uma onça. Animais selvagens sempre serão animais selvagens. Não tem como prever a reação deles nesse tipo de situação". 
Disse o analista ambiental ao G1.

Comitê Olímpico:

A Organização dos Jogos Olímpicos Rio 2016 se pronunciou na terça-feira (21) sobre a morte da onça Juma
"Erramos ao permitir que a Tocha Olímpica, símbolo da paz e da união entre os povos, fosse exibida ao lado de um animal selvagem acorrentado". 
Admitiu o comitê.

Em nota divulgada em sua página no Facebook, a Rio 2016 disse que o ocorrido "contraria as crenças e valores" da organização.

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Minha observação:

Só tenho duas coisas a dizer... 

1º) Por que o Comitê Organizador das Olimpíadas Rio 2016 também não foi autuado?! 
2º) Por que somente após a morte do pobre animal é que o exercito foi autuado por manter um animal em cativeiro?! 

E para concluir...


Juma é mais um pobre e inocente animal que entra na triste estatística de escravidão, descasos e maus tratos perpetrados pelo homem. Lista essa que deveria ir para a consciência de todos algozes e omissos... mas é certo, nenhum desses não tem mais nada que possa lembrar o quê é de fato ter consciência...

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Vamos continuar lançando esgotos nos rios até pelo menos 2054

Esgoto despejado no ambiente na Comunidade São Nicolau, em São Paulo, em foto de 2011 (Foto: Instituto Trata Brasil)

Enquanto um estudo mostra que o saneamento básico não será universalizado no prazo estabelecido em lei , governo adia em mais dois anos a elaboração dos municipais

 

Talvez você não saiba, mas é possível que a sua casa, esteja ela em um bairro rico ou pobre, em uma cidade grande ou pequena, não tenha tratamento adequado do esgoto

Em todo o Brasil, só 39% das casas contam com todas as etapas de um saneamento básico adequado: abastecimento de água, rede de coleta e tratamento de esgoto. Mesmo cidades influentes e turísticas, como o Rio de Janeiro, não conseguem tratar o esgoto de toda a população. Só metade das casas dos cariocas tem o tratamento adequado, segundo o Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS).  

>> Outros países mostram que despoluir rios, lagos e baías não é impossível: 

Não é segredo nenhum que esgoto não tratado provoca doenças e polui rios e córregos. Logo, saneamento básico deveria ser prioridade. Só que não. No final de 2015, a presidente Dilma Rousseff publicou um decreto adiando em dois anos a entrega dos Planos Municipais de Saneamento (PMS). Ou seja, as cidades podem ficar até 2017 sem apresentar qualquer planejamento para enfrentar a questão e sem sofrer nenhuma punição ou cobrança por isso. Não por acaso, um estudo recente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) calculou que vamos demorar o dobro de tempo para conseguir levar saneamento para toda a nossa população. Segundo esse estudo, se continuarmos nesse ritmo, isso só acontecerá em 2054.

Por que é tão difícil universalizar o saneamento no Brasil?


Um problema histórico:


"É difícil universalizar o saneamento por uma falta de foco histórico. Não se investiu no passado, e hoje temos um grande deficit para tirar o atraso", diz Édison Carlos, do Instituto Trata Brasil, uma ONG criada para defender políticas em prol do saneamento.




Carlos explica que o "básico" não está no nome do saneamento à toa. É um tipo de infraestrutura que deveria ser a primeira coisa a ser construída numa cidade. São três etapas: 

A primeira é o abastecimento de água. Construir redes e tubulações para levar água potável para a população

A segunda é a coleta do esgoto. Novas redes, diferentes da de abastecimento, para recolher a água suja

Por fim, a terceira etapa é a de tratamento. Essas redes têm de terminar em uma estação de tratamento, que vai limpar a água antes de devolvê-la para os corpos d'águarios ou mar.


Como estamos em cada uma dessas etapas? Não muito bem, segundo o SNIS:

Abastecimento de água: 82,5% dos domicílios
Coleta de esgotos: 48,6% dos domicílios
Tratamento de esgotos: 39% dos domicílios


Os dados acima são de 2013, os mais recentes divulgados. Isso significa que mais do que a metade da população brasileira (61%) não tem esgoto tratado. É esse o deficit a que Carlos se refere. Segundo ele, em todos os ciclos de crescimento econômico e populacional vividos pelo Brasil, não houve como contrapartida uma preocupação em investir em saneamento.

"Nas épocas em que o Brasil cresceu, praticamente não houve investimento em redes de coleta de esgoto. Nós tivemos nas décadas de 1980, 1990, uma expansão imobiliária brutal, sem que as cidades fizessem o planejamento na área sanitária. A própria lei do saneamento só veio em 2007".

Pouco resultado mesmo com o aumento de recursos:


O ciclo mais recente de crescimento econômico, que se encerrou na crise fiscal do ano passado (2015), trouxe aumento de investimentos para a área de saneamento. A lei de 2007 permitiu a entrada de companhias privadas, e a partir de 2008 o setor começou a receber recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo a CNI, o investimento saiu de R$ 6 bilhões, em 2007, para R$ 10,5 bilhões em 2013 (os dados de 2014 e 2015 ainda não estão disponíveis). O aumento é substancial, porém ainda insuficiente. Segundo a estimativa da própria lei do saneamento, são necessários R$ 15 bilhões por ano, pelos próximos 20 anos, para universalizar o saneamento.


O grande drama da situação do saneamento é que esse aumento considerável no investimento não está dando resultado

"O preocupante é que, mesmo com o aumento de esforços na liberação de recursos, o acesso ao serviço não melhorou tanto", diz Ilana Ferreira, analista de políticas públicas da CNI e autora do estudo. "Antes do PAC, o índice de coleta de esgoto melhorava 1 ponto percentual por ano. Agora, está melhorando 1,2 ponto percentual. Não é o suficiente para atingir a meta." A meta, no caso, é universalizar a coleta de esgoto até 2033. Segundo o cálculo feito por Ilana, nesse ritmo, as metas só serão cumpridas em 2054.


A CNI levanta inúmeros motivos para tentar explicar esse lento avanço no saneamento do Brasil:


- Burocracia.
- Atraso na execução de projetos.
- Disputa entre Estados e municípios.
- Deficiências na gestão.
- Dificuldade de obter licenças necessárias.
- Baixa qualidade técnica de projetos.


Um dos motivos é o mais importante: falta de planejamento adequado. "Não basta ter o recurso. É preciso planejar. E aí entra a importância de todas as cidades formularem seus planos municipais de saneamento", diz Ilana. Por isso, é tão frustrante que a Presidência decida, após pressão dos municípios, adiar em mais dois anos a apresentação do plano. Esses planos deveriam ser o alicerce da universalização do saneamento no Brasil.


Não é a primeira vez que os planos foram adiados. O primeiro prazo era que todos deveriam ter sido entregues em 2013. Chegou 2013 e o governo editou um decreto mudando o prazo para 2015. Um dia antes de o ano passado terminar, a presidente Dilma assinou novo decreto adiando para 2017. A estimativa do Trata Brasil é que 34% dos municípios com mais de 100 mil habitantes não entregaram os planos ainda.


Enquanto isso, poluição e doenças:


Por mais complicada que seja a situação, ela precisa ser enfrentada. A falta de saneamento compromete todo o desenvolvimento de uma nação. Em cidades onde não há saneamento, a situação é crítica em termos de saúde pública. Compromete a educação, porque crianças com doenças como diarreia não aprendem bem na escola. Compromete a produtividade, já que trabalhadores se afastam das atividades por conta de doenças. Compromete o turismo, sujando praias que poderiam ser usadas para lazer. Isso sem falar no meio ambiente. O rio Tietê, um dos mais poluídos do país, ainda hoje recebe 690 toneladas de esgoto por dia.


A falta de saneamento também ajuda a proliferar uma série de doenças. A ausência de rede de abastecimento de água, por exemplo, leva a população a ter de armazenar água limpa, o que pode resultar em criadouros para o mosquito Aedes aegypti, que transmite Dengue, a Febre Chikungunya e Zika Vírus.


Uma solução é olhar o ano eleitoral:


O problema é grave e a solução caminha a passos muito lentos. Mas os cidadãos não precisam ficar parados. O saneamento é uma responsabilidade municipal. É o prefeito que deve assumir as obras e ações em saneamento. Isso cria uma oportunidade para os cidadãos, afinal 2016 é um ano de eleições para prefeito e vereadores. "Nós precisamos ter cidadãos informados e mobilizados para a questão do saneamento, para que ele possa cobrar de prefeitos", diz Carlos. Se eleitores mostrarem que cumprir prazos, planos e obras rendem votos, podemos sair da inércia e caminhar para acabar com um dos motivos de maior atraso do Brasil.


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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Lama da Samarco chega em Abrolhos, diz IBAMA

Conforme postado no Site ((o))eco
Em 08 de janeiro de 2016

A presidente do IBAMA mostra imagem da mancha no oceano que atingiu o santuário de Abrolhos. Valter Campanato/Agência Brasil.

Uma mancha marrom provavelmente vinda dos rejeitos das barragens da mineradora Samarco atingiu o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. A informação foi divulgada hoje (07/01/2016) pelos presidentes do IBAMA, Marilene Ramos, e do Instituto Chico Mendes, Claudio Maretti.


A lama de rejeitos da mineradora Samarco atingiu a foz do Rio Doce no final de novembro (21/01/2015), contaminando praias e impactando a desova das tartaruga-gigante (Dermochelys coriacea). Nos últimos dois dias, as chuvas fortes na região fizeram a mancha se espalhar mais ao norte do estado do Espírito Santo.


O sobrevoo na região leva a crer que a origem dela [mancha] é a lama de rejeitos da Samarco e, por isso, já notificamos a empresa [Samarco] para realizar coletas e avaliar se é de fato a lama despejada no Rio Doce”, disse Marilene Ramos. Abrolhos está a 250 km da foz do Rio Doce.


Ainda segundo a presidente do IBAMA, os técnicos que conhecem o local “tiveram praticamente certeza" de que a mancha é oriunda do desastre da Samarco.

Abrolhos


Por enquanto, não há nenhuma restrição de visitação na região sul da Bahia e o parque segue aberto. Os impactos sobre o santuário ainda será avaliado.


“O dano imediato é a redução da produtividade da vegetação marinha, fitoplanctons e corais, o que causa prejuízo para a vida marinha. É como se eu cobrisse a Mata Atlântica ou a Amazônia com uma fumaça que dificultasse a realização de fotossíntese”, explica Claudio Maretti, presidente do ICMBio, órgão responsável pela gestão do parque. Ainda segundo Maretti, os impactos serão sentidos a longo prazo e que especialistas não descartam a possibilidade de extinção de corais, mas até agora não verificaram aumento no número de mortes de peixes e aves marinhas.


Relembre a história


Há dois meses, o rompimento de uma barragem da Samarco destruiu o distrito de Bento Rodrigues, na região central de Minas Gerais, onde viviam cerca de 600 pessoas, e deixou uma mancha de destruição no meio do caminho: 17 pessoas foram mortas, 2 ainda estão desaparecidas e a fauna do Rio Doce foi destruída.


Em novembro, 14 dias após a tragédia, a ministra Izabella Teixeira descartou a possibilidade da lama de rejeitos atingir o arquipélago de Abrolhos. Na ocasião, o Ministério do Meio Ambiente se baseava na modelagem feita pelo grupo de pesquisa do oceanógrafo Paulo Rosman, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UFRJ, que afirmava que a lama deveria se deslocar em direção ao Sul, em função do fluxo da maré.


*Com informações da Agência Brasil. 

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Primeira Zona Livre de Transgênicos do Brasil

Postado no Site Primavera Silenciosa em 06 de janeiro de 2016

Novas Normas do Plano de Manejo da APA do Planalto Central também proíbem pulverização aérea de agrotóxicos, parcelamentos e imóveis rurais inferiores a 2 hectares em Brasília



Uma das boas notícias socioambientais que surgiram no Brasil em 2015, no campo da proteção ambiental e do controle do uso dos agrotóxicos em Unidades de Conservação no País, foi a aprovação do “Plano de Manejo da APA do Planalto Central”, área de proteção ambiental federal de mais de 500 mil hectares, que busca preservar as áreas verdes e rurais do Distrito Federal e do norte de Goiás, inclusive controlando o uso e a ocupação do solo de cerca de 70% da capital brasileira.


Entre as novas normas federais estabelecidas neste Plano de Manejo, definido pela Portaria ICMBio 28/2015, no seu Encarte 3, está: - “a proibição do uso de agrotóxicos por pulverização aérea”, assim como “a proibição do uso de fogo em queimadas” e da “caça”. Fica explicitamente proibido, “o parcelamento ou desmembramento de áreas rurais”, em módulos ou chácarascom áreas inferiores a 2 hectares (20.000 m2)”. Nesta região, estas ilegalidades passam a ser consideradas como crimes federais.
 


Além disso, este Plano de Manejo estabelece ainda um Zoneamento Ambiental para a APA do Planalto Central, subdividindo varias regiões de Brasília e dos municípios de Padre Bernardo e Planaltina de Goiás, em seis zonas ambientais especiais, interligando e formando corredores ecológicos entre as unidades de conservação de proteção integral que existem, tanto no Distrito Federal, como em Goiás, como o Parque Nacional de Brasília e a Estação Ecológica de Águas Emendadas.

Entre estas seis zonas ambientais que foram definidas para a gestão da APA do Planalto Central, uma das mais importantes vem a ser justamente a “Zona de Proteção do Parque Nacional e da Rebio Contagem”, chamada de “ZPPR”, que é toda a grande região do entorno desse Parque Nacional e da Reserva da Contagem, em Brasília, que inclusive interliga estas unidades de conservação federais, com a referida região preservada do “Gorro do Saci”, em Goiás.


É importante destacar que o referido “Plano de Manejo da APA do Planalto Central”, aprovado pelo Governo Federal e publicado em abril de 2015, também inovou em termos da “legislação ambiental brasileira”. Afinal, este Plano estabeleceu positivamente e de maneira clara e inusitada, uma nova “Norma Ambiental” para esta zona ambiental denominada de “ZPPR”, em cuja região passou a ser proibido o uso de transgênicos. Ou seja, a “ZPPR” da APA do Planalto Central passou a ser uma das primeiras “zonas livres de transgênicos” no Brasil, incentivando assim o estabelecimento de um Polo Agroecológico, em toda essa região rural de Brasília.

Portanto, esta norma ambiental proíbe a partir do segundo semestre de 2015, o plantio, armazenamento e uso de sementes transgênicas na Zona de Proteção do Parque Nacional de Brasília e da Rebio Contegem -ZPPR, da APA do Planalto Central, a qual corresponde às seguintes áreas rurais de Brasília: - os Núcleo Rural Lago Oeste, Chapadinha, Contagem e Fercal, na cidade satélite de Sobradinho, e as áreas rurais do: - Rodeador, Morada dos Pássaros e Rio Palma, em Braslândia, na região norte do Distrito Federal.

É importante também destacarmos que esta bela “Unidade de Conservação Federal de Uso Sustentável”, protege praticamente todo o entorno da capital brasileira, sendo fundamental para a garantia da qualidade de vida do Distrito Federal, para as atuais e futuras gerações. A APA do Planalto Central também busca preservar o núcleo central do Cerrado brasileiro, formando um cinturão verde em torno da “Brasília”, inclusive chegando a se estender por cerca de 70 km para além do norte do Distrito Federal, preservando uma das mais belas regiões rurais do Estado de Goiás.

Portanto, a APA do Planalto Central tem também a finalidade de proteger uma das ultimas grandes áreas verdes ainda preservadas e intactas do Cerrado, que é a região localizada entre as Serras do Rio Maranhão e os Vales do Rio do Sal, que forma a bela região conhecida também como Gorro do Saci, onde existem várias nascentes do Rio Tocantins e ocorrem vastas matas e são encontradas exuberantes corredeiras e grutas.

Além disso, nessa região há varias pesquisas que já registram ainda a existência de vários grandes mamíferos do Cerrado, como onças, lobos e antas. Todos estes pontos evidenciam a importância da existência da APA do Planalto Central, como sendo uma unidade de conservação federal, para a conservação da biodiversidade e do Cerrado brasileiro e a promoção do desenvolvimento sustentável em Brasília e Goiás.

Acesse o teor do Plano de Manejo da APA do Planalto Central, por intermédio do link:

 
http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-brasileiros/cerrado/unidades-de-conservacao-cerrado/2059-apa-do-planalto-central.html
 

Fonte: EcosBrasil – Texto: Mauricio Laxe.

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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Kenny, o primeiro tigre albino com síndrome similar à de Down

Publicado em 04/07/2013 no site http://www.megacurioso.com.br


É de conhecimento mundial que a ação do homem na natureza tem gerado problemas graves, tanto nas florestas quanto nas espécies animais. Em uma dessas tentativas de mudar o curso natural da reprodução de tigres albinos, nasceu Kenny, o primeiro de sua espécie com uma falha cromossômica que resultou em uma síndrome similar à de Down.

Kenny foi resgatado em um cativeiro particular nos Estados Unidos, onde o criador estava cruzando tigres irmãos para a reprodução.
 

De acordo com o LiveLeak, a demanda por animais considerados exóticos — como os tigres brancospara colecionadores, zoológicos e parques tem aumentado a cada dia, e os criadores arriscam a reprodução dos animais ideais da espécie, com focinho grande, olhos azuis e pelos brancos.

Riscos Ignorados:
 

Entretanto, o resultado pode não ser o esperado e até triste, como aconteceu no caso de Kenny, pois os tigres brancos nascidos em cativeiro já possuem uma genética limitada devido aos seus genes recessivos. Dessa forma, o cruzamento desses animais pode gerar filhotes com uma taxa surpreendentemente alta de deformidades e problemas de saúde.
 

No caso de Kenny, esse risco foi ainda maior, pois ele é resultado de cruzamentos entre irmãos no cativeiro; por isso, o animal tem limitações físicas e mentais importantes, sendo considerado o primeiro tigre com uma síndrome similar à de Down, nos seres humanos. Além disso, Kenny tem o focinho mais curto e achatado, olhos afastados, cabeça mais larga e dentição deformada.
 

Logo abaixo, você pode conferir um vídeo de Kenny com uma trilha sonora que não combina em nada com a seriedade da situação que muitos animais estão vivendo. É só clicar no link:
 

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