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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Petição em defesa das abelhas

Repassando e-mail:

"Queridos amigos,

o imidaclopride é um químico terrível que é usado em boa parte nas frutas e vegetais do mundo e que ameaça o ciclo de vida das abelhas e de outros insetos

Neste momento, o Canadá estuda a possibilidade de bani-lo. Eles abriram uma consulta pública para ajudá-los a decidir, mas poderosos da indústria agroquímica estão fazendo lobby pesado para proteger sua produção multimilionária

Vamos fazer com que o Canadá se mantenha firme! Inclua seu nome na petição abaixo com apenas um clique, e antes do encerramento da consulta pública, vamos enviar o maior apelo de todos os tempos para que eles ignorem o lobby e defendam as abelhas


Para o Primeiro-ministro do CanadáJustin Trudeau, todos os líderes mundiais e ministros da Agricultura:

Nós exigimos o banimento imediato dos pesticidas neonicotinoides. O desaparecimento catastrófico de colônias de abelhas pode colocar toda nossa cadeia alimentar em risco. Se vocês agirem urgentemente e com cautela, podemos salvar as abelhas da extinção.


Abelhas e outros insetos, como efemerópteros, moscas e mosquitos são seres extraordinários, responsáveis pelos elementos essenciais para a vida na Terra

Por exemplo: as abelhas são responsáveis, sozinhas, pela polinização de quase três quartos das culturas fundamentais do planeta, mas especialistas afirmam que o imidaclopride está ligado ao colapso de colônias de abelhas e ao desaparecimento generalizado de populações de insetos – o quê ameaça nosso mundo e nosso sistema alimentar

A Monsanto está sedenta para se fundir com a Bayer, enquanto a Dow Chemical quer se unir à DuPont. Esses gigantes estão ficando ainda mais poderosos e aumentando a pressão para continuar vendendo seus venenos. Porém a Europa impediu o uso desses produtos assassinos de abelhas depois que a Avaaz encheu ministros com milhares de mensagens. O próximo passo é o Canadá. Se conseguirmos fechar esse mercado, isso pode ser o começo de um efeito dominó que levaria vários outros países a banir este tipo de agrotóxicos também. 

A consulta pública do Canadá poderá decidir o destino destes venenos. 
Se nós marcarmos presença, o banimento pode se espalhar! 
A consulta termina em questão de dias! Inclua seu nome: 


A ambientalista Rachel Carson, que liderou os esforços para banir o fatal pesticida DDT nos EUA, escreveu: 
Aqueles que admiram a beleza da terra encontram reservas de força que durarão enquanto houver vida.” 
Vamos nos inspirar na beleza e na força milagrosa da natureza que nos rodeia para nos unirmos hoje em defesa das abelhas!

Com esperança, 

Nell, Ari, Oli, Camille, Ricken e a equipe da Avaaz 

Mais informações... 

Agrotóxico ameaça vida das abelhas e de outros animais (Greenpeace): 

Morte de insetos põe agricultura em risco e pode custar bilhões ao Brasil (Folha de S.Paulo): 

Abelhas, as primeiras vítimas do apocalipse apontado no ‘relógio’ dos cientistas? (G1): 

O Canadá acabou de dar um grande passo na direção do banimento de um terrível pesticida (Mother Jones, em inglês): 

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É possível dar ordem ao caos.
 Pense verde, o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto

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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Uso do gás CFC


Postado na Revista Superinteressante - Atualizado em 23/05/2015

                                                                                                                               Por Ricardo Torrico

Erro - Ter passado décadas empregando o clorofluorcarbono em geladeiras, aparelhos de ar-condicionado e aerossóis.

 

Quem - Indústria de equipamentos de refrigeração.
 

Quando - A partir da década de 1930.
 

Consequências - Os cientistas foram descobrir meio século depois que a substância não só destruía a camada de ozônio como já tinha feito um rombo gigantesco nela.
 

Por mais de 05 décadas, o clorofluorcarbono (CFC) representou uma ameaça silenciosa à vida na Terra. O gás foi sintetizado em 1928, nos EUA, e fez um tremendo sucesso na indústria porque era versátil, barato e fácil de estocar. Passou a ser largamente empregado como gás refrigerante em geladeiras, aparelhos de ar-condicionado e propelentes de aerossol. E assim foi até a década de 1970, quando suspeitou-se que, ao escapar para a atmosfera, ele estava abrindo um rombo enorme na camada de ozônio.
 
Geofísico Inglês Joe Farman

O debate científico durou mais de 10 anos a partir de 1974, quando a tese foi proposta pela primeira vez, até que o geofísico inglês Joe Farman finalmente comprovasse o fenômeno numa expedição à Antártida - o continente gelado era o que mais estava sofrendo com o fenômeno em meados dos anos 80. O buraco estava lá, tinha quase 30 milhões de quilômetros quadrados e não parava de aumentar. O jeito foi banir o CFC, decisão ratificada em 1987 numa convenção internacional em Viena pela proteção da camada de ozônio. Hoje, o protocolo de banimento do gás tem 191 países signatários. E o esforço tem dado certo: na última década, a velocidade da destruição diminuiu - embora os cientistas calculem que ainda serão necessários 50 anos para que a camada se recupere satisfatoriamente.
 

Males do Sol sem filtro:
 

O problema do CFC é que, além de ser 15 mil vezes mais nocivo ao ozônio que o dióxido de carbono (CO2), ele permanece muitos anos na atmosfera. Já o problema da destruição da camada é que, com um buraco aberto nela, a humanidade fica exposta aos males do Sol sem filtro: câncer e mais uma variedade de doenças. A agricultura, os recifes de coral, as populações de plâncton... tudo isso também sofre - e morre - por causa da maior incidência de raios ultravioleta. Ela altera ambientes, provoca distúrbios ecológicos, fustiga a resistência das espécies e ainda favorece o aquecimento global.
 

Quase 6 por meia dúzia:
 

O compromisso assumido pelos países signatários do tratado de banimento era substituir até o fim de 2010 todo o CFC, que ainda é produzido, por outros compostos. A meta não foi atingida, mas dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente indicam que ela não está muito longe de ser alcançada. Veja o exemplo do Brasil: entre 2000 e 2007, o país reduziu em 96,5% seu consumo do gás.
 

O substituto para CFC encontrado até aqui não é lá grande coisa. Batizado hidroclorofluorcarbono (HCFC), ele é bem menos nocivo à camada de ozônio, mas também provoca algum estrago. O mais promissor candidato a ocupar seu lugar num futuro próximo é o hidrofluorcarbono (HFC), que não tem cloro em sua composição e, portanto, não ameaça nosso escudo natural. No Brasil a ideia é banir o HCFC até 2040.
 

Rumo ao banimento:
 

O Brasil consome 1,3 mil toneladas de HCFC por ano. Esse volume deve permanecer inalterado até 2013, quando terá início uma redução gradual até o banimento em 2040.
 

• A produção do gás foi proibida por aqui em 1999, e sua importação, em 2007. Àquela altura, o país já consumia pouco, apenas 318 toneladas de CFC. No início dos anos 90, eram 11.000.
 

Outro inimigo do meio ambiente que foi celebrado pela indústria e pela ciência foi o diclorodifeniltricloroetano, ou DDT. Ao longo de décadas, o pesticida foi maciçamente usado por autoridades de saúde no combate aos mosquitos da dengue e da malária. Como a eficiência era sua maior qualidade, não deu outra: países como Itália e Espanha erradicaram a malária. E o Brasil alcançou a erradicação da dengue, anunciada com pompa em 1950 pelo então Presidente Eurico Gaspar Dutra. O produto conquistou o mercado doméstico, tornando-se tão popular que acabou dando origem ao verbo "dedetizar"
 
Para o bem e para o mal:

• O DDT demora de 04 a 30 anos para se dissipar depois de contaminar a água ou o solo.
 

• A substância é classificada como "moderadamente" perigosa pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

• Com sua proibição, milhões de pessoas podem ter morrido de malária, principalmente na África.

 

Ruim para mosquitos, pior para humanos:
 

O pesticida DDT também foi muito usado sem que os cientistas soubessem do mal que ele faz
 

Em 1962, no entanto, acendeu-se uma luz vermelha. Estudos indicavam que o DDT podia contaminar seriamente o ambiente, pondo em risco a saúde da flora e da fauna desses locais. E pior: seu efeito acumulativo no organismo humano podia levar a doenças graves, entre elas o câncer. Quem deu o alerta foi a bióloga americana Rachel Carson no livro Primavera Silenciosa (Ed. Gaia). Mas aí já era tarde - um número incalculável de vítimas já estava contaminado ao redor do mundo.
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Rachel Louise Carson
Uma frase de Rachel
Recorte de jornal da época sobre o assunto.
Minhas considerações:

Já comentei aqui sobre a importância que tem esse livro, Primavera Silenciosa, assim como a existência de Rachel Carson, que foi a sua autora e mãe de todos esses questionamentos, que desde 1962, nos fizeram ver as questões que recaem sobre a não preservação de nossos recursos naturais. Assim como grito alerta, de como devemos tratar o nosso solo, ter mais respeito pelos nossos recursos hídricos, o cuidado merecido com o nosso ar, e mais algumas coisas entrelaçadas a esses tópicos e que são de vital importância ao nosso meio ambiente. E não somente ao que se resume a agricultura, como pregam alguns, Primavera Silenciosa, é sim, para tudo que se entende de saúde a meio ambiente, até o quê podemos definir como social e econômico dentro desse contexto, e que hoje podemos definir como o triângulo da sustentabilidade, algo tão falado, mas que infelizmente serve como uma máscara para aqueles que não se importam com a segurança do nosso planeta (tão castigado) e que deve ser tratado e visto como um organismo vivo e único. Muitos, no entanto, ao lerem esse livro podem ter uma interpretação errônea e ver a química como uma grande vilã, o que na verdade não é, pois a mesma química que criou substâncias danosas, e muito mal aplicadas pela humanidade, também é a química que nos socorre em muitas outras coisas. Primavera silenciosa é isso, um grito para que despertemos e não fiquemos omissos a tudo que extrapole ao que já foi definido como devemos tratar o que há ao nosso redor, pois conforme o nosso "cresce" o nosso desenvolvimento é fato que causamos, e causaremos mais ainda, vários impactos ambientais negativos, isso em vista dos interesses financeiros, que muitas das vezes está acima do social, e assim passam por cima de qualquer preocupação com a saúde da população e da natureza como um todo, portanto... a questão da sustentabilidade é nenhuma. Primavera Silenciosa, esse alerta de 1962 é ainda algo muito do atual, infelizmente!!!

 
Links de sustentação:

Postagem original da Revista Superinteressante:
http://super.abril.com.br/ideias/uso-do-gas-cfc

Rachel Carson e seu livro Primavera Silenciosa:
https://www.google.com.br/search?q=1962+Rache+Carson&ie=utf-8&oe=utf-8&gws_rd=cr&ei=SLxAVoCVFsHEwASgkJTgCQ#q=Rachel+Carson

O que o site Brasil Escola fala do assunto:
http://www.brasilescola.com/geografia/buraco-na-camada-ozonio.htm
 

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Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto
   

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Repassando E-Mail: O Herbicida Mais Utilizado no Planeta Provavelmente Causa Câncer




   Os maiores cientistas do mundo lançaram um alerta: o herbicida mais utilizado no planeta provavelmente causa câncer! A Monsanto, produtora do herbicida, está exigindo que a Organização Mundial de Saúde (OMS) volte atrás sobre o alerta e, segundo especialistas, a única maneira de garantir que a ciência não seja ignorada é com pressão popular por ações imediatas das autoridades
   
   O sistema que regula agrotóxicos é conhecido por ser sigiloso e influenciado pela indústria de produtos agroquímicos, mas temos um momento único para agir: o uso do herbicida "glifosato" está sendo reavaliado no Brasil, e há processos semelhantes em andamento nos Estados Unidos, Canadá e Europa. Na Holanda, Sri Lanka e El Salvador, os reguladores já pensam até em proibir o produto.
   
   A ameaça é clara: este veneno é usado em nossos alimentos, campos, áreas de lazer e ruas. Vamos suspendê-lo. Assine a petição urgente e espalhe a notícia:

  
   Monsanto está em pé de guerra. O glifosato é a base do Roundup, um dos principais herbicidas do império de produtos geneticamente modificados da empresa, e gera US$ 6 bilhões por ano. A Monsanto diz que o alerta da OMS ignora estudos que mostram que o glifosato é seguro. Entretanto, os cientistas que fizeram o relatório são os melhores da área – são 17 dos melhores especialistas em oncologia do mundo, e não um bando de loucos! Eles revisaram estudos independentes, com exceção de pesquisas feitas pelas próprias empresas que buscam aprovar seus produtos.

   Já os reguladores, por outro lado, baseiam-se principalmente em testes feitos pelas empresas vendedoras dos venenos! Além disso, resultados importantes são mantidos em segredo, pois contêm "informações comerciais confidenciais", e, no Brasil, a influência dos lobistas e os orçamentos apertados das agências reguladoras limitam a capacidade do país para aplicar a regulamentação dos agroquímicos. É justamente por isso que depende de todos nós garantir que este relatório independente – e importantíssimo – não seja ignorado. Alguns países já começaram a proibir o glifosato. Agora com a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, União Europeia,    Canadá e o Brasil também estão reavaliando o seu uso, temos uma chance única de virar o jogo.
   
   Há cinquenta anos, o pesticida DDT da Monsanto era usado em toda parte, até que o famoso livro "Primavera Silenciosa" (Silent Spring - escrito por Rachel Carson), mostrou que o DDT poderia causar câncer. Uma década depois, o veneno foi banido. Se o glifosato também pode nos matar, não vamos permitir que seja vendido por mais dez anos. Vamos exigir medidas de precaução emergenciais agora mesmo. Junte-se agora e espalhe a notícia.
   
   Não é a primeira vez que a Avaaz faz isso: na União Europeia, ajudou a conseguir uma moratória contra neonicotinóides matadores de abelhas e a deter uma mega-fábrica de sementes da Monsanto na Argentina. Agora vamos proteger nossa saúde e garantir que não estamos sendo usados como ratos de laboratório. Este pode vir a ser um momento de avanço na luta pela agricultura segura e sustentável que o nosso mundo precisa.

Com esperança,
Bert, Marigona, Antonia, Oliver, Alice, Emily, Danny, Nataliya, Ricken e toda a equipe da Avaaz.

Mais informações:


Joana Colussi: uso de glifosato será reavaliado pela ANVISA (Zero Hora):
http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/terra-em-transe/glifosato-na-mira

Monsanto: 25 doenças que podem ser causadas pelo agrotóxico glifosato (Carta Maior):
http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Meio-Ambiente/Monsanto-25-doencas-que-podem-ser-causadas-pelo-agrotoxico-glifosato/3/32891

OMS diz que o herbicida mais vendido em Portugal pode causar cancro (Esquerda.net):
http://www.esquerda.net/artigo/oms-diz-que-o-herbicida-mais-vendido-em-portugal-pode-causar-cancro/36355

ESPECIAL - Porque o Brasil é um mercado fértil para agrotóxicos proibidos (Contra os Agrotóxicos):
Novo estudo aponta relação entre herbicida glifosato e câncer (FT):
http://www.ft.com/cms/s/0/8b79a572-cf14-11e4-893d-00144feab7de.html#axzz3XOmCcv9c

Monsanto busca revogar o relatório que relaciona herbicida a câncer (Reuters):

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Minhas considerações:

   Desde a publicação de "Primavera Silenciosa" da bióloga norte-americana, Rachel Carson (1907-1964), considerado por mim e por muitos outros tantos como um dos livros mais importantes do ambientalismo, por ser considerado o primeiro alerta mundial contra os efeitos nocivos do uso de pesticidas na agricultura, é que se vem desenrolado uma verdadeira luta contra aqueles que insistem em nos envenenar através dos alimentos, e assim acabar de vez com lençóis freáticos, como a própria terra onde há o plantio contaminado. A Monsanto é sem dúvida uma das piores vilãs que atuam nesse grande mercado, que é o da fabricação de agrotóxicos. Como muitos da indústria, que parecem demonstrar, única e exclusivamente, com a preocupação de lucros certos e imediatos a base do custe o que custar, a Monsanto realmente é um caso a ser revisto sempre, uma referência a tudo aquilo que Rachel Carson era contra, e é justamente isso que esse grande livro, de vital importância, aborda, exemplifica, relata, condena, e que é direcionado não somente a aqueles que atuam na área ambiental, mas também a todos que amam seu chão, seu quintal, sua cidade, seu planeta. Primavera Silenciosa é um livro escrito há mais de 50 anos atrás, mas que para alguns parece que nunca sequer foi escrito, uma única linha sobre o assunto... o desinteresse pela saúde as vezes me soa bem maior que a preocupação pela proteção ao planeta.

Links de sustentação:

Saiba um pouco mais sobre essa grande mulher, Rachel Carton:

Faça download do livro Primavera Silenciosa:

Faça download do Dossiê ABRASCO - Um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde:

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