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segunda-feira, 21 de maio de 2018

RODEIO: Peão morre ao ser pisoteado por touro

Conforme portado no site: https://www.ogritodobicho2.com

Um peão de 24 anos morreu, na noite de domingo (13), depois de ser pisoteado por um touro em uma montaria na 46ª edição da Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá (Expoingá), em Maringá, no norte do Paraná. 

A morte de Giliard Antônio foi confirmada, na madrugada desta segunda-feira (14), pela empresa que promove competições de montaria em touros, a Professional Bull Riders Brasil (PBR), e pela Sociedade Rural de Maringá.

 
A empresa responsável pela competição cedeu as imagens que mostram Antônio montando no touro até o momento que ele cai na arena de rodeio. O peão ficou em cima do animal por sete segundos e, após se desequilibrar, ele cai, mas uma das mãos fica presa. Ele é pisoteado nesse instante. O peão se solta do touro, levanta e desmaia na sequência.

A equipe de socorro que atendeu Antônio logo após ser pisoteado informou que o peão desmaiou e foi atendido poucos minutos depois do fato. Por 40 minutos os socorristas tentaram renimá-lo dentro da ambulância, mas ele não resistiu e morreu. Segundo o Instituto Médico-Legal (IML) de Maringá, o peão sofreu um trauma no peito o que provocou uma lesão no coração. Um músculo do órgão se rompeu, provocando a morte.

Retorno às competições

Giliard Antônio tinha voltado a competir pela PBR Brasil há duas semanas. Ele ficou afastado das arenas por um ano e dois meses depois de sofrer uma lesão na musculatura da bacia. Segundo a PBR Brasil, durante o período de recuperação ele precisou usar cadeira de rodas por um mês. No dia 27 de abril deste ano, o peão voltou a montar em touro na etapa da competição realizada em São José do Rio Pardo, no interior de São Paulo.

Velório

O peão é do distrito de Jureia, em Monte Belo, na região sul de Minas Gerais. Após ser liberado do Instituto Médico-Legal (IML) de Maringá, o corpo será levado para o distrito de Jureia onde será velado. O sepultamento está previsto para a manhã de terça-feira (15).

Veja a íntegra da nota emitida pela PBR:
"É com pesar que a PBR (Professional Bull Riders) Brasil e a Sociedade Rural de Maringá informam o falecimento do competidor Giliard Antonio, 24 anos, ocorrido durante o Monster Energy PBR em Maringá (PR), na noite de domingo, 13 de maio de 2018. 

Todos os procedimentos necessários foram tomados pela equipe médica no local. A PBR Brasil e a Sociedade Rural de Maringá estão dando todo suporte à família do competidor. Pedimos aos fãs muitas orações".

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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Contra as vaquejadas e rodeios...


Nas últimas semanas o Fórum Animal  (Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal -FNPDA), enviou uma série de e-mails para aqueles que permitiram o recebimento de suas campanhas, contando um pouco sobre a importância da união pelo fim das vaquejadas e dos rodeios no Brasil. Eventos que não têm qualquer propósito, senão o  chamado “entretenimento”, onde animais são agredidos, açoitados e mutilados, sofrendo torções e lesões, tendo ossos quebrados e partes de seus corpos arrancadas.



O Fórum Animal, assim como todos aqueles que autorizaram o recebimento de e-mails sobre noticias e petições relacionadas aos maus tratos dos animais, acreditam que os animais não estão neste mundo para servir aos caprichos de alguns, por isso há essa campanha empenhada em colocar um basta nesta crueldade. O Fórum, e algumas outras organizações, como Avaaz, Green Peace, WWF, S.O.S Mata Atlântica, entre outras, estão lutando para, de uma vez por todas, livrar o Brasil da crueldade e da tortura nas arenas.

Todos sabem que somente com a união das pessoas que respeitam os animais será possível conquistar avanços importantes como este. A campanha do Fórum convida a todos para também ser a voz dos animais.

Se você acha revoltante viver em um país em que são feitas, para o “divertimento” de alguns, provas cruéis com animais nas quais eles são mutilados, açoitados e agredidos, então, junte-se a essa campanha do Fórum Animal, a ONG que está salvando estes animais em uma luta diária, literalmente, contra provas de rodeios e vaquejadas.

Das centenas de milhares de cavalos, vacas e bois que nascem no Brasil, alguns vêm ao mundo marcados com um destino extremamente cruel e primitivo. Eles serão explorados em um show de tortura pública, no centro de uma arena, em provas de rodeios e vaquejadas. Esses animais são rodeados com gritos e fogos de artifício que os assustam e aterrorizam enquanto correm com medo sabendo que a qualquer momento terão seus pescoços torcidos, suas patas amarradas e muitas vezes seus ossos quebrados ou seus rabos arrancados.


Bovinos e equinos adoram o verde do pasto e a vida em família, são muito inteligentes e sensíveis. Segundo cientistas, vacas e bois são reconhecidos por sua excelente capacidade de memória, eles podem se lembrar de rostos por muitos anos e graças a essa habilidade elas são capazes de manter laços de amizade por toda a vida, tanto com seus semelhantes como com indivíduos de outras espécies, como os seres humanos. Infelizmente, em alguns casos essa memória não é formada pela amizade, mas pelo horror. Pelo medo.

Em rodeios, bezerros são apartados de suas mães para sofrerem brutais laçadas, que levam a múltiplas e graves lesões que muitas vezes podem condenar o animal a morte. Nas provas de bulldog, um cavaleiro cerca um bezerro e outro salta em cima do animal, torcendo bruscamente seu pescoço para derrubá-lo no chão. A prova, além de causar estresse evidente nos animais, também pode resultar em fraturas e morte. Cito sempre aqui, como exemplo o caso de Cesar Brosco, que em 2011, na Festa do Peão em Barretos, quebrou o pescoço de um bezerro, e que ao ser perguntando o que aconteceu, ele com o maior descaso, responde: 
"Foi acidente. Não tem como dizer que o erro foi meu. Talvez o jeito que o boi caiu foi errado. Não é normal quebrar assim". 
Nas vaquejadas, um boi é solto em uma pista e dois cavaleiros o derrubam violentamente pela cauda. A cauda, que recebe a tração, é uma continuação da coluna vertebral dos bois. Os animais podem ter suas caudas arrancadas ou diferentes lesões como luxação, fratura de vértebras e hemorragia interna. 

Além de bois, os cavalos usados em provas de rodeios e vaquejadas também sofrem com o abuso físico e mental que ocorre não só nas provas, mas também antes e depois delas, durante os treinos. Nas provas de montaria, o sedém, tira de couro ou qualquer outro material, é amarrado fortemente na virilha dos animais, região muito sensível onde estão o aparelho genital, bexiga e intestino, fazendo com que o animal salte e corcoveie em dor e desespero para se livrar dele. Portanto, muitas vezes mesmo depois de o peão cair, vemos que o animal continua pulando até o sedém afrouxar. A Professora Dra. Júlia Matera, da Universidade de São Paulo (USP), responsável por um dos inúmeros laudos sobre o sofrimento animal em rodeios, afirma:  
A utilização de sedém, peiteiras e esporas gera além de enorme dor física, sofrimento mental aos animais, que têm capacidade neuropsíquica de avaliar que são perigosos à sua integridade.”
E as lesões provocadas por esses instrumentos normalmente não são visíveis das arquibancadas. 

Desde 2015, o Fórum Animal tem batido de frente contra esses absurdos e está claramente vencendo! Enviaram representações para Promotorias Públicas de municípios em diversos estados onde ocorrem esses eventos, para cancelá-los. Somente este ano, já conquistaram o cancelamento de nove provas de rodeio, em diferentes municípios, assim poupando muitos animais dessa forma de exploração cruel e inútil! Nos últimos três anos, conquistaram dezenas de cancelamentos de eventos de rodeio e vaquejada em diferentes locais do Brasil!

Porém, outras centenas de provas de rodeio e vaquejadas aconteceram neste mesmo período, submetendo outras milhares de vidas inocentes a esta prática que não tem qualquer sustentação moral.

Ajude também o Fórum Animal a ampliar esta luta, pois além de lutar contra provas de vaquejada e rodeios nos Ministérios Públicos locais, também ajudará a ONG a liderar essa luta no Congresso Nacional. Ela é a única entidade da sociedade civil a entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra Emenda Constitucional n. 96, aprovada pelo Congresso Nacional, conhecida como a PEC da Vaquejada. Em outubro do ano passado o STF julgou as vaquejadas ilegais, e a lei do Ceará as inconstitucionalizou graças ao nosso trabalho, mas ainda há muito por fazer! Doar ajudará a ONG a ter mais recursos para monitorar esses processos e lutar contra eles judicialmente!
Além disso, já há 42 representações para mais cancelamentos em promotorias de 10 estados. Em 12 desses municípios, a representação já foi aceita. O Fórum não pode parar esse importante trabalho e precisa de recursos financeiros para continuar. O Fórum Animal é uma organização sem fins lucrativos e depende totalmente de doações para apoiar o seu trabalho. Sua doação o ajudará a ter mais recursos para a entrada de mais representações e impedir ainda mais provas cruéis.
Essa tortura tem que acabar!

Link de sustentação:



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terça-feira, 3 de outubro de 2017

Estão disfarçando o rodeio aqui no município do Rio de Janeiro


Em uma postagem do dia 26/09/2017, o Site Grito do Bicho disse que o evento chamado Rio Rodeio Festival, havia sido cancelado por força da pressão feita por ativistas, e que a própria SUBEM (Subsecretaria de Bem Estar Animal do Rio de Janeiro) não tinha sido favorável a ele.... mas agora, o mesmo site diz que estão disfarçando a divulgação do rodeio, que está marcado para os dias 11, 12, 13, 14 e 15 de outubro desse ano, na cidade do Rio de Janeiro... talvez em vista da pressão contínua, que muitos ativistas continuam ainda fazendo para que isso não venha mais a acontecer no município. 

O tal evento agora passou a ser chamado de Rio Festival, e nada mais é do que um rodeio disfarçado, pois que haverá muitas outras atividades, inclusive a apresentação de alguns artistas, como Belo, Ludmila, Naiara Azevedo, Diogo Nogueira e Preta Gil com o seu bloco, e talvez outros mais... estes citados, já estão com a presença confirmada... e o pior, pela página do festival no Facebook, a aceitação está sendo grande por do público... o que é muito triste, pois enquanto pessoas acharem que isso é de fato divertimento, outras promoverão atividades do tipo.

Esse evento, ao olhar de muitos, está indo contra o desenrolar da história, já que hoje se vive um momento onde a consciência de boa parte da população vê que os rodeios, as vaquejadas, touradas, farra do boi, animais em circo, parques aquáticos.. e até mesmo zoológicos, não são algo muito legal para o bem estar dos animais expostos, pois que essas atividades, por vezes, geram maus tratos e os ambientes são totalmente desconfortáveis a eles... além de ferir a Lei Estadual 3879/2004 na qual determina que:

"Proíbe a realização de rodeios, touradas e eventos similares que envolvam maus tratos aos animais, no Município do Rio de Janeiro.
O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. Faço saber que a Câmara Municipal do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º – Fica proibida, em todo o Município, a realização de rodeios, touradas ou eventos similares que envolvam maus tratos e crueldades de animais.
Parágrafo único – Excetua-se do disposto neste artigo, exposições de animais, provas hípicas, utilização de animais em procissões religiosas e desfiles cívicos e/ou militares:
Art. 2º – As despesas com a execução desta Lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 3º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

(Cesar Maia)"

Há também a Lei Federal 6905/98 em seu Artigo 32, que diz:
“Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, é crime, com pena de detenção, de três meses a um ano, e multa. E Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.” 
E sobre a morte de uma animal, isso já ocorreu... o nome do peão Cesar Brosco já foi citado aqui em varias postagens, pois que este quebrou o pescoço de um bezerro na vaquejada de Barretos, em 2011.

E é uma pena que nada disso sirva para inibir essa prática, pois somos um país com muitas leis, mas que não há quem as aplique de fato... ou pelo menos como deveria. Enquanto isso, um lado da população recorre das redes sociais e também através de manifestações, para que haja um despertar mais amplo, onde a sensibilidade de todos, possa perceber o quanto isso é danoso aos animais. 

Links de sustentação:







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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Vamos para as ruas contra rodeios e vaquejadas...



Manifestações contra vaquejadas ocorrem em 38 cidades.

Entidades de proteção animal se organizam em 19 estados para protestar contra PL's que querem legitimar a prática.

No dia 27 de novembro, próximo domingo,  vamos apoiar e participar com  entidades  de defesa animal que formam o movimento 'Crueldade Nunca Mais' de manifestações nas ruas de mais de 38 cidades brasileiras

O intuito  é  chamar  a  atenção  de  toda  a população sobre a possibilidade de diversos projetos de lei que querem classificar rodeios e vaquejadas como 'patrimônio cultural'.

Cinco projetos de lei tramitando no Congresso Nacional:

(PLC 24/2016, PL 213/2015, PL 2452/2011, PLS 377/2016, PLS 2452/2011)

E duas propostas de emenda à Constituição:
(PEC 50/2016 e PEC 270/16)

Querem que rodeios e vaquejadas não sejam considerados cruéis. Ao contrário, eles propõe que essas atividades sejam definidas como patrimônio cultural brasileiro.

Além de ser inaceitável,  isso  poderia  inclusive  abrir  precedente  para  que  também rinhas, farras do boi e outras práticas abomináveis sejam novamente autorizadas e constitucionalmente protegidas.

Precisamos de uma grande mobilização para que isso não aconteça.


Instituições científicas de peso também se opõem às vaquejadas

Outras entidades de peso também emitiram pareceres contrários às vaquejadas. 
 
O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) publicou um parecer com sua oposição, classificando-a como prática que resulta em sofrimento e lesão aos animais. 
 
A Associação Brasileira de Medicina Veterinária Legal (ABMVL) também publicou nota contrária às vaquejadas.

Auditores Fiscais Agropecuários da Comissão de Bem-Estar Animal do Ministério da Agricultura assinaram documento afirmando: 
"Em provas onde os animais são derrubados, arrastados, sofrem trancos bruscos, atropelos, a ocorrência de lesão e danos permanentes são agravados. Não há forma de protegê-los com a adoção de boas práticas, simplesmente porque estes são procedimentos contrários às boas práticas.
Inúmeros laudos técnicos comprovam detalhadamente lesões e sofrimento animal, como o assinado pela profª. da USP Dra. Irvênia Prada
Não há vaquejada sem sofrimento, especialmente porque a cauda, que recebe a tração, é uma continuação da coluna vertebral dos bois. Os animais podem ter diferentes lesões como luxação, fratura de vértebras e hemorragia interna.”
Furlan: Ganhos econômicos não justificam o abuso.

Segundo o juiz do Tribunal Regional Federal Anderson Furlan, argumento econômico não é justificativa para manter a prática. 
“Não podemos duvidar que quando as rinhas de galo foram proibidas, milhares de pessoas ficaram sem emprego (…). Se fôssemos levar (em consideração) apenas a questão do emprego, deveríamos legalizar outra atividades que geram emprego, o tráfico de drogas, por exemplo”, disse.
É fato que o quê atrai uma grande parte do público e gera muitos empregos são os shows que acontecem após a barbárie animal. Sendo assim, defendemos que as festas continuem, assim como todo o comércio em torno delas, sem que haja, entretanto, o cruel uso dos animais.

Saiba mais sobre vaquejadas e rodeios no vídeo: 
 
“Rodeio: de que lado você está?”, do Fórum Animal"

Contatos para imprensa:

Dra. Vania Nunes - Diretora técnica e médica veterinária do Fórum Animal
11 99906 7258

Elizabeth MacGregor - Diretora de Educação do Fórum Animal:
 21 99986 4856


Sua presença  é fundamental nas manifestações. Venha fazer história conosco! 




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