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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

A incrível verdade sobre 2017

Conforme e-mail recebido da Avaaz...................................................................................................
Em 2016, o ódio tomou o lugar da esperança – mas não vamos deixar por isso!

Ataques terroristas, Trump eleito, a situação complicada da Síria... foi um ano difícil. Mas por trás de todas as notícias tenebrosas, há uma simples verdade:

O mundo nunca esteve tão bem como agora.

As taxas de pobreza e doenças mortais caíram, enquanto as de alfabetização e de mulheres no poder aumentaram: em praticamente todas as métricas, o mundo nunca esteve tão bem. Este é um motivo forte para ter esperança por um ano de 2017 ainda melhor.

Para começar o ano com chave de ouro, fizemos um vídeo mostrando dez boas razões para ter esperança. Compartilhe essas conquistas, acrescente mais uma razão e, juntos, vamos dar ao mundo um milhão de motivos para se ter esperança em 2017.


Até mesmo em termos de meio ambiente, estamos fazendo um progresso histórico em todas as frentes, desde a conservação de oceanos até a revolução da energia limpa!

Extremistas políticos e fanáticos que querem nos separar prosperam diante do medo e do desespero. É por isso que eles tentam nos convencer de que o mundo está piorando.

Grandes trolls, como Trump e Putin, chegam a contratar exércitos de humanos e "bots" para inundar as redes sociais com boatos e mentiras mostrando como tudo e todos são terríveis, exceto eles próprios (sério! Veja as fontes abaixo). Não há melhor maneira de responder a essa estratégia do que com um milhão de mensagens de Ano Novo mostrando o que traz esperança a cada um de nós

Vamos tomar esta dose de esperança e deixar que ela alimente a determinação, nossa e de nossos amigos. Porque, em 2017, juntos somos mais fortes.

Com esperança e gratidão por esse movimento incrível,

Ricken, Pascal, Bert, Emma, Mike, Fátima e toda a equipe da Avaaz.

PS: A reflexão de Ano Novo é muito importante, para cada um de nós e para um mundo que está em um momento de virada: de um lado, amor, esperança e sabedoria; do outro, medo, raiva e ignorância. Aqui estão cinco pontos que podem ser úteis para sua própria reflexão neste ano:  
    1. Sim, a situação é séria. Uma nova ordem mundial autocrática (60% dos membros da Avaaz acreditam que teremos uma segunda onda de fascismo) poderia ameaçar tudo o que amamos.
    2. Mas é também uma grande oportunidade. A humanidade, como cada um de nós, aprende mais com os erros. Boa parte de nossos maiores progressos foi catalisada por crises. Se enfrentarmos esse momento da forma adequada, poderemos emergir mais fortes e sábios do que nunca.
    3. Precisamos ser fortes e desafiar as forças do retrocesso. Mas não vamos nos deixar levar pela escuridão e reagir a partir de medo e raiva. Somos guerreiros do amor e da sabedoria. Devemos agir com luz.
    4. Quando nosso ponto de partida é o amor e a sabedoria, podemos perceber que nosso "inimigo" não é uma pessoa, mas a falta de discernimento; a raiva e o medo descabidos; a falta de consciência e de compreensão.
    5. Estes sim são antigos inimigos da humanidade. Nossos avós enfrentaram coisas muito piores com muito menos recursos, e conquistaram um progresso. Temos motivos de sobra para ter esperança e desculpa nenhuma para o desespero.   
E, por fim, todas as forças presentes no mundo estão também presentes dentro de cada um de nós: medo e amor; esperança e desespero. As escolhas que fazemos em nossas vidas pessoais moldam nosso mundo, por meio de bilhões de atos de bondade ou crueldade, sabedoria ou tolice. Só podemos dar o melhor de nós. Vamos bater nosso próprio recorde no próximo ano :). 
FONTES:

99 razões pelas quais 2016 foi um ano bom (em inglês)

https://medium.com/@angushervey/99-reasons-why-2016-has-been-a-great-year-for-humanity-8420debc2823#...

Como um apoiador de Putin no exterior divulgou propaganda pró-Trump aos americanos (New York Times) (em inglês)

http://www.nytimes.com/2016/12/17/world/europe/russia-propaganda-elections.html

Difusão de notícias falsas para semear divisões é arma poderosa da Rússia (New York Times/Folha de São Paulo)

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/08/1808018-difusao-de-noticias-falsas-para-semear-divisoes-e-arma-poderosa-da-russia.shtml

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E assim disse a Avaaz... e mesmo que alguns se surpreendam com uma "visão otimista", contra fatos não há argumentos. Acredite...



É possível dar ordem ao caos.
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Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto
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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Tigresa de apenas 5 meses é drogada e exposta em cassino russo



O maior cassino da Rússia, de nome Tigre de Cristal, inaugurou na região russa conhecida por Extremo Oriente, um salão de jogos, e nele uma filhote de tigre siberiano, de apenas 5 meses de idade, está sendo drogada e exposta como entretenimento, para que os seus frequentadores tenham além da jogatina costumeira, algo a mais para diverti-los.   

Entre as tantas questões agravantes desse caso, a que mais chamou a atenção foi a dosagem empregada para que que a pobre filhote ficasse totalmente dopada, esta foi tanta, que ela teve que ser arrastada pelo salão do cassino, pois não conseguia andar e nem manter os olhos abertos, apesar de todos no salão notarem que os olhos da tigresinha estavam bastante vermelhos.  Pura crueldade ao meu ver e a dos diversos sites como o da ANDA,  The Dodo, Care2 petitions, que se manifestaram contra.  O cassino também não contava com a reação da população do lugar, pois que lá há uma boa parte de protetores da fauna e da flora e esses ficaram indignados com essa situação.

A nobre filhote foi comprada por U$ 7.000 e levada por 5.000 milhas para esse único propósito, o de ficar em exposição, como se não fosse um ser vivo, e sim meramente um objeto. A tigresa ficará em um zoológico próximo, mas sempre que a solicitarem, para ser exposta, será retirada de lá. Essas mudanças de ambiente serão para ela, altamente estressante.

O tigre é considerado o animal símbolo da Sibéria, e este está em risco de extinção, mas parece que muitos não se incomodam com isso. O governo russo, por exemplo,  deveria ser mais muito mais rígido nesses casos e não permitir que um animal tão majestoso da sua fauna fosse assim tratado. Parece que esse é mesmo um mal que está contaminando o mundo inteiro...

Assinem a petição para que essa tigresa tenha uma vida mais justa, é só clicar no link abaixo:


Até o momento em que postei: 15.215 ASSINATURAS...


Links de sustentação:





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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Repassando Petição: Cinco meses para salvar o mundo


Algum tempo atrás, um cientista saiu em sua expedição anual ao oceano ártico na Rússia para conferir os níveis de plumas nocivas de gás metano vindas do oceano. Ele já tinha visto centenas dessas plumas, com cerca de um metro de diâmetro cada, que emitiam gases 50 vezes mais poluentes para nosso clima do que o dióxido de carbono. Desta vez, no entanto, ao analisar a primeira pluma, ele não acreditou no que estava vendo. Era uma pluma com UM QUILÔMETRO de extensão. Uma vasta coluna de gás perfurando nossa atmosfera. Ele continuou sua avaliação e encontrou outra pluma gigante, e outra, e outra. Centenas delas. 

É sobre isso que os cientistas têm nos alertado. À medida que o planeta aquece, surgem "pontos críticos" que aceleram o aquecimento descontroladamente. O aquecimento derrete o gelo do mar do Ártico e destrói um grande "espelho" branco, que antes refletia o calor de volta para o espaço. Mas com o derretimento, os oceanos ficam mais quentes, contribuindo para derreter mais gelo, em um efeito dominó. Tudo fica fora do controle. Em 2014, tudo – tempestades, temperaturas – chegou a níveis jamais vistos. Foi o ano mais quente da história.

Podemos impedir isso, se agirmos rápido e em conjunto. Diante dessa ameaça de extinção, poderemos criar um futuro inspirador para nossos filhos e netos. Um futuro verde, limpo e em equilíbrio com o planeta que permite a nossa vida. 

Temos 05 meses até a Cúpula de Paris, o encontro que definirá os esforços coletivos para lutar contra as mudanças climáticas. Parece muito distante, mas não é. Serão 5 meses para colocar nossos líderes nessa Cúpula, apresentar-lhes um projeto, e fazê-los levar o plano adiante. Somos nós contra as empresas de petróleo e o fatalismo.

Podemos e devemos vencer. Para isso, precisamos dar nosso melhor na Cúpula de Paris. Com pequenas doações em qualquer moeda, conseguiremos dar o impulso necessário em nosso trabalho para vencer em Paris. Somente processaremos sua doação se atingirmos a nossa meta. Pelo mundo com o qual sonhamos, vamos tornar isto realidade:

Clique para se comprometer com o que puder. Nós somente processaremos sua doação se alcançarmos nossa meta de 10 mil novos doadores:


O fatalismo sobre as mudanças climáticas não é só inútil, como também é incompetente. Já passou da hora, mas ainda temos condições reais de impedir essa catástrofe, simplesmente trocando a exclusividade do carvão e do petróleo em nossas economias por outras fontes de energia. Isso vai unir as pessoas em todo o mundo ainda mais: um comprometimento profundo e em cooperação para proteger o nosso planeta. É uma perspectiva muito bonita e o tipo de futuro que a comunidade da Avaaz nasceu para criar. Precisaremos de um coração forte e muita esperança para encarar esse desafio, e também de todas as ideias inteligentes possíveis. Aqui está o plano:
  1. Do sucesso local ao sucesso global. O G7 se comprometeu a eliminar os combustíveis fósseis da economia global há algumas semanas atrás! É uma notícia incrível -- e se conseguirmos que mais países se comprometam a fazer a mesma coisa nos próximos meses, o mundo inteiro poderá enfim chegar a um acordo por um futuro com energia limpa na Cúpula de Paris!
  2. Grande mobilização. A marcha do clima do ano passado foi um divisor de águas político. Por isso, um dia antes dos líderes mundiais chegarem para a Cúpula, realizaremos marchas em Paris e várias outras cidades globais para mostrar que as pessoas em todas as partes do mundo estão exigindo que os líderes voltem para casa com um acordo do clima histórico. Estamos mais ambiciosos, mais ágeis e mais fortes desta vez.
  3. Pressão no Hollande. O presidente francês, François Hollande, será o anfitrião da Cúpula de Paris -uma posição de poder. Temos que pressionar Hollande por um acordo ambicioso. Ele já se encontrou com a Avaaz duas vezes e saiu de ambas as reuniões prometendo que faria de tudo por um acordo ambicioso. Mas, é claro, precisamos garantir que ele não desista disso quando a coisa ficar feia.
  4. Partir para novos desafios. O tamanho desta crise exige ações que vão além de campanhas ocasionais. Chegou a hora de executarmos ações fortes, diretas, não-violentas e que capturem o imaginário popular, tornem explícita a urgência do problema e motivem outras pessoas a agirem também. A marcha do clima foi o primeiro passo. Segundo passo: algo como o movimento "Occupy".
  5. Definir o que será o acordo. Mesmo diante de uma catástrofe planetária, 195 governos em uma sala podem simplesmente não chegar a uma solução. Em meio a discussões complexas de políticas públicas, precisamos definir os limites de um acordo e organizar a imprensa e os políticos em torno destes limites. Nosso foco principal: um comprometimento claro com um mundo sem emissões de CO2, alimentados por energia 100% limpa. Isso vai colocar a indústria de combustíveis fósseis em estado de alerta e redirecionar investimentos privados maciçamente em energias renováveis.
Precisamos que milhares de nós se comprometam com pequenas doações para colocar este plano em prática. Não importa a quantia; o importante é fazer uma escolha -- escolher ter esperança, escolher agir.

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Mu®illo diM@tto

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

EUA e árabes juntos contra o Estado Islâmico


Os Estados Unidos e mais cinco (5) nações árabes (Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Catar, Jordânia e Bahrein) bombardearam a já tão castigada Síria e o Iraque, o alvo era o grupo ultrarradical, Estado Islâmico (EI), esse que anda espalhando pelas mídias vídeos de decapitação ao vivo. 

O turista Hervé Gourdel, de 55 anos, assassinado pelos terroristas na Argélia

A França, que após a decapitação do turista, Hervé Gourdel, de 55 anos, de nacionalidade francesa na Argélia, o ministro da defesa da França, Jean-Yves Le Drian, declarou nesta quarta-feira (24-09-2014) que está avaliando a possibilidade do país se unir aos Estados Unidos na ofensiva aérea na Síria. O Reino Unido participa do conflito enviando armas para o povo curdo. De resto nenhum outro país europeu participou efetivamente do bombardeio, o que na realidade demonstra que a comunidade internacional  e está totalmente dividida em relação ao fato. A Rússia, que já teve divergências internas quando se tratava de uma invasão a Líbia, quando o seu primeiro-ministro, Vladimir Putin, declarou que essa operação seria o mesmo que voltar as cruzadas medievais, o que gerou o desconforto com o atual presidente russo, Dmitri Medvedev, que rebateu: "o país não irá tomar parte em nenhuma coalizão militar na Líbia, mas está aberto a um papel na manutenção da paz.", porém, outra vez a Rússia, mais a China, parecem ser os únicos países a se declararem abertamente contra os ataques na Síria e Iraque, até que a questão passe pela aprovação ou não aprovação da ONU, pois não houve uma votação especifica para o assunto por parte da entidade e os países pertencentes a organização. A coalizão tinha como objetivo vinte e dois (22) alvos em território sírio, que foram alvejados por caças, bombardeiros e mísseis Tomahawk. Os ataques também foram direcionados a possíveis esconderijos do Khorasan, um grupo aliado à al-Qaeda, que mesmo com a morte de Osama bin Laden parece não ter se enfraquecido. Mesmo que a imprensa americana tenha revelado discordâncias dentro do governo sobre os riscos que o país corre ao participar de uma outra intervenção militar no Oriente Médio, o governo americano parece não se importar com essa possibilidade. E é assim que vai se tecendo essa confusão que de certa forma envolve a todos no mundo, a violência pela violência como único recurso, tanto de um lado quando do outro, sempre! Imperialismo de um lado e fundamentalismo do outro, e quem ficar no meio disso tudo? Terá o mesmo fim que o turista Hervé Gourdel ou será mais um civil alvejado para pontuar em alguma estatística como possível erro de guerra?

Links de sustentação:

MSN posta fotos do bombardeio:
http://noticias.br.msn.com/fotos/eua-e-%C3%A1rabes-lan%C3%A7am-ataque-a%C3%A9reo-ao-estado-isl%C3%A2mico#image=4

O site da Band comenta:
http://noticias.band.uol.com.br/mundo/noticia/100000625365/eua-posicionam-forcas-para-possivel-acao-militar-na-siria.html

A questão da Líbia:
http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/as-reacoes-contra-a-invasao-da-libia?page=1

Site cria enquete on-line e se diz contra ao bombardeio:
http://www.midiaindependente.org/pt/red/2011/05/490781.shtml


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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Repassando e-mail: Ana Paula Maciel ganha liberdade provisória

Greenpeace

Ana Paula Maciel durante a audiência na corte de Primorskiy em São Petesburgo. (© Dmitri Sharomov / Greenpeace)


A Justiça da Rússia parece que começou a abrir os ouvidos para as milhões de vozes que têm se levantado ao redor do mundo. A ativista brasileira Ana Paula Maciel e outras quatro pessoas acabaram de ganhar liberdade provisória, sob fiança, depois de passar exatos dois meses atrás das grades.


Porém, a história não terminou. A notícia é ótima, mas ainda não podemos comemorar. Outras 26 pessoas continuam em prisão preventiva, e o Comitê de Investigação russo está tentando estender a detenção deles por mais três meses. E como dissemos acima, a liberdade de Ana e dos demais é provisória. Ou seja, todos continuam sendo acusados de vandalismo e de pirataria e, se condenados, podem pegar até 20 anos de prisão.




Tudo isso apenas por terem feito um protesto absolutamente pacífico contra a exploração de petróleo no Ártico. Se você, como nós, acha um absurdo o que está acontecendo, peça a liberdade definitiva de nossos ativistas. Assine e compartilhe com seus amigos para que eles também se manifestem pelo direito de defendermos nosso planeta.



Abraços, Fabiana Alves
Coordenadora da Campanha Clima e Energia
 
Greenpeace Brasil

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quinta-feira, 21 de março de 2013

Repassando postagem- Deu no New York Times: Corrupção e tráfico alimentam comércio ilegal de marfim






21/03/2013 | Por nytsyn, The New York Times News Service/Syndicate
O caminho ilícito do marfim africano até o patrimônio cultural chinês


Investidores chineses consagraram o marfim como 'ouro branco'. Escultores e colecionadores preferem o termo 'pedra preciosa orgânica'. Os contrabandistas, no entanto, usam, um nome terrivelmente direto para as presas recém-colhidas do elefante africano e que vão parar neste remoto posto avançado de negociação na fronteira vietnamita.

'Nós os chamamos de dentes sangrentos', disse Xing, fabricante de móveis e traficante de marfim, que é parte de um negócio sombrio que ressuscitou reivindicações pela proibição internacional total das vendas de marfim.

Para ultraje dos grupos de conservação que tentam impedir o massacre dos elefantes africanos e para o constrangimento das agências policiais chinesas, o negócio próspero do marfim de Xing é apenas uma gota no rastro de sangue que se estende da África, pelo ar, mar e terra, até os showrooms chineses e às coleções particulares.

'Os chineses têm a chave do futuro dos elefantes', declarou Iain Douglas-Hamilton, fundador da Fundação Salve os Elefantes. 'Se as coisas continuarem da forma que estão, muitos países podem perder seus elefantes completamente. '

Críticos afirmam que o governo chinês não está fazendo o suficiente para deter o comércio ilegal do marfim, que explodiu nos cinco anos desde que os conservacionistas e os governos concordaram com um programa de vendas limitadas de marfim com o intuito de reprimir a caça ilegal e renovar um artesanato centenário. Desde o começo, em 2012, mais de 32.000 elefantes foram mortos ilegalmente, segundo a Born Free Foundation, uma organização de proteção da fauna selvagem, e os  conservacionistas afirmam que a maioria do marfim vendido na China, cujo preço chega a quase 3000 dólares o quilo no mercado negro, é de origem duvidosa.

As vendas legalizadas de marfim têm sido um benefício para os escultores e agentes, que têm ajudado a fomentar a demanda por fornecimentos ainda maiores. Mas os investigadores do comércio na China afirmam que vendas exponenciais – e o incentivo à caça ilegalpodem estar ligadas a uma combinação entre a incompetência dos órgãos policiais e a corrupção oficial, especialmente entre os militares.

A única forma de salvar o elefante africano, afirmam os conservacionistas, é proibir a venda de marfim completamente.

Embora a natureza clandestina do contrabando de marfim dificulte o mapeamento completo, especialistas dizem que os elefantes africanos estão sendo abatidos ao índice mais alto em duas décadas, principalmente para satisfazer a demanda entre a crescente classe média da China. 'A China claramente lidera o comércio ilegal do marfim, mais que qualquer outra nação do planeta', declarou Tom Milliken, especialista em elefantes da rede Traffic de fiscalização do comércio de animais selvagens.
Era para ser diferente. Em 1989, a Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas, ou a CITES (sigla em inglês), apoiada pela ONU, proibiu a venda de marfim em um esforço para impedir o que os conservacionistas já diziam ser um 'holocausto' dos elefantes.

Logo que as manadas se recuperaram, porém, as autoridades da CITES em 2008 concordaram em fazer um polêmico leilão único do marfim africano armazenado, para o Japão e a China, com o dinheiro sendo direcionado à conservação da fauna selvagem. Como parte do acordo, o governo chinês apresentou um sistema complexo de documentação para rastrear cada bugiganga e escultura produzidas a partir das mais de 60 toneladas do marfim leiloado que o país conquistou. Apoiadores tinham esperança de que uma inundação do marfim barato e regulamentado iria eliminar o comércio ilegal, salvando mais elefantes.

A venda, contudo, provou ser um fracasso colossal. Como as copas das árvores, que dificultam a detecção dos caçadores na floresta, o comércio do marfim regulamentado forneceu aos escultores e colecionadores inescrupulosos chineses a camuflagem ideal para comprar e vender as presas do contrabando.

As coisas deram errado desde o começo, e grupos de conservação declaram que o governo chinês é parcialmente responsável.

Após adquirir o marfim leiloado a preços artificialmente baixos, empreendimentos estatais na China começaram a vender quantidades limitadas para fábricas de esculturas a até oito vezes o preço do lance vencedor. Em vez de abafar a venda do marfim ilícito, o aumento dos preços tornou a caça ainda mais atraente.
Em 2011, por exemplo, o marfim leiloado atingiu aproximadamente 94 milhões de dólares, o dobro do total do ano anterior, segundo a Associação dos Leiloeiros da China. 'Os compradores nem mesmo levavam para casa as esculturas que compravam antes de as leiloarem novamente', afirmou um funcionário de uma casa de leilão importante de Pequim, que pediu anonimato por causa das sensibilidades envolvidas.

Embora o governo chinês em 2011 tenha impedido as casas de leilão de venderem marfim, as vendas continuam – assim como o massacre.

A quantidade exata de marfim ilegal que entrou na China é uma questão controversa, mas organizações de conservação afirmam que não existe fornecimento legalizado suficiente para se equiparar à quantidade vendida oficialmente em toda a China.

'Se observarmos o volume do mercado, é um absurdo', afirmou Mary Rice, diretora executiva da organização independente Agência de Investigação Ambiental, que estima que 90% do marfim na China seja ilegal.

Para os conservacionistas, a venda aberta do contrabando de marfim é simplesmente irritante. No mercado de antiguidades de Chengtian, em Pequim, oito bancas vendem esculturas de marfim sem registro. Ao perguntar se eles tinham medo de serem presos, os vendedores confidenciaram que recebem aviso com bastante antecedência sobre as raras repressões policiais. 'Enquanto ousarmos vender, é seguro para você comprar', uma mulher declarou.

O marfim está profundamente incrustado na identidade chinesa. Como parte de seus esforços de relações públicas para legalizar o comércio, em 2006 o governo acrescentou a escultura em marfim ao seu registro oficial de Patrimônio Cultural Intocável, juntamente com a Ópera de Pequim, o kung fu e a acupuntura.

'O amor pelo marfim está em nosso sangue', declarou Wu Shaohua, presidente da Associação de Colecionadores de Xangai. Wu disse que acha que o prestígio e a arte do marfim podem pesar mais, para os entusiastas, do que quaisquer preocupações possíveis sobre a sua origem.

Grupos internacionais de conservação e o governo chinês têm tentado melhorar a conscientização. Mas a mensagem governamental contra o marfim é confusa. Em 2011, Pequim começou a permitir que viajantes chineses vindos de Zimbábue portassem até 10 quilos de produtos de marfim esculpido como 'lembranças' em suas bagagens, uma política que confunde os potenciais colecionadores, afirmam os grupos de conservação.

O governo chinês diz estar fazendo tudo o que pode para impedir o contrabando de marfim. Autoridades afirmam que aproximadamente 900 apreensões são feitas anualmente dentro da China, e por volta de 90% delas envolveriam viajantes chineses ocultado marfim na bagagem. Autoridades do governo disseram que 32 traficantes receberam sentenças de prisão perpétua.

Mas os críticos dizem que os esforços do governo, na maior parte, não conseguiram lidar com as organizações responsáveis por transportar grandes quantidades de marfim contrabandeado para dentro da China. Após as autoridades terem começado a visar cargas de certos países africanos, a quadrilha do contrabando começou a enviar o marfim através de portos intermediários, para que parecesse vir de outros lugares.

Quando as autoridades encontram uma grande carga, é uma grande notícia. Aqui em Puzhai, os moradores ainda falam sobre uma batida policial de abril de 2011, quando uma inspeção de rotina rendeu uma das maiores apreensões de todos os tempos na China: 707 presas de elefante, 32 braceletes de marfim e um chifre de rinoceronte, tudo escondido em caixas de papelão no fundo de um caminhão.

Para os conservacionistas, tais confiscos feitos pela polícia são prova de que a experiência do marfim legalizado é um fracasso. 'Apreensões não são uma indicação de sucesso', afirmou Grace Ge Gabriel, diretora para a Ásia do Fundo Internacional do Bem-estar dos Animais. 'Isso é apenas a ponta do iceberg. '

Autoridades chinesas negam que a corrupção tenha algum papel no comércio ilegal de marfim. Antes, dizem, o tamanho colossal do país e a população enorme impossibilitam eliminar o tráfico. 'Sempre há peixes que escapam pela rede', declarou Meng Xianlin, diretor geral executivo da agência chinesa de comércio de espécies ameaçadas.

Um porta-voz do Ministério do Exterior declarou em fevereiro que a aplicação da lei chinesa tinha 'eficazmente restringido' o contrabando de marfim.

Na verdade, o governo chinês está fazendo lobby para afrouxar as restrições ao comércio de marfim. Apesar da dizimação contínua do elefante africano, Meng, a autoridade do comércio de animais selvagens, tem insistido que as manadas podem suportar um comércio internacional forte de marfim. Em uma carta no ano passado para o Secretariado da CITES, ele afirmou que a China deveria receber permissão para comprar as presas confiscadas de elefantes caçados além daquelas obtidas legalmente. A demanda da Ásia, escreveu, precisava de aproximadamente 200 toneladas de marfim no estado bruto – correspondentes às vidas de aproximadamente 20.000 elefantes – todos os anos.


Minhas considerações:



A grande desculpa de um país ao não conseguir resolver seus problemas, é colocar como empecilho a sua própria extensão territorial, a China faz isso... a Rússia faz isso... o Brasil faz isso catedraticamente muito bem, chega a ser “au concuor”. Nessa questão, a China não só se trai como também lava as mãos... essa coisa do marfim legalizado é uma lástima, pois tanto de um jeito quanto do outro, o ilegal, a mortandade de elefantes acontece, e de forma assustadora. E é triste perceber como eles tratam a questão, pois quando afirmam que o marfim é algo cultural para eles, esquecem que a matéria prima é extraída de um ser vivo... e que nobre ser vivo é esse tal bicho elefante, majestoso no andar, terno no olhar... e merecidamente um cidadão do planeta. É, só que infelizmente as autoridades do mundo inteiro não se dão as mãos para questões assim, não com a seriedade devida, ficando a cargo de organizações não governamentais, que muitas das vezes não tem a força necessária, ou o apoio populacional, para o combate saudável a essas causas e outras de importâncias equivalentes... mas contudo digo: só a vontade de corrigir o errado já um bom pontapé na bunda da ignorância, bom seria se chutássemos todos, e ao mesmo tempo.

Agora, sendo curto e grosso... não gostou da forma como as coisas são feitas? Então acesse esses sites, pois eles pertencem a organizações sérias que lutam por um mundo melhor: 


 

e ajude, de uma maneira ou de outra, pois você é peça fundamental nessa luta por uma vida mais segura e saudável, afinal você faz parte dela.



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