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terça-feira, 14 de janeiro de 2020

O cão chamado coragem precisa da sua ajuda...

Jovem faz rifas para cirurgia do "Coragem", cão que teve pata decepada

Cãozinho foi medicado, recebeu transfusão de sangue, mas ainda está muito debilitado.

Site Campo Grande News - Por Adriano Fernandes em 13/01/2020 
Coragem foi resgatado muito debilitado e sem uma das patas. (Foto: Direto das Ruas) - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

Resgatado no último domingo (12/01/2020), muito debilitado e sem uma das patas, um cãozinho vira-lata ainda precisa contar com a solidariedade de moradores para se recuperar em Campo Grande. Batizado de "Coragem" o animal está internado e precisa passar por uma cirurgia, que custa cerca de R$ 1,2 mil.

Valor que a jovem Jaqueline de Lamare, de 24 anos, que encontrou o cachorro, está tentando arrecadar por meio de duas rifas. Segundo Jaqueline o animal estava perambulando há dias nas imediações da Avenida Júlio de Castilho, na região da Vila Popular.

“Recebi o relato sobre ele em um grupo de protetores de animais e fiquei desesperada. Fui no sábado atrás dele, mas estava chovendo muito e não o encontrei. No domingo eu voltei e consegui”, comenta. Jaqueline conta que o cãozinho estava muito fraco, com um corte profundo no pescoço e sem uma pata esquerda.

“Ouvi comentários de que ele foi alvo de um ataque de maus-tratos, mas não tem como saber exatamente o que aconteceu com ele”, conta. A jovem trabalha com banho e tosa de animais e, com a ajuda de um amigo, conseguiu doações de medicamentos e deu os primeiros atendimentos ao "Coragem".

Ele foi medicado, tomou vermífugo, recebeu curativos e até precisou passar por uma transfusão de sangue. Mas o "Coragem" ainda está com uma forte anemia e vai passar por uma cirurgia. “Vai ser necessário amputar ainda mais a patinha dele, para que ele possa se recuperar”, lamenta Jaqueline.

A jovem conta que vai adotar o animal, mas está precisando de ajuda para arcar com os custos do tratamento. A operação custa R$ 1,2 mil, sem mencionar o valor das diárias da internação. Para tentar arrecadar o valor ela está vendendo duas rifas. Uma, que dá direito a um tratamento de cabelo e um design de unhas de fibra de vidro e outra de vasilhas da marca Tupperware. Cada uma está sendo vendida a R$ 20,00.

Os interessados podem fazer contato com Jaqueline, ligando ou enviando mensagem pelo WhatsApp através do número (13) 9 8127-2269. 

Jaqueline entregará as rifas, pessoalmente.

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CEDAE e a qualidade da água no Rio.

Após reclamações, RJ começa tratamento da água com carvão ativado

Por Jovem Pan 
13/01/2020 - 08h42min.
Divulgação/Governo Federal
Rio de Janeiro enfrenta problemas na qualidade da água
A Companhia de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE) começa nesta semana a aplicar carvão ativado pulverizado no tratamento da água. A medida foi tomada após moradores de ao menos onze bairros reclamarem de cheiro, coloração e gosto estranhos ao beberem água.

Após testes realizados na última terça-feira, a CEDAE afirmou que detectou a presença de geosmina na água, fenômeno que acontece quando há grande aumento de algas nos mananciais. No entanto, essa “substância não oferece riscos à saúde, explicou a CEDAE, apesar de alterar o gosto e o cheiro da água.

A CEDAE destacou que a água fornecida está dentro dos parâmetros exigidos pelo Ministério da Saúde e foi liberada para consumo pela Vigilância Sanitária.

A companhia relembra que casos semelhantes já aconteceram em São Paulo, na Paraíba, no Rio Grande do Sul e até no Rio de Janeiro há dezoito anos. Mesmo assim, reitera que o novo tratamento será aplicado para reter a geosmina, caso o fenômeno volte a acontecer.

Presidente da Sociedade de Infectologia do Rio, Tânia Vergara explica como o carvão vai ajudar no processo de limpeza.

“Esse produto e a água entram então na tubulação, para trazer de volta as qualidades de insípida inodora e incolor, como todos esperamos, pronta para o consumo.”

Apesar da distribuidora frisar que a presença da enzima não prejudica a saúde, moradores do Rio relataram mal-estar, náuseas, vômitos e diarreia após beber a água. Dados da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro mostram que o número de casos de pessoas com esses sintomas dobrou neste ano. Entre 20 de dezembro de 2019 e 5 de janeiro de 2020, foram 1.371 ocorrências. Em 2018, apenas 660 casos foram registrados. 

A situação tem causado receio na população, que tem saído para comprar água mineral nos supermercados. Alguns moradores já relatam dificuldades para encontrar água engarrafada nos estabelecimentos.

No Twitter, uma delas disse ter ido até três supermercados e não encontrado água mineral. Outra mulher disse que a empresa onde trabalha está disponibilizando água industrializada para os funcionários.

O Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio (UFRJ) recomenda que a água mineral só seja comprada quando a água da torneira estiver transparente, mas com forte odor de terra; com qualquer turbidez; coloração alterada ou cheiro atípico, como de enxofre e produtos químicos. Caso a água apresente leve cheiro de terra ou cloro, pode ser utilizada normalmente.

* Com informações da repórter Beatriz Manfrandini.

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segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Treze cães, duas ONG's e um rei... essa é a soma da boa vontade.

13 Dogues Alemães famintos são salvos
de uma fazenda de criação abandonada.

Nem toda história tem o final feliz que merece, mas, para 13 Dogues Alemães agradecidos que foram negligenciados, um final feliz veio na forma de duas organizações de resgate de animais e a bondade de um rei.

A história começa na região central da Tailândia. Uma mulher de meia-idade morada de Lat Lum Kaeo, que é o distrito mais ocidental da Província de Pathum Thani, abriu um centro de reprodução de Dogues Alemães.

A identidade da mulher não foi divulgada, mas ela teve discussões com Kangwan Thirathamrong, um veterinário local, sobre o tratamento que 13 grandes Dogues Alemães receberam sob os cuidados dela. A mulher estava planejando criar os cães corretamente e depois vender os animais para ter algum lucro.


Mas quando os cães foram encontrados sob os cuidados dela, descobriu-se que viviam em condições precárias. Verificou-se que os animais eram gravemente negligenciados e sofriam de desnutrição. Alega-se também que os animais foram completamente abandonados e deixados para morrer de fome na área agrícola que tinha sido feita como local de reprodução. O que aconteceu com a promessa da mulher de cuidar deles?

Aparentemente, um divórcio não planejado fez com que a antiga dona sofresse financeiramente. Devido às suas dificuldades financeiras inesperadas, a mulher já não era capaz de cuidar dos cães com tanto zelo como tinha planejado fazer.

Apesar das alegações, a mulher está enfrentando acusações de crueldade contra animais. Porém, a história não termina por aí. Um final feliz começou a tomar forma quando uma organização voluntária de direitos dos animais, a Watchdog Thailand, uniu forças com a Divisão de Bem-Estar do gabinete de Desenvolvimento da Pecuária de Pathum Thani.

As organizações resgataram os animais, e as fotos dos cães negligenciados foram colocadas no Facebook pela Watchdog Thailand.

Os 13 Dogues Alemães receberam um apoio ainda mais impressionante: o Rei da Tailândia, Rama X.

Segundo o Bangkok Post, um porta-voz do Departamento de Pecuária, o General Somchuan Rattanamangkhalanon, declarou que o rei Rama X tinha concordado em adotar os animais a fim de fornecer o custo do tratamento para eles.


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quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Mais um descaso com a vida animal - Parte II


‘Zoológico’ clandestino com animais maltratados é descoberto no Paraná

Postado originalmente no Site da ANDA em 08 de janeiro de 2020

Cobra, tartaruga, papagaio, macaco, arara, jabuti, lagarto, iguana e aranha estavam no local. Animais mortos também foram encontrados

A Polícia Civil desmantelou um “zoológico” clandestino nesta segunda-feira (06/01/2020) em uma clínica veterinária no Batel, na cidade de Curitiba, no Paraná. Foram encontrados 70 animais silvestres em situação de maus-tratos no local.
Foto: Divulgação/PCPR.

O caso foi descoberto por meio de denúncia. As informações são do portal Tribuna PR.

A clínica, dirigida por dois médicos veterinários que serão foco de investigação policial, está localizada na Avenida Nossa Senhora Aparecida.

O estabelecimento apresentava mau cheiro e os animais eram mantidos em ambiente em péssimo estado, segundo o delegado Matheus Laiola, da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA). Alguns animais foram encontrados mortos.
“A gente nem imaginava que em um bairro tão nobre de Curitiba havia quase um zoológico dentro dessa clínica. Todos os animais em péssimas condições. Nós autuamos o casal por maus-tratos e vamos informar o Conselho Regional de Medicina Veterinária para que tome as medidas administrativas contra eles”.
Disse Laiola.

No momento da operação policial, apenas a dona da clínica estava no local. O marido dela foi chamado posteriormente.
“Além da presença policial, a Rede de Proteção Animal também esteve lá para fins de autuação”.
Finalizou o delegado.

A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente atua contra maus-tratos a animais desde 2018. Uma das investigações mais recentes desmantelou uma rede internacional de rinha de cães.

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Mais um descaso com a vida animal...

Trancados numa fiorino, 25 cães morrem por falta de ar no Paraná

Postado originalmente no Site da ANDA, em 07 de janeiro de 2020


A tutora teria contratado um frete para transportar os animais para uma nova residência
Os cães, já mortos, foram largados na nova residência. Foto Facebook Daniele Zioaber
Uma tragédia acabou com a vida de 25 animais que viviam numa residência de Londrina (Paraná). Na segunda-feira, 6, eles estavam sendo transportados, todos juntos, dentro de uma única fiorino contratada pela tutora deles. O destino era uma nova residência, na mesma cidade, distante quatro quilômetros da antiga casa, mas além do veículo não ter ar-condicionado, ainda quebrou no caminho.

Segundo o Paraná Portal, a Guarda Municipal chegou até o local após uma denúncia de maus-tratos e atestou que os animais morreram por falta de ar. A vereadora Daniele Zioaber, defensora da causa animal em Londrina, disse ao Paraná Portal que a tutora dos cães ligou para ela dizendo que o dono da fiorino tinha garantido que havia ar-condicionado no veículo.

O motorista, tido como foragido, deixou os animais já mortos na nova casa e fugiu do local. “A tutora relatou que os cães latiram, mas que o motorista falou que se abrisse as portas eles iriam escapar. Para não deixar eles fugirem para a rua, acabou não abrindo e ocorreu a fatalidade”, disse a vereadora.

Daniele também desabafou em seu Facebook: 
“Acabei de passar pelo pior momento da minha vida junto com mais 02 protetoras que jamais pensaram em passar por uma situação assim!!! Os fatos serão averiguados, os corpos foram encaminhamos, ao todo eram 25 animais, 23 em óbito e 02 socorridos pela Diretoria de Bem Estar Animal, que infelizmente também vieram a falecer na clínica veterinária. Não nos cabe julgar ninguém, o desespero foi enorme, as lágrimas e os pedidos de perdão a cada um foram inúmeros. Vai demorar pra sair isso da minha mente e do meu coração… os culpados por isso serão punidos, sim!!! Custe o que custar!!!”
A tutora foi levada até a delegacia e assinou um Termo Circunstanciado de Infração Penal (TCIP) por crime, sendo liberada em seguida.

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terça-feira, 7 de janeiro de 2020

E assim nasce uma assassina...


Alce é morto por menina de 8 anos acompanhada do pai em caçada

Por Eliane Arakaki, ANDA, em 3 de janeiro de 2020

O pai de Braeleigh, Gunnar Miller leva a filha em suas caçadas e a ensina a manusear rifles e matar animais desde a mais tenra idade. A criança, que vem de uma família de caçadores, se diz “orgulhosa” de seu feito.


Foto: Facebook/Gunnar Miller
Foto: Facebook/Gunnar Miller


Um pai revelou orgulhoso nas redes sociais que derramou lágrimas de “emoção e felicidade” depois que sua filha, de oito anos, se tornou a caçadora mais jovem de seu estado a matar um alce.

O desrespeito flagrante à vida foi realizado por Gunnar Miller (pai) e Braeleigh (filha), que moram no estado do Michigan, nos Estados Unidos. Pai e filha localizaram o animal indefeso na noite anterior, mas esperaram até as “horas de tiro legais” para matá-lo.

A aprendiz de caçador, em seguida, atirou no alce do sexo feminino que pesava de 700 libras usando um rifle adulto de calibre 308 –fazendo com que o pai começasse imediatamente a “chorar de emoção”.

Foto: Facebook/Gunnar Miller
Foto: Facebook/Gunnar Miller


Ele disse à WXMI-TV: “Sim, eu fiquei muito excitado, fiquei muito empolgado”. Gunnar então compartilhou fotos e imagens da cena em seu Facebook, dizendo aos amigos o quão orgulhoso ele estava de Braeleigh.

No post com a foto da garota tocando a cabeça do animal morto, ele escreveu: “Levamos 15 minutos na primeira manhã e Braeleigh acertou a fêmea de alce a 200 metros com um tiro certeiro. Palavras não podem expressar nossa emoção esta manhã! Braeleigh é oficialmente a pessoa mais jovem em Michigan a matar um alce!”.

Braeleigh também ganhou a “animais mais pesado” no concurso de alces de Atlanta ao lado do pai. Gunnar celebrou online: “Toda essa experiência foi fenomenal. Braeleigh teve uma experiência única de vida, com certeza. “Durante uma entrevista, Braeleigh afirmou que geralmente ia caçar com o pai, o avô e os tios”.


Foto: Facebook/Gunnar Miller
Foto: Facebook/Gunnar Miller
Uma família de caçadores, cujos valores envolvem a prepotência de tirar cruelmente a vida de uma animal por divertimento e repassar esse ensinamento aos demais membros, são os sintomas da carência de valores que assola a sociedade contemporânea.

Sociedade esta, que celebriza esse tipo de feito, colocando sobre os holofotes a criança que sequer tem senso crítico ou capacidade de questionar o assassinato do animal, dada sua idade e o incentivo ao seu redor vindo das pessoas em que mais confia.

Desde a fama, a criança inocente passou a se gabar para seus parentes sobre seus recordes e prêmios, dizendo à WXMI-TV: “Meu pai não estabeleceu um recorde antes e meu avô também não, então eu sou melhor que eles, haha”.

Foto: Facebook/Gunnar Miller
Foto: Facebook/Gunnar Miller

Gunnar acredita que a caça é um “esporte que está acabando em Michigan”, afirmando que “quanto mais jovem a criança é quando realmente caça, maior a probabilidade de que ela continue caçando ao longo de sua vida”. 
Suas postagens causaram indignação e revolta nas redes sociais, com comentários de outros usuários do Facebook que perguntavam “que tipo de pais ensinam seus filhos a matar animais”.

Uma pessoa escreveu: “Quão triste é ensinar seu filho de oito anos a matar animais. Eu gosto de ensinar a amar para não matar. “É triste ver sua foto que você postou no Facebook, gabando-se de seu ‘esporte de morte’. As crianças de oito anos não se interessam por armas”.

Foto: Facebook/Gunnar Miller
Foto: Facebook/Gunnar Miller
No entanto, Gunnar não se intimida com os comentários, dizendo sobre as críticas: “Algumas pessoas nunca entenderão nosso modo de vida. Eu não me incomodo com o que eles dizem, e vou viver minha vida do jeito que eu quiser”. As informações são do METRO UK.

Infelizmente o que o pai não percebe é que os valores que ele tem para si, de morte, desrespeito à vida e celebrização da crueldade como recompensa, serão os valores que ele está deixando como herança para sua filha. Uma criança inocente que sequer entende que ao puxar o gatilho de uma arma, ela está tirando a possibilidade de viver de um ser indefeso, que sente, ama e sofre como ela.


Foto: Facebook/Gunnar Miller
Obs: https://www.facebook.com/gunnar.miller.3 - Página de Gunnar Miller.

Essa é mais uma página que o Facebook mantém sem nenhum problema. Enquanto isso, o Face segue bloqueando varias postagens daqueles que condenam atos assim.

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As diferenças entre o cardeal, a cavalaria e o galo-da-campina

Cabeça vermelha, corpo branco e asas acinzentadas. Quem sou eu?

Saiba quais características ajudam a diferenciar o cardeal, a cavalaria e o galo-da-campina

Por Gabriela Brumatti*
24/07/2018 10h18


Três espécies se assemelham em tons das penas — Foto: Rudimar Narciso Cipriani/ TG

Em tupi ou em latim, os três nomes significam basicamente o mesmo: ave vermelha e cinza. E é a beleza dos tons um dos elementos que chama a atenção de quem observa esses pássaros. Até pela semelhança das cores, cardeal (Paroaria coronata), cavalaria (Paroaria capitata) e o galo-da-campina (Paroaria dominicana) podem confundir a classificação do observador.

De fato são parecidos, mas uma característica não pode sair da cabeça de quem deseja os diferenciar. O cardeal é famoso por ter um topete que é mantido sempre ereto e, até por conta desse detalhe, é considerado o maior entre os três, com cerca de dezoito centímetros.

A localização da ave dá pistas de qual é a espécie — Foto: Arte TG

A semelhança entre as espécies provoca até misturas nos nomes populares que são atribuídos às aves. Mas o fato de serem conhecidos, respectivamente, por “cardeal-do-sul”, “cardeal-do-nordeste” e “cardeal-do-pantanal” já dá pistas da origem das diferenças. Geograficamente encontrado no Rio Grande do Sul e Pantanal, o cardeal se tornou o representante do galo-da-campina nas regiões Sul e central. Isso porque este último é típico do Nordeste e Sudeste, ocupando uma região mais próxima do litoral.

Estabelecidas as características que eliminam o cardeal do páreo das confusões, os dois outros candidatos também precisam ser caracterizados. Enquanto o galo-da-campina, como já dito, tem uma distribuição maciça em territórios da costa, a cavalaria leva esse nome por ocorrer em bandos no Pantanal e área central do Brasil.

Aos observadores, também é necessário considerar distinções visuais. A cavalaria possui, na altura da garganta, uma penugem acinzentada que é ressaltada pela oposição com os outros tons. Além disso, o bico alaranjado é o diferencial dessa ave.

Topete e mancha na altura do pescoço são pistas das diferenças — Foto: Arte TG

Quando jovens, as três espécies também podem ser confundidas, já que os tons em vermelho ainda não apareceram e a penugem imatura traz na cabeça de todos a cor parda. O topete, a questão geográfica e a gravata no pescoço continuam, porém, funcionando como técnica de diferenciação.


*Supervisionado por Lizzy Martins
Postado originalmente em G1

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terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Os filhos de Trump... assassinos!

Donald Trump Jr. mata carneiro ameaçado de extinção na Mongólia com “permissão especial”.



Entre o assassinato e a emissão da permissão no mês seguinte à sua saída do país, Trump pai teria se encontrado com o presidente Khaltmaagiin Battulga da Mongólia, sugerindo a possibilidade de consideração especial ao filho. 

Em uma viagem de caça à Mongólia no início do verão americano, o filho do presidente dos EUA, Donald Trump Jr, matou um indivíduo de uma espécie rara de carneiros ameaçados de extinção. Uma permissão para o assassinato do animal indefeso foi emitido retroativamente depois que Trump se encontrou com o presidente do país, de acordo com nova reportagem da agência de notícias ProPublica.

Trump foi acompanhado pela segurança dos dois países, EUA e Mongólia, na viagem, informou a agência. O carneiro argali (Ovis ammon) ou carneiro da montanha como é conhecido, com seus grandes chifres, é considerado um tesouro nacional no país, e a permissão para matá-lo é “controlada por um sistema fraco e inexpressivo de permissão que, segundo especialistas, se baseia principalmente em dinheiro, conexões e política”.

Entre o assassinato e a emissão da permissão no mês seguinte à sua saída do país, Trump teria se encontrado com o presidente Khaltmaagiin Battulga, sugerindo a possibilidade de consideração especial ao filho do presidente dos EUA.

“Trump Jr atirou no carneiro argali à noite, usando um rifle com mira a laser, disseram os guias”, de acordo com a ProPublica. “Ele impediu que os guias de caça locais o desmembrassem no local da matança, instruindo-os a usar uma folha de alumínio para transportar a carcaça, a fim de não danificar o pêlo e os chifres”, disse Khuandyg Akhbas, 50, um dos guias. Ele também matou um cervo vermelho, que também exigia uma permissão especial.

A legalidade da importação de troféus de caça para os Estados Unidos tem sido, como muitas outras questões no governo Trump, confusa e em constante mudança. O próprio presidente se manifestou contra a prática, chamando essas práticas de caça de “espetáculo de horror”, apesar de seus dois filhos serem ávidos caçadores de troféus.

Para importar troféus de animais da lista de espécies ameaçadas, um caçador americano deve mostrar que sua morte seria benéfica para as espécies em geral. Em 2017, o governo Trump recuou contra essas restrições à caça de troféus da era Obama antes de restabelecer a proibição. Uma decisão do tribunal constatou posteriormente que a proibição foi feita de forma inadequada, permitindo que as importações continuassem. As informações são do The Guardian.

Donald Trump Jr. recebeu uma das 86 licenças de caça concedidas este ano pelo governo mongol para matar esse animal considerado ameaçado desde 2011 -e entre as ameaças que enfrentam estão a perda de habitat e a caça.

Amgalanbaatar Sukh, cientista que dirige um centro de investigação sobre esta espécie, disse à ProPublica que a gestão das licenças é muito política e muito pouco transparente. Ironicamente essas licenças servem para conseguir dinheiro e assim financiar os esforços de conservação. A população destes animais caiu para menos da metade entre 1985 e 2009. Ainda não há uma estatística atual. 

Outras fotos as quais mostram a sede de sangue de Donald Trump Jr.

E isso parece ser coisa de família, pois o seu irmão Eric Trump também tem a mesma sede de sangue. Em janeiro de 2011, os irmãos, foram em um safári no Zimbábue (sim, no mesmo país que Walter Palmer assassinou o leão Cecil, simbolo do país). Lá abateram um monte de animais -de almiscareiros até elefantes. Os irmão fizeram várias fotos da (imbecil) aventura posando ao lado de suas presas. Apesar dos rostos sorridentes dos caçadores, a maioria das pessoas não partilhou da alegria deles quando decidiram divulgar as imagens. 

A indignação de defensores dos direitos animais foi ainda maior ao ver que Trump Jr. foi estúpido o suficiente para posar para a câmera com o rabo cortado de um elefante (3ª foto), que os críticos chamaram de "profanação de cadáver de um animal morto em vão, que ademais está ameaçado de extinção."

Para maior surpresa, Donald Jr. publicou uma mensagem em seu canal no Twitter, afirmando que não vê nada de vergonhoso nas fotografias e que não fez nada de errado, muito pelo contrário. Ele diz que: patrocinou a economia local e ajudou o Ministérios do Meio-Ambiente, porque é um caçador nato e assegura que não teve nenhum desperdício, já que os aldeões ficaram muito felizes com a carne que receberam.

Perguntado sobre as ações dos filhos Donald Trump declarou:

"Meus filhos gostam de caçar e são excelentes caçadores. Eu mesmo não entendo este fascínio e estou surpreso que gostem tanto disso".

No entanto, nada fez a respeito, pelo contrário, pois pelo jeito apoia.

Ps.: Isso que acontece mundo afora, também acontece aqui, só que de uma forma criminosa, pois que é proibida a caça no pais, desde os anos 1960... mas agora poderá ser legalizada, pois Jair Bolsonaro considera a caça um "esporte saudável". Saiba um pouco sobre a PL da Caça, que legaliza no Brasil as modalidades de caça desportiva e comercial; retira o direito de os agentes de fiscalização do IBAMA e do ICMBio trabalharem armados durante ações de fiscalização contra caça, retira o status dos animais silvestres como sendo de propriedade do Estado o que lhes concede maior proteção do ente público, não possui previsão de penalidades para crimes em atividades de caça, apanha e manejo da fauna realizadas sem a devida autorização do órgão ambiental. Seu autor, deputado Valdir Colatto (MDB/SC), não foi reeleito em 2018, mas o projeto vai continuar em tramitação na Câmara graças ao Deputado Alexandre Leite (DEM/SC) que tem o PL 7.129/2017 apensado (tramita em conjunto) ao do Colatto, tendo este último o objetivo de regulamentar a caça de controle aos animais exóticos invasores. Em fevereiro, o deputado Alexandre Leite requereu o desarquivamento de seu PL e o do Colatto, tendo sido atendido em ambos os pedidos pela Mesa Diretora da Câmara. 
Clique e assine a petição, diga que não é favorável a isso.
 
Links de sustentação:

https://www.anda.jor.br/2019/12/donald-trump-jr-mata-carneiro-ameacado-de-extincao-na-mongolia-com-permissao-especial/ Por Eliane Arakaki, ANDA -15 de dezembro de 2019.

https://www.publico.pt/2019/12/12/p3/noticia/donald-trump-jr-matou-carneiro-especie-ameacada-mongolia-1897122 - 16 de dezembro de 2019.


https://www.eluniversal.com.mx/mundo/hijo-de-trump-mata-oveja-en-peligro-de-extincion?fbclid=IwAR0UdV_tpxq7J0pJzFs5095iY3tCQ1BNcUoiP-qC9AG6rssdv_50fAt_O8A - 16 de dezembro de 2019.

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