QUEREM SABER...

QUEREM SABER...

Seguidores

Pesquisar este blog

Quem eu sou?!

Minha foto
Casimiro de Abreu, Rio de Janeiro, Brazil

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Petição contra o assassinato de 300 cães...


Conforme e-mail recebido da Change.Org

Este abaixo-assinado trata de um tema importante sobre animais. 
Clique aqui e assine se quiser apoiar.


A cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, apelou na justiça para ASSASSINAR pelo menos 300 cães com suspeita de leishmaniose, isso SEM fazer testes serológicos. 

As autoridades votaram pela eutanásia durante um processo movido pela deputada Regina Becker, sem dar a chance de tratar ou testar os animais que estão doentes e precisam de cuidados. 

Estes animais foram tirados dos seus donos com a promessa de que seriam feitos testes e de que seus bichinhos seriam tratados. Porém, nada disso foi feito! É uma crueldade sem tamanho!

Prefeito Nelson Marchezan, por favor, NÃO autorize essa barbaridade! Chega de retrocesso nesta cidade! 

Clique para assinar:

E divulguem.

=====<<<<XXX>>>>=====
É possível dar ordem ao caos.
 Pense verde, o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto
=====<<<<XXX>>>>=====

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Petição: A verdade sobre a carne...


Todo ano, 56 BILHÕES de animais são amontoados em gaiolas nojentas, sem janela e  então, são abatidos, só para alimentarem nosso vício em carne. Com isso nós estamos destruindo florestas preciosas, como a Amazônia, para sustentar essa indústria. 

É terrível, e pode levar anos até conseguirmos acabar com essas práticas absurdas e insustentáveis -mas tem uma coisa que todos podemos fazer hoje e que poderá acelerar esse processo: comer menos carne.

A Avaaz é um movimento global de 46 milhões de ativistas e simpatizantes as nossas causas. Se cada um de nós se comprometer a não comer carne em apenas um dia da semana e, se você já for vegetariano ou vegano, convidar seus amigos, celebridades e empresas a participarem, poderemos juntos criar o maior compromisso coletivo global já visto

Vamos mandar à indústria da carne o sinal de que seus dias estão contados, e virar o jogo da crueldade e da destruição

(assinem e assistam o vídeo)

Nosso consumo de carne alimenta não apenas a tortura massiva de animais, mas está matando nosso planeta!

O agronegócio contribui mais para o aquecimento global do que a soma de todos os carros, aviões e ônibus no mundo todo! 75% das plantações agrícolas são usadas para alimentar animais de abatedouro -isso é surreal!

Não precisamos nos tornar vegetarianos do dia pra noite, mas especialistas dizem que reduzir o consumo de carne é o melhor que podemos fazer para evitar uma catástrofe planetária.

Nossa hora chegou: o alcance global de nosso movimento é capaz de acender a faísca necessária para a redução drástica do consumo de carne no mundo inteiro, e um dia, fecharmos essas fazendas asquerosas. Vamos, cada um de nós, se comprometer com um pequeno passo hoje: 

(assinem e assistam o vídeo)

Muitos disseram que nunca reduziríamos nossa dependência aos combustíveis fósseis. Mas quando juntos começamos a mudar nossos hábitos e exigimos que nossos governos atuassem, as coisas começaram a avançar. 

Vamos nos unir novamente para acabar com essa crueldade e salvar nosso planeta, juntos.

Com amor e esperança para 2018,

Danny, Allison, Marigona, Nataliya, Lisa e todo o time da Avaaz

MAIS INFORMAÇÕES

Não podemos continuar comendo carne como fazemos (El País) 

Estudo propõe 'cortar na carne' contra aquecimento global (BBC)

Reduzir consumo de carne vermelha é mais efetivo contra gases-estufa do que deixar de andar de carro, dizem especialistas (ECycle) 

Diminuir consumo de carne é essencial para reduzir aquecimento global, diz pesquisa (Isto é)

Quer salvar árvores? Coma menos carne (El País) 


=====<<<<XXX>>>>=====
É possível dar ordem ao caos.
 Pense verde, o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto
=====<<<<XXX>>>>=====

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Juiz proíbe utilização de animais em vaquejadas no DF

Conforme postado em 17/01/2018, no site O Grito do Bicho.

Penalidade prevê multa de R$ 50 milhões por cada caso de maus-tratos a animais.
Ação foi movida por entidade protetora

O juiz Carlos Frederico Maroja de Medeiros, da Vara do Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do Distrito Federal, proibiu a utilização de animais em provas de perseguição, laceio ou derrubada em vaquejadas na capital.

Quem descumprir a decisão fica sujeito a multa de R$ 50 milhões para cada ato de descumprimento da ordem judicial, sem prejuízo da responsabilidade criminal pela desobediência e por maus-tratos aos animais. A sentença foi proferida na ação civil pública ajuizada pela Bsb Animal Proteção e Adoção contra o DF e a empresa Parque de Vaquejada Maria Luiza. Ainda cabe recurso.

De acordo com o magistrado, a utilização de animais nesse tipo de evento deve ser limitada à comercialização e à exposição, sempre em ambiente adequado e com amparo médico-veterinário condizente. Na mesma decisão, o DF foi condenado a não autorizar a realização das provas elencadas, bem como fiscalizar o respeito à proibição imposta pela Justiça.

Ao fundamentar a decisão, o juiz abordou aspectos relevantes sobre a complexa demanda: a questão dos maus-tratos e da crueldade contra animais; aspectos éticos; a questão cultural e esportiva da prática da vaquejada; e os interesses econômicos por trás desses tipos de eventos.

“A discussão travada neste processo pode ser considerada uma das mais antigas e polêmicas que pontuam o direito ambiental brasileiro, que pode ser resumida na seguinte questão: a prática da utilização de animais na vaquejada é legítima e compatível com a ordem constitucional nacional?”, questionou o magistrado ao adentrar no mérito da ação.

Na decisão, Medeiros justifica que “não pode haver dúvidas de que a Constituição proíbe terminantemente a crueldade contra animais, o que decorre, obviamente, da formalização da consciência ética atualmente vigente e do consenso sobre o que se pode entender como uma proteção razoável à fauna”.

Interesses econômicos

Segundo o juiz, as consequências econômicas da vedação à vaquejada foram especialmente lamentadas pelos defensores da prática. No entanto, afirmou: “Um aspecto que deve ser ressaltado é que o interesse econômico não prevalece sobre o ordenamento jurídico, por mais poderoso que seja”.

Ainda na sentença, foi ressaltado que, como as vaquejadas abrigam uma miríade de atividades econômicas — como exposições e shows —, não há porque manter as provas nas quais os animais são machucados.

Controvérsia foi parar no STF

A ação em questão tramita na Vara do Meio Ambiente desde 2015 e foi ajuizada com pedido liminar para suspender uma vaquejada que iria acontecer em Planaltina. O evento acabou sendo proibido. Depois disso, o tema ganhou repercussão nacional, quando o Supremo Tribunal Federal (STF), com o placar apertado de 6 votos a 5, julgou inconstitucional a lei cearense 15.299/2013, que regulamentava a vaquejada naquele estado. O julgamento ocorreu em outubro de 2016.

Em novembro, foi publicada a Lei Federal n° 13.364/2016, que elevou o Rodeio e a Vaquejada, bem como as respectivas expressões artístico-culturais, à condição de manifestação cultural nacional e de patrimônio cultural imaterial.

No TJDFT, em março de 2017, o Conselho Especial julgou improcedente a ação direta de inconstitucionalidade (ADI) ajuizada pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) contra a Lei Distrital n° 5.579, que reconheceu a Vaquejada como modalidade esportiva no Distrito Federal.

Na ocasião, o colegiado decidiu que a prática não configura maus-tratos contra animais e tem natureza recreativa e cultural, conforme disposto na Lei Federal n° 13.364/16, que dispôs sobre o tema em âmbito nacional.

Sobre essa decisão da segunda instância, o juiz da Vara do Meio Ambiente esclareceu: “Não há, na presente decisão, quebra de reverência e acatamento à decisão do TJDFT, que julgou a lei local constitucional à luz da Lei Orgânica desta unidade da Federação, mas acatamento e harmonização do caso concreto à inconstitucionalidade reiteradamente afirmada pelo STF em situações idênticas”. (Com informações do TJDFT)

Fonte original: Site Metrópolis

=====<<<<XXX>>>>=====
É possível dar ordem ao caos.
 Pense verde, o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto
=====<<<<XXX>>>>=====

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Sabendo disso, o quê faremos?

Reforma da Previdência ignora 426 bilhões devidos por empresas ao INSS

por Repórter Brasil — publicado 02/03/2017 00h05, última modificação 03/03/2017 11h54
Dívida é o triplo do déficit anual calculado pelo governo. Entre as devedoras, estão as maiores do país, como Bradesco, Caixa, Marfrig, JBS e Vale.

Enquanto propõe que o brasileiro trabalhe por mais tempo para se aposentar, a reforma da Previdência Social ignora os R$ 426 bilhões que não são repassados pelas empresas ao INSS. O valor da dívida equivale a três vezes o chamado déficit da Previdência em 2016. Esses números, levantados pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), não são levados em conta na reforma do governo Michel Temer.

“O governo fala muito de déficit na Previdência, mas não leva em conta que o problema da inadimplência e do não repasse das contribuições previdenciárias ajudam a aumentá-lo. As contribuições não pagas ou questionadas na Justiça deveriam ser consideradas [na reforma]”, afirma Achilles Frias, presidente do Sindicado dos Procuradores da Fazenda Nacional (SINPROFAZ).

A maior parte dessa dívida está concentrada na mão de poucas empresas que estão ativas. Somente 3% das companhias respondem por mais de 63% da dívida previdenciária. A procuradoria estudou e classificou essas 32.224 empresas que mais devem, e constatou que apenas 18% são extintas. A grande maioria, ou 82%, são ativas.
Tabela
Arte: Eugênia Pessoa/Repórter Brasil
Na lista das empresas devedoras da Previdência, há gigantes como Bradesco, Caixa Econômica Federal, Marfrig, JBS (dona de marcas como Friboi e Swift) e Vale. Apenas essas empresas juntas devem R$ 3,9 bilhões, segundo valores atualizados em dezembro do ano passado.

A Repórter Brasil entrou em contato com essas empresas para entender quais são os pontos em desacordo. O Bradesco afirma que não comenta processos judiciais. A JBS diz que está negociando a dívida com a Receita Federal.

A Marfrig afirma, em nota, que discute judicialmente a possibilidade de compensação de débitos previdenciários com créditos relativos ao PIS e a COFINS e que negociou o parcelamento da dívida. A Vale informa que possui questionamentos judiciais referentes às contribuições previdenciárias e que ofereceu garantias da dívida, o que a permite estar em ‘regularidade fiscal’. A Caixa Econômica Federal não se pronunciou.
Confira a lista dos 500 maiores devedores da Previdência:
https://drive.google.com/file/d/0BzuqMfbpwX4wdW5JT0ppd2N4eXM/view

Parte da dívida não pode ser recuperada
Apesar da maior parte das empresas devedoras estarem na ativa, no topo da lista há também grandes companhias falidas há anos, como as aéreas Varig e Vasp. Por isso, nem toda a dívida pode ser recuperada. É provável que quase 60% do valor devido nunca chegue aos cofres do INSS – ou porque são de empresas falidas, em processo de falência, tradicionais sonegadoras ou laranjas.

Apenas R$ 10,3 bilhões (4% do montante da dívida) têm alta probabilidade de recuperação, segundo estudo da procuradoria divulgado em março do ano passado. Do classificado à época, referente à R$ 375 bilhões de dívidas, constatou-se que 38% têm média chance de recuperação; 28% tem baixa chance e 30% tem chances remotas (veja detalhes no quadro abaixo).
Gráfico
Arte: Eugênia Pessoa/Repórter Brasil
A prova disso é que o percentual de recuperação é baixo. Em 2016, a procuradoria recuperou apenas R$ 4,15 bilhões dos créditos previdenciários, o equivalente a 0,9% da dívida previdenciária total.

Apesar disso, a procuradoria diz tomar medidas para recuperar esse valor. “Estamos num momento em que sempre se ronda o aumento da carga tributária, e a PGFN entende que o verdadeiro ajuste fiscal é cobrar de quem deve para não onerar quem paga,” diz Daniel de Saboia Xavier, coordenador-geral de grandes devedores da procuradoria.

O estudo poderia, inclusive, ajudar a retirar algumas empresas do mercado. “A empresa fraudadora viola a livre concorrência e prejudica empresas do mesmo ramo que não fraudam”, afirma Xavier, destacando que o órgão priorizará a cobrança das empresas que entram nos critérios ‘alta’ e ‘média’. Xavier explica ainda que muitas das empresas que estão inscritas como devedoras de valores com alta chance de recuperação apresentam questionamentos judiciais.

A Repórter Brasil questionou quais são as empresas que seriam priorizadas à assessoria de imprensa através da Lei de Acesso à Informação, mas a procuradoria negou a informação sob a justificativa de que a divulgação violaria o sigilo fiscal.
Por que a dívida é tão alta?
A morosidade da Justiça, a complexidade da legislação tributária brasileira e os programas de parcelamento do governo são apontados como os principais fatores que explicam a alta dívida previdenciária no país.

“Não é um crime dever, e grandes grupos empresariais se beneficiam disso, questionam valores na Justiça e ficam protelando a vida inteira,” diz Sônia Fleury, professora da Fundação Getúlio Vargas. “É preciso fazer uma varredura para ver como as empresas utilizam esse mecanismo protelatório na Justiça e tomar decisões no nível mais alto para impedir esse jogo, que só favorece as grandes empresas. Perde o governo e o trabalhador.”

A criação de varas específicas e especializadas poderia agilizar esse tipo de cobrança, segundo o presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), Vilson Romero. “A única forma de fazer com que as empresas não fiquem devendo ao INSS seria ter uma estrutura fiscalizadora e cobradora mais eficiente e eficaz, o que chega a ser utopia no Brasil de hoje”, avalia Romero.

Sem a criação dessas varas, o sistema de cobrança continua lento. Uma ação de cobrança da Fazenda Nacional demora cerca de nove anos no Brasil segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) de 2012. A responsabilidade pela cobrança das dívidas é da PGFN. Por outro lado, é dever da Receita Federal fiscalizar se os repasses previdenciários estão de fato ocorrendo, mas o trabalhador pode também conferir se a sua empresa está cumprindo a obrigação dos repasses pedindo, em uma agência do INSS, o extrato CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais).

O coordenador de Previdência do Ipea, Rogério Nagamine, acredita ser necessário melhorar a recuperação dessas dívidas, mas aponta que ela não resolve todos os problemas da Previdência. Por isso, ele defende a reforma proposta pelo atual governo − que estabelece a idade mínima de 65 anos para se aposentar (com pelo menos 25 anos de contribuição) e que, entre outras alterações, muda a base de cálculo do benefício, com redução de seu valor final.

A complexa legislação tributária do país é outro motivo para o alto volume dessa dívida, na avaliação da assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Grazielle David. Hoje, os inadimplentes da União pagam multa sobre a dívida, mas, segundo a especialista, essa multa vem sendo reduzida pela Receita Federal, pela procuradoria e pelo INSS nos últimos anos, em decorrência do parcelamento especial de débitos tributários.

“Principalmente nas grandes empresas, isso gera uma segurança para colocar a inadimplência e a sonegação no planejamento tributário, porque o risco é menor que o bônus. A legislação praticamente incentiva uma empresa a ficar inadimplente ou a sonegar”, afirma, destacando que em outros países as leis costumam ser mais rígidas.

A procuradoria informou, por meio de sua assessoria, que “o que tem prejudicado a cobrança dessas dívidas, em realidade, são os sucessivos programas de parcelamento especial (“REFIS”) editados nos últimos 17 anos. Os devedores têm utilizado esses parcelamentos como meio de rolagem da dívida, migrando de programa de forma sucessiva, sem, contudo, quitar os débitos.”

Em nota, a Caixa Econômica Federal afirmou que todos os pagamentos previdenciários dos seus empregados estão em dia e são realizados sistematicamente dentro do prazo estabelecidos em lei. Segundo o banco, a dívida citada pela reportagem refere-se a "questões que estão sendo discutidas em processos administrativos ou judiciais e não tem relação com a contribuição previdenciária mensal dos seus empregados". "Os processos discutem, na grande maioria, a interpretação do caráter indenizatório (e não remuneratório) de verbas enquadradas pelo fisco como fato gerador da contribuição", diz a Caixa.
*Por Ana Magalhães, publicado originalmente em Repórter Brasil.

=====<<<<XXX>>>>=====
É possível dar ordem ao caos.
 Pense verde, o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto
=====<<<<XXX>>>>=====

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Petição: Os últimos heróis da Amazônia?

Conforme e-mail recebido pela Avaaz, em 05/01/2018

Já de cabelos brancos, centenas de corajosos guardiões da Amazônia se preparam para aposentar-se.Mas seus corações estão inquietos porque deixarão a Amazônia à mercê de grileiros e madeireiros ilegais. Isso porque o governo não abriu concurso público para preencher as vagas que eles deixarão abertas no IBAMA. É aí que entramos!


Esses heróis só precisam de uma assinatura sua para pedir que o Ministério do Planejamento realize um novo concurso público para a contratação de 1.630 servidores, além de oferecer salários mais atrativos para postos de risco.


A Amazônia é nosso pedacinho de mágica. A cada cinco espécies do mundo, uma é de lá. Ela é central para manter o delicado equilíbrio do mundo. É nossa obrigação não deixar que esses sejam os últimos heróis da Amazônia: 



Os guardiões que agora se aposentam eram excepcionais. Hoje, poucas pessoas estão dispostas a enfrentar os desafios naturais da Amazônia, a saudade da família, as longas jornadas e o medo constante de represálias por um salário pequeno. É preciso que novas vagas sejam abertas, sim, mas também que trabalho seja mais atrativo para que mais gente queira substituí-los.


A direção do IBAMA já pediu ao Ministério do Planejamento que abra um concurso público para a contratação de 1.630 servidores, dos quais 750 para atividades de fiscalizaçãoMas eles precisam do nosso apoio para que o pedido seja encarado como prioridade pelo governo.


Se depender de nós, esses não serão os últimos heróis da Amazônia. Assine agora e compartilhe com todos que conhece. Quando atingirmos meio milhão de assinaturas, vamos entregar esta petição em mãos ao Ministro do Planejamento: 


Nossa comunidade sempre bateu com um só coração junto às espécies da Amazônia. Nós já salvamos um pedaço da floresta do tamanho da Dinamarca! Agora é a hora de fazer este milagre coletivo de novo.


Com esperança e determinação,


Nana, Flora, Laura, Diego e toda a equipe da Avaaz


MAIS INFORMAÇÕES:


Aposentadoria de veteranos pode deixar Ibama órfão de fiscalização (FOLHA)


Auditoria da CGU revela redução de fiscais e falhas na fiscalização do Ibama (O GLOBO)


Justiça nega adicionais de insalubridade e periculosidade a fiscal do Ibama (CONJUR)

=====<<<<XXX>>>>=====
É possível dar ordem ao caos.
 Pense verde, o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto
=====<<<<XXX>>>>=====

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Especismo - o que é?


O Especismo - falando a grosso modo, é o ponto de vista de que uma espécie, no caso a humana, tem todo o direito de explorar, escravizar e matar as demais espécies por considerá-las inferiores. É a atribuição de valores ou direitos diferentes a seres dependendo da sua afiliação a determinada espécie.

Assim é, por base, o especismo... mas para se entender bem o quê é isso, o quê é muito difícil por parte de alguns, é preciso se desvencilhar da ideia de que o homem é o centro de tudo e por isso a tudo pode... a nossa história nos mostra justamente ao contrário, pois que não nos respeitamos nem entre nós mesmos, já que civilizações foram sobrepostas por outras em nome de ideias que beiravam a loucura, e hoje são tratadas até como males necessários. A expansão forçada de muitos impérios, vieram ou pelo desejo de terra ou devido a ideia contraria do outro de não seguir a mesma religião do invasor. E o triste, é que isso ainda ocorre, tanto a nível de nação, quanto ao do vizinho invadir o terreno do outro. 

Muitas religiões embasam o homem para agir assim... e talvez ai seja aonde esteja a maior dificuldade que o homem possa ter para um entendimento mais humanizado da coisa... de que nós não somos os donos de nada. Fizemos da carne de muitos animais uma grande e larga produção... transformamos a industria da carne em algo lucrativo a ponto de nem se importar mais que a matéria prima é um ser vivo, e por ser, sente dor. A frieza de quem trabalha nesses imensos frigoríficos é assustadora... lidam com o couro, a carne e os ossos dos animais como se fossem simples peças. E aqui há um detalhe que não pode ser ignorado: por mais que digam que não, a brutalidade existe entre as paredes dessa industria cruel... vários videos espalhados pela internet mostram isso. Há uma frase de Martin Luther King, que diz:
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."
E sim, concordo, pois muitos assistiram esses videos, se mostraram enojados pela violência, mas nada fizeram... a sensação de ver o quê desagradou se foi, mas a prática, o comércio, a industria, essa continua... e continua bem, se expandido, abrindo filiais, novas tecnologias de abate, adquirindo novos compradores... e chegando assim na mesa de milhares, muitos até, que assistiram os videos mencionados, que ainda ainda circulam, mas que já causam o mesmo efeito inicial. E lembrando outra frase de Martin Luther King:


"No final, não nos lembraremos das palavras dos nossos inimigos, 
mas do silêncio dos nossos amigos."


E ainda há questão de que o homem, se sentindo o senhor absoluto de todas as coisas, se diverte com a mais infame de todas as praticas, a caça esportiva... essa é sem dúvida a coisa mais idiota, mais desumana e irracional, que o homem pode fazer com um animal. Não há lógica nisso, mas a todo momento ouvimos falar disso. 

Lembro aqui a questão do dentista americano, Walter Palmer, do estado de Minesota, que assassinou o leão Cecil, simbolo do Zimbábue... e agora recentemente o principe britânico, Harry foi flagrado cançando javalis na Alemanha, e que ironicamente namora a atriz norte-americana Meghan Markle, que também é conhecida por ser uma ativista pelos direitos animais. 

E ainda caberia aqui a questão dos testes em animais, tanto para a industria farmacêutica, quanto para a industria dos cosméticos... mas essa ficará para uma próxima vez.   

O especismo, dentro da maneira que o homem enxerga a vida , é isso.     


Links de sustentação:






=====<<<<XXX>>>>=====
É possível dar ordem ao caos.
 Pense verde, o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto
=====<<<<XXX>>>>=====

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Antinatalismo - O quê podemos pensar disso?

'É um erro trazer novos seres humanos ao mundo': o polêmico pensamento antirreprodução do filósofo David Benatar.

O destino dos animais está ligado ao excesso da população humana. Esse artigo me pareceu adequado para pensarmos em muita coisa....

Autor de livro chamado, em tradução livre, 'Melhor nunca ter existido',  defende suspender a procriação, até que a humanidade seja extinta. Um dos motivos principais: a vida é cheia de dor e sofrimento.


David Benatar diz que poderia ser considerado "o filósofo mais pessimista do mundo" por sua convicção de que a vida é terrível e não vale a pena ser vivida.

Em seu livro Better Never to Have Been ( Melhor nunca ter existido, em tradução livre), o diretor do departamento de Filosofia da Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, assegura que nascer é uma profunda desgraça.

Por isso, para Benatar, que tem 51 anos, a humanidade deveria parar de procriar até que todos os seres humanos sejam extintos da Terra.

A BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, conversou com o filósofo para entender em que se baseia a teoria de um dos maiores expoentes da corrente conhecida como "antinatalismo" - e para tentar saber como ele aplica os conceitos na própria vida.

BBC - Você pode por favor explicar o que a corrente conhecida como 'antinatalismo' defende?
David Benatar - O antinatalismo defende que não deveriam nascer novas pessoas no mundo.

BBC - Por que não?
David Benatar - Há várias razões, para mim. Uma delas é que nós não deveríamos dar vida para pessoas que no futuro vão enfrentar sofrimento. Há muitos argumentos a respeito, mas um deles é que há muita dor e sofrimento na existência humana. Por isso que é um horror trazer novos seres humanos ao mundo.

BBC - Mas também há coisas boas na vida…
David Benatar - Sim, também há coisas boas. Mas a questão é se essas coisas boas valem a pena ante a dor das coisas ruins. Me parece que com frequência as pessoas esquecem o quão ruins são as coisas ruins da vida.
Há numerosas evidências psicológicas de que a gente superestima a qualidade de vida, pensa que é melhor do que na verdade é. Outro erro frequente é pensar no futuro e não se dar conta da quantidade de sofrimento que muito provavelmente as pessoas terão no fim de suas vidas.
Pense em como as pessoas morrem, pense no câncer, nas enfermidades infecciosas, nas doenças. Há muito sofrimento ao final da vida, muito. E muitas pessoas se esquecem disso.

BBC - Mas se você estiver certo e efetivamente a vida for tão terrível, as pessoas deveriam sempre recorrer ao suicídio, não?
David Benatar - Sim, mas o suicídio, em primeiro lugar, tem um custo que você evitaria se não chegasse a nascer. Se uma pessoa não nascesse, se nunca existisse, evitaria passar por coisas ruins da vida.
O suicídio pode ser o menor dos males, mas segue sendo um mal. Mas mesmo que algo esteja mal, a pessoa segue querendo não morrer, a maioria continua com sua existência. Outro custo do suicídio é que ele gera dor e sofrimento nas pessoas que gostam de você.


BBC - Mas a reprodução é algo natural para o ser humano. O antinatalismo não é portanto antinatural?
David Benatar - Nem tudo que é natural é bom. Ficar doente, por exemplo, é algo completamente natural. Mas, mesmo sendo natural, as pessoas são aconselhadas a se tratar com remédios ou realizar cirurgias.
A agressão também é uma forma de expressão natural entre os seres humanos e outros animais, mas não parece uma coisa boa ceder a ela ou a outros tipos de impulsos naturais.
O que é natural e o que é moral ou eticamente desejável e recomendável são coisas diferentes.

BBC - Então, para você, o aborto é algo ética ou moralmente defensável?
David Benatar - Sim, naturalmente. O antinatalismo defende que é um horror trazer novas pessoas ao mundo, e o aborto é um dos meios para evitar isso.

BBC - Nós, seres humanos, não somos os únicos a sofrer, muitos animais levam vidas muito difíceis. O que fazemos com eles? Nós devemos exterminá-los para salvá-los da dor da experiência?
David Benatar - Há uma enorme diferença entre exterminar e se extinguir por morte natural. Exterminar seria matar, e não sou a favor de matar seres humanos, nem animais. Talvez existam algumas raras exceções e cenários que poderíamos considerar.
Mas, no geral, não apoio que se mate pessoas ou animais. Mas sou a favor da extinção, e um dos modos de fazer isso seria não dar vida a novos seres.
No caso dos animais, há muitos que vivem em liberdade, que não são criados por seres humanos. Mas há muitos que são, como aqueles criados em granjas - que mantemos para matarmos depois e comer. A respeito deles, nós estamos provocando um sofrimento indizível, acho que não deveríamos criá-los. Nós podemos nos alimentar perfeitamente sem eles.

BBC - No lugar de extinguir a raça humana e de deixar de trazer novos filhos ao mundo, não poderíamos melhorar o mundo para que a vida seja menos dura?
David Benatar - Bom, eu creio que sempre estamos melhorando o mundo e que nós, que existimos, deveríamos sempre fazer de tudo para melhorá-lo.
Mas é excessivamente otimista pensar que vamos melhorar o mundo até o ponto de eliminar o sofrimento e que nossos filhos estarão livres de sentir a dor implícita à vida. Seria algo tão distante no futuro que implicaria muitas gerações, gerações que iriam sofrer a dor de terem sido trazidas a este mundo.
E sacrificar gerações em nome do futuro me parece algo indecente.


BBC - Sendo a vida tão terrível, por que você acredita que as pessoas decidem ter filhos?
David Benatar - Não sei. Muitas pessoas não sabem o que significa ter filhos, simplesmente os têm. A metade das crianças do mundo não são desejadas.
Há sim pessoas que pensam no assunto. Mas na maioria dos casos, os motivos que elas dão para ter filhos são baseados em seu próprio interesse: porque querem que seus genes passem para alguém, porque querem experimentar ter e criar um filho. Há quem inclusive fale em altruísmo: querem filhos pensando na comunidade, em satisfazerem o desejo dos pais de terem netos.
Mas, na maioria dos casos, creio que as pessoas simplesmente não se perguntam o que verdadeiramente significa ter um filho.
E não se perguntam porque é algo tão comum, tão natural, que acham normal a necessidade de gerar filhos. Poucas pessoas se questionam sobre as questões éticas de se trazer um ser humano ao mundo.

BBC - Mas se pegarmos por exemplo o caso de uma criança que acaba de nascer e que vá ter uma vida boa, plena e feliz. Não seria imoral privá-la dessa boa vida?
David Benatar - Bom, essa criança poderá ser feliz em alguns momentos específicos, isso não se discute. Mas quando de traz uma criança ao mundo não, ela não é gerada apenas para esses momentos felizes. Essa criança também vai envelhecer, ficará doente, vai morrer no futuro. Temos que pensar em sua vida por completo, e não apenas nos momentos agradáveis que viverá.
Pense: os bebês são infelizes muitas vezes, é só você ver quando eles estão chorando. Há muitas decepções e frustrações que eles têm de enfrentar.
Mas inclusive se falarmos de uma criança genuinamente feliz, poderia ser um caso do que se chama de "preferências adaptativas" (preferências geradas em circunstâncias de restrição de oportunidades).
Pensemos, por exemplo, em um grupo de pessoas que educa outras para que sejam seus escravos. Essas pessoas escravizadas então, poderiam ficar contentes e não se importar com sua condição de escravidão, porque elas foram criadas para pensar dessa forma.
Pois bem: eu seria contra a ideia, mesmo que as pessoas se sintam felizes.


BBC - Os pais, segundo seu raciocínio, são responsáveis pelo sofrimento que seus filhos venham a sofrer, por terem decidido trazê-los ao mundo. Eles também são responsáveis pelo sofrimento dos filhos de seus filhos, e de seus bisnetos, e assim sucessivamente?
David Benatar - De certa forma, sim, indiretamente. Não que tenham responsabilidade completa - ela só pode ser atribuída a quem teve seus próprios filhos. Mas quando alguém decide se reproduzir, deve saber que está criando outros potenciais reprodutores. E, se alguém pensa em todas as gerações, que seguem uma decisão reprodutiva, ele percebe a grande responsabilidade que isso (ter filhos) implica.

BBC - Você acredita que sua ideia de parar a reprodução para que a humanidade seja extinta poderá ter êxito um dia?
David Benatar - Não, não creio, ao menos em grande escala. Eu acho que haverá alguns indivíduos que vão decidir não procriar, conheço alguns deles. Por isso considero que o antinatalismo pode ter êxito em pequena escala. Mas acho que mesmo assim é importante, porque muita gente será poupada do sofrimento por não ter vindo ao mundo.
Não sou um ingênuo, não creio que minhas ideias convençam o mundo todo. Mas acredito fortemente que o quê digo é verdade. Gostaria que as pessoas pensassem melhor sobre o quê significa ter filhos.


BBC - Quando você decidiu abraçar o antinatalismo?
David Benatar - Sempre pensei de maneira parecida, mas desenvolvi essas ideias ao longo dos anos. A ideia básica para mim é óbvia, mas não sei se para os outros também é.

BBC - Você lamenta estar vivo?
David Benatar - Não gosto de responder perguntas pessoais. Prefiro falar sobre conceitos e ideias.

BBC - Você censura seus pais por te trazer ao mundo?
David Benatar - Talvez você queira olhar a dedicatória de meu livro.

BBC - Sim, eu li. Está escrito: 'A meus pais, apesar de terem me dado a vida'.
David Benatar - Então você já sabe. Não tenho mais nada a dizer a respeito.

BBC - Última pergunta: você tem filho?
David Benatar - Essa é outra pergunta pessoal.

FONTE: Terra


=====<<<<XXX>>>>=====
Minhas considerações: 
Muita coisa defendida por David Benatar em seu antinatalismo, eu não concordo... mas é evidente, que em um sentido geral, o planeta (como um todo) já demonstra o quanto somos prejudiciais a ele. Falamos a todo momento de pragas urbanas ou rurais, e no entanto não nos vemos como uma... e o pior é que somos. É preciso sim, um grande controle de natalidade, haja vista pelo tanto que destruímos, para impor o nosso modo de vida... com isso ar, água, solo, fauna e flora se vão. É preciso sim, que algo seja feito, mas usando de qual procedimento para isso? Essa é a questão... pois se usarmos métodos errados, tipo a imposição de alguma lei que determine isso, ou até coisa pior, estaremos justamente concordando com Benatar, de que a vida é mesmo algo que só traz sofrimento.
=====<<<<XXX>>>>=====
É possível dar ordem ao caos.
 Pense verde, o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto
=====<<<<XXX>>>>=====