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Casimiro de Abreu, Rio de Janeiro, Brazil

domingo, 29 de julho de 2012

A Indústria das Rações e A Morte de Thor...


Hoje, dia 29, último domingo de julho de 2012, exatamente às 15h35min, parte para não sei onde, meu fiel amigo Thor. Cão dócil como nenhum outro que eu já tenha visto ou tido, e olha que eu já tive muito outros. Thor era um cão da raça pastor belga, da variedade groenendael, media 52 cm de altura e costumava pesar por volta de 28 a 30 quilos, e era de uma alegria única, adorava brincar, receber e doar carinho, um parceirão de quase que 12 anos completos. O tempo estimado de vida dessa raça é de aproximadamente 13 à 14 anos, o que até se enquadraria na expectativa, mesmo que ache pouco para um animal tão interessante e nobre viver, mas acontece que Thor não morreu por chegar ao fim do seu ciclo de vida, como um bom ancião, e sim por ter adquirido um tumor maligno no lado esquerdo interno da boca, portanto inoperável, já que comprometeu a sua arcada dentária e toda a região. O tumor tomou proporções a ponto da pele não conseguir ter elasticidade suficiente e acabou rompendo para o lado de fora, uma ferida aberta, na qual favoreceu para outra praga surgir, a berne. O tumor também seguiu caminho garganta adentro dificultando ainda mais a respiração do pobre animal, e por isso Thor não morreu tranquilo, com a dignidade merecida, pois que se sufocou em seu próprio sangue..., é sei que estou sendo altamente dramático ao citar esses detalhes, mas há um fundamento para tudo isso: Thor desde pequeno foi alimentando com as melhores das rações, as mais caras, as mais famosas, e é a elas a quem culpo por seu quadro clinico. Mesmo eu não sendo nenhum especialista no assunto e fácil ver que a quantidade de produtos químicos nessas rações é demasiadamente grande, tanto nas rações secas, quanto nas rações úmidas a base de carne. E isso não é fato isolado não, pois o número de casos iguais a esse está quase que alarmante..., o engraçado é que não noto uma preocupação por parte de veterinários, zootécnistas e biólogos. E isso é fácil de comprovar, é só fazer uma pesquisa na internet sobre o assunto. Não há ninguém questionando a indústria das rações. O próprio site do Inmetro diz assim:
“De acordo com a análise em ração para cães, pode-se concluir que a qualidade desse produto é boa, já que atende aos parâmetros vigentes, tanto no que se refere ao Decreto Nº 76.986 – de 06 de janeiro de 1976, quanto à Instrução Normativa nº 07, de 05 de abril de 1999. Porém, há falhas na rotulagem desses produtos, no que diz respeito às informações aos consumidores, encontradas em 04 (quatro), das 11 (onze) marcas analisadas.” Eu, particularmente não confio nessas analises, pois que até a nossa alimentação que é à base de tantos agrotóxicos e outras químicas que estão nos derivados de queijo e carne, são aprovadas pelo nosso tão confiável Ministério da Agricultura, portanto fica difícil de aceitar. Numa das minhas idas e vindas com Thor ao veterinário, minha mãe nos acompanhou, e foi justamente nesse dia, que através do resultado da biopsia, foi constado a gravidade da saúde dele. Após a leitura do laudo, minha mãe disse o seguinte à doutora: “antes quando não havia ração e os animais comiam comida caseira não se ouvia falar de tantas doenças assim”. E a doutora, meio sem jeito, respondeu da seguinte maneira: “hum, hum, concordo”. Agora cabe a cada um que tenha seu animal de estimação aceitar ou não a possibilidade da ração canina, ou até mesmo a felina, ser a grande vilã.
Sei que a saudade vai ser cruel, grande amigo..., afagos espirituais nos pelos.

É possível dar ordem ao caos!
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Eu na Rio +20


Eu fui à Rio +20, na Cúpula dos Povos e outros eventos paralelos, eu vi pessoas com reais interesses em dar uma guinada no que se diz respeito ao nosso comportamento consumista exacerbado e que tanto mal causa ao planeta. Vi as varias propostas para que a economia verde vingue e a economia vigente aos poucos vença o mercantilismo desenfreado, por vezes criminoso, e que nos assola desde o início do século 20. Vi quase que tudo a respeito de sustentabilidade, desmatamento, queimadas, biodiversidade, energias renováveis, reciclagem, pegada hídrica e mais assuntos. Vi pessoas de todas as idades, raças e nações. O Rio de Janeiro se tornou praticamente a encruzilhada do mundo por esses dias. Bom essa coisa de poder romper fronteiras. Bom essa coisa de se olhar as diferenças étnicas e ver que essas diferenças são tão preconceituosas, tão idiotas, quanto é a insistência por parte de governos como o dos Estados Unidos em não abrir mão dos seus lucros para o bem estar do planeta inteiro..., e a idiotice, no sentido amplo da palavra, é que eles fazem parte desse mesmo planeta nosso, mas pelo jeito a prepotência é tão grande que eles devem ter esquecido disso!!! É, a indiferença por parte de determinados países foi tanta, que nem todos mandaram representes para a conferência, mas, no entanto, eu vi pessoas dessas mesmas nações indiferentes, pintadas, fantasiadas, gritando, ou mesmo em silêncio, se manifestando, cada um a sua maneira, contra tudo isso. E eu me vi assim, em meio a essa gente esperançosa e acreditando que tudo é possível, menos o de continuar com essa rotina tão destrutiva. E foi isso, eu vi o povo do mundo..., um percentual dele pelo menos, e fiquei feliz, pois muitos terão orgulho, inclusive eu, em dizer: EU ESTIVE AQUI!!! Os representantes oficiais dos países participantes, esses que eu não vi..., e nem quis vê-los! Ignorei-os, se é que isso era, e é possível, eu ignorá-los (rsrs), mas sei que eles sim, me ignoram muito mais, a mim e ao restante da população desse planeta azul que tem fome de verde. Sei que esses, indiferentes a causa ambiental e social, vieram a passeio, pois para isso, para as suas viagens de assuntos eternamente inacabados, seus coquetéis regados ao que tem do bom e do melhor (enquanto outros passam fome!), de suas diplomacias hipócritas e de companheirismo fiel aos banqueiros falidos, para isso tudo, há capital em jogo, suficiente, já para salvar o planeta de nós mesmos, da nossa depredação, que para uns é uma coisa tão natural, não há! Que um dia então, e que não demore muito, esses que estavam lá nas ruas, nos eventos paralelos, e visto por alguns como secundários, que são o povo em essência, defendendo a sua cultura, a sua nação, o nosso planeta, a nossa única e verdadeira casa, que estes estejam no poder, e logo, para quem sabe assim as decisões que tenham que ser tomadas, saiam de vez do papel para a prática, por que este relatório final que saiu, foi uma lástima, e não pensem por que um ou outro o elogiou ele é de fato um relatório ambiental e humanitário plausível, pois não é, e do pouco que há de bom nele, que se firmou, só Deus é quem sabe quando, e o quanto dele é que vai ser aplicado. Enquanto isso, vamos engolindo a poluição de uma Hong Kong que espalha seu ar tóxico pelo mundo, o derretimento das geleiras por causas não naturais (é claro!), o êxodo por causa das mudanças climáticas, a falta de água e comida no continente africano, a Bolívia destruindo seu maior parque natural por ceder a especulação imobiliária, o descaso com as áreas de mangues aqui e no mundo, os recifes de corais de Pernambuco agonizando, o nosso Cerrado, a Amazônia, a Mata Atlântica, o Pampa sendo desmatados, queimados e violados pela biopirataria e pelo comércio madeireiro ilegal e a construção de uma hidrelétrica como a de Belo Monte, que depreda mais do que ajuda, enquanto que se aprova um código florestal como o nosso que favorece mais a agroindústria do que ao meio ambiente em seu todo. É..., que Deus nos ajude a cuidar melhor da sua obra... 

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Mu®illo diM@tto

Seminário Proteção Animal: entender para proteger ...


Está em São Paulo, capital?! Se interessa por causas relacionadas ao direito dos animais? Então hoje, 28 de junho de 2012, dê um pulinho no SEMINÁRIO PROTEÇÃO ANIMAL: ENTENDER PARA PROTEGER, que será realizado na Assembléia Legislativa, que fica na Avenida Pedro Álvares Cabral, 201  as 19h00min. E assista a esse seminário, é sempre bom e importante sabermos o quanto que podemos fazer para ajudar a esses que não sabem pedir socorro. Concorda?

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quarta-feira, 27 de junho de 2012

100 lugares para lembrar antes que eles desapareçam


É um site que disponibiliza 100 fotografias de uma centena de lugares diferentes do mundo e que estão seriamente ameaçados ou em risco de desaparecer pela mudança climática. As fotos foram tiradas por alguns dos melhores fotógrafos do mundo, e todos os locais são selecionados com base nas informações mais recente do Painel Climático da ONU.
Você pode ver as fotos neste site, onde você também pode encontrar mais informações e notícias sobre a mudança climática.

"100 lugares para lembrar" também está disponível como livros, exposições, cartazes, postais, calendários e spots de televisão. Acesse o site, depois, curta, comente e compartilhe, é só clicar no link: http://www.100places.com

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terça-feira, 19 de junho de 2012

Izabella Teixeira no programa Roda Viva


Ontem a ministra do meio ambiente, Izabella Teixeira, estava no programa Roda Viva tentando convencer a todos que o código florestal não é um retrocesso as causas ambientais e que a construção da hidrelétrica de Belo Monte é necessária..., o que não é!!! Bem, quem quiser se enganar bata palmas, mas quem não quer que faça a sua parte, e ao seu modo, mostre a sua contrariedade, por que senão, mais uma vez os poderosos continuarão cada vez mais poderosos e senhores da razão, e nós cada vez mais submissos e sem o poder do veto!!!...

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Compartilhe: Campanha Motorista não é cobrador!!!


Um grande amigo meu, ciclista dos bons, foi atropelado em 2001, na Tijuca, por que o motorista dava o troco a um passageiro e sem querer acelerou o ônibus..., na época se falou muito a respeito, mas depois, como sempre a questão caiu no esquecimento. Meu amigo hoje em dia não pode mais pedalar, coisa que adorava fazer, e o motorista pelo que sei foi demitido por justa causa..., pelo que entendo nesse caso, os dois foram vitimas de uma sociedade que visa o lucro e nunca o bom senso. A culpa, no entanto não é só do governo que legalizou essa prática desumana e absurda e nem tão pouco só dos empresários que adotaram essa insanidade com uma rapidez tão grande que só perde para a velocidade dos seus lucros escabrosos, é nossa também, pois a nossa omissão nesse sentido é quase sempre um grito cego, surdo e mudo que favorece apenas o descaso sócio-econômico e cultural e com isso desfavorece a nós mesmos.

E você, conhece alguma história a respeito?

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Vou de Bicicleta!!!


Existe uma campanha por parte de uns, que diz o seguinte:

MURILLO VOCÊ PRECISA DE UM AUTOMÓVEL!!!

 Eu agradeço pela força, mas, no entanto, penso: se eu adquirir um carro eu vou ser mais um a contribuir com a emissão de gases poluentes, então, eu vou continuar a base de bicicleta e carona solidária..., mas infelizmente sei que sofrerei pela falta de alguns motoristas que não estão nem ai para os direitos dos ciclistas nas estradas, como também sei que vou ficar mordendo os dedos de tanta raiva que tenho do DETRO por não fazer o seu papel de forma correta aqui na Região dos Lagos e da Costa do Sol, pois estes perseguem os que são adeptos da carona solidária, coisa que o próprio governo incentiva. O DETRO deveria se preocupar com  a qualidade do transporte público e com os horários escassos das empresas que aqui atuam, Auto Viação 1001 e Salineira, já que ambas monopolizam o transporte das duas regiões, o que não dá para entender!!! A desculpa do DETRO é que ele atua contra as lotadas feitas por motoristas em carros de passeio agregados a cooperativas clandestinas, que existem justamente devido a carência do serviço prestado por estas empresas. Ainda existe a questão da perseguição que o departamento tem com as vans que fazem o trajeto Cabo Frio/Macaé, Araruama/Macaé e Búzios/Macaé, já que estas são proibidas de parar nos bairros de Unamar, Aquários e Tamoios..., além de serem proibidas de estacionarem no centro tanto de Cabo Frio, quanto no de Macaé..., tem alguma coisa ai, e podre! Então, se há podridão de um lado, do meu, eu tento ser um pouco mais saudável e consciente. Vou de bicicleta!!!...

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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Atitude milenar, mas quase que esquecida...


Há muito tempo que se fala em evitar sacolas plásticas, pois que há um oceano delas... e que são usadas tanto para as compras,quanto para descartar o lixo. Muitos já não as aceitam em mercados e lojas. Boa parte dessas pessoas assim decidiram por fazerem compostagem com o lixo úmido, com isso diminuem a quantidade de plastico nos aterros sanitários

A compostagem é uma maneira simples de se resolver isso, e para quem pensa que isso é uma coisa de agora, que os chamado ecos-chatos, tentam impor à sociedade, está enganado, isso já era uma prática entre os chineses. Estes sabiamente já utilizavam o método, há mais de cinco mil anos atrás, para transformar seus resíduos orgânicos em adubo, e assim não ficarem a mercê do mau cheiro causado pelos aterros sanitários. Uma consciência, que pelo visto, todos os cidadãos civilizados, perderam com o longo dos anos. 

Um exemplo do quanto esses lixões são ruins é o caso de Gramacho, Duque de Caxias, Baixada Fluminense, RJ, o maior lixão a céu aberto da América Latina (1,3 milhão de metros quadrados), que agora está fechado (está mesmo?), extinto, no entanto a recuperação do seu solo vai levar anos, uns quinze, pelo menos, de acordo com a previsão de especialistas do próprio governo do estado

O grande impacto ambiental causado pelos anos e anos a fio de despejo não controlado em seu terreno, um terreno que, diga-se de passagem, está localizado as margens de rios que deságuam na já tão sofrida Baia da Guanabara, vai custar muito mais caro a sua recuperação do que se fosse implementado mecanismos protetores para que isso não viesse acontecer. Resta saber agora qual será o destino do lixo que tinha como origem as cidades vizinhas de Duque de Caxias, incluindo o próprio Rio de Janeiro, capital do estado. E aqui estamos falando de toneladas de lixo diário. O horror maior é que a área onde esta, ou estava o lixão, já foi uma área de mangue, o que é um crime maior ainda.

Agora imaginem um terreno desses com milhões de sacolas plásticas e dentro delas tudo quanto é tipo de resíduos? E o pior é que com isso, pessoas acabaram dependentes do despejo do lixo, e se fizeram profissionais, coletores, uma profissão que por força da desordem urbana acabou se tornando digna, concordo, mas que precisa de apoio, e muito, e que hoje se faz necessária para o bem de uma sociedade que não dá tanto valor ao poder da reciclagem, o que até ai, apesar de toda falta de infraestrutura, está mais ou menos bem, digo mais ou menos por que ninguém deveria depender do lixo para a sua sobrevivência. 

O agravante maior, no entanto, é que nesses lixões, tanto os daqui quanto os que estão espalhados pelo mundo, há a existência de pessoas que dependem da sobra do lixo úmido para o seu alimento, e este é o maior dos descasos que uma sociedade pode permitir para com os seus. A miséria, esse mal milenar vem acompanhada com uma solução, a compostagem, que não é muito posta em prática nos dias de hoje, e por isso se criou toda essa dependência, essa maneira de sobreviver, essa situação que é síntese da degradação humana. E voltando a falar das sacolas plásticas, eu concordo que devam ser feitas de materiais biodegradáveis, como são as ecobags feitas à base de milho, ou até mesmo pelas biobags que mesmo que tenham uma durabilidade maior, por serem feitas de tecidos comuns, que essas substituam as industrializadas, mas não concordo que elas sejam as vilãs, pois essas não tem vontade própria, e se estas vão parar em rios, oceanos, terrenos baldios, bueiros e lixões, a culpa é de alguns de nós, seres humanos, somente, que cegos em sua ignorância alimentam a possibilidade da mortandade de tartarugas, golfinhos e outros animais que não conseguem ver a diferença de uma sacola para uma alga ou coisa parecida. Um dia, estes que perdidos estão, verão que a proteção e a defesa ao meio ambiente, é antes de tudo uma questão de boa educação, e não mais... Só espero que quando enxergarem isso já não seja tarde demais.
    
Links de sustentação:

O que é essa coisa de compostagem?!

Faça o download do Manual de Compostagem:

Por que fazer compostagem?

Ecobags:

Biobags:

Sacolas plásticas:

Maiores detalhes sobre o lixão de Gramacho:

Baia da Guanabara:

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Mu®illo diM@tto
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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Da Eco 92 até Rio+20


Preferi deixar para o ultimo momento o que escrever sobre o dia, 05/06, o Dia Mundial do Meio Ambiente. Criado em 1972 à época da 1ª Conferência Mundial de Meio Ambiente realizada na Suécia na cidade de Estocolmo, pela ONU. Nessa mesma ocasião se criou a PNUMA (UNEP) – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Preferi assim, para ter mais material sobre o que dizer em relação às possíveis manifestações que por ventura viriam a acontecer, e acho que fiz certo, uma delas, e que me chamou mais a atenção, foi a participação da modelo brasileira, Gisele Bündchen, que agora é a embaixadora da boa vontade desse órgão, o PNUMA, na Green Nation, um festival ecológico que ocorre quase que paralelo a Rio +20, e que aconteceu até o dia 07/06, juntamente com a presença do prefeito do município do Rio de Janeiro, Eduardo Paes e da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e também de um dos diretores do PNUMA, Achim Steiner. O ponto alto de Gisele nesse encontro foi o plantio de uma muda de sapucaia e no que disse aos jornalistas: “A coisa mais importante que precisamos fazer é saber o impacto do ser humano sobre o meio ambiente, porque os recursos naturais são finitos. Se algo não for feito agora, pode ser tarde demais.” Acho tudo isso muito bonito, mas não posso esquecer que há algum tempo atrás, a nossa Gisele, já sendo considerada a top model nº 01 do mundo, integrou uma campanha onde posou com um casaco de peles, o que foi rechaçada mundialmente pela atitude..., atitude que ela disse a época não ver nada demais! É bom saber que as pessoas mudam..., pelo menos tento acreditar que possam mudar, e que não participem de cerimônias como essa apenas para gerar propaganda pessoal, pois acredito que na altura do campeonato a Gisele não precise mais disso! Nesse mesmo evento alguns empresários brasileiros receberam das mãos da modelo um prêmio em prol da sustentabilidade. No entanto creio que o prêmio maior seria o dia em que todos ganhassem consciência de que o mundo precisa ser salvo de nós mesmos, por nossa própria decisão, e não pela espera daqueles que nos governam, pois a esses temos que dar o nosso exemplo. Na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - UNCED/Rio-92, mais conhecida como Eco-92, evento ambiental ocorrido entre 03 a 14 de junho de 1992, também no Rio de Janeiro, um dos países mais esperados eram os Estados Unidos, todos queriam saber a opinião desta nação que era, e inda é, junto com a China o maior responsável pela emissão de gases tóxicos em nossa atmosfera, pois que todos esperavam uma decisão firme da sua parte, já que o país sempre vendeu a idéia de que é um modelo a ser seguido em questões sócio-humanitárias..., no entanto, o fracasso foi geral, pois partiu justamente dos Estados Unidos a voz contrária a quase tudo que era proposto nas questões de redução aos poluentes, visto que a época o seu presidente, George H. W. Bush, era um empresário do ramo petrolífero, ramo esse o maior causador dos danos atmosféricos devido a queima dos combustíveis fosseis, por isso, nesse caso, o exemplo deve vir de baixo, do povo. A Eco-92 foi um dos mais importantes encontros entre as nações já realizado, já que de lá saiu documentos importantes como a Carta da Terra e a Agenda 21, e é a isso que se propõe a Rio +20, avaliar o que já foi feito em prol do nosso tão massacrado meio ambiente, tantos nos assuntos abordados na Eco-92, quanto no Protocolo de Quioto (京都市 ou Kyōto-shi) de 11 de dezembro de 1997. E um dos quesitos atuais desse novo encontro, é inserir novas necessidades que há época da Eco-92 não haviam sido previstos, uma delas é o êxodo climático, pois que populações inteiras estão migrando para outros países devido a escassez de água, o aumento da temperatura ou as chuvas torrenciais não comumente em devidas regiões do planeta. A outra questão é a debilidade que há nas usinas nucleares na proeminência de terremotos e tsunamis, haja vista, o exemplo acontecido agora a pouco, em 2011, no Japão. No Protocolo de Quioto, que tinha por objetivo a redução de 55% das emissões de gás carbônico (CO2 ) de 2008 a 2012. 146 países integraram à idéia do Protocolo, e é claro, os Estados Unidos não! O que não dá para entender é que no dia 17/04/2009 a Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA, em inglês), divulgou que o dióxido de carbono e mais cinco outros gases são prejudiciais tanto para o meio ambiente quanto para a saúde pública e o bem-estar social, o que não adiantou em nada, pois o atual presidente dos EUA, o srº Barack Obama, a época da COP 15, outro evento ambiental ocorrido entre os dias 07 a 18 de dezembro de 2009, em Copenhague, capital da Dinamarca, a frente de 193 países participantes também arregou. O mesmo aconteceu na COP 16 em 29 de dezembro de 2010 em Cancun, no México e na COP 17 em Durban, África do Sul, pois que nessa última tanto os EUA quanto a China só se comprometeram a diminuir a emissão de seus poluentes a partir de 2020.         

O parágrafo 1.1 da Agenda 21, diz:

“A humanidade se encontra em um momento de definição histórica. Defrontamo-nos com a perpetuação das disparidades existentes entre as nações e no interior delas, o agravamento da pobreza, da fome, das doenças e do analfabetismo, e com a deterioração contínua dos ecossistemas de que depende nosso bem-estar. Não obstante, caso se integrem as preocupações relativas a meio ambiente e desenvolvimento e a elas se dedique mais atenção, será possível satisfazer às necessidades básicas, elevar o nível da vida de todos, obter ecossistemas melhor protegidos e gerenciados e construir um futuro mais próspero e seguro. São metas que nação alguma pode atingir sozinha; juntos, porém, podemos - em uma associação mundial em prol do desenvolvimento sustentável.”

E isso foi escrito em 1992, e aqui se mostra uma preocupação num âmbito maior, o que é legal, pois a questão do meio ambiente é muito mais que a defesa das matas, oceanos, rios e ar, pois é sobretudo uma questão social.  

A garota que ao 12 anos, na Eco 92, silenciou o mundo por 6 minutos:
  

Link do vídeo:

Links de sustentação:

Veja no site Mundo Vestibular um resumo do que foi a Eco 92:

Site Planeta Sustentável: Uma síntese do que é o Protocolo de Quioto, com direito a copia:

Site Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo: Faça o download da Agenda 21:

Calcule o seu nível de CO2:

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domingo, 27 de maio de 2012

Um grito que vale 120 milhões de dólares


A questão é: vivemos em uma sociedade, seja ela capitalista, socialista, a quer for, o objetivo é sempre o mesmo: governo e governados. Desde que o homem se descobriu como um ser sociável tem sido assim, mas que infelizmente, como individuo, discorda um do outro em quase todos os quesitos implementados na administração que há em uma sociedade, e é isso que contrapõem a soberania de uma qualidade de vida em que possamos viver bem e em paz. Por isso há toda essa diferença social, por que nunca concordamos de fato em como conduzir uma cidade, um estado, um país..., um planeta. Os ideais de uns pode ser o perigo de outros, e assim vamos todos. Há os que defendam filosofias políticas que já vimos que na teoria são esplendorosas, mas que na prática a nossa soberba não as deixam ser como de fato deveriam, nesse caso posso usar o socialismo/comunismo como exemplo, e Karl Max nada tem de culpado na história, ele como pensador fez a parte dele. Por outro lado o capitalismo há muito se mostra desumano, por que favorece o crescimento de uns e sufoca a tentativa de muitos de almejarem uma vida de melhor qualidade, pois não é um regime igualitário, e nesse meio todo, há aqueles que já alcançaram status de milionários, com seus grupos empresariais envolvidos em assistências sociais mascaradas! Do outro lado, governos distribuindo incentivos fiscais para que isso aconteça. Só que isso funciona como uma grande e hipócrita esmola. É a ditadura do nobre sobre a falta de sorte do pobre. Governos ganham com isso, afinal se ele acabar com as desigualdades sociais não haverá discurso para a próxima campanha política. E assim acabamos acreditando nesse conceito ridículo da falta de sorte. 
O Grito de Edvard Munch

É preciso que lutemos, mas sempre no campo das idéias, para que revejamos o quanto nossas filosofias políticas não nos servem mais, pois é inadmissível não somente um cidadão comprar um quadro que vale 120 milhões de dólares, mesmo que este quadro seja o belo O Grito de Edvard Munch (1863-1944), uma das pinturas que mais representa o expressionismo, e que com certeza tem o seu valor merecido e garantido como obra, mas enquanto que pessoas, que mesmo a base de todo esforço empregado por elas, vivam a baixo da linha da pobreza, é insustentável, é inadmissível atitudes como essa. Aqui, no entanto, existem outros parâmetros torpes: jogadores de futebol, basquete, golf, corredores de varias modalidades automobilísticas, modelos e atores de cinema, recebem fortunas enquanto que outros que os admiram e batem palmas para que estes mantenham seus altos padrões de vida, que com certeza foi galgado com muito esforço, só que estes que aplaudem, ganham misérias; países mantem famílias sob a tutela de que estes sejam nobres príncipes e reis, dando-lhes mordomias a troco de que eles apareçam distribuindo sorrisos e manifestações de carinho em público aos súditos menos favorecidos ou em comunidades do terceiro mundo, e ainda são aplaudidos por isso..., pois é, em pleno século 21 ainda mantemos a ideia de reinado, da monarquia, seja ela parlamentarista ou não, eu acho que princesas e rainhas não nos cabem mais, é um mundo diferente agora, mesmo que muitos ainda não tenham percebido isso. O Haiti esmola para o mundo uma ajuda mais consistente e consciente e tem gente pagando milhões para um passeio ao redor da Terra. Então eu digo: a questão maior, é que vivemos em uma sociedade desgastada, e não tentamos melhorá-la de fato, com o afinco necessário para a sobrevivência de todos, e não isoladamente como bem fazem os países, que agem como empresas, e assim sob essa ótica, somos funcionários seus. É o paradoxo emocional. É o raciocínio paradoxal. Haja vista, as várias tentativas nesses fóruns internacionais sobre o meio ambiente, nunca há um consenso, mas para um país invadir o outro o consenso é rápido, é imediato. Todo ano despejamos milhões na fabricação de material bélico, em viagens espaciais, no pagamento de políticos que agem como se fossem superstares, enquanto outros milhões de pessoas passam fome, sede e não conseguem escapar dos mecanismos maquiavélicos que a sociedade lhes impõe, e isso em um planeta onde realmente o rico é o próprio planeta, é ele quem nos dá a verdadeira riqueza, de graça, o planeta, senhores é o verdadeiro multibilionário, e nós somos os pobres..., pobres pelo fato de que o nosso maior dom, que é o raciocínio, não é usado como convém, ou seja, com humanidade. O principio, no entanto, para que essas mudanças possam seguir de uma forma que todos tenham uma participação efetiva é que nossos políticos nos ouçam também, após eleitos, pois que muitos se ensurdecem voluntariamente para as opiniões dos que os elegeram. É hora de um consenso mundial! E devemos todos contribuir com opiniões que se encaixem dentro de um plano humanitário, onde todos se humanizem de fato com isso. A nossa saúde monetária é antes de tudo uma questão de meio ambiente, mesmo que isso pareça ilógico. Enquanto isso, vamos contribuindo com os percentuais que os nossos parcos salários permitem, pois somos incentivados a agir assim e nos sentimos bem com isso, quem sabe esses que pensam que são de fato milionários e os tantos governos com suas divisórias burocráticas tomem como exemplo de vida daqueles que passivamente morrem pela escassez da boa vontade.

Links de sustentação:

Site Pop & Art fala sobre a venda do quadro:

Site do Estadão também fala a respeito:
 
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