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quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

A Austrália e a chacina de camelos, dromedários, e de novo, cavalos...

Por que a Austrália vai abater milhares de camelos -com atiradores a bordo de helicópteros.


Postado originalmente em https://www.bbc.com/, em 10 de janeiro de 2020

O que se considera como o grupo de 'camelos selvagens australianos' também inclui dromedários.
Caçadores em helicópteros vão abater a tiros mais de 10 mil camelos, no sul da Austrália.... assim como fizeram com os cavalos em 2013 (<=clique para saber mais). Sob a mesma desculpa... o calor extremo e a grave seca que atingem a região.

O sacrifício dos animais, que começou na quarta-feira (08/01/2020), tem previsão de durar cinco dias. Os caçadores pertencem ao Departamento de Meio Ambiente e Patrimônio da Austrália. Os animais que serão caçados, na verdade, não serão somente camelos: o que se considera como o grupo de "camelos selvagens australianos" também inclui dromedários.

A decisão foi tomada depois que as comunidades aborígenes da região denunciaram que grupos de camelos estavam danificando estruturas em busca de água.
"Eles estão andando pelas ruas em busca de água. Estamos preocupados com a segurança das crianças".
Disse Marita Baker, da comunidade Kanypi.

E de novo, alguns cavalos selvagens também serão abatidos.

O calor e a seca provocaram uma onda de incêndios florestais na Austrália nos últimos meses, mas a seca prolongada se estende há anos no país.

É por isso que o sacrifício dos camelos não está diretamente relacionado à crise causada pelas queimadas.

O abate será realizado na reserva Anangu Pitjantjatjara Yankunytjatjara (APY), área onde vivem vários grupos de povos indígenas.

Animais invadiram comunidades em busca de água por causa da seca prolongada -Direito de imagem: GETTY IMAGES/Image caption.
Pressão extrema
"Há uma pressão extrema sobre as comunidades aborígines nas terras APY e suas atividades pecuárias com esses camelos em busca de água".
Afirmou Richard King, diretor-geral da APY, em comunicado.
"Dada a seca prolongada e as grandes concentrações de camelos que ameaçam comunidades e a infraestrutura na APY, é necessário controlar os camelos imediatamenteEstamos presos nestas condições de calor incômodas e sofrendo com a chegada dos camelos, eles estão derrubando cercas e se aproximando das casas para tentar obter água dos aparelhos de ar-condicionado, Muitos desses camelos morrem de sede e brigam entre si por água. Em alguns casos, as carcaças dos animais contaminaram importantes fontes de água e áreas culturais".
Acrescentou Marita Baker, membro do conselho executivo da APY.

Fora de controle

Esses camelos não são nativos da Austrália. Eles foram levados para o país no século 19 por colonizadores britânicos — e são provenientes da Índia, do Afeganistão e do Oriente Médio.

O número de camelos pode variar, mas estima-se que existam hoje centenas de milhares de exemplares em toda a parte central do país.

Os camelos danificam áreas ocupadas por humanos, incluindo cercas e equipamentos agrícolas. Além disso, bebem a água que seria destinada às pessoas que habitam essas áreas.

Eles também emitem gás metano, gás de efeito estufa que contribui para as mudanças climáticas.

Em entrevista à rede de televisão ABC, Richard King informou que vai aproveitar o momento em que os camelos se aproximarem da água para abatê-los.
"Isso nos dá a oportunidade de caçá-los quando estão juntos, porque eles geralmente se deslocam pelo deserto em pequenos grupos".
Explicou King.

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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Austrália e a chacina de equinos...

Austrália permite abate de 10 mil cavalos selvagens famintos

Postado originalmente em https://www.terra.com.br/ em 23/05/2013.

Para o governo, animais ameaçam o meio ambiente; equinos tiveram destaque na exploração do que hoje é a Austrália.

As autoridades do norte da Austrália autorizaram o sacrifício de cerca de 10 mil cavalos selvagens famintos e sedentos que são considerados uma ameaça ao meio ambiente da zona desértica que habitam. A medida foi adotada pelo Conselho Central de Terras do Território do Norte, o organismo que administra uma área aborígine com extensão de 771.747 quilômetros quadrados, e estará vigente até meados de junho.

O governo da Austrália Central, região do Território do Norte, anunciou nesta quarta-feira que pretende abater cerca de 10 mil cavalos selvagens para evitar um "desastre natural"
Foto: AFP
Segundo funcionários do governo, cavalos, burros e camelos estão morrendo por falta de água e comida no deserto. Eles alegam que o abate deve ser realizado por "razões humanitárias e ambientais". Foto: AFP
Os defensores do abate dizem que os corpos dos animais - que estão morrendo de fome e sede - estão poluindo a água da região e impactando no ecossistema. Foto: AFP


Cavalo desnutrido é fotografado no deserto australiano dias antes do início oficial do abate. Foto: AFP
Como é difícil chegar à zona conhecida como Tempe Downs por via terrestre, cidade situada a cerca de 300 quilômetros da cidade de Alice Springs, o conselho deu permissão para perseguir as manadas de cavalo com helicópteros e disparar contra os animais com rifles. Os helicópteros foram utilizados anteriormente na Austrália para controlar a população de camelos nas zonas mais remotas do país.

Os cavalos, da mesma forma que outros animais selvagens introduzidos pelos primeiros colonos como os camelos e burros, se multiplicaram de forma descontrolada e vagam pelos inóspitos territórios da região central da Austrália. Nesta árida região, a cada ano muitos equinos morrem por falta de comida e água.

O diretor do Conselho Central de Terras, David Ross, afirmou no começo de maio que não tinha sido fácil adotar a decisão de sacrificar os cavalos, mas considerou que era a melhor solução.
"Ninguém quer ver os cavalos sofrerem, especialmente os donos tradicionais das terras que amam os cavalos, mas eles têm consciência das consequências derivadas de um descontrole de sua população".
Disse o chefe do conselho.

Ross argumentou que o matadouro convencional mais próximo se encontra a 1.500 quilômetros de distância e também não existe "um mercado que possa absorver estes cavalos", a maioria esquálidos e com um peso abaixo dos 250 quilos.

As organizações de defesa dos animais consideram que um massacre com esta escala é uma ação desumana e afirmam que o método eleito para matar os cavalos causará o sofrimento por conta da morte lenta de todos aqueles exemplares que serão feridos pelos disparos realizados desde os helicópteros.

Estas organizações também estão preocupadas de que a dispersão dos corpos provoque efeitos como a proliferação de animais depredadores, entre eles os cachorros e gatos selvagens que já agora são um perigo para o gado e as espécies nativas.

A Sociedade Equestre acredita que os cavalos da região de Tempe Down são da raça Waler, descendentes dos exemplares trazidos ao continente australiano pela primeira frota de navios britânicos, no ano de 1788.

Estes equinos desempenharam um papel destacado na exploração e na colonização do que hoje é a Austrália e foram empregados pelos militares durante a Primeira Guerra Mundial, explicou a presidente da Sociedade de Cavalos Waler da Austrália, Elizabeth Jennings.

Segundo dados oficiais, a população de cavalos selvagens em 1830 era de 14 mil exemplares e duas décadas depois, tinha aumentado até os 160 mil.

A fauna autóctone australiana é em geral de tamanho reduzido e inclui muito poucos animais carnívoros: gatos nativos, o demônio de tasmânia, o dingo (cachorro selvagem nativo) e algumas águias.

Ao contrário de Tempe Down, no vizinho estado de Queensland, no nordeste da Austrália, as autoridades preveem abrir vários parques e reservas naturais para tentar alimentar cerca de 250 mil cabeças gado que sofrem de fome e sede devido à seca nesta região.

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