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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Quando eles brincam de fazer política...

PEZÃO FECHA ACORDO COM GOVERNO FEDERAL QUE PREVÊ EMPRÉSTIMO DE R$ 6,5 BILHÕES AO RJ

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, assinou um termo de compromisso com o governo federal, nesta quinta-feira (26), para receber socorro financeiro da União. Para sanar um déficit que deve chegar a R$ 26,132 bilhões em 2017, o estado vai receber dois empréstimos de cerca de R$ 6,5 bilhões, tendo como garantias a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) e uma antecipação de receitas de royalties do petróleo.

O governador e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciaram a assinatura do termo de compromisso após se reunirem com o presidente Michel Temer no Palácio do Planalto. Também esteve no encontro o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani.

O acordo vale inicialmente por três anos, até 2019, podendo ser renovado caso seja necessário. Com a obrigação de cumprir uma série de contrapartidas de corte de gastos e aumento de receitas, o governo estadual terá, primeiramente, que aprovar as medidas que já tramitam na Alerj para que elas sejam executadas.

Por parte da União, também deve ser enviado um projeto de lei complementar viabilizando o reequilíbrio financeiro do estado. De acordo com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, outros estados em situação de calamidade financeira também poderão se beneficiar das alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal por meio do projeto. Ele frisou que as medidas precisarão ser aprovadas para que o compromisso passe a valer pelo prazo previsto.

Aumento de receitas

Com o acordo, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, se compromete a aumentar em R$ 1,2 bilhão as receitas previstas para este ano. Para que a recuperação fiscal passe a valer, o estado também se compromete a cortar despesas na ordem de R$ 9 bilhões.

De acordo com Meirelles, o aumento de recursos virá de medidas como o aumento do ICMS e a contribuição de empresas que recebem incentivos fiscais para um fundo específico. Segundo Pezão, alguns projetos de aumento de impostos já foram aprovados anteriormente.

Além disso, alterações na Previdência estadual, como o aumento da contribuição dos servidores estaduais de 11% para 14% vão, segundo o ministro, “melhorar o fluxo da Previdência” em cerca de R$ 3,2 bilhões, também em 2017. Pelo prazo de três anos, o governo vai aprovar uma lei criando uma alíquota temporária que obrigará os servidores a contribuírem com mais 8%, além dos 14%.

Completando o valor necessário para que seja sanado o déficit, Meirelles informou que ações para repactuar dívidas contraídas pelo estado farão com que o Rio de Janeiro deixe de pagar cerca de R$ 6,2 bilhões.

Uma vez concluídas as promessas do estado e aprovadas as medidas no Legislativo estadual, a União vai poder dar garantias para o empréstimo. “Concordamos com a estruturação de operação que vai se permitir que use a Cedae como garantia, após aprovado o projeto de privatização pela Alerj. Os recursos da privatização [serão importantes] para que a União conceda o aval para operação de empréstimo em um banco federal. Garantia da União e contra-garantia da Cedae”, afirmou o ministro.


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Meu comentário....

A sensação que se dá, é que por mais que façam, destruindo ou tentando consertar seus próprios erros, quem paga a conta é a população... enquanto eles riem para coisas sérias, o bolso da população, chora.   

É possível dar ordem ao caos.
 Pense verde, o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

E com vocês..., mais um crime ambiental

Estava aqui pensando com os meus botões em como eu iria iniciar a postagem sobre a questão do vazamento de óleo na Bacia de Campos, e isso demorou bem mais do que o esperado, pois pensava em como viria a apontar as várias contradições, tanto da parte das empresas em questão, quanto da parte dos governos municipal, estadual e federal

Agora em vias da aprovação desse novo (e louco) código florestal, e de como os royalties do petróleo nos fora arrancado, penso ser o momento certo. 

Ao meu entender, o quê deveria ser feito em situações como essa ocorrida no Campo do Frade em 08 de novembro desse ano, seria: 
Em primeiro lugar: A empresa responsável, pela extração, deveria estar calçada de todos os procedimentos de segurança para que coisas assim não ocorressem, e isso seria o óbvio, se aqui, o erro não tivesse partido não só de uma, mas de duas empresas em questão, da Chevron e da Transocean

Tanto uma quanto a outra, antes de entrarem em operação deveriam ter sido vistoriadas pelas instituições brasileiras responsáveis pela vigilância nesta área, se foram, eu não sei, mas se sim, a vistoria deve ter sido feita a vistas grossas.
 
Em segundo lugar: Tanto os órgãos brasileiros que monitoram a exploração de petróleo, e assim cuidam do nosso meio ambiente, quanto as secretarias municipal e estadual e o próprio Ministério do Meio Ambiente e o Ministério de Minas e Energia, deveriam ter mecanismos de prevenção e reparos próprios para quando acontecesse coisas assim não ficassem a mercê da boa vontade de quem comprometeu ou causou algum acidente dessa magnitude

Nesse caso, todos nós assistimos a morosidade das empresas em questão, tanto pela falta de aparelhos que pudessem amenizar de forma satisfatória toda essa longa novela, cheia de capítulos obscuros, quanto pela falta de transparência das mesmas. 

A Chevron para quem não sabe, faz parte do mesmo grupo da Texaco, grupo esse que hoje é mais conhecido como Supermajor, ou Big Oil. E essa distinta mega empresa, entre os anos de 1964 a 1990 despejou uns 650.000 de galões de lixo tóxico nos rios e nos bosques da Amazônia Equatoriana. Substâncias tão tóxicas, que juntamente com a lentidão do governo do Equador, contribuiu para que índios e aldeões tivessem seu estilo de vida comprometido, sem falar na mortandade causada aos animais locais

A Chevron, também foi a responsável pelo desmatamento de dois milhões de hectares na mesma área. Quando o governo equatoriano resolveu punir a empresa, o dano ecológico já era enorme, e quando foi punida se retirou do local, e mesmo sendo forçada pelo tribunal, disse que jamais faria a limpeza ou reparação do dano. Até hoje através de seus departamentos de relações públicas e usando de poderosos lobbys intimidam seus críticos para que estes fiquem em silêncio. E assim se esquiva de sua culpabilidade pelo enorme desastre ambiental, que conforme foi provado pela justiça, ela é a única causadora.  

Já a Transocean, é aquela que junto com a empresa britânica, BP, estava de frente ao vazamento de óleo ocorrido em 24 de abril de 2010, no Golfo do México, e que despejou no oceano nada mais do que 779 milhões de litros de óleo bruto, e que por isso foi multada em R$ 35 bilhões.  

Essas informações estão aí pela internet, revistas e jornais da época, para que qualquer um se informe e assim faça uma avaliação de quem são essas empresas, com isso, chego a conclusão, e nem é preciso ser muito inteligente para isso, é que não há um prévio cuidado e uma sindicância a altura sob as empresas que entram em nosso país para desenvolver trabalhos assim, pois como sempre, o dinheiro fala mais alto

Esse procedimento deveria estar a cargo, e está da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), autarquia federal, vinculada ao Ministério das Minas e Energia. 

Empresas com  históricos assim jamais poderiam ser autorizadas a trabalhar em nosso litoral ou qualquer outra parte dele.      
  
E agora que parte do novo código florestal foi encaminhada para a câmara dos deputados, e aprovado, é preciso que o povo brasileiro tome muito cuidado com esses que o aprovaram, pois que saberemos quem de fato são: políticos descompromissados com tudo, menos com o dinheiro, pois para aprovarem algo assim, é por que a propina dos ruralistas correu solta. Portanto, acordemos antes que não sobre mais planeta habitável pra você, seus filhos, netos e para quem mais quer que seja!!! 

De antemão já indico dois políticos que foram defensores desse texto louco, o agora atual senhor ministro dos transportes, Aldo Rebelo (que foi o relator) e o digníssimo senhor ACM Neto, do DEM...  

Além da questão dos royalties que despreparou não somente os municípios que os recebiam, como o próprio estado para questões desse tipo, pois se antes não havia uma situação de reparo para incidentes assim, imagine agora sem essa dinheirama, toda?! 

E isso, devemos agradecer aos senhores Humberto Souto e Ibsen Pinheiro e todos os que apoiaram. Guardem esses nomes para que nas próximas eleições, vocês se lembrem deles por suas atitudes insanas e os esqueçam como políticos merecedores de seus votos... por favor!

O grande espetáculo da incompetência finda quando esses "profetas de plantão", pagos por quem cometeu tais crimes ambientais, tentam por meios ridículos de cálculos arranjados, e todos com certeza, muito improváveis, afirmarem que o impacto ambiental será assim ou assado, mas cálculo nenhum poderá dizer o quê somente os anos dirão, e o quê, talvez, nos digam, podemos não gostar...
  
Links de sustentação:

A atitude do Governo do Rio de Janeiro:

Sobre a Chevron:

A participação da Transocean no Golfo do México:

Repercussão internacional do caso:

Opinião do Greenpeace:

Pedido de desculpa do presidente da Chevron:

O que foi noticiado pela Veja On-line a respeito do vazamento no Golfo do México:


O que dizem a respeito do novo código florestal:




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Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto