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Casimiro de Abreu, Rio de Janeiro, Brazil
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quinta-feira, 19 de junho de 2014

Vi um povo....



Vi um povo, que apesar de desolado, tomou uma atitude que todos deveriam seguir, afinal, bons exemplos servem para isso.

Vi um povo, que apesar de desolado, retratou a imagem de que podemos sim, ser o que deveríamos ser a muito tempo, mas que ainda não somos...  e eu me pergunto:  por que tanta demora?

Vi um povo, que apesar de desolado, fez algo, que talvez por questões milenares, demonstre que a educação, realmente, tem que vir de berço... que cabe somente as instituições educativas e ao estado, como num todo, manter essa educação veiculada, para que assim todos a vejam e a reverenciem como algo a ser tratado, não como anormalidade, e sim, como uma atitude simples, comum, mas que por ter um peso tão essencial a toda sociedade, eternamente deva ser preservada.

Vi um povo, que apesar de desolado, revelou que existem outros tipos de vitória, mesmo quando a derrota se está ao lado. Que é possível se mostrar qualidade de caráter em atitudes simples. Que existem atitudes que direcionam o mundo para um caminho melhor.

Vi um povo, que mesmo que desolado, soube e ainda sabe dar a volta por cima. A sua história revela isso. O seu pós-guerra é uma incrível página de como uma nação pode se superar. Que o rancor é coisa para aqueles que não tem desenvolvimento espiritual. E que a espiritualidade é uma coisa muito mais ampla do que simplesmente focar o além. O que está perto, presente, também pode ser cultuado... e o planeta, esse aqui que nos sustenta, merece ser sim, cultuado. E como se faz isso? O povo japonês, esse que esteve presente no mundial de futebol, aqui nos passou essa lição, a simples atitude de coletar os resíduos de outros, ou deles mesmo, a meu ver será um exemplo, um tapa na cara daqueles que agem justamente ao oposto disso.

Vi um povo, que mesmo desolado, se revelou sensivelmente para a questão ambiental de uma forma que o nosso povo aqui, não sei se em grande ou pequena maioria, parabenizou... mesmo que alguns, não sei se em pequena ou grande maioria tenha criticado... a esses tenho pena, pois acho que nunca foram embalados no bom e saudável berço da educação, pois higiene antes de tudo é isso, uma questão de boa e saudável educação.    

E eu que sempre critico o Japão pela questão da caça as baleias, aqui dou uma trégua de paz, e parabenizo os japoneses que aqui estiveram, em sinal de profunda admiração por essa atitude tão incrível. Verdadeiro tapa na cara de brasileiros não adeptos a saúde e ao meio ambiente.

A Costa do Marfim que me perdoe, mas para mim, quem saiu vitorioso foi o Japão. Campeão moral da copa do mundo de 2014.  

Link de Sustentação:



Pense verde
... é possível dar ordem ao caos...
e o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!
Mu®illo diM@tto

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Da Eco 92 até Rio+20


Preferi deixar para o ultimo momento o que escrever sobre o dia, 05/06, o Dia Mundial do Meio Ambiente. Criado em 1972 à época da 1ª Conferência Mundial de Meio Ambiente realizada na Suécia na cidade de Estocolmo, pela ONU. Nessa mesma ocasião se criou a PNUMA (UNEP) – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Preferi assim, para ter mais material sobre o que dizer em relação às possíveis manifestações que por ventura viriam a acontecer, e acho que fiz certo, uma delas, e que me chamou mais a atenção, foi a participação da modelo brasileira, Gisele Bündchen, que agora é a embaixadora da boa vontade desse órgão, o PNUMA, na Green Nation, um festival ecológico que ocorre quase que paralelo a Rio +20, e que aconteceu até o dia 07/06, juntamente com a presença do prefeito do município do Rio de Janeiro, Eduardo Paes e da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e também de um dos diretores do PNUMA, Achim Steiner. O ponto alto de Gisele nesse encontro foi o plantio de uma muda de sapucaia e no que disse aos jornalistas: “A coisa mais importante que precisamos fazer é saber o impacto do ser humano sobre o meio ambiente, porque os recursos naturais são finitos. Se algo não for feito agora, pode ser tarde demais.” Acho tudo isso muito bonito, mas não posso esquecer que há algum tempo atrás, a nossa Gisele, já sendo considerada a top model nº 01 do mundo, integrou uma campanha onde posou com um casaco de peles, o que foi rechaçada mundialmente pela atitude..., atitude que ela disse a época não ver nada demais! É bom saber que as pessoas mudam..., pelo menos tento acreditar que possam mudar, e que não participem de cerimônias como essa apenas para gerar propaganda pessoal, pois acredito que na altura do campeonato a Gisele não precise mais disso! Nesse mesmo evento alguns empresários brasileiros receberam das mãos da modelo um prêmio em prol da sustentabilidade. No entanto creio que o prêmio maior seria o dia em que todos ganhassem consciência de que o mundo precisa ser salvo de nós mesmos, por nossa própria decisão, e não pela espera daqueles que nos governam, pois a esses temos que dar o nosso exemplo. Na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - UNCED/Rio-92, mais conhecida como Eco-92, evento ambiental ocorrido entre 03 a 14 de junho de 1992, também no Rio de Janeiro, um dos países mais esperados eram os Estados Unidos, todos queriam saber a opinião desta nação que era, e inda é, junto com a China o maior responsável pela emissão de gases tóxicos em nossa atmosfera, pois que todos esperavam uma decisão firme da sua parte, já que o país sempre vendeu a idéia de que é um modelo a ser seguido em questões sócio-humanitárias..., no entanto, o fracasso foi geral, pois partiu justamente dos Estados Unidos a voz contrária a quase tudo que era proposto nas questões de redução aos poluentes, visto que a época o seu presidente, George H. W. Bush, era um empresário do ramo petrolífero, ramo esse o maior causador dos danos atmosféricos devido a queima dos combustíveis fosseis, por isso, nesse caso, o exemplo deve vir de baixo, do povo. A Eco-92 foi um dos mais importantes encontros entre as nações já realizado, já que de lá saiu documentos importantes como a Carta da Terra e a Agenda 21, e é a isso que se propõe a Rio +20, avaliar o que já foi feito em prol do nosso tão massacrado meio ambiente, tantos nos assuntos abordados na Eco-92, quanto no Protocolo de Quioto (京都市 ou Kyōto-shi) de 11 de dezembro de 1997. E um dos quesitos atuais desse novo encontro, é inserir novas necessidades que há época da Eco-92 não haviam sido previstos, uma delas é o êxodo climático, pois que populações inteiras estão migrando para outros países devido a escassez de água, o aumento da temperatura ou as chuvas torrenciais não comumente em devidas regiões do planeta. A outra questão é a debilidade que há nas usinas nucleares na proeminência de terremotos e tsunamis, haja vista, o exemplo acontecido agora a pouco, em 2011, no Japão. No Protocolo de Quioto, que tinha por objetivo a redução de 55% das emissões de gás carbônico (CO2 ) de 2008 a 2012. 146 países integraram à idéia do Protocolo, e é claro, os Estados Unidos não! O que não dá para entender é que no dia 17/04/2009 a Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA, em inglês), divulgou que o dióxido de carbono e mais cinco outros gases são prejudiciais tanto para o meio ambiente quanto para a saúde pública e o bem-estar social, o que não adiantou em nada, pois o atual presidente dos EUA, o srº Barack Obama, a época da COP 15, outro evento ambiental ocorrido entre os dias 07 a 18 de dezembro de 2009, em Copenhague, capital da Dinamarca, a frente de 193 países participantes também arregou. O mesmo aconteceu na COP 16 em 29 de dezembro de 2010 em Cancun, no México e na COP 17 em Durban, África do Sul, pois que nessa última tanto os EUA quanto a China só se comprometeram a diminuir a emissão de seus poluentes a partir de 2020.         

O parágrafo 1.1 da Agenda 21, diz:

“A humanidade se encontra em um momento de definição histórica. Defrontamo-nos com a perpetuação das disparidades existentes entre as nações e no interior delas, o agravamento da pobreza, da fome, das doenças e do analfabetismo, e com a deterioração contínua dos ecossistemas de que depende nosso bem-estar. Não obstante, caso se integrem as preocupações relativas a meio ambiente e desenvolvimento e a elas se dedique mais atenção, será possível satisfazer às necessidades básicas, elevar o nível da vida de todos, obter ecossistemas melhor protegidos e gerenciados e construir um futuro mais próspero e seguro. São metas que nação alguma pode atingir sozinha; juntos, porém, podemos - em uma associação mundial em prol do desenvolvimento sustentável.”

E isso foi escrito em 1992, e aqui se mostra uma preocupação num âmbito maior, o que é legal, pois a questão do meio ambiente é muito mais que a defesa das matas, oceanos, rios e ar, pois é sobretudo uma questão social.  

A garota que ao 12 anos, na Eco 92, silenciou o mundo por 6 minutos:
  

Link do vídeo:

Links de sustentação:

Veja no site Mundo Vestibular um resumo do que foi a Eco 92:

Site Planeta Sustentável: Uma síntese do que é o Protocolo de Quioto, com direito a copia:

Site Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo: Faça o download da Agenda 21:

Calcule o seu nível de CO2:

É possível dar ordem ao caos!
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Repassando e-mail: Fundos de ajuda do tsunami é para pessoas, e não baleeiros


Apesar de já ser um assunto que muitos têm como já ultrapassado, eu repasso essa petição, pois que a Avaaz ainda está coletando assinaturas.

"Caros amigos,
Nesse exato momento, a frota baleeira japonesa está indo rumo ao sul para caçar milhares de majestosas baleias, escoltada por uma força de segurança privada de $30 milhões pagos com fundos para alívio do desastre do tsunami! O primeiro-ministro japonês já está sob enorme pressão por ter fracassado ao não ajudar as vítimas do tsunami -- um protesto global pode envergonhá-lo, e fazer com que ele use os fundos de ajuda para salvar pessoas, e não matar baleias -- assine a petição e encaminhe para todos:


Assine a Petição!
Nesse exato momento, a frota baleeira japonesa está indo rumo ao sul para caçar milhares de majestosas baleias, escoltada por uma força de segurança privada de $30 milhões pagos com fundos para alívio do desastre do tsunami.

Defensores do movimento contra a caça de baleias conseguiram com sucesso bloquear essa atividade no Japão - e é exatamente por isso que o governo japonês decidiu roubar recursos de ajuda humanitária para impedir os ativistas de atrapalharem os navios enquanto realiza esse brutal massacre.

Se conseguirmos impedir a escolta da caça às baleias e levar os recursos de ajuda humanitária de volta para os cidadãos japoneses desesperados, que adoecem nos locais atingidos pela radiação, poderemos ajudar a acabar a caça às baleias de uma vez por todas. O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, já está sob bastante pressão após fracassos escandalosos no que diz respeito à compensação de vítimas do desastre nuclear. Um protesto global massivo pode engatilhar uma revolta dentro e fora do Japão e forçar Noda a usar os preciosos fundos de ajuda para salvar pessoas, e não para matar baleias - assine a petição e encaminhe para todos:

http://www.avaaz.org/po/japan_disaster_funds_whaling_b/?vl

A caça de baleias é astronomicamente cara, e só é possível graças aos absurdos subsídios do governo que chegam a $35,000 por baleia! Se estes subsídios forem cortados, a indústria pesqueira de baleias pode entrar em colapso. Agora o primeiro-ministro vai desperdiçar $30 milhões para fornecer segurança privada para os caçadores de baleia, e garantir que eles não sejam incomodados pelos ativistas ambientais no oceano. Com esse recurso adicional, o Japão planeja matar 1.000 baleias Minke para a venda de carne este ano.

Oficiais dizem que os subsídios vão dar apoio às comunidades costeiras atingidas pelo tsunami - e ao mesmo tempo, o Japão precisa estocar carne de baleia pois poucas pessoas desejam consumi-la. Enquanto isso, o governo negligencia as vítimas abandonadas em locais contaminados com radiação, e os poucos intitulados a receberem uma compensação ganharão apenas $1,000.

Vamos pressionar o primeiro-ministro Noda a parar de ceder ao lobby baleeiro e começar a usar o dinheiro de ajuda humanitária nas pessoas que mais precisam: as vítimas - assine a petição e a encaminhe para todos:

http://www.avaaz.org/po/japan_disaster_funds_whaling_b/?vl

No ano passado, nossa comunidade se uniu, e por ser  numerosa, vencemos a guerra para manter a proibição de caça às baleias. E, no mês passado, 130.000 membros japoneses da Avaaz se uniram, pressionando o governo a usar os fundos de ajuda para proteger as crianças expostas à radiação financiando a evacuação de áreas de risco. Em todos esses momentos, nos damos conta de como são poderosos esses grupos de lobby, como o da caça às baleias, pois colocam até o "lucro" das doações a frente de pessoas necessitadas e até mesmo da segurança do planeta. E é nesses momentos que devemos impedi-los. Façamos isso mais uma vez.

Mais informações:

Japão promove caça de baleias com verba do pós-tsunami, diz ONG (Folha de São Paulo):

Frota baleeira japonesa zarpa em direção à Antártica (AFP):

Japão 'blinda' barcos de pesca na Antártida contra ação de ecologistas (G1):
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/12/japao-blinda-barcos-de-pesca-na-antartida-contra-acao-de-ecologistas.html

EUA, Austrália, Nova Zelândia e Holanda "decepcionados" com retoma da caça à baleia (RTP):

Com esperança e determinação,

Stephanie, Jamie, Emma, Ricken, Morgan, Laura, Wissam, Wen-Hua e o resto da equipe da Avaaz."

Certo da consciência de todos, por favor repassem.

É possível dar ordem ao caos...
Abraços, sempre!
 
Mu®illo diM@tto