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quinta-feira, 11 de julho de 2019

10 animais adoráveis que as mudanças climáticas estão matando...

10 espécies animais que correm risco de extinção por conta das mudanças climáticas


Nos últimos 40 anos, o mundo perdeu metade de sua vida selvagem, segundo a Federação Mundial de Vida Selvagem. Grande parte do problema está relacionada ao nosso estilo de vida e ao consumismo desenfreado que ocasiona desmatamentos e destruição do habitat de muitos animais. 

O mais alarmante destes dados é a possibilidade de que outras espécies continuarão  desaparecendo se não tomarmos uma atitude agora.

O Buzzfeed fez uma seleção com 10 animais que podem entrar em extinção nos próximos anos por conta das mudanças climáticas que nós reproduzimos aqui. 

Caso não façamos nada agora, a previsão será um mundo mais triste e sem alguns dos bichos mais interessantes do mundo.

1. Coala

Fundação Australiana de Coalas estima que existam entre 52 e 87 mil coalas no país. Mas eles estão desaparecendo aos poucos, sendo uma das espécies animais mais atingida pelas mudanças climáticas. O principal fator para isso é que o aumento da quantidade de carbono no ar diminui o valor nutricional dos eucaliptos, principal fonte de alimento destes animais adoráveis. Some-se isso a incêndios florestais e secas e já dá para imaginar que a vida dos coalas não tem sido nada fácil.
Foto © Laszlo Balogh/Reuters

Polar Bears International acredita que existam entre 20 e 25 mil ursos polares no mundo. Porém, das 19 populações de ursos polares no mundo, apenas uma está aumentando. As mudanças climáticas estão ocasionando o derretimento de gelo marítimo – e os ursinhos fofos precisam deste gelo para caçar focas, sua principal fonte de alimento.

Foto © Ilya Naymushin/Reuters

O aquecimento das águas do Pacífico está permitindo a formação de grandes florações de uma espécie de alga que produz uma toxina conhecida como ácido domóico. Os peixinhos comem essas algas, logo os leões-marinhos comem estes peixinhos – e acabam ingerindo veneno por tabela. Outro fator de risco para estes animais é, as mesmas águas quentes que estão forçando as sardinhas, parte da alimentação básica dos leões marinhos, a buscar um refúgio mais fresco, indo para o norte.
Foto © Robyn Beck/AFP/Getty Images

Assim como os ursos polares, estes animais também sobrem com o degelo, que afeta desde a reprodução até a sua busca por alimentos. O aquecimento também causa quebra do gelo, o que faz com que muitos filhotes de pinguim sejam arrastados para o oceano e terminem se afogando. A previsão é de que o número de pinguins-imperadores diminua em pelo menos 19% até o fim do século e 20% de suas populações poderiam ser quase extintas.

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Foto: lin padgham/Via Creative Commons

Você podia até não saber que as estrelas-do-mar são animais, mas talvez você imagine que as mudanças climáticas também afetam estes invertebrados. Em locais onde a água está acima de sua temperatura média, algumas estrelas-do-mar têm aparecido com membros faltando ou desordenados. Isso ocorre devido a uma doença conhecida como Sea Star Wasting Syndrome, que os cientistas acreditam ser mais facilmente espalhada em águas mais quentes.
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Foto © Staff Photographer/Reuters

Ursos-do-mar se alimentam primordialmente de um conjunto de animais invertebrados conhecido como krill. Mas o krill está desaparecendo, o que faz com que ursos-do-mar tenham filhotes mais tarde e que eles nasçam cada vez menores.
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Foto © Justin Sullivan/Getty Images


Um pequeno e exuberante pássaro vive nas estepes dos Estados Unidos, onde há artemísias. O problema é que esse tipo de habitat diminuiu 56% nos últimos 100 anos – e as estepes deverão ter uma diminuição total de 71% até 2080. Com as secas, os campos de artemísias estão diminuindo e, consequentemente, o Sage Grouses está entrando para a lista das espécies ameaçadas de extinção.


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Foto ©Handout/Reuters/Via Bureau of Land Management

8. Saiga

Mais da metade da população destes antílopes desapareceu em menos de um mês, segundo relata um artigo do New York Times. Segundo os cientistas, alguns elementos patogênicos encontrados no sangue dos saigas eram inativos, mas se tornaram venenosos graças ao aumento das temperaturas, dizimando grande parte da espécie.

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Foto© U.S. Fish And Wildlife Service/Via Creative Commons

9. Raposa voadora australiana

A raposa voadora (maior morcego do mundo) está sendo afetada pelo aumento das temperaturas. Em Queensland, na Austrália, um episódio demonstrou a fragilidade da espécie: em um dia ficou tão quente que 45 mil raposas voadoras morreram.
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Foto Daniel Munoz/Reuters


Esse bichinho fofo se parece com um hamster, mas seu habitat está desaparecendo. Com o aumento das temperaturas, eles são forçados a subir mais alto nas montanhas onde vivem. O problema é que algumas espécies de Ochotona podem morrer quando expostas a temperaturas acima de 25 graus.

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Foto © Glacier National Park Service/Via Creative Common
Publicado em 07/12/2015 pela Buzzfeed o texto ainda é atual.
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quarta-feira, 24 de abril de 2019

Tromba d'água na Lagoa de Juturnaíba...

Fenômeno semelhante a tornado impressiona moradores da Região dos Lagos do Rio

Tromba-d'água foi registrada na Lagoa de Juturnaíba, entre Araruama e Silva Jardim, nesta terça-feira (23).

Conforme postado por G1 — Região dos Lagos
em 23/04/2019 as 21h58min -  Atualizado há 5 horas


Espetáculo da natureza em Araruama
Bom Dia Rio

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Espetáculo da natureza em Araruama

Uma tromba d'água, com formação semelhante a um tornado, foi registrada nesta terça-feira (23/04) na Lagoa de Juturnaíba, entre Araruama e Silva Jardim, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. O fenômeno surpreendeu os moradores devido à intensidade dos ventos sobre a água.

O meteorologista Wanderson Luiz Silva viu os registros e explicou que as trombas d'água são formadas por nuvens de tempestade, as cumulunimbus, com um "intenso cisalhamento vertical do vento, ou seja, uma variação vertical da velocidade do vento".

Foto: Reprodução/Rede Social
Tornados e trombas-d’água

De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), a maior parte dos tornados tem origem em grandes nuvens, denominadas supercélulas. A característica mais marcante desses sistemas é o desenvolvimento vertical, sendo que os topos das nuvens podem atingir altitudes superiores a 15 mil metros.

Os tornados são formados pela redução súbita na pressão, o que faz com que o ar passe a girar ao redor dos pontos onde a pressão é inferior. Devido à intensa rotação, ocorre a formação de um cone que descende das nuvens.

Antes de tocar o solo, essa formação recebe o nome de nuvem funil. Após o contato com o chão, considera-se o evento como um tornado.

As trombas d'água consistem em tornados formados sobre grandes corpos d’água (represas, lagos, baías, mares ou oceanos). Devido a grande disponibilidade de calor armazenado em tais locais, estas formações podem surgir de nuvens não tão desenvolvidas verticalmente.

Contudo, em decorrência da menor quantidade de energia envolvida, tais eventos costumam apresentar ventos menos intensos em relação aos registrados pelos tornados.

Daniel Henrique Candido publicou uma tese de doutorado pela UNICAMP, em 2012, sobre tornados e trombas d'água no Brasil. Ele afirma que, apesar de ser mais fraco, é preciso ter cuidado com esse tipo de tornado.
"Mesmo assim, as trombas d'água podem representar perigo, sobretudo ao atingirem embarcações ou quando deixam a água e passam a atuar em terra firme", diz o pesquisador no texto.
Os estados com maiores riscos de ocorrência de tornados e trombas-d'água são: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, de acordo com o CEMADEN.

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quarta-feira, 17 de abril de 2019

17 de abril - Dia Nacional da Botânica...

Hoje é Dia Nacional de Botânica...

em17/04/2018

No dia 17 de abril, comemora-se o Dia Nacional da Botânica. Instituída pelo Decreto de Lei nº 1.147/1979, a data homenageia o naturalista alemão Carl Friedrich Philipp Von Martius, responsável pela coleta de milhares de espécies da flora brasileira, que foram, posteriormente, catalogadas e descritas na obra Flora brasiliensis.

O decreto de lei também declarou a palmeira brasileira Carnaúba como planta símbolo do Jardim Botânico do Rio de Janeiro e cria a Medalha do Mérito Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

A Botânica, palavra que vem do grego botané (“planta”), é o estudo científico da vida das plantas e algas, e abrange diversas disciplinas científicas que estudam o crescimento, a reprodução, o metabolismo, desenvolvimento, as doenças e a evolução da vida.

Em 2010, o Brasil conseguiu cumprir a Meta 1 estabelecida pela Estratégia Global para a Conservação de Plantas (GSPC-CDB) – programa da Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU – com a publicação do Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil e com o lançamento da primeira versão online da Lista de Espécies da Flora do Brasil.

Atualmente, são reconhecidas 46383 espécies para a flora brasileira, sendo 4751 Algas, 33.008 Angiospermas, 1550 Briófitas, 5726 Fungos, 30 Gimnospermas e 1318 Samambaias e Licófitas.

O que é a botânica....

Por Mariana Araguaia - Graduada em Biologia

Botânica é o estudo da fisiologia, morfologia, ecologia, evolução, anatomia, classificação, doenças, distribuição, dentre outros aspectos das plantas. Essa ciência foi reconhecida como tal em 1979, juntamente com os cursos de Biologia.

A história dessa área das ciências naturais nos remete a um passado bem longínquo: sabe-se, por exemplo, que no ano 370 antes de Cristo, um filósofo grego chamado Teofrastus, discípulo de Aristóteles - este que havia classificado as plantas em “com flores” e “sem flores” - escreveu dois tratados: "Sobre a História das Plantas" (Historia Plantarum) e "Sobre as Causas das Plantas".

O alemão Otto Brunfels, no século 16, publicou uma obra denominada Herbarium, com informações precisas sobre algumas espécies de plantas e, dois séculos depois, o botânico sueco Lineu propôs a nomenclatura binomial para identificação, também, deste reino vivo. Seu sistema de classificação era baseado na posição e número de estames na flor. Ambos são considerados como os pais da botânica científica.


Eicher, mais tarde, propôs a subpisão do Reino Plantae em criptógamas e fanerógamas: plantas sem e com flores, respectivamente. Outro cientista, Engler, propôs a classificação entre talófitas e cormófitas, sendo essas últimas as que possuem raiz, caule e folhas. Atualmente, com o advento da filogenia e avanço da Biologia Molecular, outras formas de classificação vêm sendo propostas.

Em nosso país, o estudo dos vegetais foi impulsionado pela chegada da corte portuguesa, tendo como consequência a criação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, em 1808, por D. João VI.

Botânicos que fizeram história...

Postado em abril/2016 no site http://www.revistahcsm.coc.fiocruz.br 
Retrato de Von Martius por Leo Schöninger, 1870
Retrato de Von Martius por Leo Schöninger
O Dia Nacional da Botânica, 17 de abril, foi instituído em 1994 em homenagem aos 200 anos do nascimento de Carl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868), naturalista alemão que chegou ao Brasil em 1817 na comitiva da Imperatriz Leopoldina, esposa da Dom Pedro I. Martius viajou por três anos pelo país e coletou espécies depois catalogadas e descritas na Flora Brasiliensis, obra que contou com a participação de mais de 60 especialistas. Referência para a botânica brasileira, a coleção descreve IHGB22.767 espécies de plantas conhecidas no país até o século XIX. Von Martius também se tornou referência importante para os estudos de historiografia a partir de seu texto premiado pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) com um programa de escrita da história do Brasil para a produção de uma identidade coletiva para a jovem nação nos trópicos. 

O artigo História e natureza em von Martius: esquadrinhando o Brasil para construir a nação, de Manoel Luiz Salgado Guimarães, discute aspectos desta escrita da história, articulando-a aos modelos científicos das primeiras décadas do século XIX e à cultura oitocentista. 

João Barbosa Rodrigues (1842-1909)Também merece destaque no Dia da Botânica João Barbosa Rodrigues, desconhecido no meio científico até 1870, quando apresentou uma obra sobre orquídeas brasileiras, ilustrada por ele, que incluía descrições de inúmeras espécies novas. No decorrer dos anos, ele se torna um dos cientistas de maior expressão no país e no exterior. Magali Romero Sá conta essa história no artigo O botânico e o mecenas: João Barbosa Rodrigues e a ciência no Brasil na segunda metade do século XIX









Conheça ainda:




Leia também em HCS-Manguinhos: 

Maria Bandeira: uma botânica pioneira no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, artigo de Begonha Bediaga, Ariane Luna Peixoto e Tarciso S. Filgueiras; 

O descanso dos naturalistas: uma análise de cenas na iconografia oitocentista, Antunes, Anderson Pereira; Moreira, Ildeu de Castro; Massarani, Luisa Medeiros (vol.22, no.3 , jul./set. 2015); 

Joséphine Schouteden-Wéry no litoral belga: uma bióloga entre o trabalho de campo e a formação de coleções, artigo de Alda Heizer e Aline Cardoso Cerqueira (vol.21 no.3 Ago/set. 2014); 




Um caminho para a ciência: a trajetória da botânica Leda Dau, Azevedo, Nara, Cortes, Bianca Antunes Sá, Magali Romero . 2008, vol.15; 



Sá, Magali Romero. 2001, vol.8 Richard Spruce, botânico e desbravador da América do Sul. Seaward, Mark R. D. Out 2000, vol.7, no.2; 

A natureza e a cultura no compasso de um naturalista do século XIX: Wallace e a Amazônia, artigo de José Jerônimo de Alencar Alves (vol.18, no.3, set 2011); 



História e natureza em von Martius: esquadrinhando o Brasil para construir a nação, artigo de Manoel Luiz Salgado Guimarães (vol.7, no.2, out 2000).

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