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Casimiro de Abreu, Rio de Janeiro, Brazil

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

9 multinacionais do chocolate que exploram crianças


A produção de chocolate muitas vezes esconde uma verdade literalmente amarga. As multinacionais do chocolate ainda fazem uso da exploração do trabalho infantil para lucrarem tanto.



Hoje em dia muitas crianças ainda são tratadas como escravas e forçadas a trabalhar em condições precárias. Em setembro passado, foi arquivado um processo contra algumas empresas bem famosas - entre as quais estão nomes conhecidos, como Mars e Nestlé - que para a produção de seus chocolates, financiam o trabalho escravo de crianças na África Ocidental, de onde provêm dois terços do cacau utilizado no mundo


As ações judiciais contra as empresas foram impetradas pela Hagens Berman Sobol Shapiro, sustentando que as gigantes do chocolate tendem a fechar os olhos para as violações dos direitos humanos por parte dos fornecedores de cacau na África Ocidental, sem nenhum problema. Estas empresas enganam os consumidores, porque elas se apresentam como socialmente e eticamente responsáveis, quando na verdade sabem que o cultivo e a colheita de cacau têm lugar em condições desumanas

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Tulane, mencionado na denúncia, para as grandes empresas do chocolate, na Costa do Marfim, mais de 4.000 crianças estão em condições de trabalho forçado para a produção de cacau. Algumas crianças são vendidas para traficantes pelos seus pais desesperados por causa da pobreza, enquanto outras são sequestradas. Os comerciantes de escravos, por suas vezes, vendem as crianças para os donos das plantações de cacau.  

As crianças são forçadas a viver em lugares isolados, são ameaçadas com espancamentos, ficam presas inclusive durante a noite para que não fujam e são forçadas a trabalhar por longas horas, mesmo quando estão doentes, de acordo com as denúncias apresentadas às empresas. As crianças carregam sacolas tão grandes e pesadas, que as colocam em risco de ferimentos graves. A idade das crianças escravizadas varia de 11 a 16 anos, mas também pode haver crianças com idade inferior a 10 anos

Para aumentar a conscientização do consumidor, a US Uncut publicou uma lista das empresas que exploram crianças para a produção de cacau e chocolate, para que os cidadãos preocupados com este problema possam evitar a compra de seus produtos.


1. Hershey
2. Mars
3. Nestle
4. ADM cocoa
5. Guittard Chocolate Company
6. Godiva
7. Fowler’s Chocolate
8. Kraft




Já em 2001, nos EUA, a FDA havia solicitado o rótulo “slave free” nos chocolates produzidos sem a exploração do trabalho infantil, mas as multinacionais se opuseram e a exigência da rotulagem ficou para até 2020, pelo menos. 

Infelizmente, nesse meio tempo, entre 2009 e 2014 o número de crianças que trabalham no setor do cacau aumentou em 51%.
A US Uncut também publicou uma lista das empresas de chocolate que decidiram evitar a exploração do trabalho infantil.
 

1. Clif Bar
2. Green and Black’s
3. Koppers Chocolate
4. L.A. Burdick Chocolates
5. Denman Island Chocolate
6. Gardners Candie
7. Montezuma’s Chocolates
8. Newman’s Own Organics
9. Kailua Candy Company
10. Omanhene Cocoa Bean Company
11. Rapunzel Pure Organics
12. The Endangered Species Chocolate Company
13. Cloud Nine

O que podemos fazer?

Podemos evitar de comprar das empresas que exploram o trabalho infantil com base em um sistema inaceitável para o cultivo e a produção de cacau, escolhendo as que ofereçam garantias de respeito aos trabalhadores, com referência aos produtos de comércio justo

Para se aprofundar ao tema da exploração ligada à produção de cacau e chocolate, sugerimos assistir ao documentário "The Dark Side of Chocolate", no vídeo legendado em português, é só clicar no link aqui em abaixo. 




Leia também:

6 MULTINACIONAIS ENVOLVIDAS COM TRABALHO ESCRAVO E EXPLORAÇÃO INFANTIL

A ESCRAVIDÃO MODERNA: OS 10 PAÍSES QUE MAIS ESCRAVIZAM ADULTOS E CRIANÇAS

12 DE JUNHO: “NÃO AO TRABALHO INFANTIL E SIM À EDUCAÇÃO DE QUALIDADE” 

Fonte foto: foodispower

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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Uso do gás CFC


Postado na Revista Superinteressante - Atualizado em 23/05/2015

                                                                                                                               Por Ricardo Torrico

Erro - Ter passado décadas empregando o clorofluorcarbono em geladeiras, aparelhos de ar-condicionado e aerossóis.

 

Quem - Indústria de equipamentos de refrigeração.
 

Quando - A partir da década de 1930.
 

Consequências - Os cientistas foram descobrir meio século depois que a substância não só destruía a camada de ozônio como já tinha feito um rombo gigantesco nela.
 

Por mais de 05 décadas, o clorofluorcarbono (CFC) representou uma ameaça silenciosa à vida na Terra. O gás foi sintetizado em 1928, nos EUA, e fez um tremendo sucesso na indústria porque era versátil, barato e fácil de estocar. Passou a ser largamente empregado como gás refrigerante em geladeiras, aparelhos de ar-condicionado e propelentes de aerossol. E assim foi até a década de 1970, quando suspeitou-se que, ao escapar para a atmosfera, ele estava abrindo um rombo enorme na camada de ozônio.
 
Geofísico Inglês Joe Farman

O debate científico durou mais de 10 anos a partir de 1974, quando a tese foi proposta pela primeira vez, até que o geofísico inglês Joe Farman finalmente comprovasse o fenômeno numa expedição à Antártida - o continente gelado era o que mais estava sofrendo com o fenômeno em meados dos anos 80. O buraco estava lá, tinha quase 30 milhões de quilômetros quadrados e não parava de aumentar. O jeito foi banir o CFC, decisão ratificada em 1987 numa convenção internacional em Viena pela proteção da camada de ozônio. Hoje, o protocolo de banimento do gás tem 191 países signatários. E o esforço tem dado certo: na última década, a velocidade da destruição diminuiu - embora os cientistas calculem que ainda serão necessários 50 anos para que a camada se recupere satisfatoriamente.
 

Males do Sol sem filtro:
 

O problema do CFC é que, além de ser 15 mil vezes mais nocivo ao ozônio que o dióxido de carbono (CO2), ele permanece muitos anos na atmosfera. Já o problema da destruição da camada é que, com um buraco aberto nela, a humanidade fica exposta aos males do Sol sem filtro: câncer e mais uma variedade de doenças. A agricultura, os recifes de coral, as populações de plâncton... tudo isso também sofre - e morre - por causa da maior incidência de raios ultravioleta. Ela altera ambientes, provoca distúrbios ecológicos, fustiga a resistência das espécies e ainda favorece o aquecimento global.
 

Quase 6 por meia dúzia:
 

O compromisso assumido pelos países signatários do tratado de banimento era substituir até o fim de 2010 todo o CFC, que ainda é produzido, por outros compostos. A meta não foi atingida, mas dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente indicam que ela não está muito longe de ser alcançada. Veja o exemplo do Brasil: entre 2000 e 2007, o país reduziu em 96,5% seu consumo do gás.
 

O substituto para CFC encontrado até aqui não é lá grande coisa. Batizado hidroclorofluorcarbono (HCFC), ele é bem menos nocivo à camada de ozônio, mas também provoca algum estrago. O mais promissor candidato a ocupar seu lugar num futuro próximo é o hidrofluorcarbono (HFC), que não tem cloro em sua composição e, portanto, não ameaça nosso escudo natural. No Brasil a ideia é banir o HCFC até 2040.
 

Rumo ao banimento:
 

O Brasil consome 1,3 mil toneladas de HCFC por ano. Esse volume deve permanecer inalterado até 2013, quando terá início uma redução gradual até o banimento em 2040.
 

• A produção do gás foi proibida por aqui em 1999, e sua importação, em 2007. Àquela altura, o país já consumia pouco, apenas 318 toneladas de CFC. No início dos anos 90, eram 11.000.
 

Outro inimigo do meio ambiente que foi celebrado pela indústria e pela ciência foi o diclorodifeniltricloroetano, ou DDT. Ao longo de décadas, o pesticida foi maciçamente usado por autoridades de saúde no combate aos mosquitos da dengue e da malária. Como a eficiência era sua maior qualidade, não deu outra: países como Itália e Espanha erradicaram a malária. E o Brasil alcançou a erradicação da dengue, anunciada com pompa em 1950 pelo então Presidente Eurico Gaspar Dutra. O produto conquistou o mercado doméstico, tornando-se tão popular que acabou dando origem ao verbo "dedetizar"
 
Para o bem e para o mal:

• O DDT demora de 04 a 30 anos para se dissipar depois de contaminar a água ou o solo.
 

• A substância é classificada como "moderadamente" perigosa pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

• Com sua proibição, milhões de pessoas podem ter morrido de malária, principalmente na África.

 

Ruim para mosquitos, pior para humanos:
 

O pesticida DDT também foi muito usado sem que os cientistas soubessem do mal que ele faz
 

Em 1962, no entanto, acendeu-se uma luz vermelha. Estudos indicavam que o DDT podia contaminar seriamente o ambiente, pondo em risco a saúde da flora e da fauna desses locais. E pior: seu efeito acumulativo no organismo humano podia levar a doenças graves, entre elas o câncer. Quem deu o alerta foi a bióloga americana Rachel Carson no livro Primavera Silenciosa (Ed. Gaia). Mas aí já era tarde - um número incalculável de vítimas já estava contaminado ao redor do mundo.
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Rachel Louise Carson
Uma frase de Rachel
Recorte de jornal da época sobre o assunto.
Minhas considerações:

Já comentei aqui sobre a importância que tem esse livro, Primavera Silenciosa, assim como a existência de Rachel Carson, que foi a sua autora e mãe de todos esses questionamentos, que desde 1962, nos fizeram ver as questões que recaem sobre a não preservação de nossos recursos naturais. Assim como grito alerta, de como devemos tratar o nosso solo, ter mais respeito pelos nossos recursos hídricos, o cuidado merecido com o nosso ar, e mais algumas coisas entrelaçadas a esses tópicos e que são de vital importância ao nosso meio ambiente. E não somente ao que se resume a agricultura, como pregam alguns, Primavera Silenciosa, é sim, para tudo que se entende de saúde a meio ambiente, até o quê podemos definir como social e econômico dentro desse contexto, e que hoje podemos definir como o triângulo da sustentabilidade, algo tão falado, mas que infelizmente serve como uma máscara para aqueles que não se importam com a segurança do nosso planeta (tão castigado) e que deve ser tratado e visto como um organismo vivo e único. Muitos, no entanto, ao lerem esse livro podem ter uma interpretação errônea e ver a química como uma grande vilã, o que na verdade não é, pois a mesma química que criou substâncias danosas, e muito mal aplicadas pela humanidade, também é a química que nos socorre em muitas outras coisas. Primavera silenciosa é isso, um grito para que despertemos e não fiquemos omissos a tudo que extrapole ao que já foi definido como devemos tratar o que há ao nosso redor, pois conforme o nosso "cresce" o nosso desenvolvimento é fato que causamos, e causaremos mais ainda, vários impactos ambientais negativos, isso em vista dos interesses financeiros, que muitas das vezes está acima do social, e assim passam por cima de qualquer preocupação com a saúde da população e da natureza como um todo, portanto... a questão da sustentabilidade é nenhuma. Primavera Silenciosa, esse alerta de 1962 é ainda algo muito do atual, infelizmente!!!

 
Links de sustentação:

Postagem original da Revista Superinteressante:
http://super.abril.com.br/ideias/uso-do-gas-cfc

Rachel Carson e seu livro Primavera Silenciosa:
https://www.google.com.br/search?q=1962+Rache+Carson&ie=utf-8&oe=utf-8&gws_rd=cr&ei=SLxAVoCVFsHEwASgkJTgCQ#q=Rachel+Carson

O que o site Brasil Escola fala do assunto:
http://www.brasilescola.com/geografia/buraco-na-camada-ozonio.htm
 

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Mu®illo diM@tto
   

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

VOCÊ EM AÇÃO PELOS ANIMAIS



Alerta do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (FNPDA)



Envie imediatamente um e-mail para os vereadores de Blumenau para que a cidade proíba o foie gras
Maus-tratos a patos e gansos.... em nome da "boa comida"


Os vereadores de Blumenau votarão nesta quinta-feira próxima (dia 29) o Projeto de Lei Complementar nº 1469 que proíbe a produção e comercialização de foie gras na cidade. Essa prática cruel, que submete patos e gansos a uma alimentação forçada por meio de canos de 20 a 30 cm enfiados até seus estômagos, deve ser proibida em todo o Brasil, e Blumenau pode dar o exemplo, ao se tornar o terceiro município a banir essa crueldade, depois de São Paulo e Sorocaba.

MAS NÓS PRECISAMOS AGIR!  
Juntos nós podemos enviar muitos e-mails e assim sensibilizar os vereadores para que eles tomem a decisão certa, em prol dos animais! Veja as instruções abaixo e envie sua mensagem imediatamente, por favor!

E-mails em campo oculto:

Mande um e-mail para você mesmo e copie e cole os e-mails dos vereadores no CAMPO OCULTO (Bcc ou CCo) da mensagem. Se os e-mails não forem colocados em cópia oculta, as mensagens poderão voltar e não chegarão aos vereadores. Se preferir, pode também enviar um e-mail de cada vez.

E-mails dos vereadores (para copiar e colar):


Sugestão de texto:

Prezados Vereadores de Blumenau,

A sociedade brasileira vem mostrando que nós somos um povo que devidamente compreende o que a ciência já comprovou: animais são seres sencientes, que como nós, também sentem dor, medo, estresse, tristeza e alegria. Casos de maus-tratos documentados pela mídia geram grande apelo e revolta, claramente sinalizando que esse tipo de comportamento é rejeitado pela maioria da população. No caso de animais criados para consumo, uma pesquisa realizada pelo Instituto Akatu identificou que 87% dos brasileiros dariam preferência a produtos alimentícios que não tenham implicado em maus-tratos aos animais.


Por isso, em nome da democracia e da construção de uma sociedade mais compassiva, peço que Vossas Senhorias votem pela aprovação do Projeto de Lei Complementar nº 1469, que proíbe a comercialização e produção do foie gras em Blumenau. O processo tradicional usado na produção de foie gras consiste na prática de forçar cânulas (tubos) de 20 a 30 centímetros de comprimento nas gargantas de patos e gansos, até que elas atinjam seus estômagos. Essa alimentação forçada acontece várias vezes ao dia, até seus fígados atingirem um tamanho até 12 vezes maior do que o normal.

Estudos científicos já demonstraram que essa prática pode causar um grande número de problemas, tais como: trauma devido às altas temperaturas da pasta de milho; arranhões, infecções ou perfurações do esôfago; hemorragia e inflamação do pescoço e asfixia causada pela inserção de comida na traqueia. Tamanha crueldade não deve ser permitida em pleno século XXI.

Atenciosamente,

[Quando enviar, não esqueça o Seu Nome]

Faça este movimento crescer!

Depois de mandar um email para os vereadores, compartilhe este post no Facebook para que mais pessoas façam o mesmo! Se você não usa o Facebook, encaminhe esta postagem para 10 amigos.

Com gratidão,
Vania Nunes
Médica veterinária e diretora técnica do FNPDA

Quem Somos:
O Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (FNPDA) é a maior rede de proteção animal no Brasil e conta com mais de 100 afiliadas em todas as regiões do país. Há mais de quinze anos, atuamos na disseminação do respeito, proteção e defesa dos animais. Lutamos para construir uma nova sociedade onde a compaixão pela vida animal seja um valor nacional, compartilhado por todos os brasileiros. Ao mesmo tempo, nossas afiliadas provem cuidado direto para milhares de animais que são vítimas de abuso, abandono ou tráfico.




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Minhas considerações:

Creio que algumas coisas nem teriam a necessidade de petições, apelações, manifestos, passeatas, protestos... coisas assim do gênero, pois que muitas da vezes são visíveis as barbaridades que estas reivindicações estão querendo derrubar... é o caso dessa prática da culinária, mas como acho que só a nossa consciência não é bastante para que tomemos determinadas decisões, é preciso que surjam uma e outra para que cada assinatura seja como um grilo falante nas ideias desses que não se sensibilizam com questões que nos tornariam mais humanos... e como também creio que a nossa crueldade chegou a níveis tão alarmantes que precisamos, vez ou outra, lembrar que pensamos melhor quando em conjunto, quando em sociedade, mesmo que seja em nome dessa sociedade que criamos com tantos pontos negativos ao nosso favor. E como bem diz a sugestão de texto a ser enviada para os vereadores de Blumenau: Tamanha crueldade não deve ser permitida em pleno século XXI. Se você sabe que já estamos no século XXI, é isso... envie o apelo para cada vereador e compartilhe, por favor.

Repassando e-mail recebido em 26/10/2015.

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