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quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Petição contra o pesticida clorpirifós


O clorpirifós é o pesticida mais perigoso que se tem, e que você nunca ouviu falar, ele é associado ao câncer, aos danos cerebrais e distúrbios nervosos - e pasme, está em todo lugar. É o segredo mais sujo da indústria química, superando as vendas em todos os lugares, mas escondido dos holofotes da mídia. E não é surpresa - remonta a agentes nervosos desenvolvidos em um laboratório nazista! Agora está na nossa comida, ar e água potável. No momento, temos uma chance incrível de proibi-lo. 

A Europa pode estar prestes a bloquear seu uso, e as principais decisões estão chegando em grandes mercados como o Brasil e os EUA. Vamos garantir que estamos de acordo com a proibição na Europa, e liberarmos assim o poder do nosso movimento de pressionar, por proibições em todos os lugares! 




Assine agora e compartilhe com todos - Isso precisa ser grande o suficiente, para que possamos nos unir às vítimas de clorpirifós, transmitindo nossas vozes aos reguladores de todo o mundo.


Assine para proibir clorpirifós! Seus defensores dizem que o clorpirifós é um pesticida eficaz - mas é porque é derivado de uma classe de produtos químicos desenvolvidos para produzir gases nervosos! Esse pode ser um dos produtos químicos mais tóxicos que já colocamos em nossos alimentos. 

Os efeitos que isso pode ter no corpo humano são devastadores, desencadeando tudo, desde o câncer de pulmão à doença de Parkinson. E as crianças podem ser seriamente afetadas, prejudicando o desenvolvimento do cérebro e reduzindo o QI. 

Agora temos a chance de dizer que o tempo de uso do clorpirifós, já nos prejudicou o suficiente, e que a continuação do seu uso é algo que não toleramos mais. 

Com a Europa perto de uma proibição, podemos levar isso em conta, e ajudar a lançar um movimento para levar a luta para outros grandes mercados do mundo - começando pelo Brasil e EUA, onde as principais decisões são iminentes. 

Assine agora e compartilhe com todos - vamos tirar esse produto químico tóxico de nossos alimentos e do corpo de nossos filhos o mais rápido possível.

Assine para proibir o clorpirifós! Nossa comunidade teve um papel central na luta contra o glifosato e, quando o chefão químico, Monsanto, nos levou ao tribunal por causa de nossa campanha, nos reunimos e vencemos! 

O clorpirifós é ainda pior - então vamos impedir que esse veneno se espalhe antes que cause mais danos! 
















MAIS INFORMAÇÕES:

Exposição de uma mãe a pesticidas durante a gravidez pode aumentar o risco de autismo das crianças (TIME) 

Dow Chemical quer que os agricultores continuem usando um pesticida associado ao autismo e ao TDAH (The Intercept) https://theintercept.com/2017/01/14/dow-chemical-wants-farmers-to-keep-using-a-pesticide-linked-to-autism-and-adhd/ 

UE propõe proibição de pesticidas, mas documentos importantes ainda são secretos (EU Observer) 

O legado de Trump: cérebros danificados (The New York Times)

Porta aberta perigosa do Brasil para pesticidas tóxicos (Human Rights Watch)

Com esperança e determinação, Pascal, Spyro, Luis, Antonia, Aloys, Rosa, Melanie, Bert, Ricken e toda a equipe da Avaaz

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quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Quando o homem se mete onde não é chamado... dá nisso.

10 animais que saíram do controle... e por culpa do homem se tornaram pragas.


Por Redação Super em 21 dez 2016, 10h13 - Publicado em 8 ago 2014, 19h22
Por Luíza Antunes

A Convenção Internacional sobre Diversidade Biológica considera uma espécie “invasora” quando ela está fora de seu habitat natural e acaba ameaçando outros ecossistemas, mas, na maior parte dos casos, a culpa é do homem, que transporta animais de um lugar para o outro sem pensar muito nas consequências. O resultado disso é um crescimento anormal dos invasores. Sem um predador natural, a espécie exótica se multiplica e sai destruindo o que encontra pela frente.

Conheça 10 exemplos de infestações animais que saíram do controle.

10. Ratazana (Rattus sp)

A ratazana (ou rato-preto) é provavelmente o mamífero invasor mais bem sucedido do mundo. Originário do sudeste da Ásia, o bichinho se espalhou pelo mundo inteiro através dos tempos se escondendo em navios mercantes. Hoje em dia até aviões sofrem com a infestação do animal, que se adapta bem a qualquer ambiente: urbano ou rural.

Os ratos e ratazanas do gênero Rattus causaram e ainda causam a predação de aves, répteis e pequenos vertebrados e invertebrados, além de prejuízos à vegetação natural. Não vamos nos esquecer que eles também são vetores de inúmeras doenças, entre elas peste bubônica, leptospirose e tifo. É claro que essas doenças não são uma exclusividade do roedor, mas ele também ajuda.  

9. Tilápia-do-nilo (Sarotheredon niloticus)

A tilápia-do-nilo é um peixe nativo do rio Nilo, no Egito, que pode chegar a 60 cm de comprimento e pesar 4,3 kg. Como característica única, o peixe tem listras por toda a nadadeira. Em 1933, foi a primeira vez que alguém teve a genial ideia de trazer a tilápia-do-nilo para o Brasil. Mais especificamente, para o Nordeste. Nas décadas seguintes, outras pessoas também fizeram a mesma coisa em outras regiões do Brasil. Tudo isso para aumentar os lucros com a pesca.

O problema é que a tilápia-do-nilo se reproduz muito facilmente, se adapta a qualquer ambiente (inclusive em lugares com baixo oxigênio) e se alimenta de plantas e animais: ou seja, uma receita perfeita para um grande predador, com histórico de causar a extinção de outras espécies nos ambientes onde vivem. Hoje a espécie infesta diversos rios no Brasil inteiro. Também é um problema na Bélgica, Burundi, Camarões, China, Costa do Marfim, Indonésia, Madagascar, Austrália, Estados Unidos, Nicarágua e Japão.

8. Abelha-africana (Apis mellifera scutellata)

Nos anos 50, o Ministério da Agricultura brasileiro teve a ideia de importar algumas abelhas-africanas para estudar sua produtividade e compará-las com outras espécies. O problema é que durante o estudo ocorreu um acidente e 26 colmeias de abelhas-africanas, muito agressivas, foram liberadas no meio ambiente. Foi o bastante par a espécie se espalhar por todo o continente.

Não foram só as espécies nativas de abelhas que sofreram com a invasão. Pássaros, como tucano e arara, foram expulsos de seu habitat natural por conta das abelhas-africanas, que são muito difíceis de controlar. Além disso, a picada da abelha-africana pode ser fatal para pessoas e animais domésticos, dependendo do número de ferroadas.

7. Caramujo-gigante-africano (Achatina fulica)

Lá pelos anos 80, algum ser humano bem inteligentão pensou: nossa, ao invés do escargot, por que a gente não tenta comer esse caramujo-gigante-africano aqui no Brasil? Claro que o plano deu errado, porque além do fato de que essa espécie de caramujo não é lá muito apetitosa, o bicho também é vetor de duas doenças sérias para o sistema gástrico e nervoso. Quando os criadores se deram conta da ideia fraca, eles fizeram o grande favor de soltar os caramujos-gigante-africano no ambiente.

Acontece que esse molusco originário da Nigéria pode chegar a 20 cm de comprimento e pesar até 500g, é hermafrodita e realiza até cinco posturas de ovos por ano (cada postura gera 50 a 400 ovos). O bicho também é super-resistente ao frio e à seca, grande predador de plantas e competidor voraz de alimentos com outros animais. Se você precisava de um forma física para a palavra praga, o caramujo-gigante-africano é um excelente candidato ao título.

A infestação de caramujos dessa espécie não rolou só no Brasil. No estado da Flórida, nos Estados Unidos, eles tem uma infestação muito séria, que destrói áreas agrícolas e causa doenças. O governo chegou ao ponto de uma campanha para treinar cães labradores para caçar e matar os caramujos.

6. Píton-burmesa (Python molurus)

Se temos algum motivo para comemorar é que pelo menos essa espécie invasora não chegou ao Brasil. Mas se você está pensando em viajar para os Estados Unidos, a Flórida é um lugar para se temer. Desde os anos 2000, o país tem problemas com essas cobras gigantescas, que foram importadas para lá como animais domésticos. O problema é que os criadores não tinham noção do tamanho que o réptil chega na idade adulta: até 6 metros de comprimento (a píton-burmesa, aliás, é uma das 5 maiores espécies de cobra do mundo). Entre 1999 e 2004, cerca de 144 mil pítons foram importadas para os Estados Unidos ainda filhotes. Quando os animais começaram a crescer, eles fugiram ou foram jogados no meio ambiente pelos donos.

Os cálculos de hoje em dia são assustadores. São 150 mil pítons vivendo na Flórida e destruindo todo o ecossistema. Elas não têm predador natural e comem praticamente qualquer bicho, de cães a jacarés, sem discriminação. Foi só em 2012, com o estrago já feito, que o governo dos Estados Unidos percebeu literalmente o tamanho do problema e proibiu a importação de pítons-burmesas. Estava na hora, né?

5. Estorninho-comum (Sturnus vulgaris)

O que acontece quando alguém resolve levar uma espécie de pássaro para casa para que o país tenha todas as aves mencionadas nas obras Shakespeare? Merda. Claro que ia dar merda. Em 1890, o estorninho-comum, espécie originária da Europa, foi disseminado em Nova Iorque como parte desse plano brilhante de ter nos Estados Unidos todos os pássaros que o dramaturgo citava. Os animais se espalharam por todo país e hoje em dia causam prejuízos anuais de 800 milhões de dólares para a agricultura. Além de destruir lavouras, o passarinho também compete com espécies nativas e dissemina doenças em humanos.

4. Sapo-cururu ou sapo-boi (Rhinella sp.)

Não precisa mudar a letra da cantiga de roda: o sap0-cururu ou sapo-boi não invadiu o Brasil. Pelo contrário, ele é nativo da América do Sul, e convive bem com outras espécies, sem causar problemas. Mas os anfíbios foram introduzidos em outras regiões do mundo, tipo América do Norte, Austrália e Caribe, como uma forma de controle de pragas biológico.

Acontece que o sapo é enorme e voraz: chega a ter 15 centímetros de comprimento e pesa até 2 kg. Ele tem uma dieta bem ampla e sua pele é tóxica. Com isso, apesar de ter tido bastante sucesso no controle de pragas, ele se tornou a própria praga. Uma das armas do sapo é o veneno na pele, que mata o predador desavisado.

3. Coelho-europeu ou coelho-comum (Oryctolagus cuniculus)

O coelho-europeu é outro exemplo de espécie invasora que teve bastante sucesso no projeto de dominar o mundo. A espécie é originária da Península Ibérica, e nos seus países nativos é considerada vulnerável, nas classificação de risco de extinção. Enquanto isso, no resto do mundo, o coelho-comum causa problemas sérios ao meio ambiente. Um dos motivos é óbvio: eles se reproduzem com muita rapidez. Quanto mais coelho existe, de mais comida eles precisam. Como eles basicamente comem plantas, ter um número exagerado de coelhos no seu quintal significa expor o seu solo à erosão. Além disso, eles competem por alimentos com outros bichos, levando espécies nativas à extinção.

A infestação de coelhos é um problema no Brasil, mas quem mais sofre com a presença desse animais são Austrália e Nova Zelândia, países isolados com uma fauna diferenciada e exclusiva – como o bilby e o kiwi. Por lá, a taxa de crescimento dos coelhos é insana, tanto que eles até criaram um vírus para tentar conter o número de animais: o tiro saiu pela culatra, porque a seleção natural fez com que nascessem mais coelhos resistentes ao tal vírus.

A principal forma de controle da invasão é a caça e o abate dos coelhinhos. 

2. Javali (Sus scrofa)

Os javalis são animais nativos da Europa, América do Norte e Norte da África. Na Europa, eles foram praticamente extintos em alguns países, devido à caça e a ocupação humana de seu habitat natural. Já na América do Sul, a introdução dessa espécie trouxe problemas graves.

O bicho já tinha sido trazido para o Brasil algumas vezes no século XIX, mais especificamente para o Pantanal. Mas a situação só fugiu mesmo de controle nos anos 70, quando o javali foi trazido para criações na Argentina e Uruguai e acabaram fugindo para o Rio Grande do Sul, onde passaram a crescer exponencialmente por todo o sul do país. Hoje, já existem javalis até em São Paulo e na Bahia.

O javali não tem nenhum predador natural, é vetor de doenças, destrói plantações e o solo, e ainda come galinhas, patos e cordeiros. Para se ter uma ideia do tamanho do problema, em Santa Catarina, vários produtores desistiram de plantar milho, já que a fome do javali impossibilita a colheita.

Para completar o caos, o javali procria com os porcos domésticos criando uma nova espécie de potencial destrutivo imenso: o javaporco. A praga é tão grande que o IBAMA permite a caça e o abate dos javalis, e em contrapartida incentiva a criação de uma espécie nativa chamada queixada.

1. Formiga-argentina (Linepithema humile)

A formiga argentina dominou o mundo. Sério mesmo, a espécie tem um alto nível de organização comunitária e povoa extensões geográficas tão amplas quanto os humanos. Em 2000, cientistas descobriram uma supercolônia de formigas argentinas, que se estendia por 6 mil quilômetros na Europa, de Portugal à Grécia. Mais tarde, também foram encontradas supercolônias nos Estados Unidos e no Japão.

Os bichinhos, que são originários da Argentina, Uruguai, Paraguai e sul do Brasil, se espalharam pelo mundo lá pelo século 19, através de navios. A formação dessas supercolônias internacionais, que compartilham material genético entre si, é algo incomum, já que normalmente os formigueiros travam disputas entre si.

Além de infernizar a vida doméstica, as hermanas já dizimaram populações de uma espécie lagarto que costumava se alimentar de outras formigas, que perderam a disputa de território. Também são resistentes a inseticidas comuns, já que seus formigueiros sempre têm mais de uma rainha para colocar ovos.

Leia também: O segredo das formigas – como elas dominaram o mundo


Obs.: Apesar de todos esses percalços causados por esses animais, é bom se ter a ideia que todos os danos causados por esses é de total responsabilidade do homem... sendo assim, o homem se coloca na condição de maior praga do planeta. Não cabe, pelo menos para as pessoas de bom censo, o direto (pois esse não existe) de torturá-los.

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quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Petição: Achem o homem que montou uma girafa no zoológico do Cazaquistão

Um bêbado entrou em um zoológico do Cazaquistão, pulou a cerca de proteção e montou em cima de uma girafa.


As girafas já estão quase extintas, pois a caça cada dia mais crescente e o seu processo de reprodução demorado (só nasce um filhote por gestação) estão contribuindo para isso. Animais nessa situação deveriam receber o mais profundo respeito, compaixão e cuidado - mas nem todo mundo vê as coisas assim. Veja, por exemplo, esse caso em questão, aonde um idiota bêbado invade um zoológico no Cazaquistão só para montar uma de suas girafas em cativeiro.

O homem foi até um cercado de girafas, subiu em uma enorme cerca de metal e parou por um momento para acariciar um dos animais próximos. Então, de repente, sube em das costas do animal. A princípio, sem perceber o que estava acontecendo, a girafa começou a se afastar - carregando esse tolo com ela.

Uma vez que a girafa percebeu que tinha um passageiro, ele se assustou e correu de volta para a cerca, onde o idiota rapidamente desce e passa por cima da cerca. Enquanto isso, um outro visitante filma toda a situação do começo ao fim.

A segurança do zoológico era tão frouxa que este homem foi capaz de fazer tudo isso - e ainda assim conseguiu escapar sem ser pego. Como isso é possível?

Este incidente prova o que apenas já sabemos ser verdade: os zoológicos não são seguros, nem saudáveis ​​para os animais selvagens. Forçar essas criaturas a viver em cativeiro, onde não têm chance de uma vida natural e, obviamente, não estão realmente sendo protegidas é inaceitável.

É hora de exigir justiça para o que esse pobre animal cativo enfrentou. Assine a petição para exigir que as autoridades competentes do Cazaquistão identifiquem e capturem esse cavaleiro indesejado!












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quinta-feira, 11 de julho de 2019

10 animais adoráveis que as mudanças climáticas estão matando...

10 espécies animais que correm risco de extinção por conta das mudanças climáticas


Nos últimos 40 anos, o mundo perdeu metade de sua vida selvagem, segundo a Federação Mundial de Vida Selvagem. Grande parte do problema está relacionada ao nosso estilo de vida e ao consumismo desenfreado que ocasiona desmatamentos e destruição do habitat de muitos animais. 

O mais alarmante destes dados é a possibilidade de que outras espécies continuarão  desaparecendo se não tomarmos uma atitude agora.

O Buzzfeed fez uma seleção com 10 animais que podem entrar em extinção nos próximos anos por conta das mudanças climáticas que nós reproduzimos aqui. 

Caso não façamos nada agora, a previsão será um mundo mais triste e sem alguns dos bichos mais interessantes do mundo.

1. Coala

Fundação Australiana de Coalas estima que existam entre 52 e 87 mil coalas no país. Mas eles estão desaparecendo aos poucos, sendo uma das espécies animais mais atingida pelas mudanças climáticas. O principal fator para isso é que o aumento da quantidade de carbono no ar diminui o valor nutricional dos eucaliptos, principal fonte de alimento destes animais adoráveis. Some-se isso a incêndios florestais e secas e já dá para imaginar que a vida dos coalas não tem sido nada fácil.
Foto © Laszlo Balogh/Reuters

Polar Bears International acredita que existam entre 20 e 25 mil ursos polares no mundo. Porém, das 19 populações de ursos polares no mundo, apenas uma está aumentando. As mudanças climáticas estão ocasionando o derretimento de gelo marítimo – e os ursinhos fofos precisam deste gelo para caçar focas, sua principal fonte de alimento.

Foto © Ilya Naymushin/Reuters

O aquecimento das águas do Pacífico está permitindo a formação de grandes florações de uma espécie de alga que produz uma toxina conhecida como ácido domóico. Os peixinhos comem essas algas, logo os leões-marinhos comem estes peixinhos – e acabam ingerindo veneno por tabela. Outro fator de risco para estes animais é, as mesmas águas quentes que estão forçando as sardinhas, parte da alimentação básica dos leões marinhos, a buscar um refúgio mais fresco, indo para o norte.
Foto © Robyn Beck/AFP/Getty Images

Assim como os ursos polares, estes animais também sobrem com o degelo, que afeta desde a reprodução até a sua busca por alimentos. O aquecimento também causa quebra do gelo, o que faz com que muitos filhotes de pinguim sejam arrastados para o oceano e terminem se afogando. A previsão é de que o número de pinguins-imperadores diminua em pelo menos 19% até o fim do século e 20% de suas populações poderiam ser quase extintas.

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Foto: lin padgham/Via Creative Commons

Você podia até não saber que as estrelas-do-mar são animais, mas talvez você imagine que as mudanças climáticas também afetam estes invertebrados. Em locais onde a água está acima de sua temperatura média, algumas estrelas-do-mar têm aparecido com membros faltando ou desordenados. Isso ocorre devido a uma doença conhecida como Sea Star Wasting Syndrome, que os cientistas acreditam ser mais facilmente espalhada em águas mais quentes.
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Foto © Staff Photographer/Reuters

Ursos-do-mar se alimentam primordialmente de um conjunto de animais invertebrados conhecido como krill. Mas o krill está desaparecendo, o que faz com que ursos-do-mar tenham filhotes mais tarde e que eles nasçam cada vez menores.
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Foto © Justin Sullivan/Getty Images


Um pequeno e exuberante pássaro vive nas estepes dos Estados Unidos, onde há artemísias. O problema é que esse tipo de habitat diminuiu 56% nos últimos 100 anos – e as estepes deverão ter uma diminuição total de 71% até 2080. Com as secas, os campos de artemísias estão diminuindo e, consequentemente, o Sage Grouses está entrando para a lista das espécies ameaçadas de extinção.


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Foto ©Handout/Reuters/Via Bureau of Land Management

8. Saiga

Mais da metade da população destes antílopes desapareceu em menos de um mês, segundo relata um artigo do New York Times. Segundo os cientistas, alguns elementos patogênicos encontrados no sangue dos saigas eram inativos, mas se tornaram venenosos graças ao aumento das temperaturas, dizimando grande parte da espécie.

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Foto© U.S. Fish And Wildlife Service/Via Creative Commons

9. Raposa voadora australiana

A raposa voadora (maior morcego do mundo) está sendo afetada pelo aumento das temperaturas. Em Queensland, na Austrália, um episódio demonstrou a fragilidade da espécie: em um dia ficou tão quente que 45 mil raposas voadoras morreram.
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Foto Daniel Munoz/Reuters


Esse bichinho fofo se parece com um hamster, mas seu habitat está desaparecendo. Com o aumento das temperaturas, eles são forçados a subir mais alto nas montanhas onde vivem. O problema é que algumas espécies de Ochotona podem morrer quando expostas a temperaturas acima de 25 graus.

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Foto © Glacier National Park Service/Via Creative Common
Publicado em 07/12/2015 pela Buzzfeed o texto ainda é atual.
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quarta-feira, 24 de abril de 2019

Tromba d'água na Lagoa de Juturnaíba...

Fenômeno semelhante a tornado impressiona moradores da Região dos Lagos do Rio

Tromba-d'água foi registrada na Lagoa de Juturnaíba, entre Araruama e Silva Jardim, nesta terça-feira (23).

Conforme postado por G1 — Região dos Lagos
em 23/04/2019 as 21h58min -  Atualizado há 5 horas


Espetáculo da natureza em Araruama
Bom Dia Rio

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Espetáculo da natureza em Araruama

Uma tromba d'água, com formação semelhante a um tornado, foi registrada nesta terça-feira (23/04) na Lagoa de Juturnaíba, entre Araruama e Silva Jardim, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. O fenômeno surpreendeu os moradores devido à intensidade dos ventos sobre a água.

O meteorologista Wanderson Luiz Silva viu os registros e explicou que as trombas d'água são formadas por nuvens de tempestade, as cumulunimbus, com um "intenso cisalhamento vertical do vento, ou seja, uma variação vertical da velocidade do vento".

Foto: Reprodução/Rede Social
Tornados e trombas-d’água

De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), a maior parte dos tornados tem origem em grandes nuvens, denominadas supercélulas. A característica mais marcante desses sistemas é o desenvolvimento vertical, sendo que os topos das nuvens podem atingir altitudes superiores a 15 mil metros.

Os tornados são formados pela redução súbita na pressão, o que faz com que o ar passe a girar ao redor dos pontos onde a pressão é inferior. Devido à intensa rotação, ocorre a formação de um cone que descende das nuvens.

Antes de tocar o solo, essa formação recebe o nome de nuvem funil. Após o contato com o chão, considera-se o evento como um tornado.

As trombas d'água consistem em tornados formados sobre grandes corpos d’água (represas, lagos, baías, mares ou oceanos). Devido a grande disponibilidade de calor armazenado em tais locais, estas formações podem surgir de nuvens não tão desenvolvidas verticalmente.

Contudo, em decorrência da menor quantidade de energia envolvida, tais eventos costumam apresentar ventos menos intensos em relação aos registrados pelos tornados.

Daniel Henrique Candido publicou uma tese de doutorado pela UNICAMP, em 2012, sobre tornados e trombas d'água no Brasil. Ele afirma que, apesar de ser mais fraco, é preciso ter cuidado com esse tipo de tornado.
"Mesmo assim, as trombas d'água podem representar perigo, sobretudo ao atingirem embarcações ou quando deixam a água e passam a atuar em terra firme", diz o pesquisador no texto.
Os estados com maiores riscos de ocorrência de tornados e trombas-d'água são: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, de acordo com o CEMADEN.

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