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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

No Dia da Amazônia, quem rouba a cena são as queimadas

No mês em que é comemorado o Dia da Amazônia, a floresta queima e sofre com o avanço do desmatamento e da degradação florestal...


Postado em 05/09/2016 no site do Greenpeace:
Nuvem de fumaça proveniente de queimada cobre fazendas e floresta em Paranaíta, Mato Grosso, próximo à divisa com o Pará. (Rogerio Assis/Greenpeace)
O dia 05 de setembro, data em que o estado do Amazonas foi elevado à Província por Dom Pedro II, é usado nacionalmente para celebrar a importância da Floresta Amazônica, mas é também em setembro que a temporada de queimadas florestais atinge seus níveis mais extremos: é o auge do verão na floresta, época de colocar a Amazônia abaixo e dançar em volta da fogueira.

A Amazônia, que tem 63% de sua extensão no território brasileiro, presta importantes serviços ambientais para toda a sociedade sem cobrar nada por isso. Ela é fundamental no equilíbrio do clima, a medida que absorve gases do efeito estufa, além de ter participação nos ciclos das águas e abrigar uma biodiversidade incrível.

Infelizmente essas capacidades da floresta estão comprometidas por processos que se repetem ano a ano, começando com a degradação, passando pelas queimadas e terminando no desmatamento total de florestas milenares.

Setembro costuma ser um período que a queima da floresta chama a atenção. É época de verão amazônico, quando as chuvas são menos frequentes, e desmatadores encontram o ambiente perfeito para queimar a floresta e dar lugar à expansão de áreas de pasto e agricultura, muitas vezes ocupando terras públicas de forma indevida. No final de agosto o Greenpeace sobrevoou diversas regiões ao sul do bioma Amazônia e registrou esse processo, em variados graus de andamento.

A degradação destrói silenciosamente a floresta e é um problema crescente no Brasil. É o geralmente o primeiro estágio do processo que leva ao desmatamento total de uma área – chamado de corte raso. A degradação é provocada por uma intervenção desequilibrada na floresta, seja por exploração ilegal de madeira a abertura de estradas ou fogo. No caso da madeira ilegal, vetor bastante comum entre os primeiros estágios do desmatamento, as espécies de maior valor comercial são retiradas, o que deixa a floresta fora de seu equilíbrio

Quando a floresta está degradada, ela fica mais suscetível à queima. Um estudo publicado pela Ecological Society of America realizou testes em áreas controladas no leste e sul da Amazônia entre 1983 e 2007 e aponta que 44% das florestas degradadas sofreram com queimadas, contra 15% das florestas intactas, muito mais densas e resistentes ao fogo.

De acordo com dados do Sistema de Detecção do Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo Real (DETER), medido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a área de alertas de degradação na Amazônia subiu 12% no último período (agosto de 2015 à julho de 2016). A área degradada de maio a julho de 2016 foi de 884 km², o equivalente a 123 mil campos de futebol.Agora imagine se estas florestas, que estão sendo degradadas agora, forem queimadas no próximo ano. Infelizmente, o desmatamento e fogo andam de mãos dadas na Amazônia.

Na figura acima é possível constatar a relação do ciclo: degradação – queimadas e desmatamento.
No município de Lábrea (AM), uma das localidades sobrevoadas pelo Greenpeace, houve aumento no número de alertas de desmatamento e degradação. Este ano, as queimadas tomam a região

Dos dez municípios com maior área de alertas de desmatamento e degradação no período de agosto de 2015 à abril de 2016, sete também estão entre os municípios com maior número de queimadas no período de junho à agosto de 2016. Um forte indicativo de que muita floresta foi previamente degradada e agora sofre com a ação do fogo para completar o processo do desmatamento.

Dos dez municípios com mais desmatamento, sete registraram mais queimadas (Greenpeace)

Mato Grosso defumado...

O Mato Grosso é um exemplo da destruição na Amazônia. Na última taxa de desmatamento, o MT foi o 2º estado que mais desmatou a Amazônia, registrando aumento de 42% no desmatamento em relação ao ano anterior. O Greenpeace sobrevoou o norte do estado, onde florestas estavam queimando para dar lugar à pastagens, e avistamos estradas e pátios de madeira. 

O estado é o segundo maior produtor de madeira nativa no Brasil, atividade que na Amazônia acontece majoritariamente de maneira ilegal. 

As queimadas foram oficialmente proibidas no Mato Grosso em 15 de julho deste ano, mas isso não inibiu os desmatadores. Desde então, as queimadas só aumentam, somente no período da proibição, já foram identificados mais de 8 mil focos.

Não existe respeito à restrição colocada, pois o estado vem dando indícios de tolerância com o desmatamento. No mês passado a Assembleia Legislativa do Mato Grosso liberou o uso do correntão, sem falar nas licenças provisórias de funcionamento de atividade rural, que estariam sendo utilizadas para retirar embargos de áreas previamente autuadas pelo IBAMA devido a crimes ambientais”, explica Cristiane Mazzetti, da Campanha Amazônia do Greenpeace. “É quase um convite à destruição”, comenta Mazzetti.

Clique no link e veja os efeitos danosos


Neste dia da Amazônia, é importante refletir sobre o papel da floresta para a sociedade. Mais de 160 anos se passaram desde que a Província do Amazonas foi criada, mas o Brasil parece encarar a floresta da mesma maneira que a Coroa: como uma região a ser explorada a qualquer custo. Hoje sabemos que ela vale muito mais em pé do pilhada e queimada.

São outros tempos e o que sabemos hoje não pode continuar a ser ignorado. É necessário colocar fim ao desmatamento, a degradação florestal e as queimadas. Ou mudamos o rumo para proteger a Amazônia, e garantir que serviços essenciais à toda a sociedade continuem sendo gerados, ou assistiremos à nossa destruição.

Junte-se ao movimento pelo Dematamento Zero,saiba como se mobilizar pelo fim do desmatamento nas florestas Brasileiras.

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Mu®illo diM@tto

terça-feira, 12 de julho de 2016

E de novo se fala sobre a caça aos javalis...




Uma reportagem do Fantástico do dia 10/07/2016 abordou sobre o treino de cães para que esses auxiliem na caça brutal a javalis... esse assunto eu já havia postado aqui em meu blog... isso em 15 de setembro de 2015... ou seja, a quase um ano... e pelo jeito nada foi feito, muito pelo contrário, só agravou, conforme revela a matéria.

Com o "auxílio" dos cães a brutalidade ganhou proporções hediondas... a caça aos javalis, que são de origem africana, foi liberada pelo próprio IBAMA e perdura até hoje. Com isso muitos insanos, em nome de um falso serviço de utilidade pública, se aproveitam e liberam a sua agressividade contra animais que deveriam ter outros cuidados, e não a morte como único recurso viável.
Estamos vivendo no nosso país uma série de retrocessos que vão contra toda a luta pelos direitos dos animais até hoje. Proibida desde 1967, a caça de animais silvestres na verdade nunca deixou de existir no Brasil e esse é um dos principais fatores que levam à extinção de várias espécies ameaçadas. Mas o pior de tudo é que um projeto tramita na Câmara dos Deputados e prevê a regulamentação do exercício de caça no país. Trata-se do Projeto de Lei 6268/16 de autoria do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), membro da bancada ruralista. O projeto anula a Lei de Proteção à Fauna (Lei 5.197/67), que proíbe o exercício da caça profissional. Defensores do projeto de lei justificam que é preciso conter algumas espécies, pois são consideradas invasoras e oferecem perigos ao ecossistema.
O projeto de lei também retira da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) o agravamento até o triplo da pena de detenção de seis meses a um ano, e multa, por matar, perseguir, caçar, apanhar ou utilizar animais sem licença se isso for feito durante caça profissional. Isso sem dúvida é um retrocesso enorme para o nosso país.


É de conhecimento de todos que as nossas agências fiscalizadores não tem um quadro efetivo suficiente, ou honesto, para que realizem serviços a altura de suas atribuições... é o caso do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais, o IBAMA... este fica a mercê de relatórios que nunca chegam para que a instituição se atualize a respeito de como anda o "controle de javalis", que hoje são vistos como "praga rural", quando na realidade são vitimas da ação do homem... e quer saber? Ninguém será autuado como de fato determina a Lei Federal de nº 9.605/98, que em seu Artigo 32 diz:
"Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.

§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal."
Com isso, não somente os javalis sofrem, mas também os próprio cães utilizados que adquirem um comportamento mais agressivo.
Os cães que "auxiliam" no processo de caça, também podem ser mortos...

A prática a maus tratos a animais no Brasil, e no mundo, tem sido muito combatida, mas infelizmente ainda existem aqueles que insistem, devido a total impunidade, a propagarem tamanha selvageria... municípios, estados e até mesmo a federação tem buscado, mesmo que de forma limitada, combater tamanhas atrocidades, mas ainda estamos longe de uma excelência como alguns países já alcançaram... enquanto isso, protetores de animais, ambientalistas e ONG's, muitas das vezes de maneira solitária, infelizmente, é que alcançam, com pouca cobertura da mídia, mas com o uso da internet, denunciarem aqueles se fantasiam de humanos, mas que são terrivelmente desumanos a ponto de aderirem práticas assassinas como essa aqui em questão. 
Esse é um país que parece andar de ré.

Links de Sustentação:
Link da outra postagem no meu blog...
http://ecoscausticos.blogspot.com.br/2015/09/mais-um-absurdo-ibama-libera-caca-aos.html

Link da reportagem no Fantástico...
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2016/07/javalis-selvagens-sao-alvo-de-cacadas-crueis.html

Página do Facebook mostra as contradições da lei:
https://www.facebook.com/notes/basta-de-maus-tratos-contra-animais/os-maus-tratos-contra-animais-lei-960598-x-novo-c%C3%B3digo-penal/354277357993704/

Outras reportagens sobre o assunto...

Imagens de caça ao javali...



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Mu®illo diM@tto

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Lama da Samarco chega em Abrolhos, diz IBAMA

Conforme postado no Site ((o))eco
Em 08 de janeiro de 2016

A presidente do IBAMA mostra imagem da mancha no oceano que atingiu o santuário de Abrolhos. Valter Campanato/Agência Brasil.

Uma mancha marrom provavelmente vinda dos rejeitos das barragens da mineradora Samarco atingiu o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. A informação foi divulgada hoje (07/01/2016) pelos presidentes do IBAMA, Marilene Ramos, e do Instituto Chico Mendes, Claudio Maretti.


A lama de rejeitos da mineradora Samarco atingiu a foz do Rio Doce no final de novembro (21/01/2015), contaminando praias e impactando a desova das tartaruga-gigante (Dermochelys coriacea). Nos últimos dois dias, as chuvas fortes na região fizeram a mancha se espalhar mais ao norte do estado do Espírito Santo.


O sobrevoo na região leva a crer que a origem dela [mancha] é a lama de rejeitos da Samarco e, por isso, já notificamos a empresa [Samarco] para realizar coletas e avaliar se é de fato a lama despejada no Rio Doce”, disse Marilene Ramos. Abrolhos está a 250 km da foz do Rio Doce.


Ainda segundo a presidente do IBAMA, os técnicos que conhecem o local “tiveram praticamente certeza" de que a mancha é oriunda do desastre da Samarco.

Abrolhos


Por enquanto, não há nenhuma restrição de visitação na região sul da Bahia e o parque segue aberto. Os impactos sobre o santuário ainda será avaliado.


“O dano imediato é a redução da produtividade da vegetação marinha, fitoplanctons e corais, o que causa prejuízo para a vida marinha. É como se eu cobrisse a Mata Atlântica ou a Amazônia com uma fumaça que dificultasse a realização de fotossíntese”, explica Claudio Maretti, presidente do ICMBio, órgão responsável pela gestão do parque. Ainda segundo Maretti, os impactos serão sentidos a longo prazo e que especialistas não descartam a possibilidade de extinção de corais, mas até agora não verificaram aumento no número de mortes de peixes e aves marinhas.


Relembre a história


Há dois meses, o rompimento de uma barragem da Samarco destruiu o distrito de Bento Rodrigues, na região central de Minas Gerais, onde viviam cerca de 600 pessoas, e deixou uma mancha de destruição no meio do caminho: 17 pessoas foram mortas, 2 ainda estão desaparecidas e a fauna do Rio Doce foi destruída.


Em novembro, 14 dias após a tragédia, a ministra Izabella Teixeira descartou a possibilidade da lama de rejeitos atingir o arquipélago de Abrolhos. Na ocasião, o Ministério do Meio Ambiente se baseava na modelagem feita pelo grupo de pesquisa do oceanógrafo Paulo Rosman, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UFRJ, que afirmava que a lama deveria se deslocar em direção ao Sul, em função do fluxo da maré.


*Com informações da Agência Brasil. 

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terça-feira, 15 de setembro de 2015

Mais um Absurdo, IBAMA Libera Caça aos Javalis no Interior de São Paulo -

Javalis da região de Araraquara -SP - aquitemjavali.blogspot.com.br 
Há mais ou menos uns 110 anos atrás, alguns imbecis trouxeram da África para o Brasil, mas precisamente para o Rio Grande do Sul algumas centenas de javalis, no intuito de criá-los e produzirem carne de abate para venda, e não se sabe o porquê alguns foram soltos, ou, quem sabe, até fugiram, pois que a liberdade é o que todo ser vivo luta por merecer, já que a prisão é somente para criminosos... então, a solta, ao longo do tempo, e por não terem predadores naturais, se proliferaram a tal ponto que hoje são vistos como verdadeiras pragas rurais, e estão por ai, pelo sul do país e centro-oeste, até que chegaram as lavouras do interior de São Paulo, e a única solução encontrada (o homem gosta de soluções assim) para se combater essa nova "praga" foi a mais fácil possível, que foi a liberação para caça-los... liberação essa dada pelo próprio IBAMA... e assim também liberando o que o homem tem de pior, que é seu instinto sanguinário, pois o que leva uma pessoa a ser um caçador é isso mesmo, seu instinto sanguinário. Afinal, o homem mesmo sendo um ser dotado de inteligência é também um animal que parece ter a necessidade de libertar o seu lado primitivo e violento, só isso pode "justificar" o seu gosto por caçadas brutais a animais indefesos. 


Acredito que outras soluções seriam muito mais viáveis e humanas. Seria muito caro prendê-los e transportá-los até a África?! E assim reintroduzi-los a sua nação de origem?!... mas não, esses animais foram descartados na natureza, como se fossem lixo, e não vidas que por sobrevivência se adaptam. 

Acho que a ganância pelo lucro certo, é bem mais importante que a reparação de qualquer coisa, mesmo que isso envolva a vida de animais, pois a solução encontrada para muitos casos é sempre essa: a morte. Quando o quê deveria ser feito seria alguma atitude na qual nos lembrasse o quanto ainda temos de humanidade. 

Enfim, é o IBAMA mostrando o seu descaso com a vida e favorecendo os lucros certos da agricultura, e ignorando a vida, afinal, essa grande forma de comercio que polui, contamina mais do quê muitas indústrias, bancam campanhas de políticos que por sua vez estão no "comando" e determinam os "critérios lógicos" que o IBAMA acaba tomando... é o circulo vicioso da crueldade

É por fim, o homem aderindo causas que são voltadas a violência e ao prazer, pois existem aqueles, que como já disse acima, não resistem ao seu chamado a primitividade brutal. Esses adoram quando surgem essas oportunidades
  
Javali abatido, e a vergonha é tanta que o caçador ofuscou o próprio rosto na foto. Se realmente a causa fosse por questões ambientais não precisaria desse recurso. É o atestado de culpa.

(foto: Remy Gabalda - AFP).
O site "O GRITO DO BICHO" (na qual sou leitor assíduo) revelou que nem todo mundo tem esse espírito assassino, pois ao invés de aderir a sangrenta caça ao javalis, O jovem senhor, Yvan Blaise, de 83 anos, e sua mulher, construíram um cercado de proteção no quintal de sua casa para o javali selvagem (selvagem?!) que abrigaram e apelidaram de Bamby. 

E por favor, denuncie esses canais do YouTube onde caçadores gritam de prazer depois de abaterem suas caças.  A não ser que você veja a coisa como certa. E aqui cabe uma crítica ao Youtube, que parece ter esquecido uma de suas diretrizes, que é a postagem com material que ínsita a violência... 

A seguir acesse os vídeos e leiam os comentários e me digam se a razão disso é por alguma causa de controle ambiental?! Ou se é mais uma grande desculpa para que o desejo de caça contido nesses psicopatas seja liberada


Através do link abaixo você terá acesso a vários outros links, que incentivam, ou criticam,  a prática de caça
.
https://www.youtube.com/watch?v=EkwxH8KaRnE

Pesquisa do Google onde aponta mais links de sustentação:

https://www.google.com.br/search?q=javalis+no+brasil&ie=utf-8&oe=utf-8&gws_rd=cr&ei=zDz4VdGdFouye7PbvOAM

Porém, caso isso também o desagrade, acesse esse link:


E registre lá o seu descontentamento por mais essa falta de compaixão com animais que nada tem a ver com o modo de vida do homem... 
Modo esse que é a violência sendo acobertada por decisões legais.  


Um zero bem vermelho para o IBAMA e também para outras autoridades que nada fazem para resolver o assunto de uma forma mais plausível. Essa mesma liberação já havia ocorrido no estado do Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. 
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Mu®illo diM@tto

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

IMAC flagra derrubada de buritis e castanheiras em Cruzeiro do Sul...



Vistoria em loteamento foi feita após denúncia. 
IMAC está montando processo que será analisado pelo setor jurídico.



Postado em 28/11/2014 -13h05min

Técnicos do Instituto do Meio Ambiente do Acre (IMAC) e do Ministério Público do Acre (MPAC) realizaram vistoria em uma área de derrubada, localizada em um loteamento no bairro São José, em Cruzeiro do Sul (AC), onde foi constatado a derrubada de nove castanheiras e buritis, árvores que são protegidas pela lei ambiental.
Castanheiras e buritis são árvores protegidas pela lei ambiental (Foto Vanísia Nery - G1)
Os técnicos realizaram a ação após denúncia de um homem. A área onde foi constatada a derrubada das castanheiras faz parte do loteamento Jardim Primavera, que conta com uma área aproximada de 99.9730 hectares. De acordo com o denunciante, que constantemente frequenta o local para coletar ouriços da castanheira, a derrubada aconteceu no início deste mês.
Aqui era a coisa mais linda. Eu vinha sempre aqui na época que cai castanha para coletar os ouriços e, chegando aqui, me deparei com esse crime, pois uma árvore dessas deve ser centenária. Estavam cheias de ouriços, não tinha a necessidade de derrubar, podiam muito bem usar essa área sem derrubar as castanheiras e os buritis. Eles derrubaram para usar a madeira em construções, por isso eu denunciei a situação”.
Conta ele que prefere não se identificar.
Árvores estão localizadas em uma Área de Preservação Permanente (APP) (Foto Vanísia Nery - G1)

A reportagem do G1 procurou o responsável pelo Loteamento em Cruzeiro do Sul, Gilmar Sartori, que garantiu que todo desmatamento realizado no local é feito após a legalização nos órgãos ambientais e que em nenhum momento infringiu a lei.
Tudo que foi feito na área foi totalmente legalizado com a certidão ambiental, ninguém fez nada irregular, só começamos a mexer na área quando estávamos com toda documentação na mão, inclusive, até para aprovar o loteamento, temos que ter vários documentos, que sem isso não se registra nem se aprova. O documento primordial para fazermos um loteamento é a certidão de meio ambiente, somente após isso, começamos a implantar o loteamento. Eu desconheço a derrubada de algo irregular, tudo que foi derrubado estava licenciado”. 
Alega o proprietário.

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Cruzeiro do Sul (AC) nega a permissão de derrubada das castanheiras e buritis pelo órgão, que é liberada através da Certidão de Viabilidade de Uso e Ocupação do Solo apenas o desmate e reaproveitamento de madeira da área de capoeira. De acordo com o secretário interino Antonio Erisson, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente não é responsável por autorizar a derrubada de árvores protegidas por lei.

Naquela área foi autorizada a construção de um loteamento, fizeram a limpeza da área, através de uma certidão dada por aqui em fevereiro e março, que autorizava fazer o reaproveitamento da área de capoeira e eles reaproveitariam algumas madeiras, mas a castanheira não faz parte. Nós deixamos bem claro que eles deveriam resguardar a Área de Preservação Permanente (APP), de acordo com o Código Florestal vigente. Como se trata de pasto sujo e regenerativo, deixamos claro que eles deveriam procurar essa licença no IMAC”. 

Explica o secretário.
IMAC constatou derrubada de castanheiras e buritis (Foto Vanísia Nery - G1)
No IMAC, a bióloga Carla Daniele Brito, que fez parte da fiscalização, explica que a licença para derrubada de árvores protegidas por lei só pode ser expedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) , que não possui sede em Cruzeiro do Sul, mas que a licença pode ser adquirida pela internet. Segundo ela, foi constatada a derrubada de nove castanheiras na área e os responsáveis devem se comprometer a apresentar a licença para derrubada no prazo de 72 horas.


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Mu®illo diM@tto

terça-feira, 8 de outubro de 2013

IBAMA multa integrantes do Propesca por captura de tubarões no Recife.


Órgão constatou crime ambiental nas práticas do instituto, que atua em PE.
Presidente da entidade diz que não foi notificado e acusações são falsas.

Conforme postado no Site G1 em 09/10/2013 17h21 - Atualizado em 10/10/2013 - 10h34min.

Bruno Pantoja - Propesca - Recife (Foto: Gabriela Alcântara / G1) 
Ano passado, Propesca fez 'tubarãozada' e assou carne
de tubarão, comprada em supermercado, na orla de Boa
Viagem
, Zona Sul do Recife.
(Foto: Gabriela Alcântara / G1)
Dois integrantes do Instituto Propesca, que atua no litoral pernambucano, foram multados por infração ambiental pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). A decisão saiu na última sexta (04/10/2013), mas só foi divulgada nesta quarta-feira (09/10/2013). O órgão alega que a entidade "prega a pesca indiscriminada de tubarões sob o argumento de deixar as praias do Recife mais seguras para banhistas e surfistas." Os dois autuados, um surfista aposentado e um engenheiro de pesca, que não tiveram os nomes divulgados pelo Ibama, vão responder em liberdade a um processo criminal.

Apesar do Propesca atuar em Pernambuco, a multa foi emitida pela representação do IBAMA no Pará, onde há um grupo de ambientalistas focado em casos relacionados a tubarões. O analista ambiental do IBAMA, Leandro Aranha, foi o responsável pelas análises que constataram crimes praticados por integrantes do Propesca. "Os métodos [de captura] deles são vários. O que eu pude provar, à distância, foi o que pude aferir em fotos nas redes sociais: um deles posou para uma fotografia com uma espécie ameaçada de extinção recém-abatida", disse.

O outro autuado, segundo Leandro Aranha, lideraria a pesca predatória da espécie utilizando iscas vivas de tilápia, um peixe africano de água doce que pode se adaptar normalmente a ambientes salinos. "Há lugares no mundo onde eles [peixes] são criados já no sal. Todo rio que a tilápia consegue invadir, ele toma conta e acaba com várias espécies locais. Como essa pesca de tubarão foi feita no estuário dos rios Capibaribe e do Beberibe, havia um alto risco de invasão. É proibido por lei", apontou o especialista. Os dois integrantes do Propesca foram multados em R$ 8 mil. Saiba mais:
Ainda na semana passada, o Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco emitiu uma recomendação ao Instituto Propesca para que não "promovesse, incentivasse ou realizasse a captura indiscriminada de tubarões no estado". No documento, os procuradores da República, Edson Virgínio Cavalcante Jr. e Mona Lisa Duarte Ismail alertam que tais atividades não são compatíveis com a Constituição Federal, não estão autorizadas e não são reconhecidas como pesquisa científica.
O MPF pede, ainda, que o grupo evite enaltecer as capturas nas redes sociais, pois o Propesca pode ser responsabilizado penalmente por apologia ao crime.
O presidente do Instituto Propesca, Bruno Pantoja, informou ao G1 que ninguém do grupo foi notificado sobre a decisão do IBAMA. "Ainda não chegou nada para nós. O nosso departamento jurídico vai tomar medidas cabíveis sobre essas acusações que não correspondem com a realidade. A verdade é que a nossa proposta é a colocação de telas em trechos de risco de mar aberto e a recuperação ambiental, com reflorestamento e reconstrução de habitats naturais", explicou.

"Isso [que pregamos a pesca de tubarões] é outro mito lançado nas nossas costas. Nós pregamos ações para resolver a problemática [ataques de tubarões a banhistas] e para dar segurança à população e equilíbrio ambiental. Não pregamos extermínio de espécie alguma", complementou Pantoja.

Sobre as denúncias em relação ao uso de tilápias como isca, Pantoja explicou que a Portaria n° 145 do IBAMA introduziu, desde a década de 70, a espécie na fauna brasileira, salvo a Bacia Amazônia. "A tilápia chega viva e recebe um choque térmico em gelo para manter a rigidez cadavérica para possibilitar a melhor fixação da isca no anzol, possibilitando a atração do peixe a ser capturado. O tubarão nunca é considerado espécie alvo nas pescas, mas fauna acompanhante", afirmou.
Em relação à recomendação do Ministério Público, Pantoja disse que o grupo "vai acatar, até porque não pratica as infrações apresentadas na carta do MPF".

Esta é uma postagem repassada, seu original está em:
<http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2013/10/ibama-multa-integrantes-do-propesca-por-captura-de-tubaroes-no-recife.html>

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