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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Repassando e-mail: Água - A boa utilização desse recurso




Por Marcelo Szpilman*

Depois do oxigênio, a disponibilidade de água doce (e potável) é a condição mais essencial à manutenção da vida terrestre em nosso Planeta. Sua escassez, que já é uma realidade para 20% da população mundial, vem sendo acentuada nos últimos 40 anos pela poluição dos rios, desmatamento das florestas, degradação do solo, má gestão dos recursos hídricos e pelo grande desperdício, na agricultura, na indústria e no nosso dia a dia.

Nos últimos 100 anos, o consumo de água aumentou oito vezes, enquanto a população mundial cresceu quatro vezes. Ou seja, o consumo médio individual dobrou. Porém, nesse mesmo período, poluímos 50% da água doce disponível para o nosso uso. Significa dizer que hoje estamos gastando o dobro de uma fonte que está com sua capacidade reduzida à metade. Não é por outra razão que em 2020, 60% da população mundial sofrerão carência de água de boa qualidade para consumo. E presenciaremos a intensificação das guerras e disputas territoriais pela água.

Pode parecer incrível, mas mesmo sabendo da clássica distribuição das águas no Planeta e o quanto a disponibilidade de água doce é restrita __ 97% são salgadas, 2% formam as geleiras e apenas 1% é doce, e dessa água doce somente um terço está disponível __, nós continuamos desperdiçando esse precioso líquido, especialmente no Brasil que detém 10% de toda a água doce do mundo. E, se recebemos tal dádiva da Natureza, esse privilégio torna-se acachapante quando confrontado pela triste estatística da ONU que revela que 80% das internações hospitalares no mundo atual são motivadas pela simples falta de acesso à água potável.

É bem verdade também que o fato de termos água em abundância, e por isso barata, pode ter nos tornado grandes esbanjadores. Nós nos acostumamos a utilizar a água de forma livre e despreocupada, sem nos darmos conta de que seu uso responsável no nosso cotidiano pode proporcionar considerável redução no desperdício. E exemplos não faltam. Tomar banho fechando a torneira ao ensaboar o corpo e os cabelos pode representar uma economia de até 90 litros de água por banho. Da mesma forma que barbear-se fechando a torneira, quando a água não estiver sendo utilizada, pode produzir uma economia de até 10 litros. Sem falar na habitual e dispensável “vassoura hidráulicautilizada pelos faxineiros dos prédios para varrer e lavar as calçadas, onde o uso de uma vassoura normal economizaria até 250 litros de água por dia.

Infelizmente, nessa questão da boa utilização da água, não se trata só de ter ou não educação e boa vontade para adotar seu consumo consciente. Para boa parte da população, o uso responsável só virá com mecanismos de punição, como uma conta salgada no final do mês. Diferente da energia e do gás, cujos consumos individuais vêm quantificados na conta mensal da concessionária, permitindo que o cidadão sinta no bolso o uso exagerado e o desperdício, a água, na maioria dos prédios residenciais, é cobrada do condomínio numa única conta coletiva. Assim, o uso correto desse recurso só será possível quando todas as residências tiverem seu consumo de água medido por hidrômetros individuais e cobrado em contas separadas.

Um grande exemplo vem da Alemanha, onde o custo da água é bem alto e a cobrança individual. Lá, só se costuma puxar a descarga do vaso no banheiro após quatro ou cinco xixis. Substâncias para eliminar o cheiro desagradável da ureia são utilizadas, sem dúvida, e é claro que está se falando de uma atitude extrema, que espero não tenhamos que copiar, mas esse comportamento nos dá a exata dimensão do quão sensível pode ser o bolso do consumidor e o quanto esse mecanismo de punição financeira é eficiente na redução do consumo e do desperdício de água.

Reflita sobre esse assunto. Seja consciente e responsável no consumo de água, na sua residência ou no seu trabalho, para que não falte no futuro.

Agora você pode compartilhar esse artigo pelo twitter e Facebook. Acesse esse LINK.

Instituto Ecológico Aqualung
Rua do Russel, 300 / 401, Glória, Rio de Janeiro, RJ. 22210-010
Tels: (21) 2558-3428 ou 2558-3429 ou 2556-5030
Fax: (21) 2556-6006 ou 2556-6021
E-mail:  instaqua@uol.com.br
Site: http://www.institutoaqualung.com.br


Minhas considerações:

Desde há muito tempo levo a fama de chato por tentar argumentar com algumas pessoas do meu círculo de amizade, assim como o do trabalho, vizinhos e outros conhecidos, que a preservação da água é uma atitude que devemos tomar com urgência. Quando falo que a água usada na descarga do vaso sanitário lá de casa é proveniente da água aparada da chuva, muitos riem. Quando falo que a água usada na máquina de lavar também tem seu endereço certo para o vaso sanitário, ai é que caem mesmo ao chão de tanto rir..., mas não ligo, pois sou firme em minhas posições ecológicas... acho o desperdício algo de doer a alma. Onde morava, no município de Nilópolis, Baixada Fluminense, no Estado do Rio, via sempre alguns vizinhos “varrendo” suas calçadas por horas, usando essa “vassoura hidráulica”, citada pelo Marcelo Szpilman, e isso realmente é o cúmulo do desperdício. Há anos escuto que a água ficaria escassa na Terra, a princípio seria em um período de 100 anos, depois esse período baixou para 50 anos, agora se falam em algo em torno dos 25 anos. Existem países na África que já encontram em situação alarmante, o processo de desertificação nesses locais já é preocupante... e se alguém pensa que isso é uma característica só do continente africano, se engana..., aqui em nosso país alguns pontos já se encontram a pleno vapor, o Rio Grande do Sul é um bom exemplo disso..., existem coisas nesse país que realmente qualquer tentativa de explicação foge a lógica. Há anos os nossos biomas vem sendo massacrados por medidas inconsequentes, por falta de estudos de impactos florestais e hídricos... que então, se não forem por minhas palavras o despertar da consciência daqueles que riem das coisas que prego, em relação ao que o homem pode causar no delicado equilíbrio da natureza, que sejam então pelas palavras desse grande biólogo chamado Marcelo Szpilman, pois desse quem rir, é por que é digno de um estudo muito mais elaborado que o estudo em relação a educação que temos que ter com o nosso planeta.             

É possível dar ordem ao caos!
Pense verde... o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...

Mu®illo diM@tto

quinta-feira, 22 de março de 2012

22 de março - Dia da Água


A poluição é o nosso pior resultado para aquilo a quem chamamos de progresso, e quando digo progresso eu falo daquele que é sem nenhum planejamento, ou quando o tem é feito apenas para  demonstrar que o fizeram, pois nada tem de seguro ou confiante. Um caso típico seria a construção da nova linha do metrô no município do Rio de Janeiro, onde o estado terá que fechar duas estações, mesmo que temporariamente, para que a nova passe por debaixo das mesmas, já que estas estão no caminho da nova rota, só que esse só afeta os cofres públicos, apesar de ferir mais ainda a geografia da cidade. Isso é um bom exemplo de progresso sem planejamento. 

Outro caso, e é esse que vou dar importância, é a sucessão de erros por parte da multinacional americana Cevron, que alguns dias atrás caiu no mesmo erro de novembro de 2011 no Campo do Frade na Bacia de Campos, estado do Rio de Janeiro, e que por sua vez havia cometido o mesmo erro em outros tantos meses mais, lá no Golfo do México. O assessor de diretoria Silvio Jambloski, da ANP, que é a nossa Agencia Nacional do Petróleo disse que os acidentes causados pela Cevron não chegaram a ter um efeito catástrofe e que estes são aceitos pelo fato de não ter havido um grande impacto ambiental, e apesar dos erros cometidos a Cevron não tem culpa dos incidentes. Então além de isso denotar progresso não planejado ainda há a questão do descaso por parte da digníssima empresa e também do nosso digníssimo governo, este representado pela ANP. E mesmo que o MPF (Ministério Público Federal) denuncie tanto a Cevron quanto a Transocean, a parceira de erros da empresa americana (leia postagem do dia 25/11/2011 de título: E com vocês..., mais um crime ambiental), a parte responsável pela vigilância de coisas assim, faz vistas grossas, pois só cobrar multas não adianta, tanto é que a repetição do mesmo erro nos prova isso. Se o despejo de 2,5 mil a 03 mil barris de óleo cru em nossas águas litorâneas, que foi a quantidade desta vez,  não ser visto como um grande impacto ambiental, não sei mais o que será preciso para que num futuro se alguma coisa do tipo vier a acontecer, seja visto como um. Já esta agora do dia 08 de março, e que ocorreu a 120 km da costa do estado do Rio, contaminou nossas águas com uma mancha de óleo que alcançou, nada mais, nada menos, do que 18 km de extensão, e assim totalizando uma área de 11,8 km2. Um erro também considerado de pouca importância no que concerne a impactos ambientais. Erros desse tipo, que deveriam ser evitados através de planejamentos mais minuciosos, não podem ser vistos como simples incidentes, pois quase tudo que extraímos, fabricamos, industrializamos deixam resíduos sólidos ou úmidos, que por muitas vezes são lançados no meio ambiente e este por sua vez quando os absorve, ou não, danificam ecossistemas terrestres ou marinhos, e até mesmo cidades, trazendo mortandade para a fauna e flora, ou doenças para a população da área afetada. Muitos governos, empresas e indivíduos ainda não tem a preocupação de como tratar desses resíduos, e assim estes, tanto pessoas como resíduos, contribuem para o que chamamos de poluição.
e veja os diversos tipos de resíduos
que existem e ai estão sendo despejados na natureza.
Hoje em pleno dia da água, as praias de Ipanema, Leblon, Copacabana e Barra da Tijuca, as  mais famosas do Rio, foram consideradas impróprias para o banho pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), e o pior é que durante todo o dia não haviam placas anunciando a situação de perigo enfrentada por parte dos banhistas que mergulhavam em águas sujas e com bactérias acima do limite recomendado, podendo causar desde micoses a hepatite.
O nosso país, apesar de todo o seu desperdício de água, é abençoado, ao contrário de outras nações que já se privam desse nosso bem maior, e sem ela a vida não aflora. Aqui temos o maior sistema de água subterrânea da Terra, o Aquifero Guarani, como também o maior rio, o Amazonas, mas isso não nos dá o direito do desperdício, que tanto praticamos. O conceito da Pegada Hídrica (ou Water Footprint), criada pelo Prof. Arjen Hoekstra, é a medida diária, ou anual, de tudo aquilo que é industrializado e consumido onde a água esteja como componente, e segundo cálculos feitos, nós brasileiros consumimos em média 1.381m3 per capita por ano, e é claro que nesse calculo está presente o nosso descaso em relação ao nosso desperdício. O Brasil enfileira como um dos maiores desperdiçadores desse bem. Então, que o III Fórum da Sustentabilidade, que está ocorrendo em Manaus seja um prenuncio de que realmente as nações estejam interessadas em ver o quanto o progresso, esse procedimento tão necessário, não seja o veiculo maior para tantos desastres. E que venha a Rio +20 para fortalecer ainda mais a ideia de que nosso ar, nosso chão e a nossa tão preciosa água pedem socorro.

Links de sustentação:

Site de uma dos maiores biólogos ativistas de país, Mario Moscatelli:

Jornal da Biologia:

A ação do IBAMA em relação a Chevron:

III Fórum da Sustentabilidade:

Um pouco sobre o Prof. Arjen Hoekstra no site SOS Rios do Brasil:

E que hoje o planeta inteiro brinde a vida com a água potável que todos nós merecemos.


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Mu®illo diM@tto
Todos os direitos autorais reservados ao autor.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Cuide da água....

Ao observar um vizinho que lavava a sua calçada por quase que um hora, eu resolvi  repassar esse e-mail que me foi enviado. Muitos trazem um discurso afiado de que a água e o clima vão muito bem, é claro que isto não é dito por aqueles que pregam uma consciência maior, por uma melhora na conduta do homem no tratamento ao planeta. Há falta de água na África. Há falta de água em aquase todos os pontos do nordeste brasileiro. Há falta de água onde menos se espera, isso sem falar no aquecimento global, pois uma coisa leva  a outra. Veja o conteúdo do e-mail e o desespero desses coalas na Australia:

Primeiro: Um grupo de ciclistas, descançavam a beira da estrada quando apareceu este coala.

Segundo: Ele puxou a garrafa de água de um deles, de tão desesperado de sede que estava!

Terceiro: Um outro coala invadiu uma área de serviço de uma residência atrás de água.

Quarto: Meio que disconfiado ele olha para água, e a criança fica na espera, quando...

Quinto: Acontece o inesperado...
muito mais que um gole de água, o coala se banha por não aguentar o calor.

Este é o e-mail. Agora diga a quem você conhece que não dá muita importância, como o meu vizinho, a coisas como o gasto desnecessário de água,  o desmatamernto e a poulição, que coisas estranhas estão acontecendo; animais que fugiriam do contato humano estão desesperados por água e não suportando o calor ao ponto de se aproximar das áreas urbanas, sem o mínimo de medo.  Onde estão os senhores que representaram as nações no COP 15, que não vêem isso?!?! Faça você a sua parte: evirte o desperdicio de água; não jogue lixo nas ruas; não contribua com o desmatamento e ajude a espalhar a idéia de um mundo melhor para todos. Os coalas australianos com certeza irão agradecer!  

Um abraço!...