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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Austrália e a chacina de equinos...

Austrália permite abate de 10 mil cavalos selvagens famintos

Postado originalmente em https://www.terra.com.br/ em 23/05/2013.

Para o governo, animais ameaçam o meio ambiente; equinos tiveram destaque na exploração do que hoje é a Austrália.

As autoridades do norte da Austrália autorizaram o sacrifício de cerca de 10 mil cavalos selvagens famintos e sedentos que são considerados uma ameaça ao meio ambiente da zona desértica que habitam. A medida foi adotada pelo Conselho Central de Terras do Território do Norte, o organismo que administra uma área aborígine com extensão de 771.747 quilômetros quadrados, e estará vigente até meados de junho.

O governo da Austrália Central, região do Território do Norte, anunciou nesta quarta-feira que pretende abater cerca de 10 mil cavalos selvagens para evitar um "desastre natural"
Foto: AFP
Segundo funcionários do governo, cavalos, burros e camelos estão morrendo por falta de água e comida no deserto. Eles alegam que o abate deve ser realizado por "razões humanitárias e ambientais". Foto: AFP
Os defensores do abate dizem que os corpos dos animais - que estão morrendo de fome e sede - estão poluindo a água da região e impactando no ecossistema. Foto: AFP


Cavalo desnutrido é fotografado no deserto australiano dias antes do início oficial do abate. Foto: AFP
Como é difícil chegar à zona conhecida como Tempe Downs por via terrestre, cidade situada a cerca de 300 quilômetros da cidade de Alice Springs, o conselho deu permissão para perseguir as manadas de cavalo com helicópteros e disparar contra os animais com rifles. Os helicópteros foram utilizados anteriormente na Austrália para controlar a população de camelos nas zonas mais remotas do país.

Os cavalos, da mesma forma que outros animais selvagens introduzidos pelos primeiros colonos como os camelos e burros, se multiplicaram de forma descontrolada e vagam pelos inóspitos territórios da região central da Austrália. Nesta árida região, a cada ano muitos equinos morrem por falta de comida e água.

O diretor do Conselho Central de Terras, David Ross, afirmou no começo de maio que não tinha sido fácil adotar a decisão de sacrificar os cavalos, mas considerou que era a melhor solução.
"Ninguém quer ver os cavalos sofrerem, especialmente os donos tradicionais das terras que amam os cavalos, mas eles têm consciência das consequências derivadas de um descontrole de sua população".
Disse o chefe do conselho.

Ross argumentou que o matadouro convencional mais próximo se encontra a 1.500 quilômetros de distância e também não existe "um mercado que possa absorver estes cavalos", a maioria esquálidos e com um peso abaixo dos 250 quilos.

As organizações de defesa dos animais consideram que um massacre com esta escala é uma ação desumana e afirmam que o método eleito para matar os cavalos causará o sofrimento por conta da morte lenta de todos aqueles exemplares que serão feridos pelos disparos realizados desde os helicópteros.

Estas organizações também estão preocupadas de que a dispersão dos corpos provoque efeitos como a proliferação de animais depredadores, entre eles os cachorros e gatos selvagens que já agora são um perigo para o gado e as espécies nativas.

A Sociedade Equestre acredita que os cavalos da região de Tempe Down são da raça Waler, descendentes dos exemplares trazidos ao continente australiano pela primeira frota de navios britânicos, no ano de 1788.

Estes equinos desempenharam um papel destacado na exploração e na colonização do que hoje é a Austrália e foram empregados pelos militares durante a Primeira Guerra Mundial, explicou a presidente da Sociedade de Cavalos Waler da Austrália, Elizabeth Jennings.

Segundo dados oficiais, a população de cavalos selvagens em 1830 era de 14 mil exemplares e duas décadas depois, tinha aumentado até os 160 mil.

A fauna autóctone australiana é em geral de tamanho reduzido e inclui muito poucos animais carnívoros: gatos nativos, o demônio de tasmânia, o dingo (cachorro selvagem nativo) e algumas águias.

Ao contrário de Tempe Down, no vizinho estado de Queensland, no nordeste da Austrália, as autoridades preveem abrir vários parques e reservas naturais para tentar alimentar cerca de 250 mil cabeças gado que sofrem de fome e sede devido à seca nesta região.

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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Repassando e-mail: Tubarões: ameaçadores ou ameaçados?





Bate-papo com Marcelo Szpilman*

Encontros com a Pesquisa no Museu do Meio Ambiente

Você está convidado!

Por Marcelo Szpilman*

Se esse assunto lhe interessa, e você quer saber um pouco mais sobre hábitos e comportamentos dos tubarões, o quê é mito e o quê é verdade, as razões que motivam seus ataques e porquê as pessoas tem fobia desses animais, o próximo “Encontros com a Pesquisa” traz o biólogo marinho Marcelo Szpilman, diretor do Instituto Aqualung e especialista no assunto, para um bate-papo sobre esses extraordinários seres marinhos, hoje bastante ameaçados pela pesca e com várias espécies em risco de extinção.

Quando: terça-feira, dia 23 de outubro 2012, de 10 às 12 horas.

Onde: na Sala Multimídia do Museu do Meio Ambiente (Jardim Botânico). Rua Jardim Botânico, 1.008, Jardim Botânico. RJ.  http://museudomeioambiente.jbrj.gov.br/
Entrada Livre __ Estacionamento no local

Artigo de Esclarecimento

Austrália matará Tubarões que se aproximarem das praias. A medida é correta ou será oportunismo político?
A notícia “Austrália matará tubarões que se aproximarem das praias”, publicada hoje no Estadão Online, é um verdadeiro retrocesso nas ações de conservação dos tubarões, particularmente dos tubarões-brancos. Mesmo sendo eles os envolvidos nos recentes ataques (leia a notícia completa abaixo), devemos levar em conta que suas populações declinaram quase 90% nos últimos 30 anos e que sua extinção provocará consequências desastrosas ao ecossistema marinho.
O governo do Estado da Austrália Ocidental anunciou nesta quinta-feira, dia 27/09, um plano para capturar e matar os tubarões que se aproximarem demais das praias como medida de proteção, após um ano no qual foram registradas cinco vítimas fatais por ataques destes animais. "Em 100 anos houve 12 vítimas mortais por ataques de tubarão, mas nos últimos 12 meses morreram cinco pessoas", declarou Colin Barnett, governador da Austrália Ocidental.
O Departamento de Pesca será o encarregado de rastrear e sacrificar os tubarões que representarem um perigo para os banhistas.
"Esta nova medida nos ajudará a entender o comportamento dos tubarões que chegam às praias e oferecerá uma maior proteção às pessoas", disse o político australiano.
Antes desta medida, o Departamento de Pesca só podia matar um tubarão depois que o animal atacasse um banhista. "Está claro que algo mudou e temos que ser mais cuidadosos", frisou Barnett.
Confesso que essa notícia tem o incrível poder de chamar a atenção, mas deve-se consumi-la com calma. É preciso esclarecer que ataques de tubarão-branco ao homem são, e devem ser, considerados eventos acidentais. O tubarão-branco dificilmente ataca o homem, mas quando isso ocorre o motivo mais frequente é o erro de identificação visual com sua presa habitual. E matar tubarões de forma preventiva, apenas por que o animal se aproximou demais das praias, não só não resolve o problema, como é uma estupidez do tipo “atirar primeiro e ver quem é depois”.
Mergulho com tubarões ao redor do mundo, incluindo o grande tubarão-branco, com o objetivo de mostrar ser possível interagir de forma amistosa com esses seres fantásticos. E um dos objetivos é desmitificar e apagar a errônea imagem de “comedor de homens”, como a que foi imputada na década de 1970 ao tubarão-branco pelo blockbusterTubarão, de Steven Spielberg. O filme passou a distorcida ideia de que o tubarão-branco é um animal perverso e sanguinário que tem o homem como alvo principal. A irreal imagem da vítima humana mastigada pelos enormes dentes triangulares foi tão forte e negativa que os tubarões-brancos ficaram estigmatizados no imaginário coletivo como os assassinos dos mares. E basta que ocorram alguns ataques para reavivar tudo isso. Ou servir como oportunidade para dar visibilidade a algum político.
Mas pense bem. Atualmente, ocorrem no máximo 70 ataques de tubarão por ano no mundo todo. E desses, somente seis, em média, são atribuídos aos grandes brancos. Estatísticas da FAO (órgão dasNações Unidas) estimam que mais de 100 milhões de tubarões são capturados e mortos anualmente em todos os oceanos. Quem são os verdadeiros assassinos dos mares?
Agora você pode compartilhar essa notícia pelo twitter e Facebook. Acesse esse LINK.
Ou copie e divulgue: 

http://www.institutoaqualung.com.br/Site/Conteudo/Noticia.aspx?C=JtiOZNVRSIM%3d

Proteger os tubarões é proteger a vida, é proteger a nós mesmos!

*Marcelo Szpilman, Biólogo marinho formado pela UFRJ, com Pós-graduação Executiva em Meio Ambiente (MBE) pela COPPE/UFRJ, é autor dos livros Guia Aqualung de Peixes (1991) e de sua versão ampliada em inglês Aqualung Guide to Fishes (1992), Seres Marinhos Perigosos (1998), Peixes Marinhos do Brasil (2000), Tubarões no Brasil (2004). Por ser um dos maiores especialistas em peixes e tubarões e escritor de várias matérias e artigos sobre natureza, ecologia, evolução e fauna marinha publicados nos últimos anos em diversas revistas, jornais, blogs e sites, Marcelo Szpilman é muito requisitado para ministrar palestras, conceder entrevistas e dar consultoria técnica para diversos canais de TV. Atualmente, é diretor do Instituto Ecológico Aqualung, diretor do Projeto Tubarões no Brasil, membro do Conselho da Cidade do Rio de Janeiro (área de Meio Ambiente e Sustentabilidade) e membro e diretor do Sub Comitê do Sistema Lagunar da Lagoa Rodrigo de Freitas.

Acompanhe o boletim ECO PARADISO na Rádio SulAmérica PARADISO 95,7 FM, com o biólogo marinho Marcelo Szpilman e apoio do Instituto Ecológico Aqualung. Duas edições diárias, de segunda a sexta, às 12h30 e às 20h30, e sábado e domingo, às 12h30 e às 20h20, falando sobre Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Quem está fora do Rio, pode ouvir os boletins no site da rádio  www.sulamericaparadiso.com.br

Instituto Ecológico Aqualung:
Rua do Russel, 300 / 401, Glória, Rio de Janeiro, RJ.
CEP: 22210-010.
Tels: (21) 2558-3428 ou 2558-3429 ou 2556-5030.
Fax: (21) 2556-6006 ou 2556-6021.

Seja um associado do Instituto Aqualung e ajude a preservar nossos oceanos!

APOIO: FUN DIVE, WODEN! e TREM DO CORCOVADO.
Junte-se a essas empresas. Seja também um apoiador.

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