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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Repassando e-mail: Água – Não era Abundante?



Gastamos hoje o dobro de uma fonte que está com sua capacidade reduzida à metade!

Por Marcelo Szpilman*

Todos nós aprendemos na escola que o Brasil tem água em abundância __ 10% de toda a água doce disponível do mundo. Como consequência, nos acostumamos a utilizar esse recurso barato de forma livre e despreocupada e nos tornamos grandes esbanjadores. No entanto, a verdade é que paramos no tempo e não percebemos que mudanças globais (ambientais, climáticas e geopolíticas) estavam ocorrendo ao nosso redor e que elas também nos afetariam.

A escassez de água potável, que já é uma realidade para 30% da população mundial, vem sendo acentuada nos últimos 40 anos pela poluição dos rios, desmatamento das florestas, degradação do solo, má gestão dos recursos hídricos e pelo grande desperdício na agricultura, na indústria e no nosso dia a dia.

Fora isso, nos últimos 100 anos, o consumo de água aumentou oito vezes, enquanto a população mundial cresceu quatro vezes. Ou seja, o consumo médio individual dobrou. Porém, nesse mesmo período, poluímos 50% da água doce disponível para o nosso uso. Significa dizer que hoje estamos gastando o dobro de uma fonte que está com sua capacidade reduzida à metade. Não é por outra razão que em 2020, 60% da população mundial sofrerão carência de água de boa qualidade para o consumo. Quer mais uma triste estatística? Segundo a ONU, no mundo atual, 80% das internações hospitalares são motivadas pela simples falta de acesso à água potável.

Não é de hoje que se discute se o aquecimento global é motivado pelo cíclico e natural aquecimento do planeta ou pelos séculos de emissões de gases poluentes na atmosfera. Mas enquanto não se chega a uma conclusão, se é que vai-se chegar, sofremos com as mudanças climáticas que esmurram nossas portas: a falta de água em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro já é uma dura realidade a ser enfrentada, hoje e pelos próximos anos.

Será que podemos fazer algo? Na gestão dos recursos hídricos, somente os governantes, mas no bom uso da água pode-se contribuir bastante. O consumo responsável no nosso cotidiano é capaz de proporcionar considerável redução no desperdício de água. E exemplos não faltam. Tomar banho fechando a torneira ao ensaboar o corpo e os cabelos, pode representar uma economia de até 90 litros de água por banho. Da mesma forma que barbear-se fechando a torneira, quando a água não estiver sendo utilizada, pode produzir uma economia de até 10 litros. Sem falar na habitual e dispensável “vassoura hidráulica” utilizada pelos faxineiros dos prédios para varrer e lavar as calçadas, onde o uso de uma vassoura normal economizaria até 250 litros de água por dia.

Ainda assim, infelizmente, nessa questão da boa utilização da água pela sociedade, ter ou não educação e boa vontade para adotar seu consumo consciente não são por si só relevantes. Para grande parte da população, o uso responsável só virá com mecanismos de controle e punição, como uma conta salgada no final do mês. Diferente da energia e do gás, cujos consumos individuais vêm quantificados na conta mensal da concessionária, permitindo que o cidadão sinta no bolso o uso exagerado e o desperdício, a água, na maioria dos prédios residenciais, é cobrada do condomínio numa única conta coletiva. Assim, o uso correto desse recurso só será possível quando todas as residências tiverem seu consumo de água medido por hidrômetros individuais e cobrado em contas separadas.

Um grande exemplo vem da Alemanha, onde o custo da água é bem alto e a cobrança individual. Lá, só se costuma puxar a descarga do vaso no banheiro após quatro ou cinco xixis. Substâncias para eliminar o cheiro desagradável da ureia são utilizadas, sem dúvida, e é claro que está se falando de uma atitude extrema, que espero não tenhamos que copiar, mas esse comportamento nos dá a exata dimensão do quão sensível pode ser o bolso do consumidor e o quanto esse mecanismo de punição financeira é eficiente na redução do consumo e do desperdício de água.

Reflita sobre esse assunto. Seja consciente e responsável no consumo de água, na sua residência ou no seu trabalho, para que não falte no futuro.

Agora você pode compartilhar esse artigo pelo Twitter e Facebook. Acesse esse link:

Instituto Ecológico Aqualung
Rua do Russel, 300 / 401, Glória, Rio de Janeiro, RJ. 22210-010
Tels: (21) 2558-3428 ou 2558-3429 ou 2556-5030
Fax: (21) 2556-6006 ou 2556-6021
E-mail:  instaqua@uol.com.br
Site: http://www.institutoaqualung.com.br

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*Marcelo Szpilman, biólogo marinho formado pela UFRJ, com pós-graduação executiva em meio ambiente (MBE) pela COPPE/UFRJ, é autor dos livros Guia Aqualung de Peixes (1991) e de sua versão ampliada em inglês Aqualung Guide to Fishes (1992), Seres Marinhos Perigosos (1998), Peixes Marinhos do Brasil (2000) e Tubarões no Brasil (2004). Por ser um dos maiores especialistas em peixes e tubarões e escritor de várias matérias e artigos sobre natureza, ecologia, evolução e fauna marinha publicados nos últimos anos em diversas revistas, jornais, blogs e sites, Marcelo Szpilman é muito requisitado para ministrar palestras, conceder entrevistas e dar consultoria técnica para diversos canais de TV. Atualmente, é diretor-presidente do Aquário Marinho do Rio de Janeiro, diretor-executivo do Instituto Ecológico Aqualung, diretor do Projeto Tubarões no Brasil, membro do Conselho da Cidade do Rio de Janeiro (área de Meio Ambiente e Sustentabilidade) e membro e diretor do Sub Comitê do Sistema Lagunar da Lagoa Rodrigo de Freitas.

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Minhas considerações:

Há anos se fala sobre a questão de que um dia a água iria faltar, mas o homem em sua sede de consumo não pareceu dar a importância devida a essa situação tão frágil, pois demonstrou isso ao continuar a poluir e contaminar rios e lagos e até mesmo os mares, mesmo que ao longo do percurso tivesse acesso a determinados mecanismos como o de reaproveitamento das águas, haja vista as estações de tratamentos de águas e efluentes espalhadas por todo o país, mas não o suficiente, pois o ato de poluir e contaminar é bem maior que o de preservar e conservar. Hoje é que muito se fala de agua de reuso, quando já se deveria estar sendo aplicado esse processo há muito tempo atrás. Porém é o desmatamento que é o grande vilão de toda essa história, já que a falta de água em nossas reservas tem como maior culpado essa prática tão criticada, porém não reduzida... apesar de diversos índices apontarem que sim, o que é uma grande mentira, o Bioma Cerrado que o diga. No Sistema Cantareira em São Paulo, quase que não há mata ciliar... o mesmo ocorre em parte no Rio Paraíba do Sul, mas esse problema está vindo de muito mais longe, lá da Mata Amazônica, da onde vem as nossas chuvas através do processo final dos Rios Voadores. Desmatando lá, seca tudo por aqui. E a nossa salvação existe e tem um nome: reeducação! Na verdade, essa é, e será sempre a salvação para muitos males no mundo, pois se reeducar é algo que é preciso com urgência, pois no dia que o homem entender que em termos de meio ambiente não existem casos isolados, pois o planeta é um só, as coisas ficarão melhores para o nosso lado.
       
"O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de se dominarem a si mesmos".

É possível dar ordem ao caos.
 Pense verde, o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!
Mu®illo diM@tto♪

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Repassando e-mail: 24 meses para salvar o mundo


A cientista Julienne Stroeve estuda o gelo da região do Ártico há décadas. Todos os anos no verão ela viaja para o norte para medir a quantidade de gelo derretido. Ela sabe que as mudanças climáticas estão contribuindo para o gelo desaparecer rapidamente, mas durante sua última viagem ela ficou ainda mais surpresa com o que viu. Grandes áreas onde antes existia apenas gelo estavam descobertas – é pior do que imaginávamos.

É sobre isso que os cientistas têm nos alertado. À medida que a terra aquece, surgem "pontos de ebulição" que aceleram o aquecimento descontroladamente. O aquecimento derrete o gelo do mar do Ártico e destrói um grande "espelho" branco que antes refletia o calor para fora da nossa atmosfera. Mas com o derretimento, o calor é retido nos nossos oceanos, contribuindo para derreter mais gelo, em um efeito dominó.

Tudo fica fora do controle. Em 2013, tudo – tempestades, temperaturas – chegou a níveis jamais vistos.

Podemos impedir isso se agirmos rápido e em conjunto. Diante desse pesadelo que pode nos levar à extinção, poderemos criar um futuro inspirador para nossos filhos e netos. Um futuro verde, limpo e em equilíbrio com o planeta que permite a nossa vida.

Temos 24 meses até a Conferência de Paris, escolhida por líderes de governo como o momento para determinar o destino de nossos esforços para acabar com as mudanças climáticas. Parece muito tempo mas não é. Serão 24 meses para colocar as pessoas certas no poder, levá-las para a conferência, mostrar-lhes um projeto, fazê-las se responsabilizarem por ele e se comprometerem com a transparência. Somos nós contra as empresas de petróleo e o cinismo. É possível vencer. Temos de vencer. Mas para isso precisamos dar a largada nesta corrida com toda a nossa energia e dezenas de milhares de promessas de apoio -somente processaremos sua doação se atingirmos a nossa meta. Para alcançarmos o mundo com o qual sonhamos, vamos tornar isto realidade.

O cinismo a respeito das mudanças climáticas não é só inútil, como também atrapalha as pessoas que acreditam em mudanças. Já passou da hora, mas ainda temos condições de parar esta catástrofe, trocando a exclusividade do carvão e do petróleo em nossas economias por outras fontes de energia. Isso vai unir as pessoas em todo o mundo ainda mais: um comprometimento profundo e em cooperação para proteger o nosso planeta. É uma perspectiva muito bonita e o tipo de futuro que a comunidade da Avaaz nasceu para criar.

Vamos precisar de todo o amor, esperança e inteligência coletiva que temos em mãos. O plano é o seguinte:

1. Tornar a questão política, elegendo líderes do clima. Três países de fundamental importância terão eleições no próximo ano. Vamos garantir que as pessoas certas vençam nas urnas e tenham as propostas ideais. A Avaaz é uma das poucas organizações de lobby global que pode mergulhar na esfera política. E já que essa luta vai ser decidida numa arena política, possivelmente seremos nós contra as empresas de petróleo disputando qual será o rumo tomado pelos nossos políticos.

2. Dar força a François Hollande. O presidente francês será o anfritrião da Conferência de Paris, uma posição de poder. Temos de esgotar todas as táticas e canais de comunicação -seus amigos e família, seus eleitores e conselheiros- para torná-lo um herói e dar a ele força para conduzir a conferência ao sucesso.

3. Partir para novos desafios. O tamanho desta crise exige ações que vão além de campanhas ocasionais. Chegou a hora de executarmos ações fortes, diretas, não-violentas e que capturem o imaginário popular, explicitem a urgência do problema e motivem outras pessoas a agirem também. Algo como o movimento "Occupy Wall Street”.

4. Combater os estraga-prazeres. Bilionários como os irmãos Koch nos EUA e as empresas de petróleo são os maiores estraga-prazeres quando se fala em combater as mudanças climáticas. Eles alimentam a opinião pública com pesquisas científicas fajutas que confundem as pessoas e gastam milhões de dólares em publicidade enganosa, além de comprarem os políticos aos montes. Por meio de um trabalho de jornalismo investigativo, precisamos expor e contra-atacar os atos de irresponsabilidade destes grupos.

5. Definir o que será o acordo. Mesmo diante de uma catástrofe planetária, 195 governos em uma sala podem simplesmente não chegar a uma solução. Precisamos investir em aconselhamento político de alta qualidade para desenvolvermos estratégicas inteligentes, mecanismos e compromissos bem delineados. Assim, quando a conferência começar, a maioria dos chefes de estado já terá sido convencida de grande parte do acordo e ninguém poderá dizer que não existem boas soluções para as mudanças climáticas.

Precisamos que milhares de nós façam pequenas doações para dar a largada neste plano. Não importa a quantia, ou a escolha. Podemos sonhar, e podemos agir: 


Então é isso, aqueles que se preocupam realmente com nossas gerações futuras, colaborem, doando ou pelo menos repassando. Eu estou fazendo os dois...

É possível dar ordem ao caos.
Pense verde... o planeta azul agradece

Abraços a todos!!!
Murillo diMattos

sábado, 31 de março de 2012

A Hora do Planeta, Acenda essa ideia


Em 2007 na capital da Austrália, em Sidney, aconteceu a primeira manifestação do que viria a ser chamado a Hora do Planeta. O evento se consiste em ficar exatamente 60 minutos, ou seja, uma hora com as luzes de lares e monumentos desligados. Mundialmente conhecida como “Hour World”, e sob a tutela da organização não governamental WWF, hoje, dia 31 de março de 2012, exatamente às 20h30min se espera o envolvimento de todos. O ato é em favor de um mundo onde o aquecimento global e a sustentabilidade sejam assuntos vistos com a prioridade que merecem e que falem mais alto do que a ganância. Então que eu, você, os de sua casa, os de sua empresa, governos e toda a sociedade, se comprometam com essa atitude.
E ai, vamos apagar as luzes para clarearmos as ideias?

Link de sustentação:






É possível dar ordem ao caos!
Pense verde... o planeta azul agrade...
Abraços, sempre!!!...
 
Mu®illo diM@tto
Todos os direitos autorais reservados ao autor.