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Casimiro de Abreu, Rio de Janeiro, Brazil
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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Repassando E-Mail: O Herbicida Mais Utilizado no Planeta Provavelmente Causa Câncer




   Os maiores cientistas do mundo lançaram um alerta: o herbicida mais utilizado no planeta provavelmente causa câncer! A Monsanto, produtora do herbicida, está exigindo que a Organização Mundial de Saúde (OMS) volte atrás sobre o alerta e, segundo especialistas, a única maneira de garantir que a ciência não seja ignorada é com pressão popular por ações imediatas das autoridades
   
   O sistema que regula agrotóxicos é conhecido por ser sigiloso e influenciado pela indústria de produtos agroquímicos, mas temos um momento único para agir: o uso do herbicida "glifosato" está sendo reavaliado no Brasil, e há processos semelhantes em andamento nos Estados Unidos, Canadá e Europa. Na Holanda, Sri Lanka e El Salvador, os reguladores já pensam até em proibir o produto.
   
   A ameaça é clara: este veneno é usado em nossos alimentos, campos, áreas de lazer e ruas. Vamos suspendê-lo. Assine a petição urgente e espalhe a notícia:

  
   Monsanto está em pé de guerra. O glifosato é a base do Roundup, um dos principais herbicidas do império de produtos geneticamente modificados da empresa, e gera US$ 6 bilhões por ano. A Monsanto diz que o alerta da OMS ignora estudos que mostram que o glifosato é seguro. Entretanto, os cientistas que fizeram o relatório são os melhores da área – são 17 dos melhores especialistas em oncologia do mundo, e não um bando de loucos! Eles revisaram estudos independentes, com exceção de pesquisas feitas pelas próprias empresas que buscam aprovar seus produtos.

   Já os reguladores, por outro lado, baseiam-se principalmente em testes feitos pelas empresas vendedoras dos venenos! Além disso, resultados importantes são mantidos em segredo, pois contêm "informações comerciais confidenciais", e, no Brasil, a influência dos lobistas e os orçamentos apertados das agências reguladoras limitam a capacidade do país para aplicar a regulamentação dos agroquímicos. É justamente por isso que depende de todos nós garantir que este relatório independente – e importantíssimo – não seja ignorado. Alguns países já começaram a proibir o glifosato. Agora com a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, União Europeia,    Canadá e o Brasil também estão reavaliando o seu uso, temos uma chance única de virar o jogo.
   
   Há cinquenta anos, o pesticida DDT da Monsanto era usado em toda parte, até que o famoso livro "Primavera Silenciosa" (Silent Spring - escrito por Rachel Carson), mostrou que o DDT poderia causar câncer. Uma década depois, o veneno foi banido. Se o glifosato também pode nos matar, não vamos permitir que seja vendido por mais dez anos. Vamos exigir medidas de precaução emergenciais agora mesmo. Junte-se agora e espalhe a notícia.
   
   Não é a primeira vez que a Avaaz faz isso: na União Europeia, ajudou a conseguir uma moratória contra neonicotinóides matadores de abelhas e a deter uma mega-fábrica de sementes da Monsanto na Argentina. Agora vamos proteger nossa saúde e garantir que não estamos sendo usados como ratos de laboratório. Este pode vir a ser um momento de avanço na luta pela agricultura segura e sustentável que o nosso mundo precisa.

Com esperança,
Bert, Marigona, Antonia, Oliver, Alice, Emily, Danny, Nataliya, Ricken e toda a equipe da Avaaz.

Mais informações:


Joana Colussi: uso de glifosato será reavaliado pela ANVISA (Zero Hora):
http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/terra-em-transe/glifosato-na-mira

Monsanto: 25 doenças que podem ser causadas pelo agrotóxico glifosato (Carta Maior):
http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Meio-Ambiente/Monsanto-25-doencas-que-podem-ser-causadas-pelo-agrotoxico-glifosato/3/32891

OMS diz que o herbicida mais vendido em Portugal pode causar cancro (Esquerda.net):
http://www.esquerda.net/artigo/oms-diz-que-o-herbicida-mais-vendido-em-portugal-pode-causar-cancro/36355

ESPECIAL - Porque o Brasil é um mercado fértil para agrotóxicos proibidos (Contra os Agrotóxicos):
Novo estudo aponta relação entre herbicida glifosato e câncer (FT):
http://www.ft.com/cms/s/0/8b79a572-cf14-11e4-893d-00144feab7de.html#axzz3XOmCcv9c

Monsanto busca revogar o relatório que relaciona herbicida a câncer (Reuters):

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Minhas considerações:

   Desde a publicação de "Primavera Silenciosa" da bióloga norte-americana, Rachel Carson (1907-1964), considerado por mim e por muitos outros tantos como um dos livros mais importantes do ambientalismo, por ser considerado o primeiro alerta mundial contra os efeitos nocivos do uso de pesticidas na agricultura, é que se vem desenrolado uma verdadeira luta contra aqueles que insistem em nos envenenar através dos alimentos, e assim acabar de vez com lençóis freáticos, como a própria terra onde há o plantio contaminado. A Monsanto é sem dúvida uma das piores vilãs que atuam nesse grande mercado, que é o da fabricação de agrotóxicos. Como muitos da indústria, que parecem demonstrar, única e exclusivamente, com a preocupação de lucros certos e imediatos a base do custe o que custar, a Monsanto realmente é um caso a ser revisto sempre, uma referência a tudo aquilo que Rachel Carson era contra, e é justamente isso que esse grande livro, de vital importância, aborda, exemplifica, relata, condena, e que é direcionado não somente a aqueles que atuam na área ambiental, mas também a todos que amam seu chão, seu quintal, sua cidade, seu planeta. Primavera Silenciosa é um livro escrito há mais de 50 anos atrás, mas que para alguns parece que nunca sequer foi escrito, uma única linha sobre o assunto... o desinteresse pela saúde as vezes me soa bem maior que a preocupação pela proteção ao planeta.

Links de sustentação:

Saiba um pouco mais sobre essa grande mulher, Rachel Carton:

Faça download do livro Primavera Silenciosa:

Faça download do Dossiê ABRASCO - Um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde:

É possível dar ordem ao caos,
 pense verde o planeta azul agradece.

Abraços, sempre!!!

Mu®illo diM@tto

terça-feira, 15 de abril de 2014

Transgêncico - Ruim para o produtor e para o consumidor



Postado em 14/04/2010 no Site: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/O-que-fazemos/Transgenicos


Plantação de arroz vermelho, variedade que pode desaparecer com a plantação de arroz transgênico. © Greenpeace / Lunaé Parracho

A introdução de transgênicos na natureza expõe nossa biodiversidade a sérios riscos, como a perda ou alteração do patrimônio genético de nossas plantas e sementes e o aumento dramático no uso de agrotóxicos. Além disso, ela torna a agricultura e os agricultores reféns de poucas empresas que detêm a tecnologia, e põe em risco a saúde de agricultores e consumidores. O Greenpeace defende um modelo de agricultura baseado na biodiversidade agrícola e que não se utilize de produtos tóxicos, por entender que só assim teremos agricultura para sempre.


Os transgênicos, ou organismos geneticamente modificados, são produtos de cruzamentos que jamais aconteceriam na natureza, como, por exemplo, arroz com bactéria.

Por meio de um ramo de pesquisa relativamente novo (a engenharia genética), fabricantes de agroquímicos criam sementes resistentes a seus próprios agrotóxicos, ou mesmo sementes que produzem plantas inseticidas. 

As empresas ganham com isso, mas nós pagamos um preço alto: riscos à nossa saúde e ao ambiente onde vivemos.

O modelo agrícola baseado na utilização de sementes transgênicas é a trilha de um caminho insustentável. O aumento dramático no uso de agroquímicos decorrentes do plantio de transgênicos é exemplo de prática que coloca em cheque o futuro dos nossos solos e de nossa biodiversidade agrícola.

Diante da crise climática em que vivemos, a preservação da biodiversidade funciona como um seguro, uma garantia de que teremos opções viáveis de produção de alimentos no futuro e estaremos prontos para os efeitos das mudanças climáticas sobre a agricultura, Nesse cenário, os transgênicos representam um duplo risco. Primeiro por serem resistentes a agrotóxicos, ou possuírem propriedades inseticidas, o uso contínuo de sementes transgênicas leva à resistência de ervas daninhas e insetos, o que por sua vez leva o agricultor a aumentar a dose de agrotóxicos ano a ano. Não por acaso o Brasil se tornou o maior consumidor mundial de agrotóxicos em 2008 – depois de cerca de dez anos de plantio de transgênicos – sendo mais da metade deles destinados à soja, primeira lavoura transgênica a ser inserida no País.

Além disso, o uso de transgênicos representa um alto risco de perda de biodiversidade, tanto pelo aumento no uso de agroquímicos (que tem efeitos sobre a vida no solo e ao redor das lavouras), quanto pela contaminação de sementes naturais por transgênicas. Neste caso, um bom exemplo de alimento importante, que hoje se encontra em ameaça, é o nosso bom e tradicional arroz.

A diversidade do arroz brasileiro congrega desde o arroz branco plantado no Rio Grande do Sul, que é adaptado a temperaturas amenas, àquele plantado no interior do nordeste, vermelho, resistente a climas quentes e secos. Ambos são necessários, sem seus respectivos climas e solos, para garantir que o cidadão brasileiro tenha sempre arroz em seu prato, em qualquer região do país.

Ativistas do Greenpeace protestam em um supermercado contra a falta de rotulagem adequada nos produtos fabricados pelas empresas Bunge e Cargill. ©Greenpeace/Ivo Gonzalez


É melhor prevenir do que remediar”. Esta expressão cai como uma luva quando falamos de liberação e consumo de transgênicos.

Consumimos hoje diversos alimentos com ingredientes à base de transgênicos, produzidos para matar insetos e resistir a agrotóxicos. Você deve achar que exaustivos testes foram feitos, e todas as pesquisas que apontam possíveis riscos foram levadas em consideração, para que transgênicos fossem liberados. No entanto, isso não acontece.

Não existe consenso na comunidade científica sobre a segurança dos transgênicos para a saúde humana e o meio ambiente. Testes de médio e longo prazo, em cobaias e em seres humanos, não são feitos, e geralmente são repudiados pelas empresas de transgênicos.

Neste contexto, o Greenpeace considera que a liberação de transgênicos é uma afronta ao princípio da precaução, e uma aposta de quem não tem compromisso com o futuro da agricultura, do meio ambiente, e do planeta.

Desde que os transgênicos chegaram clandestinamente ao Brasil, em 1997, o Greenpeace trabalhou para que o consumidor pudesse identificá-los e decidir se compraria ou não.

Em 2003, foi publicado o decreto de rotulagem (4680/2003), que obrigou empresas da área da alimentação, produtores, e quem mais trabalha com venda de alimentos, a identificarem, com um “T” preto, sobre um triangulo amarelo, o alimento com mais de 1% de matéria-prima transgênica.

A resistência das empresas foi muito grande, e muitas permanecem até hoje sem identificar a presença de transgênicos em seus produtos. O cenário começou a mudar somente após denúncia do Greenpeace, em 2005, de que as empresas Bunge e Cargill usavam transgênicos sem rotular, como determina a lei. O Ministério Público Federal investigou e a justiça determinou que as empresas rotulassem seus produtos, o que começou a ser feito em 2008.


A partir de 2007, parlamentares da bancada ruralista, impulsionados pela indústria da alimentação e empresas de transgênicos, propuseram projetos de lei que visam acabar com a rotulagem. O Greenpeace está de olho nestas iniciativas que visam bulir com nosso acesso à informação.

A rotulagem de produtos transgênicos é um direito básico dos consumidores. 

Todos nós temos o pleno direito de saber o que consumimos. Fome no mundo: a solução é agricultura para sempre

Para os agricultores que cultivam plantações convencionais ou orgânicas, a contaminação e a inserção em massa de sementes transgênicas no mercado têm implicado em prejuízo. Eles têm perdido o direito de vender suas safras como convencionais ou orgânicas, que são mais valorizadas no mercado, e ainda por cima são obrigados a pagarem royalties por algo que eles não queriam.

Os defensores dos transgênicos dizem que eles podem ser uma solução ao problema da fome no mundo, pois podem levar ao aumento da produção de alimentos. Mas realidade é bem diferente.

A totalidade dos transgênicos plantados no Brasil, e a quase totalidade dos transgênicos plantados no mundo são plantas resistentes a agrotóxicos ou com propriedades inseticidas. A produtividade dos transgênicos não é superior à dos convencionais e orgânicos, e a semente é mais cara por conta dos royalties a serem pagos, o que aumenta o custo de produção.

Considerando isso, e somando-se seus impactos sobre a biodiversidade agrícola e aumento no uso de agrotóxicos, só uma conclusão é possível: os transgênicos são um problema, e não a solução, para a fome no mundo.

Soluções

- Proibição de aprovações de novas culturas transgênicas, em especial aquelas que são a base da alimentação de nossa população.

- Rotulagem dos produtos transgênicos, para atender plenamente a um direito do consumidor de saber o que está comprando.

- Fiscalização e cuidado na cadeia para que não haja contaminação.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Repassando postagem: Contaminação em Rio Preto: ambulância quebrada há uma semana faz vítimas usarem carro particular

Silvana Rust
Moradores de Rio Preto, localidade de Campos que registrou duas mortes por contaminação de agrotóxico denunciaram que buscaram socorro no posto de saúde, mas a ambulância estava quebrada.

Os lavradores que morreram contaminados, provavelmente por agrotóxicos, foram socorridos por parentes amigos para Campos e, ainda tiveram que pagar o gasto com o combustível no valor de R$ 50. Foi assim com a família de Eraldo Luis Gomes Pinto, 64 anos e de Josete dos Santos, 50. Os dois morreram depois de passarem mal com câimbras, febre alta, diarreia, vômitos e febre alta. Outras três pessoas estão internadas em hospitais de Campos, com a mesma suspeita, entre ela, uma criança de 11 meses de vida.

A ambulância está quebrada desde terça-feira passada (6 de novembro) e o médico de adultos só aparece uma vez por semana. É preciso acontecer algo como esse para as autoridades aparecerem por aqui e o sistema funcionar”, denunciaram os parentes dos mortos.

De Rio Preto a Campos são aproximadamente 40 minutos de carro, tempo que poderia ter sido aproveitado nos primeiros socorros. “Ninguém do posto aciona outra ambulância de localidades próximas não. Somos obrigados a dar o nosso jeito e pagar carros particulares como temos feito”, falou a doméstica Rafaela Castro da Silva, nora de Eraldo.

O sub-secretário de saúde, Dante Pinto Lucas, confirmou que a ambulância estava quebrada, mas providenciou outras três provisoriamente para o local, assim como um médico de plantão 24 horas para atender a demanda que surgir no local.

Terceira Via.

Postado quinta-feira, 14 de novembro de 2013 às 06:59, por Cláudio Andrade, em http://blogclaudioandrade.blogspot.com.br


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