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Casimiro de Abreu, Rio de Janeiro, Brazil
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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A vida dos Índios Bolivianos e A Morte de Wangari Maathai


Antes de escrever essa postagem tive que respirar profundamente repetidas vezes e aos poucos ir desacelerando a respiração para eu não entrar numa de tacar minha cabeça contra a parede..., é estou naquele momento entre a reflexão e o desespero, e quase que este último ganha. E por que isso? Simples, acho eu que não suporto mais (como antes suportava) assistir ao telejornal, seja ele de qual canal for, pois logo de cara me deparei com duas noticias que me pegaram de um jeito que me jogaram ao chão, e ainda estou tentando me levantar. As noticias são as seguintes:
1ª – A policia descendo o pau num grupo de índios bolivianos que protestavam contra a construção de uma estrada que cortará o Parque Nacional Isiboro Sécure (TIPNIS), parque esse que fica dentro das terras desses mesmos índios que clamam para que Evo Moralez, o presidente (também índio) boliviano tenha um pouco de consciência e deixe de lado essa coisa absurda, pois esse ato, e aqui não tenho como, sempre associo a construção da hidrelétrica de Belo Monte, pois o efeito será quase que o mesmo, a destruição, somente a destruição descabida e infame, tudo por questões financeiras. É o progresso em forma de machado derrubando o verde e matando a vida. E um outro agravante da noticia, e isso eu não sabia à época em que fiz a postagem sobre o assunto, quando em apoio a petição da Avaaz, é que o governo brasileiro também está incluído nesse projeto assassino, infelizmente, pois há uma empreiteira brasileira na direção da obra. Então, para mim fechou o ciclo, seja a Amazônia boliviana ou brasileira a Dilma, com toda a sua corja, está metida até o pescoço. A violência foi tão grande que a própria ministra da justiça do governo de Evo pediu exoneração. A policia não fez distinção entre mulheres e crianças na sua investida, e este ato está sendo considerado muito mais cruel que os atos praticados à época da ditadura do país. È o que eu digo: determinados políticos deixam de ser humanos quando eleitos ou quando eleitos revelam que nunca o foram de fato.
2ª – Morre Wangari Maathai, que ao lado do inesquecível Chico Mendes está dividindo o pódio como maior ativista ambiental, em minha parca opinião. Só que ao contrário de nosso Chico, que foi brutalmente assassinado, Maathai morre por que, entre tantas vitórias (e sofridas!), perdeu a luta contra o câncer. E é aqui que eu volto desesperadamente a afirmar, que odeio quando escrevo sobre quem eu gosto só depois que essa pessoa nos deixa. Eu tenho um vasto material sobre Maathai, mas infelizmente sempre adiei qualquer postagem sobre ela. Não tive tempo para dizer o quanto a admiro, e isso é horrível..., mesmo que ela nunca soubesse da minha admiração pela mulher que era..., ou melhor, que é! Pois seu exemplo vai continuar e assim perdurar e influenciar a muitos, com certeza!!! Sua luta, tanto no campo político, humano e ambiental fez com que ela ganhasse o Prêmio Nobel da Paz em 2004, se tornando a primeira africana a ganhar esse prêmio, e ela comemorou da melhor forma: plantou mais um árvore enquanto reverenciava o Monte Quênia. Maathai foi uma ativista integrada aos assuntos da mulher, como diretora-geral do Conselho Nacional das Mulheres do Quênia (NCWK) e também foi instituidora do Movimento Cinturão Verde na qual, através desse instituto, foi a responsável direta pelo plantio de 30 milhões de árvores na África. Se hoje o Quênia é visto como um país democrata muito se deve a ela.  Maathai nasceu em Nyeri, distrito do Quênia, em 1º de abril de 1940 e faleceu em Nairóbi em 25 de setembro de 2011. Falar de Wangari Maathai requer tempo e espaço, e o tempo que aqui eu ofereço é ínfimo, e o espaço não sei se há nesse canto virtual que aqui disponho, portanto aqui encerro com as palavras da própria Maathai:
“Quando estamos plantando árvores, alguém me diz: “Não quero plantar essa árvore porque ela não cresce muito rápido.” Então, tenho que lembrar a essas pessoas que as árvores que estão abatendo hoje não foram plantadas por elas mesmas, mas por aqueles que nos antecederam. Portanto, elas devem plantar árvores que vão beneficiar as comunidades no futuro.”

Assim era Wangari Maathai, que assim sejam os índios bolivianos. Perseverança é a lição!
A Semana da Árvore teve um gosto muito ruim esse ano..., que pena!

Links de sustentação:





Abraços, sempre!...

Mu®illo diM@ttos

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Repassando E-mail: Chevron e o Lixo Tóxico na Amazônia


A Chevron, gigante do petróleo poderá perder um processo histórico por despejar lixo tóxico na Amazônia. Vamos ajudar o povo da floresta a vencer nos tribunais da opinião pública e da lei. Ajude a pressionar o novo CEO da Chevron a reparar os danos ambientais causados e acabar com o lobby sujo:

Uma longa batalha judicial entre a Chevron e o corajoso povo indígena da Amazônia Equatoriana está quase chegando ao fim. Os indígenas vêm tentando conseguir uma resposta da multinacional em relação aos bilhões de galões de substâncias tóxicas despejadas na floresta.

Se a Chevron for obrigada a pagar bilhões em danos, o caso irá sinalizar o fim da impunidade para empresas poluidoras do mundo todo. Com uma perda iminente, a Chevron lançou uma agressiva campanha de lobby para abafar o processo .

O novo CEO da Chevron, John Watson, sabe que a marca da empresa está ameaçada – então vamos fazer a nossa parte! Assine a petição pedindo para o Watson e a Chevron limparem a sujeira que deixaram no Equador. A petição será entregue a eles, aos acionistas a à mídia americana – clique no link abaixo para agir agora: 

Nos últimos anos, processos civis como este têm ajudado a mudar as políticas de algumas das maiores corporações do mundo. No entanto, a maior parte das multinacionais de petróleo gasta milhões de dólares todo ano em lobby e relações públicas para mudar leis ambientais e negar suas responsabilidades ambientais e de direitos humanos – e a Chevron é uma das piores.

De 1964 a 1990, a Texaco, pertencente à Chevron, despejou bilhões de galões de lixo tóxico na Amazônia Equatoriana e depois foi embora. Encarando uma derrota nos tribunais, a Chevron tem feito uso de seu poderoso lobby e departamento de relações públicas para intimidar seus críticos a ficarem em silêncio e se esquivar da culpa pelo enorme desastre ambiental e humano causado pela empresa.

A Chevron disse várias vezes que se recusa a pagar pela limpeza da região, mesmo obrigados pelo tribunal, dizendo que lutarão até o fim. A sua última estratégia: pressionar o governo dos Estados Unidos a obrigar o governo equatoriano a abandonar o caso.

Nós não podemos permitir que a Chevron esculache a justiça – vamos gerar um apoio em massa aos povos da floresta, ajudando-os a ganhar esta batalha. Clique para assinar a petição e ajudar a entregar pessoalmente esta mensagem ensurdecedora ao novo chefe executivo da Chevron:

Cidadãos do Equador e ao redor do mundo estão se unindo contra uma das empresas mais sujas do planeta. Se ganharmos, isso será mais um passo para um futuro de responsabilidade corporativa, de direitos humanos e ambientais. Vamos juntar nossas vozes e divulgar essa campanha!

Com esperança e determinação,

Luisa, Paula, Benjamin, Pascal, Paul, Alice, Ricken, Graziela e toda a equipe Avaaz

P.S. Essa campanha faz parte de uma iniciativa maior liderada pela Amazon Watch, Rainforest Network e outros aliados de direito ambiental e de direitos humanos ao redor do mundo. Saiba mais: 

http://www.texacotoxico.org/


Minhas Considerações:
Ao assinar essa petição você não estará só contribuindo com a região amazônica equatoriana, pois tudo que se diz a respeito da Amazônia, se diz a respeito do resto do mundo. A Amazônia é uma das nossas últimas florestas que podem ser consideradas, apesar de tudo, como intactas, mas o homem tudo faz para que locais como esse se transformem em ambientes de geração descabida de dinheiro, precisamos buscar, no entanto a sustentabilidade dessas áreas, e lutar de forma não violenta, pela preservação de tudo que pede o nosso socorro.

É possível dar ordem ao caos...
Pense verde... o planeta azul agrade!
Murillo diMattos