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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019
Argentina libera caça aos castores...
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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019
Um dia do caçador, outro da caça... que bom - Parte II.
Caçadores são devorados por leões em reserva na África do Sul
REDAÇÃO - O ESTADO DE S.PAULO em 05/07/2018, 12h11min.
Acredita-se que os três entraram ilegalmente na propriedade para caçar rinocerontes, mas foram surpreendidos pelos felinos.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
Um dia do caçador, outro da caça... que bom.
A dramática morte de um dos caçadores mais famosos do mundo
Elefante esmaga Theunis Botha após receber um tiro, no Zimbábue
Um elefante matou um famoso caçador em uma reserva da região de Gwayi, no oeste do Zimbábue, ao cair sobre ele após receber um tiro. O incidente ocorreu na última sexta-feira mas foi noticiado pela imprensa local na segunda-feira. A vítima é o sul-africano Theunis Botha, um dos caçadores profissionais mais experientes do mundo e especialista em presas de grande porte.
Botha organizava safáris para clientes dispostos a pagar milhares de dólares para matar leopardos, girafas, elefantes e outros animais – em sua maioria, vindos dos Estados Unidos. Ele tinha 51 anos, era pai de cinco filhos – com quem posava para fotos ao lado de suas presas – e vivia na província de Limpopo, no norte da África do Sul.
O incidente ocorreu na tarde da última sexta-feira na Fazenda da Boa Sorte, perto do parque nacional de Hwange, onde, em julho de 2015, um entusiasta de safáris norte-americano matou Cecil, o maior e mais querido leão do país africano.
Botha liderava um grupo de caçadores quando se depararam com uma aglomeração de elefantes que passou a persegui-los. Eram quatro fêmeas que investiram contra os homens para proteger seus filhotes. Botha tentou conter a investida disparando com seu rifle contra três dos animais, mas o quarto o levantou com sua tromba e acabou sendo abatido por outro caçador com um disparo, segundo o canal sul-africano News24.
Ao cair, o elefante esmagou Botha, que sofreu ferimentos letais. Seu corpo chegou ao necrotério do hospital Hwange Colliery no sábado, onde foi recebido por sua esposa para identificação e repatriação.
Simukai Nyasha, porta-voz da autoridade que administra os parques no Zimbábue, confirmou a morte do célebre caçador, explicando que a expedição para o safári tinha sido autorizada. “O infeliz incidente ocorreu quando os caçadores se viram no centro de uma manada de filhotes de elefantes e foram atacados pelas fêmeas”, declarou Nyasha.
O site da empresa do caçador, Theunis Botha Game Hounds Safaris o apresenta como “o homem que aperfeiçoou na África a caça de leopardos e leões usando cães” e como um dos introdutores das caçadas ao estilo europeu na África do Sul. Na Europa, as presas são cervos e javalis. A empresa foi criada por Theunis e sua mulher, Carike, em 1983, como fruto “do amor mútuo pela África e sua beleza natural”.
Segundo a empresa, que afirma oferecer uma experiência única, apaixonante e profissional, a família do caçador foi uma das pioneiras no que hoje é o Parque Nacional Kruger, da África do Sul. Botha, que dirigiu seu primeiro safári nas savanas do país em 1989, oferecia expedições no Zimbábue, em Botsuana, em Moçambique e na Namíbia, onde caçava de leopardos e elefantes a girafas e búfalos. Antes de se dedicar totalmente à caça de grande porte, foi sargento da infantaria, serviu durante a guerra civil em Angola e se matriculou na Universidade de Pretória, onde se formou em psicologia e antropologia, segundo o jornal The Washington Post.
De acordo com a imprensa sul-africana, ele era amigo do caçador Scott Ven Zyl, cujos restos foram descobertos no mês passado dentro de um crocodilo que o devorou durante um safári no Zimbábue. A página do casal Botha no Facebook foi inundada de mensagens de condolências por um “caçador de classe mundial”, como é descrito em um dos comentários. “Uma lenda caiu mas nunca será esquecida”, escreveu outro usuário. No entanto, muitos outros comentários censuram seu modo de vida e até comemoram sua morte. A página do Facebook da empresa Kuronda Safaris, do Zimbábue, fez uma homenagem ao caçador, dizendo se tratar de “um grande homem, com um fantástico senso de humor”.
Jornal El Pais - Harare, em 23 MAI 2017 - 17:57
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Mais um caçador americano...
Caçador americano paga U$ 110 mil para matar um animal, ameaçado de extinção, no Paquistão
Estupidez, ignorância, crueldade, barbárie. O que mais é possível dizer sobre o ato de um ser humano que sente prazer em matar, de forma cruel, um animal inocente?
Infelizmente, ainda há pessoas no mundo que não só praticam a caça, mas pagam valores absurdos para dar fim à vida de outros seres vivos e ainda divulgam essas imagens revoltantes nas redes sociais.
Esta semana, uma imagem publicada por um caçador de troféus americano na internet gerou revolta no mundo inteiro. Bryan Kinsel Harlan sorri, ao lado de um bode raro das montanhas, símbolo do Paquistão.
O animal, morto, exibido como troféu de caça |
No vídeo divulgado no Facebook, Harlan aparece subindo uma montanha na região de Gilgit, atirando no animal e depois comemorando com os guias locais. Por último, puxa o bode pelo chifre e sorri.
O belíssimo bode, chamado de markhor, tem chifres enormes. Até 2015, ele era considerado criticamente ameaçado de extinção, pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN - na sigla em inglês), todavia, mais recentemente foi reclassificado como vulnerável, devido à recuperação de sua população. Mesmo assim, estima-se que restem apenas 2.500 deles vivendo livres na natureza.
O markhor é um dos símbolos do Paquistão |
O caçador é um executivo do mercado financeiro e pagou para matar o animal. No Paquistão, a caça é permitida. Esta não é a primeira vez que ele mata um markhor. A imagem que abre este post é antiga, ou seja, ele já tirou a vida de outros bodes.
Agora, no Paquistão, é época de caça a esses animais. Nas últimas semanas, vários outros americanos estiveram no país, matando markhors. Harlan pagou US$ 110 mil como “taxa”, mais de R$ 400 mil.
Em comunicado à imprensa, a organização de proteção aos animais, PETA, condenou a morte cruel de mais um bicho em risco de extinção por “caçadores ricos americanos”.
No ano passado, outra foto semelhante também provocou indignação nas redes sociais. Era uma americana com uma girafa morta, como troféu de caça, na África.
Infelizmente, muitos americanos ainda viajam pelo mundo atrás desse tipo de “diversão”. Uma atividade repugnante, que só faz ameaçar ainda mais a sobrevivência da vida selvagem no planeta. A impressão que se tem é que esses indivíduos, com rifles e armas na mão, ainda não se deram conta que a era das cavernas já acabou há muitos séculos.
Fotos: reprodução internet e Wikimedia commons (markhors)
Escrito por Suzana Camargo, em 14/02/2019, no Site Conexão Planeta.
Suzana é Jornalista, e já passou por rádio, TV, revista e internet. Foi editora de jornalismo da Rede Globo, em Curitiba, onde trabalhou durante 6 anos. Entre 2007 e 2011, morou na Suíça, de onde colaborou para publicações brasileiras, entre elas, Exame, Claudia, Elle, Superinteressante e Planeta Sustentável. Desde 2008, escreve sobre temas como mudanças climáticas, energias renováveis e meio ambiente. Depois de dois anos e meio em Londres, vive agora em Washington D.C.
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