A questão é: vivemos em uma sociedade, seja ela capitalista, socialista, a quer for, o
objetivo é sempre o mesmo: governo e governados. Desde que o homem se descobriu
como um ser sociável tem sido assim, mas que infelizmente, como individuo,
discorda um do outro em quase todos os quesitos implementados na administração
que há em uma sociedade, e é isso que contrapõem a soberania de uma qualidade
de vida em que possamos viver bem e em paz. Por isso há toda essa diferença
social, por que nunca concordamos de fato em como conduzir uma cidade, um
estado, um país..., um planeta. Os ideais de uns pode ser o perigo de outros, e
assim vamos todos. Há os que defendam filosofias políticas que já vimos que na
teoria são esplendorosas, mas que na prática a nossa soberba não as deixam ser
como de fato deveriam, nesse caso posso usar o socialismo/comunismo como
exemplo, e Karl Max nada tem de culpado na história, ele como pensador fez a
parte dele. Por outro lado o capitalismo há muito se mostra desumano, por que
favorece o crescimento de uns e sufoca a tentativa de muitos de almejarem uma
vida de melhor qualidade, pois não é um regime igualitário, e nesse meio todo, há
aqueles que já alcançaram status de milionários, com seus grupos empresariais
envolvidos em assistências sociais mascaradas! Do outro lado, governos distribuindo
incentivos fiscais para que isso aconteça. Só que isso funciona como uma grande
e hipócrita esmola. É a ditadura do nobre sobre a falta de sorte do pobre.
Governos ganham com isso, afinal se ele acabar com as desigualdades sociais não
haverá discurso para a próxima campanha política. E assim acabamos acreditando
nesse conceito ridículo da falta de sorte.
O Grito de Edvard Munch |
É preciso que lutemos, mas sempre no campo das
idéias, para que revejamos o quanto nossas filosofias políticas não nos servem
mais, pois é inadmissível não somente um cidadão comprar um quadro que vale 120
milhões de dólares, mesmo que este quadro seja o belo O Grito de Edvard
Munch (1863-1944), uma das pinturas que mais representa o expressionismo, e que
com certeza tem o seu valor merecido e garantido como obra, mas enquanto que pessoas,
que mesmo a base de todo esforço empregado por elas, vivam a baixo da linha da pobreza,
é insustentável, é inadmissível atitudes como essa. Aqui, no entanto, existem
outros parâmetros torpes: jogadores de futebol, basquete, golf, corredores de
varias modalidades automobilísticas, modelos e atores de cinema, recebem
fortunas enquanto que outros que os admiram e batem palmas para que estes
mantenham seus altos padrões de vida, que com certeza foi galgado com muito
esforço, só que estes que aplaudem, ganham misérias; países mantem famílias sob
a tutela de que estes sejam nobres príncipes e reis, dando-lhes mordomias a
troco de que eles apareçam distribuindo sorrisos e manifestações de carinho em
público aos súditos menos favorecidos ou em comunidades do terceiro mundo, e
ainda são aplaudidos por isso..., pois é, em pleno século 21 ainda mantemos a ideia
de reinado, da monarquia, seja ela parlamentarista ou não, eu acho que
princesas e rainhas não nos cabem mais, é um mundo diferente agora, mesmo que
muitos ainda não tenham percebido isso. O Haiti esmola para o mundo uma ajuda
mais consistente e consciente e tem gente pagando milhões para um passeio ao
redor da Terra. Então eu digo: a questão maior, é que vivemos em uma sociedade
desgastada, e não tentamos melhorá-la de fato, com o afinco necessário para a
sobrevivência de todos, e não isoladamente como bem fazem os países, que agem
como empresas, e assim sob essa ótica, somos funcionários seus. É o paradoxo
emocional. É o raciocínio paradoxal. Haja vista, as várias tentativas nesses
fóruns internacionais sobre o meio ambiente, nunca há um consenso, mas para um
país invadir o outro o consenso é rápido, é imediato. Todo ano despejamos
milhões na fabricação de material bélico, em viagens espaciais, no pagamento de
políticos que agem como se fossem superstares, enquanto outros milhões de
pessoas passam fome, sede e não conseguem escapar dos mecanismos maquiavélicos
que a sociedade lhes impõe, e isso em um planeta onde realmente o rico é o
próprio planeta, é ele quem nos dá a verdadeira riqueza, de graça, o planeta,
senhores é o verdadeiro multibilionário, e nós somos os pobres..., pobres pelo
fato de que o nosso maior dom, que é o raciocínio, não é usado como convém, ou
seja, com humanidade. O principio, no entanto, para que essas mudanças possam
seguir de uma forma que todos tenham uma participação efetiva é que nossos
políticos nos ouçam também, após eleitos, pois que muitos se ensurdecem
voluntariamente para as opiniões dos que os elegeram. É hora de um consenso
mundial! E devemos todos contribuir com opiniões que se encaixem dentro de um plano
humanitário, onde todos se humanizem de fato com isso. A nossa saúde monetária
é antes de tudo uma questão de meio ambiente, mesmo que isso pareça ilógico. Enquanto
isso, vamos contribuindo com os percentuais que os nossos parcos salários
permitem, pois somos incentivados a agir assim e nos sentimos bem com isso, quem
sabe esses que pensam que são de fato milionários e os tantos governos com suas
divisórias burocráticas tomem como exemplo de vida daqueles que passivamente
morrem pela escassez da boa vontade.
Links
de sustentação:
Site Pop & Art fala sobre a
venda do quadro:
Site do Estadão também fala a respeito:
É possível dar ordem ao caos!
Abraços,
sempre!!!...
Mu®illo diM@tto♪
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