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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Petição contra a prática de selfie com animais silvestres




Investigação secreta da Proteção Animal Mundial expõe momento em que preguiça é derrubada em uma árvore de 30 metros.

As selfies com animais selvagens são responsáveis pelo sofrimento e até mesmo a morte de preguiças, crocodilos, cobras e outros animais. É o que se lê no pedido da ONG Proteção Animal Mundial (World Animal Protection) ao compartilhar um vídeo de captura cruel de uma preguiça no Peru  a fim de vendê-lo no mercado negro.

Este vídeo chocante foi gravado na região norte da Amazônia, próximo à cidade de Iquitos, no Peru. As imagens revelam o método cruel usado para roubar os animais silvestres de seus habitats naturais para que os turistas possam tirar fotos com eles.

Homens cortam uma árvore de cerca de 30 metros de altura enquanto o animal apavorado se segura a ela tentando sobreviver.




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Roubada e vendida

Depois de ser cortada, a árvore cai com força contra o chão, mas a preguiça milagrosamente sobrevive. Então, o animal é colocado em um saco e depois vendido em um mercado nos arredores de Iquitos por apenas 13 dólares (aproximadamente 40 reais).

As preguiças capturadas por madeireiros ilegais dessa forma normalmente são compradas para servirem como pets exóticos ou serem usadas para entreter turistas - sendo forçadas a tirar fotos com eles.
"Esse vídeo é extremamente perturbador. Sabemos que os animais roubados da natureza para serem usados em fotos com turistas são mantidos em péssimas condições ou constantemente atraídos com comida, causando sérios traumas a eles", declara Steve McIvor, CEO da Proteção Animal Mundial.
Estima-se que 80% das exportações de madeira do Peru tenham origem na exploração madeireira. Muitos desses madeireiros tentam ganhar um dinheiro extra capturando e vendendo animais silvestres - incluindo as preguiças - para serem usados em atividades turísticas.

Alvos fáceis e vulneráveis

As preguiças-de-três-dedos se movem lentamente nas árvores e são facilmente capturadas pelos madeireiros. Elas não conseguem escapar nem afastar as pessoas que as atacam.

Para acabar com essa crueldade, a ONG pede aos governos locais que façam com que a lei seja cumprida e que as operadoras de turismo e pessoas envolvidas nessas atividades respeitem a legislação.

Você pode ajudar a acabar com essa cruel tendência das selfies com animais silvestres ao assinar nosso Código da Selfie.

Link de sustentação:

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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Contra as vaquejadas e rodeios...


Nas últimas semanas o Fórum Animal  (Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal -FNPDA), enviou uma série de e-mails para aqueles que permitiram o recebimento de suas campanhas, contando um pouco sobre a importância da união pelo fim das vaquejadas e dos rodeios no Brasil. Eventos que não têm qualquer propósito, senão o  chamado “entretenimento”, onde animais são agredidos, açoitados e mutilados, sofrendo torções e lesões, tendo ossos quebrados e partes de seus corpos arrancadas.



O Fórum Animal, assim como todos aqueles que autorizaram o recebimento de e-mails sobre noticias e petições relacionadas aos maus tratos dos animais, acreditam que os animais não estão neste mundo para servir aos caprichos de alguns, por isso há essa campanha empenhada em colocar um basta nesta crueldade. O Fórum, e algumas outras organizações, como Avaaz, Green Peace, WWF, S.O.S Mata Atlântica, entre outras, estão lutando para, de uma vez por todas, livrar o Brasil da crueldade e da tortura nas arenas.

Todos sabem que somente com a união das pessoas que respeitam os animais será possível conquistar avanços importantes como este. A campanha do Fórum convida a todos para também ser a voz dos animais.

Se você acha revoltante viver em um país em que são feitas, para o “divertimento” de alguns, provas cruéis com animais nas quais eles são mutilados, açoitados e agredidos, então, junte-se a essa campanha do Fórum Animal, a ONG que está salvando estes animais em uma luta diária, literalmente, contra provas de rodeios e vaquejadas.

Das centenas de milhares de cavalos, vacas e bois que nascem no Brasil, alguns vêm ao mundo marcados com um destino extremamente cruel e primitivo. Eles serão explorados em um show de tortura pública, no centro de uma arena, em provas de rodeios e vaquejadas. Esses animais são rodeados com gritos e fogos de artifício que os assustam e aterrorizam enquanto correm com medo sabendo que a qualquer momento terão seus pescoços torcidos, suas patas amarradas e muitas vezes seus ossos quebrados ou seus rabos arrancados.


Bovinos e equinos adoram o verde do pasto e a vida em família, são muito inteligentes e sensíveis. Segundo cientistas, vacas e bois são reconhecidos por sua excelente capacidade de memória, eles podem se lembrar de rostos por muitos anos e graças a essa habilidade elas são capazes de manter laços de amizade por toda a vida, tanto com seus semelhantes como com indivíduos de outras espécies, como os seres humanos. Infelizmente, em alguns casos essa memória não é formada pela amizade, mas pelo horror. Pelo medo.

Em rodeios, bezerros são apartados de suas mães para sofrerem brutais laçadas, que levam a múltiplas e graves lesões que muitas vezes podem condenar o animal a morte. Nas provas de bulldog, um cavaleiro cerca um bezerro e outro salta em cima do animal, torcendo bruscamente seu pescoço para derrubá-lo no chão. A prova, além de causar estresse evidente nos animais, também pode resultar em fraturas e morte. Cito sempre aqui, como exemplo o caso de Cesar Brosco, que em 2011, na Festa do Peão em Barretos, quebrou o pescoço de um bezerro, e que ao ser perguntando o que aconteceu, ele com o maior descaso, responde: 
"Foi acidente. Não tem como dizer que o erro foi meu. Talvez o jeito que o boi caiu foi errado. Não é normal quebrar assim". 
Nas vaquejadas, um boi é solto em uma pista e dois cavaleiros o derrubam violentamente pela cauda. A cauda, que recebe a tração, é uma continuação da coluna vertebral dos bois. Os animais podem ter suas caudas arrancadas ou diferentes lesões como luxação, fratura de vértebras e hemorragia interna. 

Além de bois, os cavalos usados em provas de rodeios e vaquejadas também sofrem com o abuso físico e mental que ocorre não só nas provas, mas também antes e depois delas, durante os treinos. Nas provas de montaria, o sedém, tira de couro ou qualquer outro material, é amarrado fortemente na virilha dos animais, região muito sensível onde estão o aparelho genital, bexiga e intestino, fazendo com que o animal salte e corcoveie em dor e desespero para se livrar dele. Portanto, muitas vezes mesmo depois de o peão cair, vemos que o animal continua pulando até o sedém afrouxar. A Professora Dra. Júlia Matera, da Universidade de São Paulo (USP), responsável por um dos inúmeros laudos sobre o sofrimento animal em rodeios, afirma:  
A utilização de sedém, peiteiras e esporas gera além de enorme dor física, sofrimento mental aos animais, que têm capacidade neuropsíquica de avaliar que são perigosos à sua integridade.”
E as lesões provocadas por esses instrumentos normalmente não são visíveis das arquibancadas. 

Desde 2015, o Fórum Animal tem batido de frente contra esses absurdos e está claramente vencendo! Enviaram representações para Promotorias Públicas de municípios em diversos estados onde ocorrem esses eventos, para cancelá-los. Somente este ano, já conquistaram o cancelamento de nove provas de rodeio, em diferentes municípios, assim poupando muitos animais dessa forma de exploração cruel e inútil! Nos últimos três anos, conquistaram dezenas de cancelamentos de eventos de rodeio e vaquejada em diferentes locais do Brasil!

Porém, outras centenas de provas de rodeio e vaquejadas aconteceram neste mesmo período, submetendo outras milhares de vidas inocentes a esta prática que não tem qualquer sustentação moral.

Ajude também o Fórum Animal a ampliar esta luta, pois além de lutar contra provas de vaquejada e rodeios nos Ministérios Públicos locais, também ajudará a ONG a liderar essa luta no Congresso Nacional. Ela é a única entidade da sociedade civil a entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra Emenda Constitucional n. 96, aprovada pelo Congresso Nacional, conhecida como a PEC da Vaquejada. Em outubro do ano passado o STF julgou as vaquejadas ilegais, e a lei do Ceará as inconstitucionalizou graças ao nosso trabalho, mas ainda há muito por fazer! Doar ajudará a ONG a ter mais recursos para monitorar esses processos e lutar contra eles judicialmente!
Além disso, já há 42 representações para mais cancelamentos em promotorias de 10 estados. Em 12 desses municípios, a representação já foi aceita. O Fórum não pode parar esse importante trabalho e precisa de recursos financeiros para continuar. O Fórum Animal é uma organização sem fins lucrativos e depende totalmente de doações para apoiar o seu trabalho. Sua doação o ajudará a ter mais recursos para a entrada de mais representações e impedir ainda mais provas cruéis.
Essa tortura tem que acabar!

Link de sustentação:



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quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Durante filmagem cobra come cão de estimação


Conforme postado no Site O Grito do Bicho, em 11/10/2017



Olha, não abra se não tiver estômago!!!! 

 Acreditando na aposta se a piton seria capaz ou não de comer o cãozinho, decidem filmar o encontro. Eu li sobre esta história no ano passado e como agora está voltando a rodar nas redes sociais estou esclarecendo o nojo que são "serumanos" idiotas.... Ah, não falei: aconteceu na China.... Veja a matéria. 







Um vídeo de uma cobra de estimação que comeu o cachorro de seu dono causou indignação na China com usuários da internet criticando o comportamento do proprietário. No vídeo lançado em 18 de março/2016, a python dourada pode ser vista agarrando o cachorro pela cabeça antes de enrolar o cachorrinho com seu corpo.


Acredita-se que o dono de ambos os animais alimentou deliberadamente o poodle ao python para testar se o réptil o comia. No fundo do clipe de seis segundos, um homem pode ser ouvido dizendo que "a cobra certamente não vai comê-lo". Depois, uma mulher é ouvida chorando horrorizada.

A metragem não revela se o cão foi engolido pelo animal.

Segundo Xie Yan, professora associada do Instituto de Zoologia da Academia Chinesa de Ciências, Golden Pythons geralmente come animais selvagens para alimentação. Xie disse: "Natural Golden Pythons precisa de aprovação da State Forestry Administration. É uma ofensa possuir uma".

O vídeo causou indignação entre os usuários de internet na China. No Sina.com, a maioria dos usuários criticou o proprietário dos animais.

Um usuário disse: "Uma python dourada custa pelo menos um milhão de Yuan. [Este homem] deve ser um magnata insípido. Pessoas comuns não poderiam pagar o animal de estimação, esta pessoa está realmente doente. 

Enquanto outro escreveu: "O homem e a mulher neste vídeo devem receber uma sentença de morte. Eles ainda têm a humanidade?

No entanto, algumas pessoas defenderam o casal dizendo que era apenas a cadeia alimentar em ação. Uma pessoa disse: "Algumas pessoas acham isso cruel. No entanto, você comeu carne? Se você o come, não é cruel, mas quando uma python come, é. Afinal, esta é a lei da cadeia alimentar. 

Falando para o MailOnline, Mimi Bekhechi, diretor da PETA UK, disse: "Quão desprezível é que alguém faça uma filmagem para ver o resultado previsível de colocar um cachorro pequeno diante de uma pitão". A Sra. Bekhechi acrescentou: "Pedimos que as autoridades investiguem a fonte desse vídeo e exortem qualquer pessoa com informações sobre a identidade deste indivíduo para se apresentar imediatamente". 

Fonte: DailyMail
Tradução livre do Google para " O Grito do Bicho"

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Obs.: Python é um gênero de répteis da família Pythonidae. Pode ser encontrado na Ásia e África. Popularmente são denominadas de pitão ou píton.


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sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Ministro Blairo Maggi inaugurou o maior frigorífico de jacarés de cativeiro do mundo


Conforme postando no site EscolhaVeg.com em setembro 2017

Há pouco mais de uma semana, o ministro da agricultura, Blairo Maggi, inaugurou em Corumbá (MS) o maior frigorífico de jacarés de cativeiro do Brasil e do mundo, com o potencial de abater 600 animais por dia. Na fazenda, estão confinados 79 mil animais, sendo que 30 mil deles já estão prontos para o abate.

A situação fica ainda pior quando se considera que, na indústria, os jacarés serão alimentados com uma ração produzida à base de carne bovina. Ou seja, será necessário plantar cereais para alimentar bovinos (ou desmatar a Amazônia) que, abatidos, serão comida de jacaré — tornando a alimentação cada vez mais custosa para o meio ambiente e mais distante das pessoas. Ao adicionar o fator “jacaré” nessa já cruel equação alimentar, a indústria está tornando a carne um produto ainda mais escasso e caro. A prova é o preço pago pelo quilo da parte menos nobre do animal: mínimo de R$45 — o valor pago por 30 ovos do animal, o equivalente a um ninho inteiro! A quem a indústria da carne serve? Às pessoas é que não.

Isso aparentemente é um fato chocante para a maioria das pessoas. Afinal, o brasileiro não está acostumado a comer carne de outros tipos de animais diferentes de porcos, galinhas e vacas. Mas animais como jacarés, cavalos e demais animais que também são criados para consumo (mesmo que em menor escala) têm tanta sensibilidade e interesse na vida quanto outros animais que fomos ensinados a amar e respeitar, como cães, gatos e coelhos.

Se você também acha que carne é retrocesso e que todos os animais (selvagens ou não) devem ser livres, comece já uma dieta vegetariana e baixe o guia do site EscolhaVeg.com, gratuitamente, clicando no link: http://www.escolhaveg.com.br/vsg

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Mulher é flagrada por câmera chutando cachorro dentro do elevador - Flórida - EUA

Autoridades policiais anunciaram nesta quinta-feira que uma mulher do sul da Flórida foi presa depois que o vídeo de

vigilância dentro de um elevador mostrou que ela repetidamente chutou um cachorro pequeno. A polícia disse que o incidente aconteceu no dia 20 de setembro dentro de um elevador no Artech Condominiums em Aventura. 

Os detetives identificaram Keevonna Wilson, 24, como a mulher no vídeo e a prenderam com uma acusação de crueldade animal. De acordo com o relatório médico do cão, ele parecia estar no geral com boa saúde, mas, sentiu muita dor quando seu abdômen e as costas baixas foram tocadas. O relatório afirmou que o cão tinha contusões na sua área abdominal e na parte externa das orelhas.

A porta-voz dos Serviços de animais do condado de Miami-Dade, Lilian Bohorquez, disse em um e-mail que o cão está sendo cuidado em uma casa adotiva aprovada pelo Miami-Dade Animal Services.


Conforme postado em 06/10/2017 no site O Grito do Bicho.

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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Petição pelo fim do zoológico de Sergipe: contra as mortes e os maus tratos aos animais


Conforme postado Change.org

Em pouco mais de dois anos, três animais de grande porte morreram no zoológico do Parque da Cidade (o urso, a leoa e a onça-pintada). Em outubro de 2016, a administração do local alegava o número de 456 bichos. Em janeiro deste ano, 342.

As irregularidades do zoológico de Sergipe são muitas e abarcam, também, a saúde dos funcionários do zoológico, dos visitantes e da população local. Não há questões morais, jurídicas e éticas que justifiquem a permanência do zoológico. É preciso fechar o local, mas sobretudo, é necessário enviar os animais para santuários.

A falta de assistência à saúde, os recintos inadequados, a ausência de segurança e a carência de recursos financeiros para necessidades básicas dos animais – como alimentação, medicamentos, exames e procedimentos médicos – são só algumas das explicações para essa triste realidade.

A história é muito antiga. Em Aracaju, o zoológico do Parque José Rollemberg Leite é retrato do abandono e do descaso do poder público do Estado. Nele, alheios à empatia humana, animais são vítimas da inércia da sociedade e resistem às condições de maus tratos, tortura e sofrimento.

Frequentemente, animais são vistos feridos, inquietos, sozinhos ou esmorecidos e foi rara a época em que o estabelecimento não tivesse semelhantes antecedentes. Há muito, os maus tratos são divulgados pela Organização Não-Governamental Educação e Legislação Animal (ONG Elan).

De acordo com a ONG, vários animais estão com comportamentos que revelam stress profundo. Outra denunciante também já relatou a ocorrência de negligência e violência e expôs condições precárias para o convívio animal, além de casos como jaulas pequenas e alimentação deficitária.

Fundado há 32 anos e administrado, atualmente, pela EMDAGRO (Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe), o estabelecimento ainda não possui registro no Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF) ou no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA).

Há 15 anos, em 2002, o IBAMA já havia encaminhado um parecer atestando a situação irregular do lugar e determinado ao zoológico que apresentasse, com urgência, um parecer favorável da Administração Estadual do Meio Ambiente (ADEMA) para a obtenção de seu registro no IBDF.

O fato se torna até curioso porque, em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal e pelo Ministério Público do Estado de Sergipe, não só a administração do zoológico é , mas são acusados também o IBAMA, o Governo do Estado e a administração do Parque (ADEMA).

Incumbe ao poder público, segundo a Constituição Federal, o dever de proteger a fauna e a flora, sendo vedada toda e qualquer prática que coloque em risco a sua função ecológica, provoque a extinção de espécies ou submeta os animais à crueldade

Há dois anos, o leão do zoológico chamou a atenção da sociedade e da imprensa sergipana pelo aspecto magro e pela expressão abatida. À época, a administração do estabelecimento garantia que o animal estava nutrido, mas admitia que, no verão, a quantidade de alimento era reduzida.

Mas do que os bichos morrem, afinal? Não há uma única resposta para a questão. A realidade do zoológico é extremamente velada.

Por Sara Madureira

Link para assinar a petição: 


Links de sustentação:

O abaixo-assinado faz parte do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Sara Madureira, que produziu também uma reportagem e um ensaio fotográfico sobre a realidade do Zoológico. Para ela, que é militante da causa animal, há um panorama preocupante no local. “Centenas de animais estão morrendo e sendo torturados. A administração [Emdagro], não tem recursos para o mínimo: medicamentos, exames, e outros procedimentos. É grave”, apontou.



De acordo com a Lei nº 7.173, é obrigatório o registro dos jardins zoológicos no IBDF mediante requerimento instruído com todas as características de funcionamento que os estabelecimentos possuam. Porém, a única provisória para o funcionamento do zoológico expirou há uma década.


Essa não é a primeira vez neste ano que o parque se torna alvo de duras críticas; no último mês de maio o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) determinou a interdição e multou a Emdagro em R$ 41 mil. Em 2015 a Organização Não Governamental da Educação e Legislação para o Bem Estar do Animal (Elan), também protocolou denúncias.
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terça-feira, 3 de outubro de 2017

Estão disfarçando o rodeio aqui no município do Rio de Janeiro


Em uma postagem do dia 26/09/2017, o Site Grito do Bicho disse que o evento chamado Rio Rodeio Festival, havia sido cancelado por força da pressão feita por ativistas, e que a própria SUBEM (Subsecretaria de Bem Estar Animal do Rio de Janeiro) não tinha sido favorável a ele.... mas agora, o mesmo site diz que estão disfarçando a divulgação do rodeio, que está marcado para os dias 11, 12, 13, 14 e 15 de outubro desse ano, na cidade do Rio de Janeiro... talvez em vista da pressão contínua, que muitos ativistas continuam ainda fazendo para que isso não venha mais a acontecer no município. 

O tal evento agora passou a ser chamado de Rio Festival, e nada mais é do que um rodeio disfarçado, pois que haverá muitas outras atividades, inclusive a apresentação de alguns artistas, como Belo, Ludmila, Naiara Azevedo, Diogo Nogueira e Preta Gil com o seu bloco, e talvez outros mais... estes citados, já estão com a presença confirmada... e o pior, pela página do festival no Facebook, a aceitação está sendo grande por do público... o que é muito triste, pois enquanto pessoas acharem que isso é de fato divertimento, outras promoverão atividades do tipo.

Esse evento, ao olhar de muitos, está indo contra o desenrolar da história, já que hoje se vive um momento onde a consciência de boa parte da população vê que os rodeios, as vaquejadas, touradas, farra do boi, animais em circo, parques aquáticos.. e até mesmo zoológicos, não são algo muito legal para o bem estar dos animais expostos, pois que essas atividades, por vezes, geram maus tratos e os ambientes são totalmente desconfortáveis a eles... além de ferir a Lei Estadual 3879/2004 na qual determina que:

"Proíbe a realização de rodeios, touradas e eventos similares que envolvam maus tratos aos animais, no Município do Rio de Janeiro.
O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. Faço saber que a Câmara Municipal do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º – Fica proibida, em todo o Município, a realização de rodeios, touradas ou eventos similares que envolvam maus tratos e crueldades de animais.
Parágrafo único – Excetua-se do disposto neste artigo, exposições de animais, provas hípicas, utilização de animais em procissões religiosas e desfiles cívicos e/ou militares:
Art. 2º – As despesas com a execução desta Lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 3º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

(Cesar Maia)"

Há também a Lei Federal 6905/98 em seu Artigo 32, que diz:
“Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, é crime, com pena de detenção, de três meses a um ano, e multa. E Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.” 
E sobre a morte de uma animal, isso já ocorreu... o nome do peão Cesar Brosco já foi citado aqui em varias postagens, pois que este quebrou o pescoço de um bezerro na vaquejada de Barretos, em 2011.

E é uma pena que nada disso sirva para inibir essa prática, pois somos um país com muitas leis, mas que não há quem as aplique de fato... ou pelo menos como deveria. Enquanto isso, um lado da população recorre das redes sociais e também através de manifestações, para que haja um despertar mais amplo, onde a sensibilidade de todos, possa perceber o quanto isso é danoso aos animais. 

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