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Casimiro de Abreu, Rio de Janeiro, Brazil

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A beleza está nos olhos de quem a vê... A Aranha Saltadora


Esta belezura ai, comumente chamada de "papa-moscas", é um artrópode, mais precisamente um aracnídeo da família das saltadoras (Salticidae), que tem mais de 500 gêneros e 5.000 espécies. Exímia predadora, ela (ou ele?) consegue rastrear a sua presa com o auxílio de seus oito olhos, incluindo na parte de trás de sua cabeça. Algumas aranhas saltadoras caçam perseguindo sua presa, outras aguardam imóveis, mas todas conseguem seu alimento saltando sobre as costas da sua caça, e isso elas fazem muito bem, pois podem saltar nada mais, nada menos do que até 20 vezes a sua altura e 50 vezes o seu comprimento, mas não pense que estas possuem músculos fortes nas pernas, não é por isso que são campeãs em salto, e sim por que usam um sistema como se fosse uma pressão hidráulica. Algumas aranhas saltadoras também se alimentam de outras aranhas. As aranhas saltadoras, assim como muitos insetos e pássaros, enxergam cores que nós humanos nem imaginamos, pois essas possuem a habilidade de enxergarem e refletirem a radiação ultravioleta (UVA e UVB), mas não são todas as aranhas saltadoras que fazem isso, algumas refletem apenas a luz UVB. Através de experimentos com pares de aranhas e o uso de filtros transparentes que podiam bloquear essas radiações, se notou que a fêmea fica mais atraída pelo macho que reflete UVB, pois assim podem produzir descendentes com maior aptidão. Quanto mais o macho liberar UVB e ser mais brilhante, ou mais colorido, pode assim refletir para as fêmeas que o veem com uma qualidade de macho bem maior e melhor do que os demais. Um fato curioso dessas belezinhas é que elas, apesar de produzirem fios, não tecem teias, os fios são apenas usados para que essas possam descer de grandes alturas. 

É possível dar ordem ao caos,
pense verde... o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...

Mu®illo diM@ttos
 


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Repassando e-mail: Tubarões: ameaçadores ou ameaçados?





Bate-papo com Marcelo Szpilman*

Encontros com a Pesquisa no Museu do Meio Ambiente

Você está convidado!

Por Marcelo Szpilman*

Se esse assunto lhe interessa, e você quer saber um pouco mais sobre hábitos e comportamentos dos tubarões, o quê é mito e o quê é verdade, as razões que motivam seus ataques e porquê as pessoas tem fobia desses animais, o próximo “Encontros com a Pesquisa” traz o biólogo marinho Marcelo Szpilman, diretor do Instituto Aqualung e especialista no assunto, para um bate-papo sobre esses extraordinários seres marinhos, hoje bastante ameaçados pela pesca e com várias espécies em risco de extinção.

Quando: terça-feira, dia 23 de outubro 2012, de 10 às 12 horas.

Onde: na Sala Multimídia do Museu do Meio Ambiente (Jardim Botânico). Rua Jardim Botânico, 1.008, Jardim Botânico. RJ.  http://museudomeioambiente.jbrj.gov.br/
Entrada Livre __ Estacionamento no local

Artigo de Esclarecimento

Austrália matará Tubarões que se aproximarem das praias. A medida é correta ou será oportunismo político?
A notícia “Austrália matará tubarões que se aproximarem das praias”, publicada hoje no Estadão Online, é um verdadeiro retrocesso nas ações de conservação dos tubarões, particularmente dos tubarões-brancos. Mesmo sendo eles os envolvidos nos recentes ataques (leia a notícia completa abaixo), devemos levar em conta que suas populações declinaram quase 90% nos últimos 30 anos e que sua extinção provocará consequências desastrosas ao ecossistema marinho.
O governo do Estado da Austrália Ocidental anunciou nesta quinta-feira, dia 27/09, um plano para capturar e matar os tubarões que se aproximarem demais das praias como medida de proteção, após um ano no qual foram registradas cinco vítimas fatais por ataques destes animais. "Em 100 anos houve 12 vítimas mortais por ataques de tubarão, mas nos últimos 12 meses morreram cinco pessoas", declarou Colin Barnett, governador da Austrália Ocidental.
O Departamento de Pesca será o encarregado de rastrear e sacrificar os tubarões que representarem um perigo para os banhistas.
"Esta nova medida nos ajudará a entender o comportamento dos tubarões que chegam às praias e oferecerá uma maior proteção às pessoas", disse o político australiano.
Antes desta medida, o Departamento de Pesca só podia matar um tubarão depois que o animal atacasse um banhista. "Está claro que algo mudou e temos que ser mais cuidadosos", frisou Barnett.
Confesso que essa notícia tem o incrível poder de chamar a atenção, mas deve-se consumi-la com calma. É preciso esclarecer que ataques de tubarão-branco ao homem são, e devem ser, considerados eventos acidentais. O tubarão-branco dificilmente ataca o homem, mas quando isso ocorre o motivo mais frequente é o erro de identificação visual com sua presa habitual. E matar tubarões de forma preventiva, apenas por que o animal se aproximou demais das praias, não só não resolve o problema, como é uma estupidez do tipo “atirar primeiro e ver quem é depois”.
Mergulho com tubarões ao redor do mundo, incluindo o grande tubarão-branco, com o objetivo de mostrar ser possível interagir de forma amistosa com esses seres fantásticos. E um dos objetivos é desmitificar e apagar a errônea imagem de “comedor de homens”, como a que foi imputada na década de 1970 ao tubarão-branco pelo blockbusterTubarão, de Steven Spielberg. O filme passou a distorcida ideia de que o tubarão-branco é um animal perverso e sanguinário que tem o homem como alvo principal. A irreal imagem da vítima humana mastigada pelos enormes dentes triangulares foi tão forte e negativa que os tubarões-brancos ficaram estigmatizados no imaginário coletivo como os assassinos dos mares. E basta que ocorram alguns ataques para reavivar tudo isso. Ou servir como oportunidade para dar visibilidade a algum político.
Mas pense bem. Atualmente, ocorrem no máximo 70 ataques de tubarão por ano no mundo todo. E desses, somente seis, em média, são atribuídos aos grandes brancos. Estatísticas da FAO (órgão dasNações Unidas) estimam que mais de 100 milhões de tubarões são capturados e mortos anualmente em todos os oceanos. Quem são os verdadeiros assassinos dos mares?
Agora você pode compartilhar essa notícia pelo twitter e Facebook. Acesse esse LINK.
Ou copie e divulgue: 

http://www.institutoaqualung.com.br/Site/Conteudo/Noticia.aspx?C=JtiOZNVRSIM%3d

Proteger os tubarões é proteger a vida, é proteger a nós mesmos!

*Marcelo Szpilman, Biólogo marinho formado pela UFRJ, com Pós-graduação Executiva em Meio Ambiente (MBE) pela COPPE/UFRJ, é autor dos livros Guia Aqualung de Peixes (1991) e de sua versão ampliada em inglês Aqualung Guide to Fishes (1992), Seres Marinhos Perigosos (1998), Peixes Marinhos do Brasil (2000), Tubarões no Brasil (2004). Por ser um dos maiores especialistas em peixes e tubarões e escritor de várias matérias e artigos sobre natureza, ecologia, evolução e fauna marinha publicados nos últimos anos em diversas revistas, jornais, blogs e sites, Marcelo Szpilman é muito requisitado para ministrar palestras, conceder entrevistas e dar consultoria técnica para diversos canais de TV. Atualmente, é diretor do Instituto Ecológico Aqualung, diretor do Projeto Tubarões no Brasil, membro do Conselho da Cidade do Rio de Janeiro (área de Meio Ambiente e Sustentabilidade) e membro e diretor do Sub Comitê do Sistema Lagunar da Lagoa Rodrigo de Freitas.

Acompanhe o boletim ECO PARADISO na Rádio SulAmérica PARADISO 95,7 FM, com o biólogo marinho Marcelo Szpilman e apoio do Instituto Ecológico Aqualung. Duas edições diárias, de segunda a sexta, às 12h30 e às 20h30, e sábado e domingo, às 12h30 e às 20h20, falando sobre Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Quem está fora do Rio, pode ouvir os boletins no site da rádio  www.sulamericaparadiso.com.br

Instituto Ecológico Aqualung:
Rua do Russel, 300 / 401, Glória, Rio de Janeiro, RJ.
CEP: 22210-010.
Tels: (21) 2558-3428 ou 2558-3429 ou 2556-5030.
Fax: (21) 2556-6006 ou 2556-6021.

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